História Tudo é real (Raya Naamari) - A dor é real

Naamari Pov's 

Raya era pura teimosia, não adiantou as minhas inúmeras súplicas para ela ficar, afinal a mesma tinha me beijado e dito "vamos fazer isso juntas" CACETE! Como eu recusaria? Minha postura foi totalmente embora e eu só concordei.

Com a espada chicote da Raya chegamos até a janela do meu quarto, entrando assim no mesmo.

— Anjo, espero visitar esse quarto mais vezes. — disse Raya com um sorriso ladino, eu apenas corei e lhe dei um soco no ombro. 

— Dep la, tira esse sorriso do seu rosto e foca no que a gente veio fazer aqui! — disse com uma raiva fingida e Raya apenas riu e me deu um selinho. 

— Agora que eu descobri que te beijando você se acalma, irei usar isso ao meu favor. — Raya disse ao pé do meu ouvido e juro que senti fraqueza nas pernas.

— V-ai se fer-rar! — disse saindo de perto dela que estava rindo 

— Gaguejando Princesa? — Jogo um dos meus casacos que estava em cima da cadeira na cara da infeliz.

— Pode jogar suas roupas em cima de mim princesa, contando que seja as que você está usando. — senti minha pele ficando quente, provavelmente eu estava mais vermelha que um pimentão, aquele sorriso ladino e a aproximação de Raya, cada vez mais perto, porém a cretina passa direto por mim e abre a porta. — Temos um vilão para derrotar, mas fica tranquila já já a gente volta aqui. — revirei os olhos e segui Raya.

Os corredores estavam vazios, coisa que me deixou encabulada. Luke mandou todas as tropas atrás de mim? Estamos em frente a porta da sala do trono, aonde provavelmente Luke estava. Olho apreensiva para Raya, e meu coração se aperta. Será que estamos indo para morte?

Eu abro os grandes portões e rapidamente meu olhar se encontra com Luke, que estava esparramado no trono com minha mãe desfalecida do lado, os olhos de pedra que agora estavam cravados em seu rosto me deram arrepios e uma tristeza enorme me consumiu.

— Oi filhinha estava esperando você. — Luke disse calmo levando-se e andando em minha direção.

Sou tomada pela raiva, assim que ouço "filhinha" saindo da boca daquele traste. Saco minhas espadas e corro em sua direção, o mesmo sorri e ergue seu cajado para cima.

— Dêem uma lição a minha filha! — Assim que essas palavras saíram de sua boca o cômodo é invadido por 2 dragões, sendo eles um a própria Sisu, rapidamente olhei para Raya, que sacava sua espada, mas em seu olhar tinha dor e aquilo acabou comigo, nada disso teria acontecido se ela não vienhesse atrás de mim.

Vou para cima de um dos dragões, porém não queria mata-lo. Afinal, eu admirava os dragões. Aquilo estava sendo dolorido demias para mim, e provavelmente Raya deveria estar devastada, pois estava lutando com a própria Sisu.

— Chega! — grito e olho para Luke — se você é homem o suficiente tire esses dragões daqui e lute que nem um! — vejo Luke travar o maxilar e erguer o cajado fazendo os dragões pedrificarem 

— NÃO! — Raya grita e vai correndo até Sisu. — não, não, não — as lágrimas de Raya molhavam a pedra que agora era Sisu.

Uma verdade absoluta sobre o cajado, quando o atingido é transformado em pedra pela ferramenta é impossível reverter.

Luke olhava para Raya com um sorriso satisfeito nós lábios

— Eu já tenho muitos dragões, dois não vão fazer falta. — aquilo foi a gota da água para mim, fui com tudo para cima do cretino. Ele defendeu o golpe com cajado e rapidamente chamou guardas, mais de dez deles.

— Você é um covarde mesmo! Luta sozinho infeliz! — Digo acertando um dos guardas que foi ao chão.

— Eu prefiro a frase : " se tem poder é para usar" — Luke disse se afastando da briga.

Raya estava lutando contra dois aí mesmo tempo, e já tinha derrumado uns 3, ela igualmente estava transtornada como eu.

— EU VOU TE MATAR! — olho assustada e vejo Raya rapidamente abrir caminho até Luke que igualmente ficou assustado, chamando mais dois guardas para o defender.

Me livrei rapidamente dos guardas que me cercavam e fui ajudar Raya, mas era tarde demais.

— Me sirva agora garota! — Luke disse Apontando o cajado para Raya.

— NÃO! — Gritei vendo aqueles olhos que eu tanto amava ficando opacos, meu mundo tinha caído, eu tinha perdido tudo, minha mãe, minha melhor amiga, o amor da minha vida.

Pov's Diana 

Via tudo por cima, meu pai hipinotizando Raya e Naamari, minha irmã, atônica não sabendo o que fazer. 

Senti a dor dela, queria intefirir, pois sabia que a fraqueza do cajado era o amor, mas como? Como eu iria usar o amor ali?