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História Truth or Dare? - Capítulo Dois


Escrita por: Washington-

Notas do Autor


Olá pessoas
Agora as coisas começam a ficar meio complicadas vou falar algumas coisas aqui porque depois de lerem o capítulo vão querer me matar kkkk (rindo de nervoso)
Eu , ACHO, que vou escrever outras historias ainda essa semana, incrivelmente estou com criatividade, pode ser que ela esteja boa ou ruim não sei kkkk mas eu já estou quase concluindo essa historia então eu queria pedir um favor, talvez. Se você se interessa por historias da Akatsuki e gosta do jeito que eu escrevo eu convido você a dar uma olhada no meu perfil, lá tem um jornal sobre o desafio dos 100Temas se você gostar de algum e quiser que eu escreva comenta aqui no capitulo para mim, ia ser bem legal receber um sugestão de vocês sz
Acho que é isso :B
Então, esse capitulo tem capa, olha só ... Esse ser simpático abaixo é o Jashin, ou para os mais íntimos senhor Jabiraca KKKK AMO, e nessa arte maravilhosa da zombicombi no tumblr que estou me baseando para escrever a historia, todos os créditos a ela.
Me perdoem qualquer erro.
Boa leitura

Capítulo 2 - Capítulo Dois


Fanfic / Fanfiction Truth or Dare? - Capítulo Dois

As horas passaram rápido. Com a brincadeira todos já tinham se soltado mais e algumas vezes se esqueciam que estavam dentro de uma igreja de um culto sinistro. A brincadeira tinha rendido uma dança ridícula por parte de Kakuzu que foi desafiado a imitar Beyoncé no clipe Single Ladies, Pain admitindo seu medo irracional de circos e palhaços e Konan admitindo que sim, ela havia soltado pum na quarta série e tinha colocado a culpa no Deidara.

Mas quando o relógio começou a se aproximar das três horas o clima começou a ficar estranhamente tenso, as risadas fáceis que antes vinham naturalmente do grupo foram diminuindo, conseguiam sentir a atmosfera pesada, duas ou três velas tinham apagado do nada.

-CARALHO! -Konan deixou escapar um grito assustada quando uma tigela de barro caiu no chão, todos os presentes olharam assustados da origem do barulho.

-A não -Hidan murmurou indo em direção ao objeto- Merda.

-O que aconteceu? -Kakuzu perguntou levantando uma das sobrancelhas enquanto olhava o namorado.

-Nada -Hidan respondeu rápido colocando o objeto de volta em cima da mesa- Já deu três horas né? -O albino comentou um pouco apreensivo.

-Sim, vamos sair daqui por favor -Itachi falou já se levantando da roda e puxando Deidara que havia lhe estendido a mão.

-Tá tudo bem mesmo? -Kakuzu se aproximou de Hidan com certa preocupação, o moreno tinha uma de suas mãos encostada na bochecha direita do mais novo

-Tá sim -Hidan murmurou pegando a mão que estava em seu rosto dando um beijo rápido nela, o moreno sorriu e pegou a mão do outro saindo da igreja.

 

x-x-x

 

Todos haviam dormido na casa de Hidan aquele dia, o lugar mais parecia uma fazenda, era um pouco isolada de tudo e era uma construção enorme de madeira que contava com cinco quartos com móveis estilo fazenda, a casa era grande em comparação a pequena família de Hidan, sendo apenas sua mãe dona de casa e seu pai médico.

-Hidan -A mãe do garota lhe chamou de maneira calma, a mulher era do tamanho do filho mas tinha cabelos loiros e olhos violetas o albino foi até ela depois de fechar a porta da frente, era três da tarde do dia primeiro de novembro e seus amigos tinham acabado de ir embora- Porque estavam na igreja ontem?

-Não estávamos mãe -Mentiu Hidan, a mulher deu um sorriso de lado e bagunçou os cabelos bem alinhados do filho.

-Tem certeza filho? -A mulher olhava dentro dos olhos de Hidan que se sentia um tanto incomodado.

-Sim mãe.

-Que bom -A mulher sorriu voltando sua atenção a louça do almoço- Hoje cedo fui arrumar as coisas para o próximo culto e vi o recipiente quebrado -A mulher falou casualmente, sabia que o filho estava mentindo- Você sabe o que acontece quando ele se quebra não é mesmo? -A mãe olhou para o filho com um sorriso que Hidan teve medo, amava sua mãe era óbvio, principalmente por sempre tão mimado sua vida inteira por ser filho único, mas tinha momentos que sentia medo de sua família.  

-Sei mãe -Hidan murmurou com a cabeça baixa e engolindo em seco- Jashin-sama está em contato direto com nós.

 

x-x-x

 

-Me lembre de novo porque o Deidara tá com a gente -Kakuzu murmurou revirando os olhos para o garoto loiro no meio dele e de Kisame.

-Sasori cansou dele -O moreno deu risinho pelo nariz enquanto Deidara inflou suas bochechas e deu uma cotovelada no azulado.

-Não tem graça, un -O loiro respondeu com um bico nos lábios e as bochechas levemente coradas- Ele foi comprar materiais para suas marionetes e é em uma marcenaria muito chata cheio de velho.

-Sasori tem a idade mental de um velho de 90 anos, isso todo mundo sabe -Kisame deu de ombros olhando as prateleiras da loja de conveniência que haviam entrado.

-Falou o cara que namora o Uchiha cara de cú, un -Deidara cruzou os braços, Kakuzu deixou escapar uma gargalhada- O que a gente veio comprar aqui mesmo?

-Comida -O moreno respondeu simples pegando um ração para gatos, Deidara e Kisame deram um sorriso de lado vendo Kakuzu pegar a melhor marca, desde que ganhara a Praga, nome dado por ele mesmo no momento que viu o pequeno animal, de Hidan um ano atrás, Kakuzu vinha se mostrando um excelente pai de pet, não poupando esforços ou recursos em prol do bichinho- Pronto, pod -Kakuzu se cortou olhando uma máscara vermelha com chifres o encarando, ela tinha enormes dentes e parecia dar um sorriso sinistro para o moreno, seus olhos pareciam que iam no fundo de sua alma- Que merda é aquela? -Se virou para seus amigos para ter a certeza se era o único vendo aquilo.

Kisame e Deidara estavam estáticos em seus lugares, tudo pareceria de acordo se não fosse os olhos completos por um vermelho sangue encarando Kakuzu.

-Verdade ou desafio Kakuzu? -Aquela definitivamente não era a voz de Kisame, nem se força-se muito o azulado conseguiria tal timbre, Kakuzu engoliu seco deixando uma risada nervosa sair dos lábios.

-Que bosta de brincadeira é essa, vai se foder -O moreno engoliu em seco vendo o caixa do lugar lhe encarando com os mesmos olhos, todas as pessoas que estavam no lugar encaram Kakuzu com os mesmos olhos.

-Verdade ou desafio Kakuzu? -Dessa vez quem falou não foi Kisame, entre os dois amigos a máscara que antes lhe encarava se aproximou em um vulto com mãos em carne viva saindo do breu que tinha em volta de um manto, algumas mãos brincavam com as caras de Deidara e Kisame que continuavam estáticos apenas o encarando- Não seja um sacrifício entediante Kakuzu.

-Verdade -Tentou responder com voz firme, naquele momento o moreno se agarrava a prateleira atrás de si  tentando se afastar do que quer que fosse aquilo que o encarava.

-Porque você tem essas cicatrizes pelo corpo? -Deidara questionou, a mesma voz que tinha saído de Kisame saia dele- Né, você nunca falou pra ninguém -O loiro tombou a cabeça para o lado esquerdo próximo do demônio.

-A verdade Kakuzu -O ser lhe encarava, Kakuzu sentia que poderia se mijar a qualquer momento, mas a realidade era que estava com muito medo até para isso.

-M-meu pai -O moreno murmurou com a voz trêmula sentindo lágrimas escorrerem do seus olhos.

-Não estou ouvindo Kakuzu -A voz grossa se fez presente em todos dentro da loja.

-MEU PAI -Kakuzu gritou com a mão nos olhos- Ele me batia, me cortava, me queimava com a porra do cigarro! -O moreno não conseguia respirar- Eu era a porra de uma bosta de moleque, um garoto mau, eu merecia, eu não fazia nada direito, NUNCA FIZ- Gritava sôfrego de uma só vez não encarando os rostos estáticos dos amigos.

-Kakuzu, calma -Aquela era a voz do Kisame, a sim ele reconheceria aquela voz esganiçada em qualquer lugar- Kakuzu, o que ta acontecendo? -Logo o moreno conseguiu sentir braços em volta de si, Deidara o havia agarrado de lado enquanto o azulado tinha as mãos em suas bochechas o fazendo erguer os olhos e ver que os olhos vermelhos de sangue não estavam ali- Kakuzu …- Kisame continuava o chamando, as lágrimas continuavam a escorrer dos olhos do moreno mas este começou a sorrir, gargalhar, deveria ter perdido totalmente cabeça, estava louco.

Sentia seu peito se encher de medo e alegria ao mesmo tempo, era uma sensação horrível de não conseguir respirar relembrando do que havia acabado de acontecer e do abuso contínuo que havia sofrido do pai na infância, mas sentia alegria ao ver que na sua frente era seu amigo, a porra do seu amigo com voz esganiçada, do seu lado havia Deidara, sim, ele abraçava Kakuzu muito forte para esquecer de sua existência ali.

-Me tira daqui.

 

x-x-x

 

O cheiro do verniz era extremamente satisfatório para Sasori. Respirou fundo olhando com satisfação as madeiras espalhadas por sua oficina, as tintas que usava com tanto zelo em suas marionetes, era quase que terapêutico despender horas do seu dia em prol da criação de seus bonecos.

-Sasori - Ouviu o irmão mais novo o chamar, a voz estava distante mas o ruivo já conseguia ouvir os passos de Gaara descendo as escadas que davam em sua oficina- Eu preciso -A voz foi cortada, Sasori não ligou muito, continuou a usar sua máquina de serra automática para cortar madeira.

-Verdade ou desafio? -Escutou uma voz grossa falar atrás de si, o ruivo largou suas ferramentas na hora para dar de cara com o Deus, ou demônio, que havia atormentado Kakuzu antes.

-Que merda … ? -Sasori franzia o cenho para aquilo, tinha detestado a brincadeira- Pode parar Hidan, que merda é essa?

-Ah Sasori, não faça assim -A voz grossa agora vinha do corpo de seu irmão parado estático no pé da escada- Responda a pergunta, sim? Então, verdade ou desafio?

Se sentia pesado, não estava com medo claro era apenas uma sensação ruim, porque tinha uma boa ideia de que aquilo era alguma brincadeira de seus amigos, devia admitir que era muito boa inclusive, fizera até mesmo seu irmão entrar na mesa.

-Verdade ou desafio Sasori? -A mesma pergunta veio da máscara.

-Verdade -Sasori pediu ainda desconfiado, o homem que o ruivo julgava se Hidan se aproximou, uma mão agarrou o pescoço de Sasori, definitivamente aquele não era Hidan.

-Você não pode pedir verdade sempre Sasori é contra as regras -A mão começava a apertar lentamente o pescoço do garoto- Kakuzu já pediu verdade, você não pode pedir também -Outro braço em carne viva agora acariciava a bochecha do garoto- De novo então, verdade ou desafio?

-Desafio -Pediu sem muita opção, sentia um suor frio escorrer por sua testa, Gaara continuava parado no pé da escada.

-Te desafio a destruir elas Sasori -A máscara desviou seus olhos para os bonecos ao lado do ruivo- Destrua todas as marionetes desse lugar agora mesmo -O garoto arregalou os olhos no mesmo momento, ficou sem reação enquanto as mãos voltavam para dentro do manto- Eu não sou um Deus paciente Sasori, você vai se tornar meu sacrifício se ficar parado aí.

Suas mãos estavam trêmulas, o ruivo passou os olhos por sua oficina até ver um martelo ele agarrou o objeto ainda incerto, respirou fundo e começou a bater contra suas criações, lágrimas começaram a escorrer do seu rosto. 

Após alguns minutos Sasori se virou para o ser que se intitulava Deus, ele tinha as mãos trêmulas ele não olhava nada específico, sentia suas pernas fraquejarem. 

-Sasori, não tem mais nenhuma marionete aqui? -O ser se aproxima em passos lentos do mais novo.

-Não, não tem -Respondeu automático ainda não encarando o ser a sua frente.

-Sasori, você está mentindo para mim -Uma porta atrás de Sasori se abriu revelando mais duas marionetes, eram perfeitas cópias dos pais de Sasori e Garra, que haviam falecido dez anos atrás em um acidente de carro- Não se pode mentir para um Deus.

-N-não eu -O ser pegou o pescoço de Sasori de novo dessa vez segurando mais forte do que a anterior.

-Sacrifique-se em meu nome -A boca da máscara abriu liberando um vulto preto que entrou no corpo do garoto.

 

x-x-x

 

-Sasori -Gaara chamava o irmão, ele chacoalhava o ombro do mais velho a um tempo mas o mesmo permanecia estático, Gaara não estava entendendo o que acontecia, primeiro ele quebrava suas marionetes e agora isso, o mais velho tinha lágrimas escorrendo do seus olhos e balbuciava coisas desconexas - Sasori! -O menor gritou colocando uma mão de cada lado do irmão.

Subitamente Sasori se desvencilhou do irmão, empurrou o menino que o encara um tanto assustado, sem falar nada o garoto foi em direção a sua serra automática, ele colocou sua cabeça na mesa, Gaara quando percebeu o que o irmão fazia correu para impedi-lo.

-Sasori, para! Sasori, pela amor de Deus -O jovem de quinze anos gritava em súplica, Sasori levantou sua cabeça e olhou para o irmão, Gaara poderia estar vendo coisas naquele momento, estava desesperado, mas podia jurar que viu os olhos do irmão tomados por um vermelho sangue, o menino recuou um pouco assustado.

Sasori empurrou de novo o irmão, dessa vez o chutou cinco vezes a barriga do mais novo com força para não atrapalhá-lo, a resposta do corpo de Gaara estava mais lenta por conta da dor que sentia no momento e então o ruivo mais velho voltou em sua posição original, sua cabeça deitada sobre a mesa abaixo da serra automática.

-Em nome de Jashin-sama eu me sacrifico -Sasori gritou antes de abaixar a serra ligada de encontro ao seu pescoço.

Os gritos altos de Gaara e a serra raspando no osso do pescoço de Sasori eram as únicas coisas que podiam ser ouvidas da oficina.

 


Notas Finais


Então ... Lá se vai o Sasori.
PUTZ.
Eu só gostaria de agradecer a todos pelo apoio no último capítulo e pelos favoritos, ficaria muito feliz com um comentário nesse também, mesmo que seja me xingando, já estou prevendo isso KKKK
Não se esqueçam da ideia para uma próxima fanfic :3
Beijinhos de luz


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