História TRY AGAIN - Harry Potter - II. Chapter One

𝐼𝐼. Capítulo um:

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❛❛É beco diagonal❜❜

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01.O Carro Voador

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Grã Bretanha,31 de julho,1992

UMA DAS PIORES COISA PARA AMY GREEN era ter que ficar na mesma presença de Lancey Jones. Ela havia passado maravilhosos quinze dias de férias de verão em Roma com os pais e com seus tios Cecília e Max e primo, Thomas, para compensar o fato que Amy não havia ido para o Natal em Nova York.

E sem contar nas festas do pijama com Hermione ou Natalie, Timothy e Andrew. E pela primeira vez tinha um motivo para comemorar seu aniversário,mesmo que não tivesse sido uma grande festança,precisou apenas alguns travesseiros e mantas,filmes, algumas guloseimas e a companhia de seus amigos. Hermione,não podendo comparecer por ter um evento marcado com os pais, pediu várias desculpas e garantiu que não faltaria o próximo.

No final da noite Amber estava com lágrimas nos olhos por ver que a filha havia finalmente feito amigos,mesmo que Amy achasse uma tremenda besteira chorar por algo assim.

Mas Amy também estava feliz,as férias haviam sido o melhor tempo de sua vida sem dúvidas,nenhum pesadelo lhe tirando o sono. Ela quase podia dizer que não tinha preocupações. Quase. Uma coisa a estava preocupando.

Harry Potter. Harry não havia lhe mandado carta alguma desde o começo do verão. Era natural que estivesse aflita quando pediu explicitamente que mandasse cartas quando pudesse,mas nunca havia respostas para as cartas que mandava,até mesmo enviou um postal seu em frente ao Coliseu.

Amy pensou que ele estava a ignorando,mesmo não encontrando motivos para tal coisa. Então resolveu tirar a dúvida por completo,mandou um carta para Rony confirmando o convite para passar alguns dias na Toca e perguntando se tinha notícias sobre o garoto,mas ela ainda não havia recebido uma resposta.

E além disso,hoje era aniversário de Harry. Amy havia mandado um cartão. Um último cartão. Prometendo a si mesma que se não houvesse resposta,não tentaria mais.

E foi quando estava ali,em seu âmbito de ansiedade e preocupação que Amy recebeu uma notícia um tanto catastrófica. Lancey Jones estava chegando com um dia de antecedência.

Na verdade, Amy tinha conhecimento que sua tia viria da França para Horvey nessas férias,passaria apenas quinze dias antes de voltar para caverna chique que morava,mas a ruiva iria embora pela manhã de primeiro de agosto,algumas horas antes que Lancey chegasse, o que ocasionaria um fenomenal desencontro. No entanto,a mulher havia conseguido um vôo mais cedo.

― Mãe! ― Choramingou ― Ela não poderia simplesmente,não sei,ir para um hotel?

Amber revirou os olhos enquanto arrumava um jarro de lírios perto da janela.

― Querida,eu não posso simplesmente deixar sua tia na rua. Ela é minha irmã.

― Então que tal nós irmos para um hotel e deixarmos ela com a casa? ― Questionou Adam. Amy acenou em concordância. Amber sacudiu a cabeça em descontentamento.

― Adam,você parece ter a idade dela! ― Reprovou,virando-se para olhar Amy logo depois ― Você terá que suportar apenas por uma noite. Já fez isso muitas vezes.

Amy resmungou. Aturava Jones por motivos óbvios,seu mãe.

Você deve estar se perguntando,por que a detestar tanto?

Lancey Jones era a mais velha das irmãs. Loira,com bochechas fartas e um nariz em pé que parecia desaprova todos a sua volta. Lancey nunca gostou de Amy,como já foi dito,e a ruiva também não gostava dela. A tia na verdade desaprovava o fato de Amber ter adotado uma criança tão grande,ela achou que por Amy ser maior que um bebê, já tinha um personalidade criada sem a presença dos pais e tinha certeza que a qualquer momento a ruiva se tornaria uma rebelde sem causa que deixaria os pais no primeiro momento que tivesse,então a tratava como uma.

Lancey e Cecília,diferente de Amber,puderam ter filhos então sempre foi uma grande tensão entre as duas irmãs. Não entenda mal, Amber não tinha inveja de Lancey,as duas brigaram pouco antes que Wendel Angelle,filha de Lancey,nascesse.

O ano era 1977, Lancey estava casada com Loah Angelle,um arquiteto francês. Amy nunca o conheceu,eles se separaram alguns anos antes que Amy fosse adotada pelos Jackson's.

Lancey estava no auge de sua carreira como estilista, e quando ficou grávida entrou em desespero, queria mandar-lhe para a adoção sem nem mesmo falar com Lohan. Mas Amber intrometeu-se para que ela não fizesse. Amber sempre quis ter um filho e sofreu por não poder,ela não deixaria que Lancey fosse tão egoísta a esse ponto,em sua visão. Isso fez com que a rixa infantil das duas ganhasse um nível mais alto.

Ela e Lohan viveram juntos por mais alguns anos - três, sendo mais exata -,depois disso se mudou para Berlim quando ganhou uma proposta irrecusável de emprego. Eles se divorciaram e desde então parece que Lancey tem o prazer de ser mais amarga que limão. E sua filha foi no mesmo caminho.

Wendel Angelle era a adolescente mais desagradável que a ruiva já conheceu. Uma garota loira com o rosto ossudo,e tão magra quanto um palito. Lancey achava que ela se tornaria uma renomada modelo um dia,e Amy pensava que se ela tivesse tanto talento quando esnobismo seria de fato a melhor modelo da Europa.

Amy arregalou os olhos em desespero.

― Angelle. Wendel Angelle está vindo?

Ela já podia imaginar a adolescente mimada de 15 anos desfilando pela casa e chamando os ingleses de "escória inglês", mesmo quando a própria mãe é. Amy nunca entendeu de fato a raiva com os ingleses mas era realmente algo forte para Wendel. A ruiva tinha que se segurar para não soca-la com a mesma intensidade de suas palavras.

― Não,Wendel arranjou um namorado francês pelo o que entendi. É aniversário de namoro deles. ― Respondeu casualmente.

Amy quase soltou um suspiro de alívio. Ela devia muito a esse garoto francês,mesmo que não entendesse como alguém podia aguentar o gênio terrível da loira.

Talvez fosse igual a ela,constatou Amy.

― Comprei torta ― Mencionou Adam. Os olhos de Amy brilharam em mensão ao doce.

― Morango?

― Framboesa. Lancey tem alergia a morangos. Sei o que está pensando,quem tem alergia a morangos? Sua tia ― Adam completou frustrado. O sorriso de Amy caiu no rosto,só podia ser brincadeira

― Não é o fim do mundo. É apenas um torta.

― Apenas um torta! ― Amy travou a mandíbula irritada e respirou fundo ― Quando ela chega?

― Daqui a uns 20 minutos no máximo ― Elas caminharam pra cozinha, Amy observou Adam tirar um frango do forno.

― Mas já está tão tarde! Ela não pode mesmo vir amanhã? ― Choramingou

― Você ainda não pode fazer pessoas sumiram,não é? ― Sussurou Adam. Amy negou com o nariz torcido em irritação ― Droga

― Uma noite,Amy,apenas uma noite. Não faça confusão com ela,ok? ― Implorou Amber,Amy acenou resmungando

― Não farei confusão se ela não fizer. ― Respondeu secamente ― Além do que, irei para o quarto assim que Lancey chegar.

― Nada disso,senhorita. Você tem que comer primeiro. ― Discordou Adam,depois curvou-se um pouco para sussurrar ― Além disso,quem irá me fazer companhia quando as duas começarem a trocar farpas?

Amy deu dois tapinhas no ombro do pai com simpatia

― Se eu ficar,quem trocará farpas com ela serei eu. ― Amy olhou para o relógio.  Onze minutos,ela tinha onze minutos para ter alguma paz.

― Já está com malas prontas?

Amy assentiu ― Tudo pronto. Não se preocupe.

― Mesmo? Os livros? As roupas de frio? As botas que você gosta? A var-

― Não se preocupe mãe ― Repetiu,enrolando o cabelo distraidamente ― Peguei tudo.

― Nós vamos conhecer aquele lugar não é? O beco diogonal? ― Perguntou Adam animadamente. Amy sorriu,assentindo.

― É beco diagonal ― Corrigiu. Ele abanou o ar com a mão.

― Não era para buscar Lancey no aeroporto?

― Ela não quis,disse que preferia pegar um táxi até aqui à ficar por muito tempo no mesmo local que seu pai

Adam sorriu para Amy,e depois piscou.

― Você vê? Ela que tanta se livrar mas o livramento é meu ― Amy riu enquanto batia em sua mão. Aquele era o espírito. Amber cutucou Adam nas costelas,mas a garota percebeu que ela prendia um sorriso

― Agora vá trocar de roupa ― Mandou,apontando na direção da escada. Amy olhou para sua roupa,ela estava completamente apresentável em sua opinião. Uma blusa de manga comprida azul escura,shorts jeans e tênis pretos. Casual.

― O que há de errado com minha roupa? ― Amber gemeu.

― Querida,por favor! Você sabe com-

Ela nunca pôde terminar a frase,a companhia tocou antes. Foi a fez de Amy gemer cobrindo o rosto com as mãos.

― Não eram vinte minutos?!

― Certo. Adam,abre a porta e Amy,seja educada. Apenas finjam que adoraram a visita,ok?

Amy nunca entendia o fato de Amber sempre tentar ao máximo fazê-la sentir-se em casa quando não demoraria muito para trocarem farpas,como seu pai havia mencionado.

― Por que a pior parte sempre vem pra mim? ― Resmungou Adam,enquanto adiantando-se para abrir a porta. ― Lancey,como vai?

― Ah bem,achei que demoraria mais para abrir a porta. Onde está Amber? A única que posso suportar nesse lugar.

Amy marchou em direção a sala de estar,rolando os olhos.

― Então por que ainda vem para cá?

"Seja educada",oops.

Jones virou-se para observar a menina enquanto retirava o casaco cor creme. O rosto se torcendo em desgosto. Parecia a mesma de sempre,Amy reparou. O ar de falsa superioridade ainda pairava sobre a mulher

― Ah,desagradável como sempre,Amelia.

― Amy.

― Tanto faz ― Ela examinou a sala de estar. Amy torceu boca e pode ver Amber levantar as sobrancelhas em aviso. ― Esse lugar parece...aceitável. A última vez que vim parecia melhor.

― O que é isso? É decoradora de imóveis agora? ― Retrucou Amy. Os olhos de Lancey pareciam flamejar

― Chega,Amy ― Declarou Amber sem expressão. Amy sabia que ganharia um enorme sermão quando a tia fosse embora.

― Garotinha mal criada! ― Rosnou ― Onde essa menina estuda,Amber? Deveria muda-la de escola

Amy revirou os olhos,decidindo manter-se calada.

― Você me lembra o garoto de meus amigos,tão mal educada e hostil. Mas eu avisei a Amber. ― Afirmou, o salto do sapato fazendo um barulho no carpete ― Disse para não adota-la,uma garota tão grande. Deveria se tornar uma delinquente logo.

Amy fechou a punho. As unhas fincando na parte internada duramente.

― Basta,Lancey ― Parou Adam secamente ― Não vou deixar falar coisas assim para ela.

― Ora,ora, Adam Jackson. Eu tinha certeza que minha irmã podia encontrar alguém melhor que você ― Disse com nojo,as suas mãos entrelaçaram uma na outra,encostando sobre a saia preta de vestia.

― Lancey. Não podemos apenas uma vez jantarmos?

― É claro não é,Amber? Nunca podemos fazer comentário algum sobre sua família ― Riu com deboche ― A filhinha da mamãe sempre tem que ser zero defeitos.

― Já chega Lancey! Você eternamente retornará com o passado!

Nem Amy nem Adam abriram a boca naquele momento. Amber parecia  furiosa por mencionar a mãe que já estava morta há algum tempo.

― Você foi a única que ficou nesse lugar,Inglaterra. Quantas lembranças do passado não temos por aqui? ― Sua feição estava dura que nem pedra,ela falava secamente ― Cecília seguiu a vida com Maxon na América. Eu fui a França seguir minha carreira mas você tinha que ficar aqui por causa dele.

Lá vai outra coisa sobre essa família. Elas eram pequenas quando seus pais Antony e Phoebe Jones se separaram. Havia sido um término bom para o casal,cada um caminhou com sua vida como desejava. Mas Antony nunca havia voltado se quer uma vez para visitar as filhas. Lancey pegou uma raiva não só do pai mas do lugar que moravam por trazer-lhe tantas lembranças.

― Eu disse a mamãe que você deveria arranjar alguém melhor que ele,mas é claro que você não fez ― Cuspiu com repulsa. Aquilo fez o sangue de Amy  ferver.

Ela sabia que tanto quanto Amber e Adam já haviam se acostumado com as provocações e as palavras afiadas,mas ela não estaria fazendo o mesmo.

― Oh,você está falando sobre casamentos? Que tal falar comigo seu marido não te aguentou e te largou!

Amy pode ver como Amber parecia horrorizada e Adam de queixo caído. Lancey parecia quer cuspir fogo. As bochechas incharam e uma coloração vermelha lhe atingiu.

― Amelia!

― Amelia?! ― Gritou,girando o pescoço em direção a mãe ― Ela não pode falar o que quiser e deixarmos por isso mesmo!

Agora Amy estava furiosa. Ela odiava o quanto sua mãe poderia aguentar aquelas coisas calada. Amy sabia o motivo no entanto,por mais que Lancey fosse uma pessoa terrível e elas tocassem farpas toda vez que se viam,Amber ainda a considerava um irmã e não queria perder outra pessoa da família. Ela fazia tudo para agradá-la mas nunca era recompensada.

Amy virou-se pisando duro em direção às escadas,seu rosto estava todo vermelho,as orelhas queimavam,o punho ainda cerrado.

― Combinamos que era só depois do jantar ― Ela ouviu a voz de Adam mais nem mesmo virou-se para responder.

― Vou trocar de roupa! Não era o que queriam?

Amy subiu para o quarto,ouvindo o estrondo alto ao fechar a porta violentamente. Ela jogou-se contra a cama,enfiando o rosto num travesseiro. Soltou um gritinho raivoso e virou-se para deitar as costas no colchão suave. Amy encarou o teto lilás do quarto. Todo o interior dele era lilás,uma cor que Amy gostava muito quando menor. Nas paredes haviam pinturas e quadros com fotos de seus amigos,até mesmo Pansy Parkinson estava incluída.

Também alguns posters de Quadribol,como das Holyhead Harpies - O time pelo qual Amy torcia fervorosamente -, além de uns da Sonserina e bandas trouxas que ela gostava. Mas Amy não havia colocado tantos da casa verde e prata,de alguma forma lembrava dos sonhos que tinha com sua mãe e Joanne.

Sonhos,mais como pesadelos

Ela nunca mais havia tido esses,estava bem realmente. A cada dia que passava acreditaria ainda mais em Albus Dumbledore. Aquilo deveria ser normal,tanto que já havia acabado.

Ela imaginou como seria voltar para Hogwarts. Se ainda estava tudo do mesmo jeito. Se seria tudo da mesma forma. Ela esperava que não,já tinha tido experiências de quase morte o suficiente para a sua vida.

Amy ficou ali no quarto pensando por mais um bom tempo,até ouvir um barulho estranho na janela.

Os olhos dela se arregalaram um pouco enquanto levantava silênciosamente para alcançar sua varinha. Em passos leves,ela caminhou até a ventana.

― Ei,psiu! Amy!

― Grite mais alto,Ron,os pais dela podem não ter escutado ainda

Ron? E a voz de Jorge em seguida.

Amy rolou os olhos,guardando a varinha no bolso do shorts. Ela puxou a cortina abruptamente para ver alguém com rosto sardento, cabelos vermelhos e nariz comprido espiando pela janela.

― Droga,Amy! Você me assustou ― Amy ergueu as sobrancelhas com ironia

― Sim? Teste ouvir alguém lhe chamando a noite de sua janela.

Então o queixo de Amy caiu em descrença ao olhar a situação do Rony. O ruivo estava debruçado na janela traseira de um velho carro turquesa, estacionado no ar. Do banco
dianteiro sorriam, para Amy, Fred e Jorge, os irmãos gêmeos de Rony, mais velhos que ele.

― Arrisca como sempre,não é,Amy ― Perguntou Fred,com um sorriso malicioso

― Ah,cale a boca. ― Rolou os olhos ― O que vocês estam fazendo aqui e com um carro voador? ― Prezou por enfatizar as últimas palavras. ― O que está acontecendo?

Seu tom era de preocupação agora.

― Harry também não tem respondido minhas cartas ― Admitiu Rony ― Além disso,papai disse que Harry havia recebido uma advertência do ministério por ter feito magia na frente dos trouxas.

― Magia na frente dos trouxas? Por que ele faria isso? ― Amy suspirou,beliscando a ponte do nariz ― Quero dizer,os tios dele são pessoas terríveis mas ele sabe muito bem que não deve fazer isso.

― Estamos indo ver o que há de errado,pensamos em buscar você no caminho ― Disse Jorge ― Você iria vir de todo jeito

Amy pensou por um momento,mordendo o interior da bochecha. Ela estava preocupada com Harry,aquele garoto era tão lerdo que era capaz de nem saber o que estava acontecendo,ou pior,ele poderia estar sabendo.

E poderíamos adicionar o fato que não teria que aguentar Lancey, já que logo mais sua mãe estaria batendo na porta para se descesse.

― Tudo bem,mas prestem atenção ― Anunciou seriamente ― Meus pais não podem saber que eu estou saindo,então não façam barulho.

Os gêmeos sorriram maliciosamente. O mesmo sorriso que tinham quando faziam uma pegadinha.

― Oh,então estamos fugindo é,priminha? ― Provocou Fred

― Não é como se não estivessem fazendo o mesmo. Duvido que a Sra. Weasley tenha aceitado isso

― Realmente,Fred,priminha agora,não é? ― Disse Jorge,sacudindo a cabeça ― Lembro-me de quando mamãe nos contou. O queixo de Ron caiu tanto que achamos que iria se soltar

― Quem imaginava que Amy seria nossa prima?

Amy rolou os olhos,resmungando algo incompreensível. Então correu para agarrar seu malão marrom,no chão do quarto,pegando um casaco logo em seguida. Ela resolveu deixar um bilhetinho simples para quando os pais entrassem no seu quarto e não a vissem. Toca,ela escreveu. Sutil.

Pegou Athena que dormia quietinha em sua gaiola,em cima de uma cômoda. O animal piou alto assim que acordou.

Fred deu marcha a ré até chegar o mais próximo possível da janela de Amy,para que pudesse pular.

― Aqui,segura ― Ela entregou delicadamente a coruja pela janela,Ron passou para Jorge,que colocou no banco de trás. Amy jogou o malão para Rony. Ele ofegou segurando desajeitadamente. Um olhar de perplexidade passando por seus olhos.

― Que diabos você colocou aqui dentro? ― Perguntou ofegante

― Apenas alguns livros ― Revirou os olhos,passando uma das pernas pela janela. Ela analisou o quão ferida ficaria se caísse dali de cima. A queda era grande,talvez ganhasse um braço ou uma perna quebrada. Talvez os dois.

― Será uma boa queda ― Comentou Fred

― Eu chuto a perna quebrada ― Completou Jorge

― Realmente? ― Perguntou um deboche.

― Espere,alguns livros? Nem se quer fomos na Florreios e Borrões

― Rony,cale a boca e me ajude. ― Ela estendeu a mão para o ruivo mas novo,que a puxou para dentro do automóvel.

― O que estão esperando? ― Amy sorriu ― Toquem para Surrey

― Próxima parada, Little Whinging ― Disse Fred,disparando com o rangido do carro turquesa.