História Tu traiu o movimento punk, véio!

Esse capítulo ta tao---- boy, foi a coisa mais linda que eu li hoje. Eu te entendo, Beom, eu te entendo.

EU TO COM TANTOS SENTIMENTOS DE VIADO

E chegamos ao famigerado fim, autora-punk. Quer fazer uma fuga sideral comigo por alguns dias, pra encontramos novos planetas?

O Soobin me lembrou eu mesma, mas com o K-pop. No início, achava bizarro as pessoas gostarem disso. Mas nunca diga dessa água não bebereis; o carma não falha. Agora cá estou eu, afogando-me no mar do K-pop como um peixe que antes nadava em água doce até descobrir que seu lugar sempre foi na água salgada.

Tenho seríssimas suspeitas de ser ace. Na verdade, só o fato de me dignar a pesquisar já foi uma enorme pista. Entretanto, entre ser ou não ser, eu prefiro existir. Não irei rotular nada, somente viver a minha vida. É algo que não posso definir agora, então aguardo a minha vivência de mundo comprovar (ou não).

Confesso que tô um pouco chorosa com esse fim. Ler cada capítulo foi como receber um daqueles abraços que envolvem a alma. Rie, muito obrigada pela sua dedicação em criar essas histórias e por ser quem você é. Admiro-te e amo-te, minha autora-punk ❤

O que poderia eu dizer? Serei honesta e direta, com palavras puras, sóbrias e eloquentes: sou uma cabeça flutuante.

As contradições são os anéis que pairam ao redor de minha cabeça flutuante. Às vezes tudo faz sentido e é precioso; às vezes tudo é insignificante e desnecessário.

E nesse vácuo entre ter e não ter, possuo demasiados pensamentos e escassas palavras. É difícil traduzir com fidelidade um conjunto infinito de abstrações, então o silêncio se torna uma ponte, entre o que era para ser e o que nunca será (dito).

Quem sabe um dia? — questão válida pra não pensar tanto, encontrar o meu corpo, de fato ter um plano de vida, e quiçá alinhar minhas abstrações em signos linguísticos.

Assim como Beomgyu, persevero com minhas patinhas de tartaruga. Esperando, esperando, esperando.... chegar lá. [Nota: obviamente, sem saber com exatidão onde "lá" situa-se; não confundir com Shangri-Lá.]

A verdade, autora-punk, é que eu, você, Beomgyu, somos extraordinários, tudo juntinho. Porque de extra ordinário, separado, já basta o mundo.

Oi, autora-punk. Depois de um texto tão poético, fluído e antropomórfico, não é surpresa que eu esteja sem palavras.

Gosto de pensar nesse capítulo como salga'doce. Não pedimos a vida adulta, assim como não pedimos pra nascer, porém somos submetidos a ambos. Mas em meio a percalços, momentos de felicidade podem brotar, como sementes de ordem plantadas no infértil caos.

A parte cômica da fanfic é como uma cortina que antecede, suavemente, pensamentos profundos sobre identidade, pertencimento e compreensão. Posso dizer, com efeito, que vim buscar cobre e encontrei foi ouro.

Muito obrigada por dadivar nossa reles-finita existência com abençoados parágrafos e orações.