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História True Love - Korrasami - Às vezes te odeio por quase um segundo. Depois te amo mais.


Escrita por: Yui-Funami

Notas do Autor


Boa noite.
Peço desculpas pelo atraso, mas eu tive um acidente e fiquei com a mão imobilizada por uns bons dias... Mas deixando os contra tempo de lado, aproveitem mais um capítulo dessa saga!

Att: Yui Funami

Capítulo 31 - Às vezes te odeio por quase um segundo. Depois te amo mais.


Fanfic / Fanfiction True Love - Korrasami - Às vezes te odeio por quase um segundo. Depois te amo mais.

POV ASAMI.

- Desculpe por isso... – Disse Korra me encarando.

- Tudo bem - Respondi me levantando e estendendo a mão – Eu não posso dizer que simpatizei com aquela garota, mas se você confia nela já me basta.

- Eu agradeço o voto de confiança.

Korra me impediu de tentar finalmente iniciar uma conversa tomando meus lábios. Ela me tirava a razão.

 A voz que ressoava em minha mente indagando o porquê do seu sumiço e todo esse exército de condenados sob seu comando, desaparecia perante o desejo daquele corpo moreno.

Sua boca pedia passagem, iniciando um beijo apaixonado e ardente. Enquanto eu sentia arrepios desgovernados correrem meu corpo a cada toque de suas mãos em lugares variados sobre ele...

- Korra... Muita calma nessa hora – Consegui dizer entre os dentes, enquanto correspondia o beijo – Eu realmente queria continuar, mas eu tenho que ir para a fábrica e eu também não vejo meus filhos a umas boas horas.

Não! Não era nada disso que eu queria dizer!

É claro que queria esganar essa idiota por tudo que eu passei!

Por cinco longos anos longe dela.

Por ela me deixar criar nossos filhos sozinha e perder o nascimento deles, seus primeiros passinhos.

- Eu não tenho culpa. Depois eu mando alguns brinquedos como forma de desculpa rs – Respondeu ela, tirando-me dos meus devaneios em meio ao beijo – É mais forte que eu, você sabe...

**********

- Asami? Você está me escutando? – Kai me perguntou, apreensivo – Só pra constar, eu gostaria muito de escutar sua análise em um lugar mais seguro. – Implorou ele.

- Sabe Kai... para ser sincera eu não faço ideia do que você falou – Respondi sorrindo amarelo ao encará-lo. – Mas eu te garanto que aqui é perfeitamente seguro.

- E-eu não quero discordar de você, mas é que aqui é meio abafado né... – Gaguejou ele encarando o casco do navio.

- Eu garanto que estamos totalmente seguros aqui. – Respondi, encarando-o – Pequenos acidentes acontecem Kai, mas reforçamos e calibramos todo o sistema dos macacos hidráulicos.

Infelizmente a uma semana um dos macacos hidráulicos cedeu ao peso da hélice, que pesa mais de dez toneladas, e o Kai se safou por basicamente cinco metros rs.

- Você tem certeza disso? – Perguntou ele esboçando, um sorriso pálido.

- Estamos quase 100% seguros! – Respondi, dando alguns tapinhas em seu ombro.

- Quase? – Indagou ele, tentando segurar o medo.

Engraçado... Depois ainda dizem que homens não tem medo, não é? Rs.

- Kai, você já se irritou com alguém, mas ao mesmo tempo não consegue ficar com raiva dessa pessoa? – Perguntei, fitando-o.

- Isso foi meio repentino... – Respondeu ele, deixando um leve sorriso escapar – Q-quer dizer, eu só não estava esperando essa mudança – Disse sem graça.

- Me desculpe. Eu não deveria estar conversando com você este tipo de assunto. – Disse puxando uma longa lufada de ar, escondendo meu rosto com meus relatórios.

- N-não! Tudo bem! – Respondeu ele, gesticulando com as mãos – Na verdade eu sei bem como você se sente! A sua prima Yui me tira do sério e quando eu estou prestes a jogar o bebedouro na cara dela, aquela demônia me rouba um beijo do nada... – Desabafou ele, quase inaudível no final.

- ESPERA AÍ! – Indaguei, encarando-o – Você e a Yui estão FICANDO?! – Perguntei em alto e bom som, acabando por atrair alguns olhares dos meus funcionários.

- S-sabe como é... Acon...teceu – Kai respondeu, suspirando envergonhado.

- Vocês estão se pegando no meu escritório?! – Perguntei arqueando uma das sobrancelhas.

- A sua prima ela... ela é uma doida que fica me atacando naquele escritório – Respondeu ele apavorado. – Eu juro que eu não queria!

- Aham. Então quando estão se beijando e compartilhando o desejo carnal a culpa é só dela? – Retruquei meio sarcástica. – Você deveria começar a assumir suas responsabilidades.

Não obtive uma resposta, mas é como dizem: quem cala consente!

Saímos de baixo daquele estaleiro, onde trabalhávamos no maior navio de guerra já construído em todo o mundo. Meu estagiário evitava me encara a todo custo rs.

 Após fiscalizarmos o casco suspenso, para termos certeza que suportaria, me dirigi para o escritório acelerando na estrada, observando a paisagem. Não trocamos uma única palavra, mas a verdade era que já estava passando da hora da Yui desencalhar rs.

E meu real problema nesse momento tinha cinco letras, olhos azuis e dois filhos comigo.

*****

(EM OUTRO LUGAR DA CAPITAL)

POV AUTORA.

- Você tem alguma notícia da Asuna? – Perguntou um mascarado caminhando ao lado de Zaheer. – Eu a procurei e me disseram que ela havia sido emboscada pelos lobos...

- Aquele animalzinho de estimação da nossa mestra?! – Respondeu Zaheer caminhando calmamente enquanto acendia um cigarro – Eu não faço ideia, Raiden, mas seja o que ela tiver aprontado não faz diferença. Se ela se meteu com aqueles lobos, ela que se vire.

- Você não tem medo dela revelar algo? – Perguntou Raiden se agasalhando devido ao frio.

- De forma alguma, ela é extremamente fiel à mestra – Respondeu Zaheer, encarando-o – E nem se ela quisesse contaria. Ela foi a primeira experiência da organização. Asuna conseguiu desenvolver a dobra de sangue e usá-la quando quisesse para extrair a dobra natural de suas presas, mas se ela abrir o bico seu cérebro frita e ela morre.

- Urg! Então é assim que ela controla vocês – Disse o outro, olhando-o torto.

- Tirando a mim, todos pagam esse preço – Respondeu Zaheer – Eu diria que é mais uma carta de segurança. Lealdade não é algo que possa se garantir nos tempos atuais.

- Que seja, eu só estou nessa pelo dinheiro mesmo – Respondeu Raiden, coçando a cabeça – Mas foi bom saber disso, só por segurança, sabe?

Zaheer olhou para o outro balançando a cabeça. Ele conhecia muito bem o Raiden, eram amigos de crime a muitos anos e ele sabia que não haveria com o que se preocupar, pois seu “amigo” poderia ser tudo, menos um traidor.

 

- O resultado final de suas pesquisas já está concluído e nossa mestra já consegue dominar três dobras – Dizia Raiden, satisfeito com os planos em andamentos – Confesso que entrei nessa apenas pelo poder que irei conseguir, mas aquela garota superou minhas expectativas!

Zaheer e Raiden se encontravam no alto de uma grande ponte, observando vários soldados treinando e inúmeros lacaios chegando e saindo da base de seu esconderijo.

- Eu não me impressiono mais – Dizia Zaheer, caminhando para olhar do outro lado da ponte – Ela tem o poder da vida em suas mãos. Eu mesmo não sou nem de longe a escória que eu fui quando ela me derrotou – Continuou ele observando os laboratórios ao leste de sua base. – Mas me diga. Dizem por aí que ela te encontrou chafurdando na lama dos fundos de uma taberna.

- Há-há-há não foi bem assim – Explicava Raiden, acendendo outro cigarro – Não foi uma taberna e sim um prostíbulo na nação do fogo. Eu acabei passando a noite com três magnificas “trabalhadoras” daquele recinto e tive uma das melhores noites da minha vida.

- E a parte da lama? Vai me dizer que estava apenas fazendo um tratamento de pele?! – Perguntou Zaheer com sua melhor expressão sínica.

- Eu apenas cometi um erro de cálculo – Respondeu ele – Eu acabei levando para a cama a filha da cafetina, que normalmente não participava dos negócios da família – Explicava ele, jogando um pequeno frasco de conhaque para Zaheer – Ela queria cinquenta vezes mais por eu ter tirado a “pureza” de sua filha em um ménage e no máximo eu tinha dinheiro para pagar uma delas!

- Você é um verdadeiro pilantra de marca maior! – Respondeu Zaheer tomando alguns goles da bebida.

- Pois é há-há! E eu acabei parando em um beco, todo arrebentado! Na verdade, eu tive sorte dela não cortar minhas partes íntimas e jogar para os corvos!

Os dois caíram na risada ao se encararem. Pareciam mais duas donas de casa conversando sobre as trivialidades de um dia qualquer, enquanto preparavam o assado para o jantar.

Abaixo deles uma grande explosão foi vista e uma forma humanóide em chamas era alvejada com estranhas armas elétricas pelos guardas de plantão, enquanto outros tentavam apagar o fogo e conter a criatura em um campo de força magnético.

- O problema de amadores é que eles nunca vão entender o intelecto de nossa mestra – Dizia Zaheer, descrente presenciando a cena – Nunca mande um civil fazer o trabalho de um gênio!

- Ainda assim é melhor que deixarmos as pesquisas paradas, enquanto ela vaga pelo mundo espiritual procurando espécimes compatíveis – Disse o outro, escorando no parapeito.

- Você tem razão, em partes – Respondeu o metamorfo – Ela chegará em algumas horas, precisamos organizar a reunião para que nada saia dos trilhos.

**********

POV KORRA.

 

- Ôh! Que azar o seu gatinha! – Dizia aquele que parecia ser o líder do bando – Este é o nosso portal!

- Eu duvido muito disso – Respondi sentada em uma pedra, de cabeça baixa e atiçando minha fogueira.

- Você é muito audaciosa para quem está prestes a entrar em uma furada. – Comentou outro homem que havia saído do portal – Então é isso, você está no nosso território. Mas pra sua sorte você é muito bonita! Só vamos brincar um pouco e talvez deixemos você ir embora pela manhã, depois de fritarmos seu cérebro só pra ter certeza que você não vai contar nada pra ninguém.

- Entreguem-se e garanto que vai ser muito melhor para vocês. – Respondi concentrada na panela que estava pendurada acima da fogueira.

- Olha só, você é muito abusada! – Disse alguém ao fundo, cuja presença eu não havia notado – Você vai se arrepender por nos ofender! Vamos torturar você até escutarmos um pedido de perdão!

Aqueles babacas avançaram armados com suas dobras. O momento foi muito rápido, mas o meu tédio era perceptível.

POV AUTORA.

Em milésimos de segundos Korra surgiu atrás dos inimigos como um raio! Na verdade, tudo que se viu foi exatamente isso. Um estrondo da barreira do som sendo rompida pela agilidade de nossa avatar.

Korra havia desenvolvido uma combinação entre sua dobra de ar e fogo. Nossa morena conseguia se mover em velocidades estrondosas, deslocando o ar e manipulando raios, eletrocutando seus adversários como se fosse brincadeira de criança!

**********

POV KORRA.

- Vem cá, eu não sei por que você tem uma legião sob seu comando! – Dizia Miako surgindo de atrás das rochas.

- Ninguém ganha uma guerra sozinho. – Respondi checando o pulso daqueles idiotas.

- Pelo que eu contei foram três segundos! – Dizia Kaori, sentada em uma rocha ao lado – Você está aperfeiçoando seu modo de luta cada dia mais! Esses projetos de bandidos nem tiveram tempo de entender o que aconteceu!

- Nada que não esperássemos da minha avatar– Rebateu Miako, enciumada, se aproximando. – Nenhum avatar chega aos pés de Korra!

- Hum! Mais uma que caiu aos seus pés Korra? – Dizia Kaori usando seu melhor sarcasmo.

Miako pensou em começar uma guerra, mas Kaori apenas a ignorou se aproximando de mim. Trocamos um apertado abraço em sinal de cumplicidade entre bons amigos.

- Mas me diga, por que estamos aqui? – Perguntou Kaori, visivelmente entediada.

- Você não tinha mais nada pra fazer agora que está solteira – Respondi inocentemente.

Senti uma áurea assassina emanar da minha velha amiga Kaori.

- Cala a sua boca! – Gritou Kaori sentindo o sangue ferver! - E vem cá, que diabos você estava fazendo?! Cozinhar enquanto espera pelo inimigo?!

 

- Na verdade sim, eu estou fazendo um cozido de carnes e batatas. – Respondi me virando para a panela – Ah não! A minha janta! – Disse frustrada, sentindo o cheiro de queimado.

- Tem como vocês serem mais ridículas?! – Dizia Miako, colocando a mão no rosto. – E quem é essa?! – Continuou ela irritada apontando para Kaori.

- Ela é minha melhor amiga. A única informante que eu mantive todos esses anos para vigiar meus amigos, familiares e os Satos. – Respondi escondendo minhas mãos no bolso da jaqueta, enquanto caminhava parando ao lado de Kaori.

- Cinco anos e você ainda esconde coisas de mim?! – Resmungou ela tentando se aquecer – Ao menos eu já fui naquele lugar e sou um membro oficial. – Balbuciou ela quase inaudível.

- Entendo, você está falando de Gaia – Retrucou Kaori em baixo tom, agachando-se ao seu lado – Olha só, eu fui uma das primeiras a receber a marca de Raava, queridinha. E não é porque eu nunca vou a campo que eu não sou um dos principais membros dos lobos.

Percebi as duas se estranhando ao longe, mas eu estava mais preocupada em jogar aquela gororoba fora e ajudar os poucos membros que vieram conosco a colocar um pouco de carne para assar em espetos.

- Como você atura essa criatura?! – Kaori me perguntou ao se sentar do meu lado.

- Há-há vai por mim, não é uma tarefa fácil – Respondi fitando-a. – Mas ela é uma boa amiga, por incrível que pareça.

Caímos na risada enquanto Miako sentava-se próximo a fogueira, visivelmente irritada.

- Desculpe a intromissão, mas o que estamos esperando, chefe?!

Perguntou um dos meus subordinados que trazia mais lenha, pois a noite fria anunciava que logo a neve cairia.

- Relaxe, ele está quase chegando – Respondi com os olhos fixos as chamas da fogueira – Em duas horas estaremos partindo.

- Em tempos difíceis aliados são nossa maior arma...

De dentro do portal, todos viram outra Korra sair. E com ela três grandes dragões vermelhos.

- Você demorou tanto que eu quase fui atrás de você – Respondi deixando um sorriso de canto escapar. – E o Tenzin ainda me dizia que você não tinha senso de humor rs.

Diante de todos o meu outro eu assumiu sua forma original. Aang sorria, contente por ter tido êxito em sua jornada.

- Obrigada pela ajuda, eu acabaria perdendo muito tempo se tivesse que procurá-los. – Agradeci me curvando.

- É dever de um avatar ajudar o outro – Dizia Aang me levantando – E graças aos seus feitos estamos mais conectados do que nunca. Somos nós que agradecemos, Avatar Korra.

Aang desapareceu em minha frente e eu senti minhas forças voltarem um pouco. Transmutar e manter o espirito de antigos avatares custava muito de meu Mana e eu ficava quase a zero todas as vezes que assim fazia.

- Ao que devo esse chamado, Avatar Korra? – Perguntou o maior dragão no meio dos outros.

- Em primeiro lugar, eu agradeço por terem vindo – Respondi, curvando-me levemente – Mas um grande mal como nunca se havia visto assola esse mundo.

- Nisso temos que concordar – Respondeu outro dragão – Em todos esses séculos não sentíamos a balança pender tanto para o lado sombrio.

Continua...


Notas Finais


E aii galerinha do mal, o que acharam, heim? Comenteeem!
Qualquer erro peço perdão, editei com dor de cabeça.
Logo menos a gente libera o próximo, aguardem ^_^

Att., Camila Rezende <3


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