1. Spirit Fanfics >
  2. Trying to leave the past behind >
  3. Capítulo 17

História Trying to leave the past behind - Capítulo 17


Escrita por: PLL_23

Capítulo 17 - Capítulo 17


 Alison  

Acordei com meu celular tocando e olhei para o relógio na cabeceira da cama vendo que são dez horas da manhã, cogitei a possibilidade de ser a Cece ligando para avisar que teria que cancelar nosso almoço por algum motivo mas logo resolvi parar de tentar adivinhar e peguei o celular vendo que a ligação é de um numero desconhecido, mesmo assim eu atendi.     

-Oi gata não desliga, você vai querer ouvir o que eu tenho para dizer se não seu sobrinho pode sair muito machucado.  - A voz do Ray soou do outro lado da linha antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.   

-Você deveria estar preso.     

-Eu peguei só cinco meses por quase matar seu amiguinho e machucar você, achou mesmo que eu iria ficar muito tempo na cadeia só por violar uma ordem de restrição? Você é mais esperta que isso Alison.     

Ray deveria ter ficado preso por muito mais tempo pelos dois delitos, mas ele tem muito dinheiro pois vem de uma família rica então o sistema não funciona do mesmo jeito, ele tem razão eu deveria ter pensado nisso.     

-O que você quis dizer com o David sair machucado disso? O que você fez?     

-Nada ainda, olha a foto que eu te mandei. - Tirei o telefone da minha orelha e fiz o que ele disse vendo uma foto dele com o David que esta usando o uniforme da creche, atrás deles tem um parquinho onde há outras crianças com o mesmo uniforme brincando.     

-Não machuca ele, é só me falar o que você quer e eu faço.     

-Não faça nenhuma besteira, nada de ligar para a policia, para seu irmão ou para vagabunda da sua nova amiguinha, venha direto para a creche do David que eu vou estar te esperando enquanto observo ele brincar.     

Coloquei a primeira roupa que vi na frente, peguei a chave do meu carro, meu celular e sai praticamente correndo do meu apartamento até a garagem do meu prédio, não fui nenhum um pouco devagar no caminho até lá e tenho quase certeza que ganhei alguma multa por excesso de velocidade. Chegando na creche encontrei o Ray em pé do lado do escorregador onde o David esta brincando, ele me viu e esperou o meu sobrinho descer antes de se abaixar para ficar na altura do David e falar alguma coisa para ele, depois se levantou e veio segurando a mão do David até mim.    

-É incrível como esse garoto é esperto e só tem quatro anos, acredita que mesmo depois de tanto tempo ele ainda lembra de mim? - Perguntou retoricamente quando os dois pararam na minha frente. Eu nunca vou entender como o Ray pode ser tão frio, ele esta aqui agindo normalmente como se alguns minutos atrás não tivesse me ligado ameaçando machucar o David.    

-Eu já vou fazer cinco anos, daqui a duas semanas. - Eu sorri para o meu sobrinho ouvindo ele falar e me abaixei para ficar na sua altura e falar com ele.    

-Oi garotão, que tal você voltar para sua professora porque eu e o Ray precisamos ir agora ok?    

-Mas ele disse que nós três iriamos passear quando você chegasse. - Quando o David disse isso eu fiquei com tanta raiva que esquecendo que não posso assustar o David gritei com o Ray.    

-Nem pensar!  - Ray me fuzilou com o olhar por uns segundos e depois voltou a usar sua mascara de bom cidadão.    

-Alison se acalma.    

-O que foi tia? - Voltei a olhar para o David antes de responder.   

-Nada desculpa, eu só confundi os dias então hoje não posso sair com você mas amanhã eu te levo para passear tudo bem? - David assentiu me respondendo.  

-A gente se vê carinha, nós temos que ir agora.   

Eu dei um beijo na testa do David e falei para ele voltar para o parquinho junto com as outras crianças, Ray finalmente soltou sua mão deixando ele ir e assim que eu me levantei ele se pôs na minha frente passando seu braço pela minha cintura, colando meu corpo ao seu fazendo com que eu propositalmente sentisse a arma na sua cintura e então sussurrou no meu ouvido.      

-Nós vamos sair daqui sem escândalos entendeu, vamos até meu carro, você vai entrar e ficar quietinha    

Ele se afastou um pouco para poder me olhar e eu assenti com a cabeça, tirou seu braço da minha cintura se afastando completamente antes de segurar meu pulso num aperto firme que esta me machucando. Fomos até o seu carro assim e ele abriu a porta do passageiro para eu entrar, me pediu para entregar o meu celular o que eu fiz vendo ele tirar a bateria e o chip antes de jogar o aparelho desmontado no chão, colocou o cinto de segurança em mim antes de fechar a porta e dar a volta no carro para entrar no lado do motorista. Eu pensei em gritar enquanto ele ainda não tinha entrado no carro mas lembrei da arma e que o David ainda esta no alcance da mira então fiquei em silêncio.   

Precisamos sair daqui primeiro e dai eu penso num jeito de fugir, Ray entrou no carro e nós tirou dali pisando fundo no acelerador. Ficamos em silêncio no carro por um bom tempo, eu prestando atenção no caminho que estamos percorrendo tentando descobrir onde ele esta me levando mas a única coisa que sei até agora é que estamos saindo do centro da cidade.   

-Para onde estamos indo Ray?      

-Vamos passar na minha casa para pegar nossas novas identidades e vamos embora, para onde você quiser.     

Ray é realmente louco se acha que eu quero ir a algum lugar com ele, vamos Alison você precisa descobrir como sair desse carro, se eu pular vou só me machucar, ele esta indo muito rápido e vai me pegar de novo pois estamos longe da cidade, só tem arvores para todo lado que eu olho.     

-Alison estou falando com você, já esta pensando para onde vamos? Você sempre disse que queria fazer um tour pela Europa, que tal, é só escolher o lugar que você quer começar.     

-Eu não sei, o que você acha da gente passar a noite na sua casa hoje e decidimos para onde ir amanhã?    

-Acha mesmo que vai conseguir me enrolar para dar tempo pro seu irmãozinho chamar a policia e me achar? Eu não sou burro Alison, nós vamos sair daqui hoje você escolhendo o lugar ou não. - Ficamos em silêncio por alguns minutos antes dele voltar a falar. -Merda eu vou ter que parar para abastecer, eu não queria ter que fazer isso mas sei que você pode tentar fugir então não tenho escolha.     

-Do que você está falando? - Ele não me respondeu, só parou o carro no acostamento e tirou o seu cinto antes de pegar algo no banco de trás, é um frasco com um liquido incolor dentro e um pano, Ray derramou um pouco do liquido no pano e virou para mim.    

-Desculpa gata.    

Quando finalmente percebi o que esta acontecendo já era tarde demais, ele segurou meu rosto com uma das mãos e com a outra pressionou o pano em cima da minha boca e nariz, lutei só por alguns segundos antes do efeito anestésico da droga me atingir fazendo eu apagar.


Notas Finais


Desculpem mas só vou poder postar esse capítulo hoje, não me matem, matem esses professores (dos infernos) que combinam de fazer provas e seminários na mesma semana.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...