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História Tudo o que eu queria era ser amado. - Por que sempre o Loiro?


Escrita por: MelzinnoPao

Notas do Autor


Yooo, tudo bom? Essa fic eu fiz ela já faz um tempo, na vdd só esse cap mesmo, Aí eu tava lá relendo minhas antigas obras e me deparei com ela, e como tô numa maré bem depre decidi postar e conituar a escreve-lá, mas só se eu ver que o povo tá gostando.
Então aproveitem e espero que gostem.

Capítulo 1 - Por que sempre o Loiro?


Eu não entendia o que as pessoas viam no loiro, ele era mau educado e um poço de xingamentos, era quase impossível ter uma conversa sem que ele te desejasse a morte. Então por que as pessoas se atraiam tanto por ele? Ainda mais as pessoas que estou afim? 

Era triste quando saíamos e as pessoas sempre lhe demonstravam interesse, e eu sempre era deixado de lado, afinal, era óbvio que o loiro ia com eles ao invés de ficar comigo, um garoto invejoso e sem graça alguma. 

Eu sabia que não era certo ficar me comparando com o loiro, afinal também ele era meu melhor amigo, mas eu conheço Kaachan desde que éramos pequenos, eu tinha uma intimidade com ele que ninguém poderia ter, e enquanto comigo ele era compreensivo e nada explosivo, com os outros eles era o total oposto.

Eu só queria que quando as pessoas se aproximassem de mim, não venham perguntar se o loiro está namorando ou se eu posso passar seu número, já perdi a conta de quantas vezes isso já me aconteceu. 

E por falar no diabo lá estava ele, dançando com dois caras na pista de dança, enquanto eu apenas observava tudo do bar, bebendo o meu terceiro copo de cerveja, tentando ainda entender por quê Kaachan era tão amado. Todos que vi que se atraiam por Kaachan sempre queriam algo a mais do que apenas uma noite, queriam algo sério e duradouro, mas Kaachan vivia me dizendo que não queria nada sério, ele queria era aproveitar e “Se possível dormir com todos de Tokyo. “, palavras dele.

Será isso então? Por ele não querer nada sério com ninguém todos os querem pois acham que com ele será diferente? Ou será por que Kaachan dorme com vários e todos querem mais que apenas uma vez para provar o loiro? Não faço idéia, mas enquanto eu apenas pensava e bebia vi Kaachan puxar os dois rapazes com quem ele dançava para fora da boate,novamente ele havia me abandonado, só espero que ele lembre de voltar já que a chave da moto tá com ele e nem a pau vou andando pra casa, dava mais de um quilômetro daqui até nossa casa.

-Huum. - grunhi desanimado, tomando o resto que havia em meu copo. Por que eu ainda vinha para cá se eu era sempre abandonado? 

-Um uísque por favor. -ouvi uma voz grossa falar ao meu lado, olhei de soslaio para ver quem era, me deparando com um homem alto e de um tipo físico de atleta, ele tinha algo que me chamou muito a atenção, que eram seus cabelos de duas cores, um lado era branco e o outro vermelho, ele tinha traços tão másculos e vestia roupas tão bonitas, combinavam perfeitamente com ele.

Vamos lá Midorya, não vai conseguir conquistar ninguém se continuar moscando.

Quando o barman trouxe seu pedido eu tirei o dinheiro de meu bolso e o depositei ao lado da bebida.

-Deixa que eu pago. -falei, o homem ao meu lado nada disse, apenas aceitou silenciosamente que eu pagasse a bebida. -Obrigado. -agradeceu baixo.

-Não tem de que. -disse gentil, encarando melhor o homem ao meu lado, e então pude perceber que o mesmo também tinha olhos de cores diferentes, sem contar uma cicatriz no olho esquerdo, algo que o deixava mais charmoso e sexy. -Sou Midorya Izuku. Você sempre vem aqui?

-Não, essa é minha segunda vez aqui. -falou sem tirar os olhos da bebida. -E você? 

-Ah eu venho frequentemente, é sempre bom sair para dar uma distraída. -ele apenas murmurou algo que não entendi.

O assunto acabou ali, eu tentava pensar em algo para dizer mas nada vinha em minha cabeça, e ele parecia não querer conversar também. 

Suspirei derrotado, parece que hoje realmente não era meu dia de sorte. 

-Deku!- ouvi Kaachan gritar ao meu lado, me fazendo quase cair da cadeira onde estava.

-Porra Kaachan, assim vai me matar do coração. -falei colocando a mão em meu peito. 

-Foi mal, foi mal. Mas só vim aqui pra te dar a chave da moto, não vou voltar pra casa hoje.-me entregou a chave sem demora, ele parecia estar super bêbado. 

-Pelo menos não se esqueceu de mim.-ele apenas riu, deu um breve tchau e saiu novamente da boate. 

-O loiro era seu amigo?-ouvi a voz do homem ao meu lado falar, parece que alguém estava ouvindo a conversa dos outros. 

-Sim.-falei seco, já sabendo o que iria acontecer. 

-Ele está solteiro?- e lá vamos nós. 

-Sim, mas Kaachan não é de ter relacionamentos sérios. Para ele as coisas são de uma noite e pronto. -falei, tentando de alguma forma tirar o interesse dele do loiro. 

-Uma noite é. -vi o bicolor sorrir. -poderia me passar o número dele?

Novamente lá estava outra vítima da beleza de Kaachan, eles nem ao menos se encararam direito e o homem ao meu lado já estava caidinho por ele.

-Claro.-falei desanimado, pegando meu celular e indo nos contatos, passando o número para o estranho que nem ao menos se apresentou.

Ele sussurrou um obrigado e saiu do bar, andando até a pista de dança, talvez na procura de Kaachan. 

E lá se vai mais uma de minhas tentativas para o amor, era só o loiro aparecer que toda a atenção era direcionada a ele, deve ser por isso que continuo virgem e bv, pois toda vez que eu tinha chance de ficar com alguém Kaachan aparecia e entregava tudo.

Mas eu não posso culpá-lo, ele só está sendo ele mesmo, não é como se ele fizesse de propósito. Era eu quem deveria mudar talvez, o eu de agora nunca será suficiente com o loiro ao meu lado. 

Paguei pela minha bebida e sai do lugar, indo até o estacionamento, ainda bem que eu sabia dirigir, se não teria que esperar Kaachan para voltar embora, coisa que não iria acontecer, teria que montar uma barraca e viver nela até que Kaachan se lembrasse de mim.

Liguei a moto e sai em disparada para casa. Apesar de ter bebido eu ainda continuava sóbrio, precisaria de mais para realmente me deixar bêbado. 


《...》


Depois de certo tempo dirigindo cheguei em casa, guardei a moto e assim que cheguei na nossa porta vi Iida sentado no chão dormindo. Mas o que caralhos ele tá fazendo aqui? Será que…

-Iida? -chamei por seu nome, ele pareceu levar um susto, me encarou surpreso. 

-Midorya? A que bom te ver.-ele se levantou e o nervosismo começou a tomar conta de mim.

Iida tinha sido meu primeiro amor assim que entrei na escola, e depois de muito tempo eu havia me declarado bem no final do ano passado, mas o mesmo nunca me dera uma resposta, disse que iria pensar e até agora nada, talvez essa seja a hora dele me dar uma resposta. 

-O que faz aqui tão tarde?-perguntei.

-É que…-ele ficou vermelho, parecia envergonhado com que iria dizer, será finalmente a minha resposta?- Bakugou esqueceu isso lá em casa.-ele me entregou uma sacola que parecia conter roupa.

Ah, claro, como pude pensar que ele estava aqui por mim. Mas Kaachan me devia explicações, ele sabia do meu amor do Iida e mesmo assim dormiu com ele?

-Ah, entendi. -peguei a sacola, vendo que também havia um tubo de lubrificante.

-Bakugou vai demorar pra voltar? -perguntou esperançoso, eu só sentia a dor em meu peito aumentar. 

-Ele não voltará hoje.-falei desanimado, vi a expressão de Iida ficar triste.

-Entendo.-ele falou cabisbaixo, começando a ir embora. 

-Espera.-segurei sua manga, o impedindo de ir, eu preciso dessa resposta hoje, mesmo já sabendo o que ele iria falar. 

Iida me olhou confuso.

-O que foi?-perguntou baixo. 

-Você já tem uma resposta?-ele me encarou ainda mais confuso.- Da minha declaração. 

-Ah!- ele parecia surpreso, como se tivesse acabado de lembrar. Não acredito que ele havia se esquecido. -Desculpe Midorya, mas não tem como eu te corresponder, eu...gosto de outra pessoa.

Eu sei, sei muito bem.

Soltei sua manga, sussurrando um desculpe, ele nada disse, apenas foi embora. 

Ele nem ao menos se lembrava da minha declaração, nem se importou com meus sentimentos.

Eu sentia uma grande vontade de chorar, meu coração estava doendo como nunca. Por que eu não podia achar alguém que gostasse de mim, eu era tão repugnante assim? Eu sei que não era muito bonito, não tinha um corpo como o loiro, ou era inteligente e interessante como ele, sabia que era sem graça e um chato, mas eu nunca fiz mau a ninguém, sempre agi corretamente e da forma mais civilizada, eu não merecia ser feliz? 

Entrei finalmente em casa, jogando a sacola num canto qualquer enquanto caminhava para meu quarto, eu só queria me jogar em minha cama e acordar no dia de São Nunca. 

Assim que me deitei as lágrimas vieram, sem dó ou piedade, e eu as deixei escorrer, começando a soluçar alto. 

-Eu só...Queria ser feliz…- sussurrei entre lágrimas, sentido o sono vir, e quando percebi já não via mais nada além da escuridão. 



Notas Finais


Esse Midorya é bem dramático viu, mai senti dó do coitado


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