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História Tudo acaba no final - Capitulo I


Escrita por: ghjsena

Capítulo 1 - Capitulo I


A festa estava tão estranha que tinha um pênis decepado em cima da mesa de jantar, a reação normal de qualquer um seria repulsa, mas Daphine, uma criança de 12 anos, estava gargalhando afinal ela tinha acabado de realizar seu sonho, finalmente entrou para o bando Greenzora, e o preço pago para isso era o sacrifício de um homem.


    — Nem acredito que você realmente cortou o pinto de um homem adulto - O tom de voz de Lia era irônico, porém a garota deu de ombros. 

    — Não liga pro que esse armário fala, Daph, ela só tá com inveja que seu desafio foi fácil - Viscent é um homem-peixe de Atlantis, um criminoso procurado pelos 9 mares e em algumas ilhas, era forte para bebidas mas já tinha bebido uns 3 barris de chopp 

    —Fácil? - quase grita - aquele homem era um capitão pirata! - agora estava em pé na cadeira

    — Falando em capitão, cadê a nossa? Ela não deveria estar aqui na festa de boas-vindas da nova navegadora? - Izo, que está de braços cruzados, fala com um tom muito sério

    — Cê sabe como ela é né?- Viscent estava bem bêbado e abraça o espadachim - Deve ter achado um cara e foi pra cama com ele - soluça 

    — Você deveria ter mais respeito com quem te dar um teto pra morar - Maya, a capitã dos Greenzora disse adentrando o local com o barulho de seu tamanco sendo escutado por todo o convés, a mesma tinha uma postura invejável, era alta e uma bruxa milenar.

    — Qual é capitã! - Disse alterado, com um tom brincalhão - nós sabemos como você é. 

    — Tu não pode falar essas coisas na frente da pirralha, ela vai achar que eu sou uma puta! - ela coloca a mão na cintura e age como se Daphine não estivesse ali

    — Capitã - limpa a garganta - eu meio que posso ouvir a conversa de vocês, na verdade, todos podemos...

   — Tá, primeira regra, mocinha : não interrompa uma conversa de adulto - sua expressão é de frustração e seu dedo indicador agora está quase encostando no rosto da criança que engole seco.

    — Espero que você não se arrependa de ter entrado para essa tripulação. - agora Diana fala em meio a risadas sutis, ela é a musicista do navio e é uma fantasma com classe de mais para o bando

    — Depois de passar pelos capanas de Lúcifer nada mais me assusta - dito isso, um sorriso se abre e é possível ver seus incisivos superiores que são maiores do que o resto de seus dentes


     O navio estava uma tremenda zona, todos aos berros e se embebedando, porém, uma risada infantil e perturbadora no horizonte fez todo aquele barulho no convés sumir no mesmo instante, todos sentiram uma pontada de alerta em seus interiores e ficaram atentos para caso algo acontecesse, e então, silêncio. Segundos depois foi possível ouvir a risada novamente, quase que na mesma hora o mar começa a tremer e todos já se prepararam para o pior, Izo foi o primeiro a colocar sua mão sobre o cabo de sua espada para atacar, Lia serrou os punhos e fixou os pés no chão, Viscent preparou sua foice, Diana se atentou para tirar suas duas armas de fogo do sutiã, Maya deu um sorriso e colocou a mão esquerda no quadril, Daphine sentiu um arrepio lhe atingir na espinha antes de sacar sua bazooka, Jacob continuou sentado em seu lugar de braços e pernas cruzadas. 


     — EU SABIA QUE NÃO PODIA ESCAPAR DO INFERNO! EU ESTOU CONDENADA! – ela berra com litros de lágrimas escorrendo pelos olhos, a capitã vê toda essa cena e revira os olhos

    — Como cê pretende ser pirata se no primeiro inimigo que aparece você já tá toda cagada? Não aceito essa gentalha no meu convés.

    — C-capitã...

    — Desmancha essa cara se não eu te jogo da boca dele, não vou hesitar – a garota estava parecendo um tomate pela força de segurar o choro, mas não deixou derramar uma lágrima sequer.


    A criatura fica imóvel por um ou dois segundos até imergir para pegar impulso e destruir o navio, ao perceber isso a tripulação deixa o rei dos mares nas mãos de Izo.


 — A gente não deveria só coisar as velas e tipo, meter o pé?

 —Vê se aprende, pirralha


    O mar estremeceu novamente, Izo então ajeitou sua postura para golpear o monstro. O rei dos mares apareceu e pulou por cima do navio, seu corpo esguio o fez semelhante ao de uma cascavel, o espadachim pulou e cravou sua espada no segundo coração da criatura e o rasgou conforme ela atravessava o navio, o sangue roxo escuro do monstro caiu sobre o navio e logo após, os órgãos começaram a cair também. Alguns xingamentos podiam ser ouvidos, porém, Izo nem pareceu se importar


     —SR. IZO! MEU VESTIDO ESTÁ ARRUINADO E EU ESTOU FEDENDO A INTERIOR DE FERA INFERNAL! – Diana estava aos berros e suas lágrimas eram imaginárias – Ah, meu único vestido!

    — Não fode Diana! Você é um fantasma, toda essa merda passou direto por você, e você nem pode chorar, para com essa cara de cu, eu que tô podre, IZO SEU PORRA, EU VOU TE MATAR! – a bebida talvez esteja ajudando nessa raiva 

    — Ha ha ha! Parem com isso, é só sangue, é só lavar que sai

    — Pra você é fácil, não va ter que limpar o convés ou as nossas roupas – Lia ainda está zangada com a bagunça mas a risada de sua capitã é contagiante

    — Vocês deveriam se preocupar com outra coisa. – mesmo com o banho de sangue Jacob continua sentado e com uma postura bem respeitável 

    — Ele tem a razão, a risada que ouvimos antes certamente não foi emitida por a besta que o Sr. Izo tirou a vida.

    — Eles com zerteça estão atrás de mim

    — Acredite pirralha, você não é tão importante quanto acha, o sete peles  nem sabe e nem se importa que você não esteja mais na terra dele.

    — Mesmo sendo capitã, você não precisa ser tão grossa com ela – ela estava torcendo a camisa cheia de sangue, o que ocasionou a exibição inconsciente de seus músculos. 

    — Se não estão atrás de eu, de quem foi aquela risada?

    — Por ter sido uma risada mais aguda, como a de uma criança temos duas opções, ou é um postergeist perdido ou algum homem peixe tentando pregar peça – O tom de voz refletia que estava pensando sobre a gravidade da situação. 

    — O que é um portegast?

    — É melhor você almejar que seja apenas um homem dos mares. – agora de braços cruzados, sua voz se torna firme e séria.



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