1. Spirit Fanfics >
  2. Try >
  3. Capítulo VI

História Try - Capítulo VI


Escrita por: just_someone13

Notas do Autor


No momento prestes a começar a assistir Jennifer Brady vs Naomi Osaka pelas semi finais do US Open. Se estou feliz? Estou.

Capítulo 6 - Capítulo VI


RÁ Quinn Fabray! Sim, você adivinhou… ela é a personagem que eu mais gosto de foder na vida… na verdade queria que fosse de verdade, mas o que? Ah sim, foco Paula, foco. Quando eu pensei em quem poderia ser um ponto de segurança para auxiliar na cura de Lena minha mente foi imediatamente para Sam, mas então eu pensei que eu poderia usar Sam de outro jeito. Meu segundo pensamento foi para Alex, mas Alex me seria mais útil como a pessoa que vai dizer umas verdades para Kara. Não que Lena não vá ter um certo envolvimento com as duas, mas não seria o foco, eu preciso de alguém que seja a base para ela se reerguer. Então me surgiu a linda imagem de Dianna Agron e Katie McGrath se pegando e eu pensei… por que não? Eu sei que posso fazer Quinn com maturidade emocional o suficiente para ser apoio de Lena. Se eu estou te dando um spoiler? Pode acreditar que sim. Se eu estou shippando Futhor? Meu amor, a química das personagens está tão boa que se Kara não se tornar alguém descente… é FUTHOR ENDGAME! Qual a mensagem motivacional para o capítulo? Tem não, eu só queria babar em Quinn Fabray mesmo.

 

Ela ainda estava tentando se acostumar ao novo apartamento. Sam havia dito que ela não deveria ter que voltar para seu apartamento antigo, então Lex lhe dera um novo. Ela não estava acostumada com uma casa tão grande, seu antigo apartamento era um loft de um quarto, bem arejado de teto alto com janelas e muita luz. Lex lhe dera um apartamento de um pouco mais de 1000m², agora ao invés de apenas uma sala grande e espaçosa e um quarto espaçoso, ela tinha duas salas, uma sala de jantar, uma cozinha gourmet e cinco quartos. Revirou os olhos para o exagero do irmão, mas decididamente não podia reclamar das janelas altas e da quantidade de luz que entrava e muito menos da vista. Ela tinha uma vista perfeita de uma das maiores áreas verdes de National City, o Parque National… sim eles eram pouco criativos, mas ela adorava o bendito parque. Se acostumara tanto as terras altas escocesas na época do internato que ter aquele verde na sua frente lhe causava uma sensação boa. Lex também havia contratado uma equipe de segurança, mesmo que ela não fosse sair de casa para lugar algum. Um dos quartos fora mobiliado como um pequeno estúdio de fisioterapia para que ela não tivesse que se locomover para fora de casa quando chegasse essa hora de sua recuperação. Por hora Sam estava assumindo suas funções na sede de National City enquanto Lex continuava em Metrópolis. Ela estava fora do hospital há uma semana e ainda estava tentando se acostumar a isso.

- Aqui. – Sam cuidadosamente puxou o pufe para perto delas apoiando a perna de Lena.

Ela podia ouvir Lana mexendo em sua nova cozinha gourmet, o que a fez fechar os olhos por um momento, estava com saudades de mastigar, não aguentava mais sua dieta liquida. Estava magra, podia ver que os ossos de seu quadril começavam a aparecer.

- Olha, a final de Wimbledon está para começar. – Sam sorriu empurrando Lena suavemente com os ombros. – Será que Danvers vai ter um bom dia?

Lana entrou na sala de mídia com uma bandeja de chá, estendeu a caneca com o canudo para a cunhada.

- Lex vai ficar chateado de perder o jogo. – A senhora Luthor comentou olhando para a tela onde as duas tenistas americanas aqueciam.

Sam arqueou as sobrancelhas vendo a No.1 do mundo tomando um gole de sua garrafa de isotônico.

- Ela é realmente algo, não é? – Olhou para Lena.

Lena suspirou antes de concordar com a cabeça. Percebeu o olhar confuso de Lana em sua direção e se ocupou em chupar lentamente seu chá antes de empurrar seus novos óculos para cima de seu nariz ainda ferido. Enquanto Sam parecia interessada em enumerar as qualidades físicas de Kara, Lana parecia olhar para as duas com curiosidade.

- Olha para esses braços. – A Arias inclinou a cabeça. – É quase obsceno quão bons eles parecem, eles realmente são bons assim?

Lena respirou fundo antes de fixar seus olhos em algum ponto acima da televisão que ocupava quase a parede inteira.

- Você já esteve perto da Danvers. – Lana arqueou as sobrancelhas, mas seus olhos castanhos esverdeados estavam fixos na cunhada. – Então sabe que ela é de fato muito bonita.

- Ah sim, mas Lena esteve com as mãos na mercadoria. – Sam brincou empurrando Lena de novo. – Na verdade mais do que apenas as mãos, não é?

- Você e a Danvers? – Lana perguntou com as sobrancelhas arqueadas. – Sério?

Lena suspirou e revirou os olhos se ocupando em chupar o chá para deixar claro que não iria responder a isso.

- Hey… a irmã de Kara é solteira, certo? – Sam sorriu quando o camarote da Danvers apareceu na tela.

Alex estava sentada ao lado de J’onn os óculos escuros pendurados no decote da camisa de botão que usava, ela estava sorrindo conversando com o treinador. Lena concordou com a cabeça antes de pegar a lousa para escrever, Sam olhou para as palavras.

- Sim, sim… eu sei que ela tem dois meninos. – Ela balançou a mão com desdém. – Garotos lindos, de verdade, mas a mãe é o que está me interessando no momento. Sabe se ela joga para o nosso time?

Lena revirou os olhos antes de concordar com a cabeça.

- Abençoados sejam os papais Danvers pelas duas filhas serem lésbicas. – Sam soltou uma risada tomando um gole de chá, ouviu Lana soltar uma risada, suas sobrancelhas se arquearam. – Mas ora… ora… ora a Fabray não é de se jogar fora.

A câmera focou na No. 2 do mundo, seus olhos verdes estavam concentrados e protegidos pela viseira branca. A linha da mandíbula estava rígida enquanto ela testava a tensão das cordas da raquete, mesmo que não estivesse olhando para elas.

- Lex estava falando que vai ser um bom jogo, as duas tem uma rivalidade forte. – Lana comentou casualmente, olhou para Lena de esgueira. – Mas acho que pelo bem da empresa estamos torcendo para Danvers, certo?

Sam olhou para as pernas da Fabray enquanto ela caminhava para começar a partida.

- Eu acho que eu vou escolher o melhor par de pernas para torcer, então talvez não seja a Danvers. – Soltou uma risada baixa.

Lena aumentou o volume da televisão.

- …será o tipo de partida que não poderemos assistir sentados. – O locutor estava empolgado. – As duas tenistas tem uma rivalidade acirrada, como pode ser visto no momento em que foram tirar as fotos oficiais da partida, mal se tocaram.

- Fabray ainda está mordida por ter perdido a final de Madrid, Brad. – O segundo locutor brincou. – Mas do jeito que ela jogou essa semana eu não diria que Danvers vai ter um trabalho fácil.

- Vamos começar com serviço para Danvers. – Brad anunciou. – Elas estão começando com bolas novas.

A Danvers mostrou a bola que segurava para a Fabray, que fez um aceno com a cabeça. O primeiro saque de Kara foi uma falta, acertou fora do T, Quinn nem se deu ao trabalho de ir até a bola. Seu segundo saque foi rebatido com força sem lhe dar chance de ir atrás.

Kara respirou fundo e se virou para o gandula recebendo três bolas, dispensou uma e enfiou a segunda no bolso do short de compressão por baixo da saia branca. Quicou a bola com calma enquanto repassava seu repertório na mente, onde ela colocaria a próxima bola, parou respirando profundamente. Tudo era sempre uma questão de onde ela acertaria a bola a seguir.

- E ai está! – Brad exclamou. – Um dos saques mais fortes e rápidos da turnê, Fabray não viu essa chegando AJ.

- Brad, eu não contaria com Danvers acertando muitos desses hoje, olha a tensão no rosto da Fabray.

A partida foi se seguindo acirrada, pontos disputados aos extremos. Kara escorregou ao tentar alcançar uma bola quase impossível, caiu sentada e por um instante quis enfiar a raquete na grama, mas reprimiu. Estava começando a ficar frustrada com o fato de que Quinn não cedia.

Se levantou limpando a grama das roupas e se preparou para sacar, o sangue quente ainda correndo nas veias quando jogou a bolinha para cima. Quinn precisou se jogar para o lado quando a pequena bola amarela veio voando em sua direção como uma bala pronta para lhe deixar roxa. Ouviu o juiz dar o ponto a Kara e apertou o grip da raquete com força, rodou os ombros e se posicionou para receber o saque.

O segundo saque mirando no seu corpo, Quinn conseguiu se manter e o rebateu com força. Kara ficou parada e não foi na bola, abaixou a raquete e encarou Quinn.

- E aqui temos a má atitude de Kara Danvers. – Brad suspirou. – Às vezes ela se perde um pouco, o que é uma pena, ela perde um pouco de sua grandeza quando coisas assim acontecem.

- O temperamento realmente nunca foi um ponto muito forte dela. – AJ concordou. – Vamos ver como Fabray vai reagir a isso.

Quinn se posicionou para receber o saque outra vez. Na quarta vez que Kara sacou em seu corpo Quinn já estava apertando a mandíbula com força. Moveu o pescoço lentamente para soltar a tensão.

- Você vai começar a se comportar como uma tenista profissional? – Chamou do outro lado da quadra, viu o sorriso sarcástico de Kara se alargar.

- O que foi Quinnie? Não aguenta um pouco de pressão?

- Senhoritas. – O juiz chamou. – Vamos continuar o jogo.

Era o seu último saque, então Kara levou o seu tempo. Parava o quique da bola e olhava na direção de Quinn antes de retornar o quique.

- Senhorita Danvers, faça o saque. – O juiz a alertou. – Último aviso.

- Estou me preparando. – Kara respondeu retornando a quicar a bola.

Quinn mexeu na viseira, a tensão no braço era visível.

- Ok… Danvers é um pouco… talvez… a palavra que eu procuro… talvez seja uma expressão ou palavrão… hnnn… filha da puta? – Sam olhou para Lena com as sobrancelhas arqueadas.

Lena estava com as sobrancelhas franzidas encarando a tela, ela sabia que Kara tinha um certo temperamento durante os jogos. Agora parecia que a Fabray fazia com que esse comportamento dela aflorasse muito mais rápido do que outras jogadoras. Lena viu Quinn avançar para a rede batendo uma bola diagonal com um forehand que deixou Kara sem ação.

- O que a Fabray disse, Brad? – AJ soltou uma risada baixa. – Foi o que eu ouvi?

- Se os microfones de quadra não falharam, ela disse e eu repito “vai lá pegar”. – Brad assobiou baixo. – As duas tenistas muito provavelmente irão ser repreendidas pela WTA. Estão agindo totalmente fora do que é recomendado para a quadra central de Wimbledon e fazendo isso na presença de membros da família real.

- Tenho certeza, Brad, que é o tipo de comportamento que os ingleses caracterizam como típico americano. – AJ comentou vendo Kara passar a munhequeira pelo queixo. – Danvers parece que quer sangue.

Sam soltou uma risada. – Parece que Fabray não leva desaforo para casa.

Lana concordou com a cabeça com as sobrancelhas arqueadas.

- E também tem uma boa bunda. – Sam comentou ainda rindo.

Sentiu a almofada acertar o seu rosto e olhou para Lena com as sobrancelhas franzidas.

- O que diabos foi isso?

Lena levou o dedo aos lábios e depois apontou para a televisão. As duas tenistas estavam sentadas e um representante da WTA estava falando com o juiz enquanto Kara parecia gesticular na direção do homem.

- Senhorita Danvers, ou o jogo termina sem maiores problemas ou a senhorita sofrera uma penalidade. – O juiz moveu as mãos como se encerrasse a questão. – O mesmo se aplica a senhorita Fabray.

Quinn estava mastigando um pedaço de damasco, mas fez um aceno com a cabeça para ele saber que ela tinha ouvido. Seus olhos verdes focados na grama da quadra central de Wimbledon.

Uma hora depois e mais algumas chamadas de atenção do árbitro… Quinn bateu uma bola na paralela que forçou um erro na devolução de Kara que jogou a bola para fora. A loira se virou para seu camarote com o punho erguido e um grito furioso rasgando sua garganta. Ambas as tenistas se aproximaram da rede e trocaram um aperto de mão frio, Kara se dirigiu para cumprimentar o juiz antes de arrumar suas coisas. Quinn apertou a mão do juiz e voltou para o centro da quadra, sua mão se fechou em punho outra vez enquanto ela sorria para o seu camarote. E enquanto a plateia aplaudia e a ovacionava ela se abaixou e beijou a grama.

- E aí está… - Brad estava animado. – A campeã beijando a grama sagrada. Quinn Fabray se torna pela terceira vez na carreira, campeã de Wimbledon.

Elas assistiram à cerimônia de premiação em silencio, Lana mencionando quão bonita a duquesa de Cambridge estava no vestido verde que escolhera. Elas viram os discursos antes de Lena desligar a televisão.

- Bem… - Sam suspirou. – Gastei duas horas e meia da minha vida vendo a Danvers tomar uma surra.

- O jogo foi acirrado. – Lana rebateu pegando as canecas vazias de chá. – Não foi exatamente uma surra.

- Ah para a cara que ela estava fazendo? – Sam se levantou esticando as costas. – Foi uma surra astronômica, mas valeu a pena… Fabray é realmente bonita. Como não percebemos isso antes?

Lena estava olhando para a televisão desligada, as sobrancelhas franzidas.

- Está tudo bem? – Sam se sentou outra vez, olhou para a amiga com atenção. – Está com dor?

Lena negou com a cabeça lentamente.

- Então?

Lena olhou para ela e encolheu os ombros, Sam deu um pequeno sorriso amistoso.

- Eu sei que deve ser uma bosta vê-la perder. – Pousou a mão gentilmente no ombro da amiga. – Lena… posso fazer uma pergunta?

Lena suspirou, já imaginava o que seria e então ao invés de deixar que a Arias fizesse a pergunta, simplesmente pegou a lousa e escreveu. “Eu não sei o que eu sinto”.

Sam concordou com a cabeça lentamente antes de gentilmente acariciar os cabelos escuros. Passou seu braço pelos ombros da Luthor a puxando gentilmente para si.

- Ela não te mandou mensagem, não é? – Perguntou em voz baixa.

Lena negou com a cabeça.

- Bem… ainda bem que eu torci para a Fabray então. – Sam resmungou e sentiu os ombros de Lena se sacudirem em uma risada silenciosa.

*Try*

Respirou profundamente testando abrir e fechar a boca, ainda estava um pouco rígida. O médico a examinou com cuidado antes de concordar com a cabeça olhando para as radiografias.

- Está cicatrizado, ainda vai doer por uns dias, mas vai passar. – O médico estava anotando a receita para um analgésico leve. – Apenas se doer muito, e se isso acontecer você deve retornar, ok? E não se esqueça de fazer compressas de gelo.

- Obrigada. – Sua voz estava rouca pela falta de uso.

- Apenas vá devagar, certo? – O médico sorriu enquanto se levantava para abrir a porta para ela poder sair.

Sua perna estava elevada na cadeira de rodas que Lex mandara trazer diretamente de uma das subsidiárias da LuthorCorp. Era um projeto novo feito exclusivamente para ela, se lembrava de ter revirado os olhos para o irmão antes de aceitar o abraço dele. Lex estava se desdobrando para garantir que Lena tivesse uma recuperação sem estresses. Ele lidava com a empresa, auxiliado por Sam. Ele lidava com os advogados e sempre que era necessário a presença da Luthor mais nova, ele fazia questão de estar presente.

E era assim que ela o encontrou no corredor, com os braços cruzados sobre o peito.

- Hey você. – Ele sorriu para ela. – Como é finalmente poder falar depois de quase um mês?

- Eu senti saudades… - Lena parou por um momento. – De te mandar… calar a boca.

Lex abriu um sorriso ainda maior para a irmã.

- É assim que se fala. – Ele olhou para o segurança que prontamente cedeu a ele o controle da cadeira de rodas. – Agora, eu espero que seu joelho também esteja apresentando melhoras.

- Você não precisa…

- Ir com você a clínica, eu sei, mas eu quero. – Lex respondeu com calma.

- A empresa…

- Está ótima e pode sobreviver sem que eu esteja no controle por um dia. – Ele continuou usando um leve tom de descaso.

- Mamãe…

- Está na França ou na Suíça. – Ele deu de ombros. – Eu sinceramente não faço ideia de onde ela está agora, mas considerando que ela apenas teve a cara de pau de enviar um arranjo de flores… não me importo com o que ela pensa.

- Revoltado… - Lena revirou os olhos ouvindo a risada do irmão.

- Eu estive pensando… - Lex a levou até o carro estacionado na frente do hospital, auxiliou a irmã a se sentar deixando a perna esticada no banco, um dos seguranças fechou a cadeira e a guardou na mala.

- Em?

Lex ocupou o banco da frente da BMW e acenou para o motorista enquanto prendia seu cinto.

- Em viajarmos, o que acha? – Ele sorriu para a irmã. – Pensei em comparecer ao torneio de Montreal neste final de semana, é um voo de apenas 5h e meia.

- Lex… - Lena suspirou. – Eu não quero.

- Tudo bem. – Ele sorriu para ela.

- Mas você deveria ir. – Lena o cutucou no ombro. – Sente falta.

Ele a olhou um pouco preocupado.

- Ficarei bem. – Forçou um sorriso que se transformou em uma careta de dor, ok… sorrisos ainda não. – Vá e ache uma nova… patrocinada.

- Ah, eu tenho pensado em alguns nomes. – Lex concordou com a cabeça. – Mandei algumas sondagens.

- Algum nome… interessante? – Lena estava entre frustrada por estar falando tão lento e feliz por finalmente estar falando.

- Tenho… sei que o contrato de Ororo Munroe está se encerrando com a Nike. – Ele meneou com a mão. – Mas sei que estão em vias de renovação, Yuuki Asuna não deve renovar com Adidas, preferindo a Reebok e eu tenho a impressão que Fabray ficou um pouco insatisfeita com os japoneses.

- Por quê?

- Ofereceram um pouco menos do que ela esperava, o que confesso fiquei surpreso. – Lex se contorceu para olhar a irmã. – Penso que tê-la como patrocinada seria interessante, mas a relação dela com Danvers é tão explosiva que me preocupa.

Lena encolheu os ombros para o irmão, olhou pela janela do carro. Estava evitando pensar em Kara nas últimas semanas, o silencio da mulher era algo que ela não esperava. As noites apaixonadas se convergiram em uma rejeição silenciosa, não que Lena estivesse esperando que a mulher se jogasse em sua defesa. Lhe tomando pelos braços em juras de amor eterno. Ela esperava ao menos um sinal de empatia, uma mão estendida, palavras de consolo… qualquer coisa. Respirou fundo mantendo a queimação em seus olhos sob controle, ela não iria chorar.

*Try*

Ela estava apoiada em uma mesa, o drink sem álcool e colorido em sua mão enquanto ela deixava os olhos passarem pelas mulheres no clube.

- Me diz de novo porque estamos aqui se você joga amanhã à tarde? – James pediu com as sobrancelhas arqueadas. – J’onn vai te matar.

- Preciso de sexo antes de uma partida. – Kara encolheu os ombros. – Jogo melhor depois de um bom sexo… fico feliz até com um sexo mediano.

- Você é incrivelmente irresponsável, às vezes me pergunto se isso não vai se virar contra você.

- James… - Kara gemeu com as sobrancelhas franzidas. – Você está acabando com o meu humor, se for para ficar me dando palestras então volte para o hotel.

- Nunca pensou em sossegar? – James continuou como se não a tivesse ouvido. – Ter um namoro, um relacionamento.

- Pra que? – Ela o olhou com uma expressão surpresa. – James, eu sou jovem… só tenho 26… sou bonita, tenho um corpo que mataria muita gente, sou rica… então pra que diabos eu iria querer um relacionamento? Eu posso ter qualquer mulher que eu quiser, uma por noite se eu quiser. Porque diabos eu me contentaria apenas com uma?

- Companheirismo? Cuidado? Ter alguém que te incentive? – Ele enumerou ainda surpreso.

- Eu pago uma equipe inteira para isso. – Encolheu os ombros em resposta.

James negou com a cabeça antes de colocar sua bebida na mesa.

- Eu vou indo. – Ele apoiou a mão no ombro da loira. – E te recomendo a não demorar muito, você precisa dormir.

Kara fez um aceno o dispensando enquanto tomava um gole do drink enquanto os olhos azuis passeavam pelos corpos aglomerados. Ela queria uma boa foda naquela noite.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...