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História Truly, Madly, Deeply in Love - So Niall, are you?


Escrita por: 1DFellings

Capítulo 168 - So Niall, are you?


Fanfic / Fanfiction Truly, Madly, Deeply in Love - So Niall, are you?

POV Stela

Voltamos a casa dos pais de Niall e assim que estávamos caminhando para a porta de entrada, Theo abre a porta animado.

-Tio Niall, Tia Stela – o pequeno vem correndo até nós, nos dando um abraço apertado.

-Como vai Theo, senti sua falta, cara – Niall diz agachado brincando com o sobrinho – Você cresceu, não?

-É claro que eu cresci tio Niall – ele diz revirando os olhos me fazendo gargalhar.

-Eles chegaram – Greg aparece na porta – Theo, você não podia ter aberto a porta sem nos avisar.

-Mas eu vi eles chegando – o pequeno responde, enquanto Greg caminha até nós.

-Mesmo assim, tinha que ter avisado – ele termina de reprender o filho, despois sorri para nós – O que achou da nossa pequena cidade, Stela? – ele pergunta, depois de me cumprimentar.

-Adorei – respondo com sinceridade, e ele sorri, assim como Niall.

-E ai maninho, como vai? – Greg da um abraço no irmão, enquanto Theo pega na minha mão.

-Você vai me ensinar a desenhar agora, não vai? – ele pergunta fazendo bico.

-Claro, mas antes disso eu tenho um presente para você, preciso pegar la dentro – falo e ele sorri para mim.

-Ta bom – ele concorda animado.

-Você vai mimar de mais esse menino – Greg alerta e eu sorrio.

-Ela esta é tentando roubar o meu sobrinho – Niall brinca, fingindo ciúmes e eu dou risada.

-Até parece – exclamo – Então Theo, vamos lá comigo?

-Vamos – ele diz animado, segurando minha mão outra vez enquanto caminhávamos para dentro da casa.

 

 

POV Niall

-E então, como foi a viagem e o passeio? – Greg pergunta, assim que minha namorada e meu sobrinho entram na casa.

-Foram ótimas – respondo com um sorriso. Então vejo meu pai sair da casa rindo.

-Você sabia que a Stela comprou um presente para o Theo? – ele pergunta caminhando até nós – Ele está todo empolgado.

-Ela comprou um kit de desenho para ele – comento – Vem lápis de tudo quanto é cor, giz, canetinha, além de uma caixinha para ele guardar tudo.

-Minha nossa, ele vai pirar – Greg afirma, e eu sorrio.

-Foi o que eu disse para ela, quando me mostrou – conto.

-E ai, como foi o passeio? Nem consegui perguntar para a Stela, Theo já arrastou ela assim que entraram em casa.

-Ela pareceu gostar bastante – respondo meu pai.

-Aonde vocês foram? – meu irmão pergunta interessado.

-Mostrei a catedral, ela é arquiteta e adora esse tipo de construção, depois mostrei a escola onde a gente estudou. E ai levei ela para o Victorian – comento e Greg me olha confuso.

-Não é aquele lugar que a Lana te deu um bolo? – ele pergunta rindo.

-Foi Greg – respondo revirando os olhos brincando – Não precisa me lembrar disso.

-Porque você foi levar ela lá? – meu pai pergunta confuso – Eu lembro que você disse que não ia lá nunca mais.

-Primeiro, porque tem uma vista muito bonita e a Stela amou, segundo, faz tanto tempo, eu já superei isso – era verdade. Na época eu tinha ficado chateado, mas hoje, depois de tanto tempo, até que era uma historia engraçada.

-A vista é muito bonita mesmo – Greg confirma – Um ótimo lugar para alguém fazer um pedido importante, talvez – ele sugere, e eu fico ansioso, colocando a mão no bolso da calça – Não acha?

-Eu ainda não tenho um anel – confesso e meu pai sorri.

-Você está pensando em pedir a mão dela ou eu entendi errado? – ele pergunta animado.

-Será que a gente pode conversar sobre isso em outro lugar? A Stela pode ouvir – constato ainda nervoso, olhando em direção a porta.

-Vamos dar uma volta, eu mando mensagem para a Denise – Greg diz e eu assinto.

Começamos a caminhar, em silencio, enquanto meu irmão mandava mensagem para sua esposa.

-Então – ele começa, guardando o celular no bolso da calça – Desde quando você anda pensando em fazer isso?

-Já faz uns dias – respondo honestamente – A verdade é que ir para os Estados Unidos foi importante para que eu percebesse que não consigo mais me ver sem ela – confesso – O fato de estarmos morando junto não me dava muito essa visão, então quando eu fui para lá e me vi sem ela, me fez finalmente perceber que eu quero ela no meu futuro, ter ela presente todos os dias. Não sei isso faz algum sentido para vocês, mas para mim foi quase uma revelação – finalizo rindo.

-Faz todo o sentindo Niall – meu pai concorda – Vocês se amam.

-Até achei que estava demorando muito você perceber isso – Greg brinca e eu sorrio envergonhado – Quando você nos apresentou ela, a Denise havia brincado dizendo que ela era a mulher que você casaria, não é que ela estava certa?

-Ainda não pedi ela em casamento Greg, não sei se ela vai aceitar ou não.

-E você ainda tem dúvidas? – meu irmão pergunta e eu coço a nuca nervoso.

-Eu sei que ela me ama também, mas eu fico ansioso só de pensar no assunto – comento – Eu não faço ideia de como eu faço isso, ou se ela está pronta para dar esse passo, eu não quero pressiona-la nem nada.

-Vocês já são praticamente casados – Greg sugere, mas isso não me ajudava em nada.

Morávamos juntos já algum tempo? Sim. Mas era diferente, eu via o casamento como algo sério, um passo muito importante em um relacionamento. E no fundo, eu sabia que a Stela pensava o mesmo.

-Niall – meu pai me chama e eu olho para ele – O que te faz pensar que pode estar pressionando a Stela?

-Não sei, talvez eu esteja criando paranoia sem motivo. É uma coisa tão idiota que eu nem sei o porquê penso nisso ainda – confesso com um suspiro – A Stela tem uma mania de querer fazer as coisas sozinha, as vezes eu tento fazer ela perceber que pode contar comigo para tudo que ela precisar, mas as vezes eu acho que na cabeça dela pedir minha ajuda é me atrapalhar – passo a mão pelos cabelos, nervoso – Tipo, ela está procurando um imóvel para o escritório dela, e ela achou um perfeito, porem ela não tinha o dinheiro para investir nele, então ela preferiu vender a casa dela em Bournemout do que me pedir ajuda.

-Só eu não vejo nenhum problema nisso? – Greg pergunta confuso.

-Greg, a casa dela em Bournemout é a única lembrança que ela tem do pai, ela tinha me confessado uma vez que não conseguia vender a casa, porque tinha medo de se esquecer completamente da família, então porque vender agora? Sendo que eu podia ajudar.

-Eu entendo, vocês dois na verdade – meu pai comenta – Você quer poder ajudar ela nos sonhos dela, fazer parte de todo o processo e ela não quer depender do seu dinheiro, quer fazer as coisas do jeito dela, para provar que está com você porque te ama, e não por causa do seu dinheiro.

-Provar para quem? Eu sei que ela me ama – constato – Ela já me provou isso.

-Niall, eu acho que você está fazendo tempestade num copo d’agua – Greg comenta – Se vocês se casarem você vai ter que aceitar decisões que ela vai tomar, principalmente profissional, o que pra mim se encaixa nesse contexto, ela não precisa de você o tempo todo, e você vai ter que aceitar isso.

-Eu sei, Greg, eu admiro o quanto ela é independente, mas... é que tem mais, sabe, não é só por isso que eu não acho uma boa ideia – começo – Quando ela perdeu a memória, nós fomos a Bournemout, a gente não estava mais juntos naquela época, mas lá nós nos reconectamos, voltamos a namorar e ela inclusive recuperou a memória, então para mim também tem um significado importante. Eu me via indo para lá com ela, quando a gente tivesse filho, passar as férias em Bournemout com eles.

-Olha Niall, se o lance é você querer ir até Bournemout e passar o verão lá, você pode muito bem comprar qualquer casa lá – meu pai comenta – Agora se a questão é a casa dela te trazer lembranças também, você devia falar com ela, se vocês vão se casar um dia, a melhor coisa é falarem sobre tudo o que te deixam chateados, inseguros, bravos, e não só sobre os sentimentos bons e felizes.

-É, eu sei – assinto pensativo.

-De qualquer forma, acho que você não devia deixar essa sua paranoia impedir de pedir a mulher que você ama em casamento – meu irmão diz e eu observo-o – Ela te ama Niall, vocês moram juntos, já se conhecem, sabem as coisas boas e ruins um do outro. Inseguranças sempre vai ter, até hoje eu fico inseguro, em relação a Denise, com uma coisa ou outra, mas isso não nos impede de estarmos casados e felizes até hoje.

-Posso fazer uma pergunta para vocês? – questiono e os dois assente – Como souberam que a mamãe e a Denise eram as mulheres da vida de vocês? – pergunto curioso.

-Quando eu estava pensando no assunto eu tive uma conversa com o pai que me fez ter a certeza – Greg diz rindo e eu olho confuso para o meu pai.

-Que conversa? – olho para meu pai que sorri.

-Sabe Niall, todos nós temos nossas inseguranças, é normal. E quando você está em um relacionamento tem que entender que a outra pessoa também tem as inseguranças dela. Agora se imagine tendo que lidar com essas inseguranças constantemente, então coloque nessa conta um filho, dois ou três. Não é fácil. E mesmo com isso para lidar, somado ao fato de o dia de ambos tenha sido horrível, vocês ainda conseguem, em algum momento, achar graça do absurdo que é tudo isso, conseguem achar alegria nas pequenas coisas, conseguem continuar se amando mesmo depois de um desentendimento e uma briga horrível, porque no fundo vocês sabem que ficarem longe um do outro é quase como o fim do mundo. Se mesmo nesse cenário caótico você sente que é com ela que você quer ter do lado para passar tudo isso, então ela é a escolhida – meu pai finaliza me olhando atentamente.

-Eu não me vejo passando por isso com mais ninguém – respondo depois de um tempo analisando suas palavras. Meu pai sorri.

-Então você já tem a sua resposta.

-E só falta você pedir a mão dela agora – meu irmão brinca e eu sorrio nervoso.

-Eu não sei nem como fazer isso.

-Precisa de uma aliança primeiro – Greg brinca.

-Isso também, não faço a menor ideia de como escolher uma – confesso e meu pai ri.

-Tem uma loja aqui perto, se estiver disposto a dar uma olhada – ele sugere – Quando você achar a aliança certa, você vai saber – observo os dois e sorrio.

-Bom, já que estamos aqui, não custa nada dar uma olhada – meu irmão me abraça de lado rindo.

-Não acredito que você vai casar, eu realmente estou ficando velho – ele brinca e eu acompanho-o na risada.

 

 

POV Stela

-Olha só, isso ficou muito bom Theo – exclamo e recebo um sorriso animado em resposta.

Niall tinha saído para um passeio com o pai e o irmão, eu estava sentada no chão da sala, enquanto ensinava Theo a desenhar. Maura e Denise conversavam sentadas no sofá.

-Posso pintar isso aqui de verde? – ele pergunta animado.

-Claro, vai ficar muito bonito – respondo e ele sorri outra vez.

-Eu admiro sua paciência – Maura constata sorrindo.

-Eu adoro desenhar, e aparentemente ensinar também, então...

-Eu acho que esse kit que você deu ao Theo é o melhor presente que ele já ganhou.

-Imagina Denise, é tão simples. É que eu vi que ele gosta de desenhar então quando eu vi na loja, logo pensei nele.

-Acertou em cheio – ela afirma e eu sorrio.

 

POV Niall

Quando chegamos em casa, vejo a seguinte cena, Stela brincando de desenhar com o Theo no chão da sala, minha mãe e Denise conversando animadamente, e eu sinto meu coração se aquecer apenas por sentir o quanto aquela cena simples era significativa. Minha família reunida, e sim, depois da conversa do meu pai e meu irmão, eu já tinha a certeza de que a Stela era a pessoa que eu queria ter ao meu lado para o resto da vida, e a aliança no bolso da minha calça era a prova disso.

Entro na sala e caminho até minha namorada, ela ainda desenhava com o Theo, então eu sento-me ao seu lado e lhe dou um selinho rápido, fazendo-a sorrir timidamente.

-Tio Niall, você está querendo fazer crescer um bebê na barriga da tia Stela? – Theo pergunta curioso e eu me assusto e vejo que Stela reage da mesma forma.

-Como é que é? – pergunto atordoado, olhando para meu irmão, que cai na gargalhada assim como Denise. Vendo que eu não teria nenhuma ajuda, olho meu sobrinho que me observada com expectativa de uma resposta, mas eu não tinha nenhuma para dar.

-Tecnicamente Theo, quem trás os bebês são as cegonhas – Stela brinca, nervosa e Theo olha para ela desconfiado.

-Tia Stela, eu já não sou bebê, eu sei que você esta mentindo. Quando a mãe do meu amiguinho ficou gravida, meu pai me explicou da onde veio os bebês – minha namorada arregala os olhos e eu fico pasmo.

-O que você falou para esse garoto? – pergunto assustado, e meu irmão começa a responder ainda rindo.

-Eu contei a verdade, que os bebes são plantados na barriga através de beijinhos, Niall – meu irmão responde, ao mesmo tempo que me olhava com uma expressão de que era pra confirmar tudo, senão eu estava morto. Então eu respiro aliviado.

-Ata, claro – exclamo meio atordoado ainda, com a confusão.

-Então? Você está? – Theo torna a perguntar e eu sorrio meio envergonhado.

-É, de certa forma estou – respondo inseguro, recebendo um olhar envergonhado, mas divertido da minha namorada.

-Está? – ela pergunta rindo, enquanto meu rosto queimava.

-Então eu vou ter um priminho? – Theo pergunta animado, aquela conversa estava indo longe demais.

-Ok – minha mãe toma a palavra, eu agradeço internamente – Stela, você e a Denise podem me ajudar a fazer o almoço?

-Claro – minha namorada responde, praticamente aliviada por o assunto ter sido deixado de lado.

Vejo as três saírem para a cozinha, e então levanto o olhar para meu irmão que se segurava para não rir.

-Então Niall, você está? – ele pergunta caçoando de mim e eu reviro os olhos nervoso.

-Fica quieto Greg – brinco e ele ri ainda mais, dessa vez acompanhado do meu pai.


Notas Finais


Oi gente, espero que tenham gostado do capitulo, comentem. bjs


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