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História Try Me - First Fuck


Escrita por: SkyWithDiamond

Notas do Autor


Olá,
Então, essa fanfic se trata de SupeRojas (quem tá acompanhando Supergirl sabe de quem se trata), essa one contém um leve smut então estejam avisados.
Música do capítulo.
First Fuck - 6LACK
Boa leitura.

Capítulo 1 - First Fuck


Fanfic / Fanfiction Try Me - First Fuck

— Finalmente!  exclamou Nia, aliviada depois de horas incansáveis tentando finalizar mais um das ordens de sua nova chefe.

Kara sorriu ao ver que a garota simplesmente fechou os olhos e ficou assim por alguns longos segundos, ela se perguntou se havia alguma possibilidade da jovem ter adormecido, até que Nia voltou.

Você parece cansada — brincou ao parar um pouco a sua revisão.

— Brainy e nossa nova chefe estão acabando comigo — a jovem observou o céu de National City, por trás dos ombros da jornalista, ela não imaginou o quão tarde era para ainda estar ali.

— Você e Brainy estão bem?

— Estamos — Nia desligou o computador, e finalmente levantou daquela cadeira que já parecia fazer parte de si — é só… Ele só está sendo Brainy — Nia deu de ombros, não era nada que ela não pudesse lidar — você vem comigo?

— Bem que eu gostaria — Kara endireitou os óculos, e Nia pôde ver a insatisfação no olhar da amiga — eu preciso terminar de revisar tudo isso — apontou para a pilha de documentos sobre sua mesa — e, infelizmente, eu não posso usar minha habilidade de ler tudo em um segundo, porque estamos sendo observadas — Kara pôs um sorriso ao olhar para a câmera que captava exatamente sua mesa — preciso entregar tudo antes de ir embora.

— Kara, já passa das nove da noite e você não está nem na metade — parte de Nia queria ficar e ajudar a amiga, mas sabia que, no momento que voltasse a sentar-se em alguma cadeira, iria adormecer.

— Eu só espero que não surja nenhum alerta para Supergirl — reclamou. A jovem negou com a cabeça, ela nunca pensou que um dia chegaria a odiar aquele lugar — mas enfim, é melhor você ir. Eu ficarei bem.

— Boa sorte — o olhar culpado de Nia mostrava que ela queria ficar, mas não podia — vejo você amanhã.

Kara concordou e esperou Nia ir embora para poder voltar a sua leitura e correção. A jornalista viu William desligar o computador e também despedir-se daquele dia de trabalho, o homem passou por Kara e parou diante da mesa da jornalista, o sorriso de William era quase como um deboche pela situação, e Kara tentou segurar seu desgosto por aquele homem.

— Boa sorte com isso — desejou com um sorriso convencido. William correu para o elevador para alcançá-lo com Nia.

Kara deixou sua cabeça cair contra a pilha de documentos e grunhiu em frustração, nada disso teria acontecido se William tivesse feito seu trabalho e feito Andrea lhe dar um outro desafio, um entediante e trabalhoso.

A jornalista levantou-se apenas para encher sua xícara com o resto de café na máquina, não que precisasse daquilo para ficar acordada, mas talvez um dos vícios de seus colegas estava tornando-se familiar demais. Kara voltou para a sua mesa e tomou um gole do líquido, a mulher olhou ao redor e viu que era a única ainda ali, era até melhor para sua concentração, porém não tanto para seus planos da noite. 

Kara já estava para voltar a sua revisão quando viu sua única companhia ainda por ali, Andrea caminhou para a sala de cópias e Kara não conseguiu deixar de acompanhá-la com o olhar, a pose confiante de Andrea era hipnotizante, impossível de não admirar e, para Kara, até impossível de não desafiar, algo sobre aquela nova figura a deixava intrigada e até mesmo curiosa. 

Andrea Rojas era tudo o que Kara Danvers evitaria para o futuro de CatCo: seus pontos, sua visão, a nova ordem, a nova promessa, tudo sobre Andrea causava uma mudança inesperada em Kara e, por mais que odiasse, ela não conseguia fugir do que a mulher prometia.

A CEO voltou para sua sala e Kara negou com a cabeça, ela não deveria pensar em nada além daquela correção lenta sobre sua mesa.

— Finalmente! — foi a vez de Kara exclamar depois de horas exaustivas.

A jornalista olhou para o relógio e viu que passava das onze, ela não podia acreditar que havia perdido tanto tempo.

A loira imediatamente levantou da cadeira e colocou os documentos revisados no lixo, ela havia passado tudo para o arquivo digital o qual Andrea ordenou, a jornalista despuglou o dispositivo e sorriu orgulhosa de si. Ela sabia que a CEO já havia ido embora, mas, mesmo assim, deixaria sobre sua mesa como a mulher ordenou em seu único pedido.

Kara usou toda sua confiança e marchou em direção a sala da mulher, porém parou seus pés quando viu Andrea ainda ali, lendo algo que, provavelmente, não lhe trazia tanto entusiasmo. Kara entrou na sala da e logo Andrea levantou o olhar, encarou Kara sem entregar nenhuma expressão e, por alguns segundos, a jornalista deixou-se observar a poderosa mulher.

— Aqui — Kara mostrou o dispositivo e aproximou-se ainda mais da mesa de sua chefe — eu corrigi tudo que você me pediu, separei em pastas por ordem mensal, você encontrará tudo o que precisa aqui.

 Kara entregou o simples dispositivo e Andrea o pegou, sua mão tocou a de Kara sem necessidade, era quase como se estivesse segurando a mulher um pouco mais.

— Achei que você deveria ser mais rápida do que isso — reclamou em seu usual tom prepotente, Kara já estava acostumando-se como Andrea sempre parecia usar aquela pose com ela — me diga algo, Kara — Andrea deixou o dispositivo ali mesmo e caminhou para a pequena mesa na lateral que guardava sua bebida favorita.

Kara virou-se para acompanhar Andrea com seu olhar, ela viu a mulher servir dois copos e voltar com uma oferta que normalmente Kara não iria aceitar, mas se viu cedendo ao pedido alheio.

— O que realmente está achando da nova mudança na CatCo? Seja sincera, não espero nada além disso.

— Eu provavelmente perderia meu trabalho — retrucou, ainda segurando o copo.

 Andrea permanecia invadindo Kara com seu olhar misterioso, havia um claro interesse na sua busca por entender Kara Danvers, porém, a inocente jornalista não conseguia enxergar.

— Você não se livrará de mim assim tão fácil, você tem um contrato — o sorriso convencido de Andrea fez Kara irritar-se um pouco mais com a figura. A CEO deu um passo à frente, chegou um pouco mais próximo da jornalista e, se tivesse super audição, iria ouvir o quanto aquilo causou na outra — eu realmente sou a pior chefe que você já teve aqui?

Kara abriu a boca e tentou evitar o olhar invasivo de Andrea, a loira engoliu a seco, sutilmente deu um passo para trás até que sentiu a mesa a impedir de ir muito longe.

— São visões diferentes — Kara tocou na lateral dos óculos e voltou a segurar a bebida com as duas mãos — talvez a sua seja a que menos me atrai.

— Talvez? — a desafiou ao arquear uma sobrancelha.

— Ok — Kara tentava não demonstrar o quão nervosa estava, mas era difícil quando Andrea tentava intimidá-la de uma forma nada sutil — eu odeio o fato de você repaginar tudo o que Cat Grant construiu e propôs para CatCo. Você me pediu sinceridade, então — Kara deu de ombros, ela tentava imaginar o que estava passando por aquela cabeça.

Andrea permaneceu observando Kara, um interesse que a fascinava, seu olhar não escondia uma lasca de admiração e,, ao ouvir a coragem de Kara, a CEO demonstrou um pequeno sorriso.

— Você quer saber qual foi a minha primeira impressão de você?

— Na verdade, não — sussurrou, porém alto o bastante para Andrea sorrir e não ligar.

— A típica garota a qual eu conheci milhões no internato: inteligente, esperta, determinada em tudo que faz, porém também tímida e incapaz de levantar sua voz e dizer o que pensa, enfrentar alguém que esteja acima. Não me entenda mal, ganhar um prêmio como Pulitzer pode ser importante para a propaganda da empresa, mas para mim não é o que me deixa… fascinada — Andrea aproximou-se apenas para poder colocar seu copo sobre sua mesa, ao fazer isso seu corpo quase colou com o da jornalista e Kara precisou segurar a respiração. Andrea voltou para sua posição aceitável e continuou a observar a jovem — então, quando você me enfrentou e diante de William, eu soube, naquele momento, que eu estava completamente errada sobre você.

— Srta. Ro

Kara não entendia tamanha invasão com um simples olhar e o motivo de a deixar tão nervosa.

— Eu sempre odiei isso sobre Lena — Kara estava começando a desconfiar que aquela fascinação no olhar de Andrea poderia ser o álcool, mesmo o pouco consumo dele — ela sempre teve as melhores oportunidades, mas nunca soube aproveitá-las, de fato — a incógnita naquela informação nunca iria chegar de forma clara até Kara.

— Eu não sabia que vocês eram amigas, bom, na verdade, ela me contou algo, mas não achei que vocês fossem tão próximas — Kara certamente ainda não sabia sobre tudo, Lena nunca falava sobre seu passado.

— Nós éramos — afirmou deixando claro o atual estado.

— O que aconteceu? — a loira estava curiosa e era notável em sua contida animação.

— Nós estávamos de olho no mesmo objetivo, infelizmente, só uma poderia levar o prêmio — Andrea caminhou até sua mesa e naquela pequena caixa de cristal havia um pedaço de enigma — apesar de tudo, Lena sempre foi uma parte importante em minha vida — Andrea abriu a pequena caixa e segurou a delicada pulseira em suas mãos, aquele pequeno amuleto era um lembrete para nunca se deixar enganar novamente, ela o deixava ali como uma conquista — Lena e eu prometemos nunca se desfazer dessa lembrança, bom, pra mim, agora tem um outro significado — Andrea abriu sua mão e o olhar de Kara estava fixo, como uma droga viciante, a pulseira com uma simples pedra brilhante fez seus olhos despertarem algo dentro da garota — me pergunto se Lena ainda lembra… — a mulher segurou a pulseira pela ponta e a minúscula pedra de kryptonita vermelha foi o bastante para fazer Kara sorrir, porém de uma forma diferente do que Andrea já vira.

A CEO poderia jurar que viu riscas vermelhas pintarem os olhos azuis por alguns segundos, Andrea imediatamente guardou a pulseira e voltou a ficar diante de Kara, a loira tomou uma postura mais confiante e, quando Andrea aproximou-se, ela não fugiu.

— Você está bem? 

— Melhor impossível — afirmou com um sorriso seguro, a loira pegou a bebida sobre a mesa e tomou em um gole, o que fez Andrea se surpreender com tal ato — está tarde e vai demorar muito até um táxi chegar aqui, seria pedir muito por uma carona?

Foi a vez de Andrea procurar por uma resposta, a mulher piscou algumas vezes e tudo o que conseguiu fazer foi confirmar, era impossível e ela sabia, mas algo repentinamente havia mudado em Kara.

— Mas não se acostume, eu não sou esse tipo de chefe — Andrea pegou sua bolsa e esperou por Kara voltar quando a mesma foi pegar seus pertences.

Andrea olhou para a pequena jóia novamente presa em seu cristal, a mulher negou com a cabeça e sua atenção foi para Kara que havia retornado. Agora havia soltado os cabelos e, em algum momento, aplicado o tom vermelho nos lábios, Andrea não envergonhou-se de observá-los descaradamente para, só então, liderar a caminhada. Kara sorriu e permaneceu um passo atrás de Andrea.

Kara notou o leve interesse do motorista em sempre checar o pequeno espelho dianteiro, ela sabia que não era apenas segurança, ela percebeu a forma como ele olhava para Andrea, em como havia uma certa intimidade entre a CEO e o seu motorista pessoal, porém ela também notou a CEO. Andrea não poderia ligar menos para a observação alheia, e isso fez Kara sorrir. 

A viagem estava silenciosa, Kara conhecia cada rua daquela cidade e, por algum motivo, Andrea havia dado ordens para o homem pegar outra saída e com isso ela ficava ainda mais distante da mulher.

— O que você fez para Lena? — Andrea quebrou o silêncio, ela olhou para a bela loira de lábios vermelhos ao seu lado.

— Infelizmente, nada do que eu gostaria de ter feito — explicou sabendo de seus mais obscuros desejos — Lena e eu temos uma história, a nossa só está naquele momento de ruptura — retrucou e deixou Andrea curiosa.

— Chegamos, Srta. Rojas — avisou o motorista com seu sotaque americano tirando toda importância daquele sobrenome.

Kara franziu o cenho, eles não estavam em sua rua.

— Leonard vai deixar você aonde quiser — informou, ali era seu prédio — Leo, n — Andrea parou de falar quando sentiu o aperto em seu braço, não de forma violenta, mas com certeza para se fazer presente na atenção da CEO — Kara? — arqueou uma sobrancelha em curiosidade.

— Como funciona esse contrato? — sussurrou deixando a conversa mais íntima, mesmo com o motorista ali — Quer dizer, hipoteticamente falando, se eu beijasse um colega de trabalho, eu seria demitida por isso?

As posições haviam mudado e Andrea já não era a que tinha o poder ali, a confiança era apenas de Kara e o silêncio da CEO.

— Se não for consensual, sim — conseguiu dizer.

Kara sorriu ao ouvir o coração acelerado de sua chefe, com certeza era algo que ela gostaria de ouvir.

A jornalista aproximou-se ainda mais, a mão que antes segurava a mulher soltou seu braço e descansou descaradamente sobre a coxa de Andrea, a confiança e atrevimento não era uma das características dominantes de Kara, mas algo havia mudado.

— Então, me diga, Srta. Rojas. Você consentiria? — o sotaque perfeito saiu dos lábios hipnotizantes de Kara e ali Andrea esqueceu qualquer mudança de papéis.

Andrea sorriu, o sorriso de lado e malicioso. Ela aproximou-se um pouco mais, os lábios quase tocando naqueles que não eram os seus.

— Boa noite, Kara — sussurrou sem tirar os olhos dos inebriantes azuis de Kara — isso será interessante amanhã quando você estiver livre de seja lá qual droga está no seu organismo.

A CEO saiu do carro e caminhou para seu prédio sem nem ao menos olhar para trás, ela sabia que Kara continuava a observando e, dentro de si, Andrea se perguntou o diabos havia acontecido ali.

— Para onde, Srta. Danvers? — questionou o motorista.

— Para as estrelas, Leo…

— Sério, Srta. Danvers. Para onde? — pediu mais uma vez.

— Eu não preciso dos seus serviços, só precisava de um tempo a mais com ela.

Kara saiu do carro e deixou o motorista confuso.

Andrea entrou em seu apartamento e as luzes acenderam-se com a sua presença, a mulher não tirou os saltos, estava confortável com eles, ela andou até a varanda e viu o exato momento em que a imagem do herói cruzou o céu, o sorriso convencido, porém contido, se formou em seu rosto.

Andrea ouviu a campainha que a trouxe para uma realidade diferente da qual pintava em sua mente. Sem pressa alguma, ela seguiu os mesmos passos e abriu a porta apenas para encontrar o rosto conhecido.

— Eu deveria ter feito isso antes — comentou Kara parada diante da mulher, ainda sem convite para entrar — me demito, Andrea — afirmou com toda segurança, a notícia deixou a CEO boquiaberta, não era isso que ela esperava ouvir depois de tanta conversa — então agora eu posso fazer isso.

A última coisa que Andrea viu foi a mão da jornalista encaixar-se perfeitamente na lateral de seu pescoço e, em seguida, os lábios vermelhos tocarem os seus. Sua reação foi impulsiva e sem nenhum pensamento concreto, os lábios macios e inebriantes a fizeram suspirar contra o beijo mesmo seus pulmões pedindo por ar. Ela não queria soltar Kara agora e a loira manteve-se firme àquele desejo. A jornalista deixou a mancha de seu batom fazer um rastro, saindo dos lábios de Andrea e descendo para seu pescoço, foi quando a CEO usou toda sua força restante para se afastar, mesmo com sua ânsia por continuar. Ofegante, Andrea encarou Kara, o batom borrado, as pupilas em uma cor tão chamativas quanto tudo sobre aquela jovem.

— Essa não é você — afirmou conhecendo o jeito de sua repórter — você não está demitida, eu quero você na CatCo amanhã — seus pensamentos ficavam cada vez mais bagunçados com aquele fixo olhar de Kara em si — ent

Kara aproximou-se, mais uma vez, aquele desejo por sua chefe a impedia de ignorar que a outra queria negar que também ansiava algo ali.

— Não podemos nos divertir e amanhã fingir que nada aconteceu como qualquer outra pessoa normal? — Kara sabia como estava deixando a impiedosa mulher nervosa.

Andrea tentou ter alguma consciência ali, mas era difícil ignorar seus desejos que sempre pareciam vencer qualquer batalha.

— Que se dane — resmungou mais para si.

Dessa vez, Andrea atreveu-se a dar o passo decisivo, a mulher atacou os lábios de Kara e sua fúria no ato fez a jornalista gemer entre os lábios da outra. Andrea, aos poucos, a soltou para, só então, segurar firme o rosto de Kara com uma só mão, era quase como uma repreensão.

— Amanhã isso será um erro, um no qual ninguém saberá — ordenou como se ali fosse uma superior.

— Eu gosto de segredos — Kara tirou a mão de Andrea de seu rosto, a mulher trocou de posições e virou Andrea contra a parede próxima a porta. Os olhos atentos desceram para a boca e todo o colo da CEO — espero que você saiba guardá-los — o sussurro foi perdido quando Andrea fechou os olhos ao sentir novamente os lábios de Kara contra sua pele.

As mãos de Andrea penetraram os cabelos de Kara, os segurando firme enquanto a jornalista deixava marcas de batom contra seu pescoço, ela sabia que as consequências seria uma bagunça pela manhã, mas ela não se importava, pelo menos não agora.

Os gemidos curtos e abafados faziam Kara ansiar ainda mais por aquela poderosa mulher que se fazia inocente em seus braços, Kara se afastou apenas para tocar o vestido da outra, o decote sutil fez a jornalista sorrir. A respiração ofegante fez Kara sentir a confiança, a mulher tirou seu óculos de forma gentil e o soltou de sua mão, ela parecia não se importar se seu segredo seria descoberto, ali ela já não pensava.

Andrea observava a loira, a figura conhecida a fazia pensar em assuntos dispensáveis para aquele momento. Kara se aproximou ainda mais e colou seus corpos, suas mãos foram para as costas de Andrea e com um sorriso a loira rasgou completamente o material, os olhos da CEO se arregalaram e Kara voltou a sorrir com a expressão inesperada.

— Isso será descontado do seu salário - reclamou, aquela era uma peça única e Kara havia arruinado.

Kara não respondeu pois sua total atenção estava na mulher em sua lingerie e saltos, a loira saiu de seus saltos e esperou o próximo movimento de Andrea.

A mulher voltou para sua convidada, Kara descansou suas duas mãos nas pernas de sua companheira e usando sua força levantou Andrea, fazendo a mesma se encaixar perfeitamente na cintura alheia, a CEO tentou ignorar a vibração conhecida em seu corpo com aquela ação de Kara.

Como se soubesse exatamente o caminho Kara caminhou enquanto seus lábios experimentaram os de sua chefe, ela parou quando o desequilíbrio veio e a fez cair sobre Andrea ao sofá.

Andrea odiava não está no controle, porém ali encarando Kara ela se viu incapaz de assumir algo, ela observou a forma rápida com que Kara se livrou de seu próprio vestido, a CEO conseguiu ver os músculos definidos e se perguntou como nunca havia reparado antes. Kara tirou os saltos de Andrea e depositou um beijo no peito de seu pé, seus lábios subiam com toques delicados e a cada vez que subia Andrea tentava segurar sua respiração, a umidade entre suas pernas se fazia presente só de imaginar o que estava acontecendo.

A falta de oxigênio a deixou um pouco tonta, desorientada o suficiente para que ela não sentisse as mãos de Kara segurando suas coxas com força suficiente para machucá-la, mas mesmo assim não causava dano algum.

Andrea levou suas mãos contra as costas de Kara e suas unhas se arrastaram contra a pele alva da jornalista, Kara entendeu o pedido, seu corpo colou contra o de sua chefe e as duas voltaram a se beijar, as pernas de Andrea novamente se prenderam contra a cintura de sua amante, o beijo calmo e intenso causava ainda mais excitação em ambas, Kara poderia se acostumar com aqueles curtos gemidos da mulher sob si. Kara pressionou seu corpo ainda mais com o de Andrea causando uma pressão no centro da outra, a CEO quebrou o beijo ao necessitar de ar, sua cabeça se inclinou para trás com a sensação inesperada que aquele simples ato lhe causou, Kara não perdia nenhuma ação daquela bela mulher.

Andrea voltou a abrir os olhos, a forma como Kara a desejava estava estampado naquela órbitas azuis, ela podia sentir por aquela aproximação o quanto Kara também a queria.

Andrea levantou seu tronco e Kara fez o mesmo, aquilo deixou a CEO sentada sobre a outra, Kara novamente levou suas mãos as costas de Andrea, mas dessa vez tirou delicadamente a peça que ainda prendia a outra, Kara estava hipnotizada por tamanha beleza e aquilo trouxe a confiança de volta a sua chefe.

A jornalista levou seus lábios ao ombro de Andrea e a CEO fechou os olhos com a nova sensação, os beijos e mordiscadas foram sendo traçados ao pescoço enquanto a mão de Kara subia para um dos seios de sua chefe, o massageando, deixando o mamilo encaixar entre seus dedos em meio ao carinho, Andrea sentiu suas pernas quererem falhar mesmo presas na cintura de Kara.

Kara… - clamou ao jogar a cabeça para trás com a sensação.

As mãos de Andrea se prenderam ainda mais nas costas alheias mostrando sua necessidade, seus quadris sutilmente rebolavam tentando uma pressão contra o centro de Kara, foi quando jornalista voltou para os lábios de sua chefe, as mãos de Andrea seguraram mais uma vez o rosto da loira, o toque das línguas e toda tensão acumulada estava aumentando a umidade que nascia entre as pernas de ambas, Kara voltou a se inclinar sobre a mulher para que ela voltasse a deitar sobre o sofá.

Sem nenhuma ordem as duas se despiram por inteiro, o frio de fora que entrava pela varanda penetrava as paredes e se instalavam na sala era inútil para o calor de ambos os corpos.

Elas nem ao menos se deram o trabalho de seguir para cama.

Quando voltaram a se beijar tudo pareceu um completo borrão, não existia a estranha relação, não existia a realidade na qual se encaixavam, não existia uma consequência no outro dia, nada mais importava a não ser elas.

Kara mordeu o lábio inferior de Andrea e aquela atitude foi capaz de deixar uma gota de sangue escorrer, mas logo foi limpa pela língua da jornalista, Andrea apertou suas curtas unhas contra as costas de Kara sem se importar com a própria dor de fazer aquele ato, seu sexo pulsava por um toque, seu corpo gritava por um alívio, e dolorosamente Kara estava entregando.

Sutilmente Kara pressionou seu joelho contra o centro de Andrea, e sorriu satisfeita a cada gemido de sua chefe. Seus lábios ávidos fizeram um percurso lento, eles saudaram um dos seios da mulher enquanto a mão livre dava atenção ao outro, eles desceram pelo o vale entre os seios, e cada vez que chegava mais perto do sexo de Andrea a CEO elevava seus quadris, que logo eram parados por Kara.

A culpa da pequena kryptonita vermelha havia causado o impulso em Kara, mas não o desejo, o desejo estava ali escondido como tantos outros, eles só precisavam ser liberados por uma ajuda que Kara certamente precisava para tomar alguma atitude, mesmo que uma impulsiva.

Os lábios de Kara desceram para as coxas da CEO e Andrea desceu sua própria mão para chegar até seu sexo, já não aguentando mais, porém Kara a parou.

A jornalista afastou um pouco as pernas de sua chefe e se acomodou ali, Andrea fechou os olhos e arqueou suas costas sentindo a ânsia e umidade aumentar. A língua de Kara pincelou a entrada de Andrea, as mãos da CEO penetraram nos cabelos loiros da amante a incentivando, Kara fechou os olhos ao sentir o gosto que tanto desejou, instantaneamente havia se tornado seu sabor favorito.

Kara! Não se at

Com um sorriso confiante, logo a loira penetrou a CEO lentamente, ela sentia a umidade banhando seus dedos, ela sentia as paredes de Andrea sugando seus dedos e por Rao! Kara estava no céu ao ver Andrea submissa daquela forma, clamando por Kara, gemendo por algo que só Kara poderia dar. Seus movimentos eram lentos e profundos, tão inquietantes quanto prazerosos, Kara adicionou um terceiro dedo, eles torciam dentro da mulher e atingiam o ponto certo para fazer a mente de Andrea esquecer qualquer pensamento e lembrar apenas do nome de Kara que saia de sua boca.

Rápido Kara!

A jornalista obedeceu a ordem da mulher sob si e aumentou sua velocidade, conforme fazia isso ela deixou sua atenção cair no rosto de Andrea, seus olhos fechados, seus gemidos abafados, sua boca se abriu um pouco mais e com um último chamado por Kara a jornalista soube que havia cumprido seu dever com excelência. Seus dedos continuaram dentro de Andrea acalmando a CEO, Andrea abriu os olhos e encontrou os de sua amante. A jovem sorriu, sua bochechas rosadas e o suor na testa, Andrea estava ainda mais irresistível, Kara liberou seus delicados dedos e voltou a beijar a amante. Seus corpos se tocaram, Kara conseguia sentir a umidade de Andrea, assim como a CEO sentia o sexo úmido de Kara tocando seu corpo, as duas voltaram a se beijar enquanto o corpo de Kara se movia lentamente contra o da mulher. As pernas de Andrea se prenderam novamente na cintura da jornalista e a CEO continuou a deixar Kara a devorar por inteira, até não sentir nada além da exaustão.

Kara abriu os braços e não sentiu o que geralmente sentia todas as manhãs, o final de sua cama e sim um espaço maior, ainda de olhos fechados ela apalpou o lugar e seus olhos arregalaram, a loira imediatamente levantou e olhou ao redor, aquele definitivamente não era seu quarto. A enorme janela aberta dando uma boa vista da cidade naquela manhã, a espaçosa cama com lençóis de seda, e o mais importante, Kara olhou para seu corpo e não havia nenhuma peça cobrindo parte de si, a mulher tocou seu rosto e seu óculos não estava ali, o coração de Kara acelerou sem saber exatamente o que havia acontecido.

O efeito do rápido contato com a kryptonita havia sido apenas para causar aquele impacto, foi quando Kara juntou as peças soltas em sua mente, ela lembrou de entregar seu trabalho a Andrea, lembrou da carona… ela lembrou do

— Oh Rao! Oh Rao…

Kara tentou negar o que sua mente insistia em lembrar, o que ela deveria fazer? Como ela iria encarar Andrea? Como ela iria sair dali sem que nada parecesse suspeito?

De repente ela ouviu os passos, e Kara imaginou a possibilidade de pular dali e voar nua por National City, era sua saída mais eficaz.

A loira engoliu a seco quando a porta se abriu mostrando Andrea usando apenas um hobby negro que apesar de está sobre o corpo da outra não cobria exatamente tudo já que estava semiaberto, Kara sentiu a estranha sensação de não saber se era nervosismo ou desejo. Andrea tinha um xícara de café na mão ao parar diante da porta, ela observou o corpo nu de Kara e a loira imediatamente puxou o lençol para se cobrir, isso fez Andrea gargalhar fraco.

— Eu sabia que você era boa com as palavras, mas nunca imaginei que fosse espetacular com a língua - o comentário de Andrea fez Kara puxar todo lençol para cobrir seu rosto. A CEO sorriu, porém não como estava acostumada, não havia confiança e sim um bom divertimento - Não se preocupe Kara, como falei isso será um segredo.

— Eu sinto muito, eu não - a voz abafada pelo lençol fez Andrea se aproximar e puxar a seda de Kara, fazendo a mulher a encarar - Eu não sei o que deu em mim. Eu não queria ter passado do limite e 

— Fico feliz por você ter feito isso - Andrea entregou sua xícara para a loira - Foi bom saber que você tem mais utilidades do que imaginei - Andrea se aproximou e depositou um beijo no canto da boca de sua jornalista, ela se segurava para não seguir um pouco mais - Afinal, não é todo mundo que pode dizer que teve Supergirl de joelhos.

A afirmação do segredo assustou Kara, e a surpresa foi a confirmação de Andrea. O silêncio prevaleceu e a CEO já não tinha o semblante arrogante, Kara pôde perceber que estava diante de outra versão.

— Seu segredo está a salvo comigo, assim como você - afirmou tentando passar toda certeza do que gostaria que Kara soubesse. Andrea sorriu e levantou-se da cama - Você está atrasada, Kara. Você sabe que odeio atrasos - reclamou e seguiu para seu banheiro. 

Kara deixou seu corpo cair sobre a cama, seu olhar fixo no teto como se ela procurasse por todas as respostas para lidar com aquelas consequências, mas tudo o que conseguiu encontrar foi uma simples resposta.

— Oh Rao! - afirmou fechando os olhos.



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