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História TRY AGAIN - Harry Potter - II. Chapter Eight


Escrita por: expctron

Notas do Autor


ATENÇÃO!

Gente, eu venho pedir desculpa pela demora da postagem neh, tô a quase um mês sem postar mais tive alguns problemas. Eu fiquei quase 15 dias sem internet por que havia me mudado e não tive como fazer os capítulos ou qualquer outra coisa. Vou voltar com as postagens normal, talvez eu atrase um pouco mas não tanto como atrasei. Beijos!



Espero que gostem!
Boa Leitura!

Capítulo 34 - II. Chapter Eight


Fanfic / Fanfiction TRY AGAIN - Harry Potter - II. Chapter Eight

𝐼𝐼. Capítulo oito:

━─━─━─━─━─━─━─━

❛❛Ele fez ❜❜

╔─━━━━━ • ★ • ━━━━━─╗

08. Puro Sangue

╚─━━━━━ • ★ •━━━━━─╝


AMY GREEN NÃO PARTICIPARIA DO QUADRIBOL ESSE JOGO. Como prometido após Amy causar um grande prejuízo - depois compensado - para a Sonserina por transportar Norberto, o dragão Norueguês, a noite. É claro que mesmo assim Amy fez o possível para tentar jogar, até mesmo Marcus Flint tentou persuadir Snape para que mudasse de ideia, mas principalmente depois do que fizera com Harry e Rony, ele parecia ainda mais irredutível.

A ruiva havia ficado realmente surpresa com a ajuda de Flint mas foi explicado horas depois. Draco Malfoy havia realmente conseguido entrar no time, apesar de ser por puro suborno. Seu pai, Lúcio Malfoy, teve o prazer em doar algumas vassouras do novo modelo Nimbus 2001 para todos os integrantes do time - inclusive ela. Amy não aceitou, ficou furiosa pelos colegas aceitarem um suborno tão descarado. Olhe, ela não sabia se Draco era de fato um bom jogador mas sabia que Harry era um ótimo apanhador, e se Draco precisava comprar o time para entrar nele, ela não achava que ele seria bom o suficiente para fazer um bom trabalho. Flint não deu muita atenção, ela não jogaria de qualquer forma, não era um preocupação sua.

Também, fora do campo, Amy não estava numa relação muito boa com Draco Malfoy. Desde que defendeu Rony antes da aula de Gilderoy Lockhart, Draco lhe mandava olhares repreensivos e frios, ele esperava que ela pedisse desculpas de alguma forma, mas também deveria saber que ela não iria - Amy não havia feito nada de errado em defender um amigo, não pediria desculpas por isso.

A ruiva ajeitou seu uniforme verde escuro sobre o corpo, arrumando o cabelo em um rabo de cavalo como sempre fazia para os treinos. Mesmo que não pudesse jogar ainda, Flint queria que ela participasse de todos os treinos para jogos futuros. Agarrou a sua Nimbus 2000, correndo para encontrar o resto do time perto do campo de quadribol. Draco sorria arrogantemente, o resto doa jogadores carregavam as vassouras novas com presunção. Eles caminharam para o campo, Amy notou algo estranho: Os jogadores da Grifinória estavam em suas vassouras prontos para treinarem. Amy franzia a testa confusa.

Wood mergulhou até o chão, aterrissando em sua raiva, com muito mais força do que pretendia, e cambaleou um pouco ao desmontar. Harry, Fred e Jorge o acompanharam.

Olívio Wood era um sextanista alto e forte, normalmente seus olhos brilhavam de fanático entusiasmo sempre que estava em contato com quadribol, mas naquele instante, parecia furioso.

― Flint! ― Berrou Wood para o capitão da Sonserina. ― Está na hora do nosso treino! Levantamos especialmente para isso! Pode ir dando o fora!

Marcos Flint era ainda mais corpulento do que Wood. Tinha uma expressão de trasgo astucioso quando respondeu:

― Tem bastante espaço para todos nós, Wood.

Angelina, Alícia e Katie tinham se aproximado também. Não havia muitas mulheres no time da Sonserina, para ficarem, ombro a ombro, com ar de desdém, encarando os jogadores da Grifinória - na verdade só existia Amy, que avançou também, não para discutir ou algo do tipo, ela apenas precisava mostrar a parte feminina do time.

― Mas eu reservei o campo! ― Disse Wood, praticamente cuspindo de raiva. ― Eu reservei!

― Ah, mas tenho um papel aqui assinado pelo Prof. Snape. "Eu, Prof. Snape, dei ao time da Sonserina permissão para praticar hoje no campo de quadribol, face à necessidade de treinarem o seu novo apanhador."

― Vocês têm um novo apanhador? ― Perguntou Wood, distraído. ― Onde?

E por trás dos cinco jogadores grandalhões, e Amy, surgiu diante deles um oitavo, menor, com um sorriso que se irradiava por todo o rosto pálido e fino. Era Draco Malfoy.

― Você não é o filho do Lúcio Malfoy? ― Perguntou Fred, olhando Draco com ar de desagrado.

― Engraçado você mencionar o pai do Draco ― Disse Flint enquanto o time inteiro da Sonserina sorria com mais prazer. ― Deixe eu mostrar a vocês o presente generoso que ele deu ao time da Sonserina.

Amy tentou revirar os olhos o mais discretamente possível.

Os sete mostraram as vassouras. Sete cabos polidos, novos em folha, e sete conjuntos de letras douradas, formando as palavras Nimbus 2001, reluziam sob os narizes dos jogadores da Grifinória, ao sol do amanhecer.

― Último modelo. Saiu no mês passado ― Disse Flint displicente, tirando um grão de poeira da ponta de sua vassoura com um peteleco. ― Acho que bate de longe a série antiga das 2000. Quanto às velhas Cleansweep ― E sorriu de modo desagradável para Fred e Jorge, que seguravam esse tipo de vassoura ―, varram o placar com elas.

Nenhum dos jogadores da Grifinória conseguiu pensar em nada para dizer naquele instante. Draco exibia um sorriso tão grande que seus olhos frios estavam reduzidos a fendas.

― Ah, olha ali ― disse Flint. ― Uma invasão de campo.

Rony e Mione vinham atravessando o gramado para ver o que estava acontecendo.

― Que é que está havendo? ― Perguntou Rony a Harry. ― Por que vocês não estão jogando? E que é que ele está fazendo aqui?

Olhava para Draco, reparando nas vestes de quadribol com as cores da Sonserina que o garoto usava.

― Sou o novo apanhador da Sonserina, Weasley ― Disse Draco, presunçoso. ― O pessoal aqui está admirando as vassouras que meu pai comprou para o nosso time.

Rony olhou, boquiaberto, as sete magníficas vassouras diante dele.

― E você? ― Perguntou para Amy, ainda boquiaberto. Ela resmungou, com um rolar de olhos:

― Não vou ser subornada.

― Boas, não são? ― Disse Draco com a voz macia, buscando ignorar o comentário da ruiva ― Mas quem sabe o time da Grifinória pode levantar um ourinho e comprar vassouras novas, também. Você podia fazer uma rifa dessas Cleansweep 5; imagino que um museu talvez queira comprá-las.

O time da Sonserina, exceto Amy, dava gargalhadas.

― Pelo menos ninguém do time da Grifinória teve de pagar para entrar ― Disse Mione com aspereza. ― Entraram por puro talento.

O ar presunçoso de Draco pareceu oscilar.

― Ninguém pediu sua opinião, sua sujeitinha de sangue ruim ― Xingou ele.

Amy arregalou os olhos, em choque. A raiva começou a fluir em suas veias, seu rosto ficou vermelho brilhante a medida que suas mão se fechavam em punhos. Ela não acreditava que ele poderia ter dito algo não horrível assim.

Houve um tumulto instantâneo em seguida às suas palavras. Flint teve que mergulhar na frente de Draco para impedir que Fred e Jorge se atirassem contra ele. Tanto Alícia quanto Amy gritaram ao mesmo tempo, com voz aguda:

Como é que você se atreve! ― E Rony mergulhou a mão nas vestes, puxou a varinha e gritou:

― Você vai me pagar! ― E apontou a varinha, furioso, para a cara e Draco, por baixo do braço de Flint.

Um estrondo muito forte ecoou pelo estádio, e um jorro de luz verde saiu da ponta oposta da varinha de Rony, atingiu-o na barriga e o atirou de costas na grama.

― Rony! Rony! Você está bem? ― Gritou Mione. Amy soltou a vassoura no chão, momentaneamente, para correr até ele.

Rony abriu a boca para falar, mas não saiu nada. Em vez disso, ele soltou um poderoso arroto e várias lesmas caíram de sua boca para o colo.

O time da Sonserina ficou paralisado de tanto rir. Flint, dobrado pela cintura, tentava se apoiar na vassoura nova. Draco caíra de quatro, dando murros no chão. Os alunos da Grifinória agrupavam-se em torno de Rony, que não parava de arrotar lesmas enormes. Ninguém parecia querer tocar nele.

― É melhor levarmos o Rony para a casa de Hagrid, é mais perto ― Disse Harry a Mione, que concordou cheia de coragem, e os dois levantaram o amigo pelos braços.

― Que aconteceu, Harry? Que aconteceu? Ele está doente? Mas você pode curá-lo, não pode? ― Colin descera correndo das arquibancadas e agora dançava em volta dos meninos que saíam de campo. Rony deu um enorme suspiro e mais lesmas rolaram pelo seu peito.

"Aaah!", exclamou Colin, fascinado, erguendo a máquina fotográfica. "Pode manter ele parado, Harry?"

― Sai da frente, Colin! ― Disse Harry com raiva. Ele e Mione carregaram Rony para fora do estádio e atravessaram os jardins em direção à orla da floresta.

Amy avançou, cheia de raiva em cima de Malfoy, ninguém interessado em detê-la quando enviou o primeiro soco em seu rosto. O sorriso largo que Malfoy carregava foi substituído por uma expressão de dor, juntamente com um grito.

― Esse, é por chamar a Mione de algo assim! ― Rosnou, mandando-lhe outro soco, agora parecendo mais forte, ele caiu, uivando de dor, enquanto segurava o nariz ensanguentado e deformado ― E esse, é por fazer o Rony vomitar lesmas!

Ela não esperou mais, agarrou a vassoura fortemente, enquanto ouvia as gargalhadas dos Grifinórios atrás dela. Mas foi quando estava mais a frente, que ouviu a voz chorosa de Draco Malfoy:

― Sua Traidora de Sangue!

Ela enrijeceu, batalhando internamente se deveria ou não voltar e enviar-lhe outro soco, mas considerou ignorar, enquanto corria até a cabana de Hagrid. Ela bateu na porta, não demorou muito para que Rúbeo abrisse

― Vamos, entre, estava me perguntando quando chegaria ― Amy sorriu, embora forçado, enquanto ele acenava que que elas entrasse. ― Estou preparando chá para nós

Ela entrou na cabana sala e quarto, que tinha uma cama enorme em um canto, uma lareira com um fogo vivo no outro, largou a vassoura no chão novamente enquanto caminhava até Rony, que estava bastante pálido, sentado numa cadeira com uma grande bacia de cobre em sua frente.

Hagrid ocupou-se pela cabana preparando chá para os meninos. Seu cão de caçar javalis, Canino, fazia festas a Harry, sujando-o todo.

― Que é que está fazendo aqui? ― Perguntou Harry, rudemente

― Ele também é meu amigo, idiota ― Retrucou da mesma forma. Eles ficaram em silêncio antes de Harry falar outra vez:

― Que é que Lockhart queria com você, Hagrid? ― Perguntou Harry, coçando as orelhas de Canino.

― Lockhart? ― Questionou Amy ― Esse idiota esteve aqui?

― Estava me dando conselhos para manter um poço livre de algas ― Rosnou Hagrid, tirando um galo meio depenado de cima da mesa bem esfregada e pousando nela o bule de chá. ― Como se eu não soubesse. E ainda fez farol sobre um espírito agourento que ele espantou. Se uma única palavra do que disse for verdade eu como a minha chaleira.

Não era hábito de Hagrid criticar professores de Hogwarts, e Harry olhou-o surpreso. Amy também ficou surpresa, mas por um motivo diferente, se Hagrid havia criticado um professor é porque Lockhart havia passado de ser um insuportável. Mione, porém, disse num tom mais alto do que de costume:

― Acho que você está sendo injusto. É óbvio que o Prof. Dumbledore achou que ele era o melhor candidato para a vaga...

― Ele era o único candidato ― Disse Hagrid, oferecendo-lhes um prato de quadradinhos de chocolate, enquanto Ron tossia e vomitava na bacia. Amy fez uma careta de nojo ― E quero dizer o único mesmo. Está ficando muito difícil encontrar alguém para ensinar Artes das Trevas. As pessoas não andam muito animadas para assumir esta função. Estão começando a achar que está enfeitiçada. Ultimamente ninguém demorou muito nela. Agora me contem ― Disse Hagrid, indicando Rony com a cabeça. Amy cerrou os olhos, curiosa. Enfeitiçada, é? ― Quem é que ele estava tentando enfeitiçar?

― Malfoy chamou Mione de alguma coisa, deve ter sido muito ruim porque ele ficou furioso.

Foi ruim ― Disse Rony, rouco, erguendo-se, lívido e suado, até a superfície da mesa. ― Malfoy chamou Mione de sangue ruim, Hagrid...

Rony tornou a sumir debaixo da mesa e um novo jorro de lesmas caiu. Hagrid pareceu indignado.

― Ele não fez isso!

― Ele fez ― Confirmou Amy, a voz demonstrando puro desgosto

― Mas eu não sei o que significa. Percebi que era uma grosseria muito grande, é claro...

Rony ergueu a cabeça do balde, trocando um olhar apreensivo com Amy. Ambos sabiam o que significava mas nenhum parecia animado para explicar - nem mesmo Amy.

― É praticamente a coisa mais ofensiva que ele podia dizer ― Ofegou Rony, voltando. ― Sangue ruim é o pior nome para alguém que nasceu trouxa, sabe, que não tem pais bruxos. Existem uns bruxos, como os da família de Malfoy, que se acham melhores do que todo mundo porque têm o que as pessoas chamam de sangue puro. ― Ele deu um pequeno arroto, e uma única lesma caiu em sua mão estendida. Ele a atirou à bacia e continuou: ― Quero dizer, nós sabemos que isso não faz a menor diferença. Olha só o Neville Longbottom, ele tem sangue puro e sequer consegue pôr um caldeirão em pé do lado certo.

― Sim, Rony está certo. As famílias de sangue puro normalmente desprezam nascidos trouxas e até mesmo mestiços por conta de seu sangue ― Continuou Amy, com um olhar suave ― É uma ignorância se você me perguntar. Eu acho que eles tem apenas medo que nascidos trouxas os superem, principalmente Malfoy - não deu muito certo, podemos notar. Você é muito melhor que qualquer um deles, Mione.

― E ainda não inventaram um feitiço que a nossa Mione não saiba fazer - Disse Hagrid orgulhoso, fazendo Mione ficar púrpura de tão corada.

― E é uma coisa revoltante chamar alguém de... ― Começou Rony, enxugando a testa suada com a mão trêmula ― ... sangue sujo, sabe. Sangue comum. É ridículo. A maioria dos bruxos hoje em dia é mestiça. Se não tivéssemos casado com trouxas teríamos desaparecido da terra.

Ele teve uma ânsia de vômito e tornou a desaparecer de vista.

― Bem, não posso censurá-lo por querer enfeitiçar Draco ― Disse Hagrid alto para encobrir o barulho das lesmas que caíam na bacia. ― Mas talvez tenha sido bom a sua varinha ter errado. Acho que Lúcio Malfoy viria na mesma hora à escola se você tivesse enfeitiçado o filho dele. Pelo menos você não se meteu em apuros. Nenhum de vocês.

Amy lambeu os lábios, levando a mão para agarrar o colar no pescoço. Ela se arrependeu ao ouvir a voz agora incrédula de Mione.

― O que houve com sua mão? ― Amy, assim como todos, olhou sua mão para checar do que Hermione falava. Estava um pouco inchada e roxa nos ossos da mão, havia algumas gotículas de sangue nela.

― Eu soquei ele. Duas vezes ― Comentou calmamente. Eles observavam perplexos

― Brilhante ― Ofegou Rony, enfiando a cabeça outra vez no balde

― Você ficou louca? Você pode imaginar o que Snape fará quando souber? ― Repreendeu Mione. Amy quase sentiu sua cabeça pesar, ela não havia pensado nisso, mas sabia que Hermione estava certa. Ela apenas temia que ele lhe tirasse do time.

― Olhe para essa mão ― Comentou Hagrid, agarrando com sua palma grande a pequena de Amy. Ele deu uma olhada preocupado ― Sempre se metendo em problemas, hein Amy.

Ela sorriu minimamente, um pouco envergonhada. Então balançou a cabeça, retirando a varinha do bolso.

― Não se preocupe, Hagrid, resolvo isso em um instante ― afirmou, tocou a própria mão com a varinha e murmurou: ― Férula! ― Pequenas ataduras se enrolaram ao braço o enfaixando firmemente. ― Agora meu único problema será com Snape.

Ela estremeceu um pouco, ajeitando alguns fios do cabelo ruivo atrás da orelha. Mas ela percebeu, Snape sempre era um problema para ela.

― Harry ― Disse Hagrid abruptamente como se tivesse lhe ocorrido um pensamento repentino. ― Tenho uma reclamação sobre você. Ouvi falar que andou distribuindo fotos autografadas. Como é que não ganhei nenhuma?

Amy abafou uma risada, divertida. Mas Harry, furioso, desgrudou os dentes.

Não andei distribuindo fotos autografadas ― Disse alterado. ― Se Lockhart continua a espalhar este boato...

Mas, então, ele viu que Hagrid estava rindo.

― Só estou brincando ― Disse, dando palmadinhas amigáveis nas costas de Harry, fazendo-o enfiar a cara na mesa. ― Eu sabia que não tinha dado. Eu disse a Lockhart que você não precisava fazer isso. Você é mais famoso do que ele sem fazer a menor força.

― Aposto como ele não gostou disso ― Comentou Harry erguendo a cabeça e esfregando o queixo.

― Acho que não ― Respondeu Hagrid, com os olhos cintilando. ― E então falei que nunca tinha lido um livro dele e ele resolveu ir embora. Quadradinhos de chocolate, Rony? ― Acrescentou, ao ver Rony reaparecer.

― Não, obrigado ― Disse o menino, fraco. ― É melhor não arriscar.

― Venham ver o que andei plantando ― Convidou Hagrid quando Harry, Amy e Mione terminaram de beber o chá.

Na pequena horta nos fundos da casa havia uma dúzia das maiores abóboras que Harry já vira. Cada uma tinha o tamanho de um pedregulho.

― Estão crescendo bem, não acha? ― Perguntou Hagrid alegre. ― Para a Festa das Bruxas... até lá já devem estar bem grandes.

― Que é que você está pondo na terra? ― Perguntou Harry.

Hagrid espiou por cima do ombro para ver se estavam sozinhos.

― Bom, tenho dado, sabe, uma ajudinha...

Amy reparou no guarda-chuva florido de Hagrid encostado na parede dos fundos da cabana. Amy sabia que o guarda-chuva era de fato a velha varinha escolar de Hagrid escondida dentro dele. O guarda-caça fora expulso de Hogwarts no terceiro ano, mas Amy nunca descobrira a razão, apesar de insistir muito - era só mencionar o assunto, e ele pigarreava alto e se tornava misteriosamente surdo até que se mudasse de assunto.

― Um feitiço de engorda? ― Perguntou Mione, num tom de quem se diverte e desaprova. ― Bem, você fez um bom trabalho.

― Você tem que tomar cuidado, Hagrid, se alguém ver...

Ele assentiu, concordando com Amy.

― Foi o que a sua irmãzinha disse ― Comentou Hagrid, fazendo sinal a Rony. ― Encontrei-a ainda ontem. ― Hagrid olhou de esguelha para Harry, a barba mexendo. ― Ela me disse que estava só dando uma olhada pelos jardins, mas eu calculo que estava na esperança de encontrar alguém na minha casa. ― E piscou para Harry. ― Se alguém me perguntasse, ela é uma que não recusaria uma foto...

― Ah, cala a boca ― Disse Harry. Amy sorriu divertida, mas sabia que Hagrid, apesar da brincadeira, tinha razão. Mas ei, ela pensou, ganharia uma boa grana se vendesse algumas fotos de Harry. Então sorriu com malicia - se ela pudesse...

Rony deu uma risada abafada e o chão ficou cheio de lesmas.

― Cuidado! ― Rugiu Hagrid, puxando Rony para longe das suas preciosas abóboras.

Quando eles se despediram de Hagrid já era quase hora do almoço, eles correram de volta ao castelo, doidos para almoçar. Rony tossia de vez em quando, mas só vomitou duas lesminhas.

Mal tinham entrado no saguão quando ouviram uma voz.

― Aí estão vocês, Green, Potter, Weasley. ― A Profa McGonagall veio em direção a eles, com a cara séria. Então dirigiu-se aos garotos ― Vocês dois vão cumprir suas detenções hoje à noite.

― O que nós fizemos, professora? ― Perguntou Rony, contendo, nervoso, um arroto.

Você vai polir as pratas na sala de troféus com o Sr. Filch. E nada de magia, Weasley, no muque.

Rony engoliu em seco. Argo Filch, o zelador, era detestado por todos os alunos da escola.

― E você, Potter, vai ajudar o Prof. Lockhart a responder às cartas dos fãs.

― Ah, n..., professora, não posso ir também para a sala de troféus? - perguntou Harry desesperado. Amy olhou quase com pena, boa sorte, pensou.

― É claro que não ― Respondeu ela, erguendo as sobrancelhas. ― O Prof. Lockhart fez questão de que fosse você. Oito horas em ponto, os dois.

Então ela virou-se para Amy, o olhar parecendo ainda mais severo quando ela o olhou.

― E Green, Severo deseja sua presença após o banquete ― Ela olhou por cima dos óculos que usava ― Adianto que não será boa coisa.

Ela mordeu os lábios evitando um gemido de desgosto.

Amy, Harry e Rony entraram curvados no Salão Principal, no pior estado de ânimo possível, Hermione atrás deles, com aquela expressão bom-vocês-desobedeceram-ao-regulamento. Amy dirigiu-se até a mesa da Sonserina, suas duas amigas almoçavam no canto da mesa, afastadas de todos. Ela sentou-se ao lado de Daphne, ficando quase em frente a Melanie

― Sabe ― Começou a morena, cutucando seu empadão com desinteresse ― Ouvimos uma história interessan-

― É verdade que você socou o Draco? ― Cortou Greengrass, ansiosa por um resposta. Melanie enviou um olhar penetrante.

― Ele andou espalhando, foi?

Daphne soltou um riso perplexo, as sobrancelhas ergueram divertidamente.

― Você está com sérios problemas com o Snape ― Afirmou o óbvio, com um aceno.

― Eu sei disso ― Rosnou irritada, então suspirou, contando tudo o que havia acontecido, deixando de fora o fato de ser chamada por traidora de sangue. Daphne ria e se divertia durante toda a história, mas Melanie diferente dela, permanecia com sua expressão indiferente de sempre. Amy notou seu pequeno sorriso um ou duas vezes durante a história. Ela tinha certeza que foi pelo soco que havia dado.

― A versão dele foi diferente. E se prepare, foi ela que Draco contou a Snape ― Disse Melanie, inclinando-se sobre a mesa ― Nós ficamos sabendo pelos gêmeos Weasley. Eles tiveram o prazer de comentar os socos que você havia oferecido a Draco aos gritos pelos corredores.

― A Professora Minerva ficou louca quando os viu gritando, com certeza receberam detenções ― Continuou a loira, reprimindo um sorriso ― Mas cara de vergonha do Draco foi impagável

― Sim, você virou ídolo de alguns alunos, sabia? "A garota que socou Draco Malfoy" é assim que te chamam agora. Hogwarts toda já teve vontade fazer isso, você sabe.

Amy revirou os olhos, era só o que lhe faltava. Tanta coisa para ser conhecida, mas logo ser por isso?

― Só pode ser brincadeira ― Resmungou, colocando uma garfada de comida na boca com violência.

― Você o perdoará? ― Perguntou a loira com interesse. Amy zombou, mas suas amigas podiam perceber sua amargura.

― Não, não mesmo ― Rugiu, travando a mandíbula, então cuspiu: ― Ele... ele me chamou de traidora de sangue!

Melanie e Daphne entreolharam-se em silêncio, e continuou assim por alguns segundos, ninguém querendo quebrá-lo. Mas, novamente, com uma postura indiferente, Melanie deu de ombros e comentou:

― Isso é uma besteira, se você me perguntar. Ele nem mesmo sabe o que diz ― Comentou voltando a comer. Amy voltou o olhar para encara-la agora curiosa.

― O que quer dizer?

A morena lambeu o lábio inferior antes de responder:

― Eu quero dizer que: você mesma disse que não conhecia seu pai-

― Eu conheço meu pai, o nome dele é Adam ― Retrucou friamente, Melanie limpou a garganta

― Bem, então você não conhece seu pai biológico ― Enfatizou ― Não há como sabermos se você é sangue puro ou mestiça. As pessoas só deduzem isso porque a família de sua mãe é respeitada e provavelmente se casaria com alguém de sangue puro, como ela.

― Eu nunca soube se minha mãe era casada ou não. Sempre se referem a ela como Rose Green.

Daphne lhe lançou um olhar quase de pena, Amy ficaria irritada por isso se não estivesse tão perturbada.

― Então isso torna tudo ainda pior.

Amy soltou o garfo na mesa, seu estômago revirava.

Parecia que quanto mais tempo passava, menos ela sabia sobre ela mesmo.

E, de repente, os quadradinhos de chocolate de Hagrid lhe pareceram o suficiente.

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Notas Finais


INFORMAÇÕES:

•Contém trechos de Harry Potter e a Câmara Secreta, créditos a autora.

•Espero que tenham gostado.

•Qualquer erro ortográfico, desculpe-me.


NOTAS:

OLÁ! Espero que tenham gostado! eu gostei desse capítulo por que além de interação teve algumas descobertas sobre a Amy. Agora vamos analisar os fatos:

Jogo de Quadribol: Não sei se vocês lembram mais um dos castigos da Amy seria ficar sem jogar uma partida de Quadribol, no caso a próxima que eles teriam. Esse jogo.

O soco: Acho que não tem muito o que falar, o Draco merecia um soco a muito tempo, esse foi o cúmulo do absurdo, ele merecia outro de brinde.

A descoberta final: Também não acho que tenha muito o que falar sobre isso já que tudo foi dito na história (no momento), mas se tem uma coisa que eu adoro nos comentários é quando vocês se referem a Amy como "filha do Sirius" sem nem saber se isso é de fato ou não verdadeiro. Aguentem o coração, potterheads! Muita coisa ainda vai acontecer!

É isso, beijos e até o próximo capítulo! Comentem!

༄༄༄

E hey, se você gosta de PJO não irá se arrepender de dar uma olhada na minha história postada no meu perfil! Vai lá.

Lembrem: Respeite a quarentena, use máscara e álcool em gel para proteger você e outras pessoas. Beijão!

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