História Try - Capítulo II - Resistir parece impossível

Yoongi

Acordei da pior maneira possível: minha irmã mais nova usava um short mais curto que eu já tinha visto na vida e aquilo nem era o problema, o foda era que ela estava empinando sua bunda, a deixando ainda maior.

- O... que você... q-quer? – eu me atrapalhei nas palavras e ela riu, fazendo com que um arrepio percorresse todo o meu corpo. Keary mordeu sua boca daquela maneira que sempre fazia e eu senti uma leve excitação. O que fode mesmo é que ela é minha irmã, porra! Isso é doentio.

- Eu andei pensando... – ela engatinhou até mim e eu gelei. Aqueles deliciosos seios estavam a mostra e eu só queria agarrá-la ali mesmo. Mas era errado, já que era namorada do meu melhor amigo e minha irmã mais nova. Keary subiu em cima de mim, colocando uma perna em cada lado do meu corpo e eu mantive meu olhar fixo nela. Minha respiração estava descompassada e eu me segurava para não jogá-la naquela cama e fodê-la por inteiro. Foda-se o incesto, foda-se tudo. Eu não conseguiria me segurar.

Keary escorregou seu braço, ficando a poucos centímetros de mim. Lambi meus lábios e eu já conseguia sentir a excitação tomar conta do meu corpo.

- Você namoraria comigo? – E ela deu aquele melhor sorriso dela quando nossas intimidades começaram a tocar-se.

- Você é minha irmã, claro que não – menti.

- Eu notei... – ela deu uma leve rebolada e eu não consegui conter o gemido em meus lábios. Aquele par de olhos verdes me encaravam com desejo, eu podia ver. Ela me desejava o mesmo tanto que eu. – O que significa isso, então, irmãozinho? – Novamente rebolou no meu colo e eu mordi meu lábio, tentando segurar o gemido. Minha sanidade estava no fim e eu ouvi aquele gemido brotar em sua boca. – Eu gosto de sentir você, Suga... – Eu estava prestes a deixa-la por baixo para finalmente poder foder minha doce irmã, nossa mãe nos chamou:

- Desçam logo! – Keary riu e afastou-se, indo até a porta.

- Você vem, irmão? – Ela parecia querer brincar comigo e eu também brincaria com ela. Eu não ligava de sermos irmãos ou não; sexo é sexo e eu iria fodê-la mesmo com essas circunstâncias. Vesti uma bermuda que disfarçasse minha excitação e corri até a cozinha, dando de cara com Keary de quatro no chão.

- Achou, amor? – Foi quando eu caí na realidade. Porra. Além da Keary ser minha maravilhosa irmã, ela namorava meu melhor amigo. Meu corpo permanecia estático, se eu me mexesse poderia perder a melhor visão que eu tinha dela: estava agachada e mexendo aquele delicioso traseiro.

Eu ia pirar, se não fosse por Taehyung batendo na bunda dela, arrancando um grito.

- Ai, amor – levantou-se quando fez aquilo e virou, vendo que eu estava parado ali. Com o mesmo sorriso de hoje de manhã, minha irmã caminhou até mim e me abraçou, fazendo com que nossas intimidades se tocassem. Retribui o abraço, sentindo àquele doce aroma de morango que exalava de seu corpo. – Bom dia, Suga – Afastou-se de mim e foi até Taehyung, que passou o braço pela sua cintura.

- Bom dia, cara – ele ergueu a mão e eu retribui o gesto. Sentei-me ao lado de Keary, que insistia em ignorar tudo que estava acontecendo.

- Demorou por que, Yoongi? – mamãe me chamou e eu ignorei o fato da minha irmã estar sendo comida por Taehyung. O pior é que minha mãe nem falava nada. Porra, Suga! Eu tô com ciúme? Da Keary? Ri mentalmente, fazendo com que ela desvencilhasse-se dos braços dele e sentasse ao meu lado.

- A gente estava conversando – sorriu e pegou um pouco do suco de laranja que minha mãe havia feito.

- É – concordei, mesmo não sendo isso.

- A gente vai sair hoje, mãe – Keary disse, me pegando de surpresa. Como assim sair?

- Vamos? – comi uma das panquecas que estavam no meu prato.

- Sim, você não vai? – olhou para mim com aqueles olhos verdes e eu mordi minha boca, fazendo com que ela risse.

- Tá rindo do quê? – perguntei, meio irritado. Ela riu ainda mais e Taehyung riu também.

- Isso é muito fofo! – Keary aproximou-se de mim e beijou o canto da minha boca, passando perto dos meus lábios. Eu podia jurar ter sentido a maciez de seus lábios, mas ela se afastou antes que eu pudesse me vangloriar por isso. – Aqui estava sujo – Colocou o dedo indicador em cima do local onde ela havia beijado.

- A gente tem que ir, amor. Ensaios em uma hora – Keary terminou de tomar o suco e despediu-se de mamãe, a abraçando. E então ela apenas acenou para mim.

Essa garota estava mexendo comigo, e olha que eu convivo com ela há 20 anos. Eu vou esquecer disso tudo, ela foi apenas uma brincalhona e eu vou tratar de esquecê-la. Abracei minha mãe e corri para meu quarto, buscando o que vestir e ir até o estúdio.

Eu iria transar com a Akemi até esquecer a otária da minha irmã. Coloquei uma blusa branca escrito BTS no meio, uma jaqueta vermelha, com traços de HQ e uma calça jeans preta, rasgada no joelho. Espirrei meu perfume e coloquei uma bala de menta na boca. Peguei meu boné e a chave do meu carro e corri até ele, ignorando o chamado da minha mãe.

Cheguei no estúdio e Keary estava sentada no sofá de couro, rindo com Akemi. Quando nossos olhares se encontraram, eu esqueci de tudo. Esqueci que ela era minha irmã e namorada do meu melhor amigo, esqueci que eu só tinha vindo para falar com Akemi. Porque, naquele momento, era apenas eu e ela. Acordei do transe quando sua doce voz direcionou-se para mim:

- Oi, irmãozinho – ela deu aquele sorriso. Isso é muito irritante porque ela está mexendo comigo de uma maneira indescritível. Mexi minha cabeça em sua direção e a morena veio até mim, selando nossos lábios e pedindo passagem com a língua. Permiti a passagem e, quando fui fechar os olhos, pude jogar ver uma decepção nos olhos de minha irmã e afastei-a. Porra, Keary!

Isso tá fudido. Ela tá me fodendo tanto que eu não sei mais o que fazer. Akemi me olhou confusa e eu apenas abracei-a, fechando meus olhos e tentando ignorar o fato da minha irmã estar fodendo meu psicológico.

Quem dera se isso já estivesse no fim...