Droga, tudo que eu quero é proteger minha ruivinha e fazê-la feliz.
Tentativa de Mentir pra Gina: 0%
Tentativa de Distrair Gina: -1%
Vontade de Matar Dino Thomas: Mais de 8.000%
FUCK!
Pov. Dino
- Então, o que tem para me contar sobre Harry Potter? - Disse a voz tanto quanto sinistra.
Caralho, eu estava tremendo. Eu não sabia se era mesmo certo falar. Porra, por que essa indecisão logo agora?
Desde o dia do trem eu não conseguia pensar em mais nada além de me vingar de Harry e Gina, foi destruidor ver a garota que eu amava junto com o cara que por muito tempo eu considerei um amigo, um irmão. Mas a verdade é que eu me enganei com os dois.
Lembro de quando eu comecei a namorar Gina, cara eu estava tão apaixonado. Eu sempre a via passando pra lá e pra cá, muitas vezes quieta e na sua, mas sempre com passos firmes e determinados. Ela estava sempre linda, seja com o uniforme habitual de Hogwarts, seja com seu uniforme de quadribol e até mesmo de pijama.
Claro que todos sabiam que ela apaixonada por Harry Potter, e ele nunca parecia corresponder, eu não o entendia pra mim era impossível alguém não se apaixonar por ela, não importava o que ela fazia. Certa vez no dia dos namorados, Lockhart fez uma de suas maluquices pra comemorar o dia, Potter recebeu uma mensagem, todos sabiam que era da Gina, e ele simplesmente menosprezou todas aquelas palavras, e tudo que eu pensava era "quem dera fosse pra mim".
Até que um dia ela começou a namorar Michael Corner, e caramba, aquilo quebrou meu coração. Mas foi mais ou menos essa mesma época em que começamos a nos aproximar, é claro, sem segundas intenções, ela pertencia a outro e mesmo que eu mal conhecesse o cara eu não era um traíra. Sempre que podíamos conversávamos, às vezes ficávamos até madrugada conversando na sala comunal sobre qualquer amenidade, eu a fazia rir, e logicamente ela me fazia feliz. Certo dia ela chegou irritada na sala comunal e se afastou, lendo em um canto, esperei calmamente a sala ficar vazia e fui até Gina lhe perguntar o que havia acontecido
- Corner é um idiota - ela disse, me contando o que tinha acontecido. Eu me senti um babaca, mas fiquei feliz por ouvir que eles tinham terminado. A partir daí eu não deixei minha chance escapar, me aproximei cada dia mais de Gina, na esperança de que um dia ela encontrasse em mim o cara que ela precisava. Até que um dia, estávamos em frente ao lago, ela estava tão perto de mim e pensei que aquela seria a chance perfeita, e foi. Sem pensar em mais nada me aproximei ainda mais e a beijei. Ela não se afastou, apenas me correspondeu, e a felicidade explodiu dentro de mim. Eu a queria, eu a amava, eu a venerava, eu morreria por ela se fosse necessário. E então fomos indo, e indo, e indo, todos os dias nos encontrávamos, fosse de noite na sala comunal, ou de dia nos jardins após as aulas.
Em uma das visitas à Hogsmeade eu a pedi em namoro, e bom, ela aceitou. No começo era muito bom para os dois, eu a fazia feliz e eu nem sabia explicar o que sentia por ela de tão forte que era. Mas depois de um tempo, tudo o que fazíamos era discutir, ela parecia contrariar tudo o que eu falava ou pensava, quando eu queria carinho ela mandava eu me afastar e, caramba, ela era minha namorada era lógico que eu queria estar perto. Discutíamos por qualquer coisa, mas eu a amava demais pra deixá-la por isso, eu achava que era só uma fase ruim e que logo ia passar. Até o dia da volta pra casa
- Ridículo, totalmente ridículo - Falei sobre o desempenho de uma das jogadoras das Harpias enquanto estávamos à caminho da Estação King's Cross - Ela claramente não fazia noção do que estava fazendo.
- Não muito diferente de você em relação à tantas coisas, não é mesmo?
- Amor, pra que começar outra discussão agora? eu não tenho culpa se ela é uma péssima jogadora. Aposto que até você acha isso. - ela não respondeu - Gina? Gina? - esperei um tempo e nada - Gina, será que dá pra parar de me ignorar? - Falei alto finalmente chamando sua atenção
- Não estou te ignorando.
- Como não, estou falando há séculos e você não responde. Caso não saiba isso se chama ignorar.
- Sério? Então continue a falar sozinho Thomas -e saiu apressada da nossa cabine. Me larguei no banco e dei um longo suspiro. Eu não queria brigar de novo. Eu sei que a gente era muito diferente, mas ia dar certo se ela fosse um pouco mais paciente, tinha que dar certo. Ela era minha, tinha que ser minha, e eu não ia deixar ela parar de ser minha só por conta de uma briguinha idiota sobre um time qualquer de quadribol.
Depois de pouco tempo me levantei e fui atrás dela, não a achava em lugar algum, depois de verificar em quase todas as cabines passei em frente a uma com somente duas pessoas, duas pessoa muito próximas, como se estivessem beijando. Engoli seco e pensei que não poderia ser minha menina. Respirei fundo e após reuni toda a minha coragem e abri a\ porta devagar, e pra minha surpresa lá estavam eles, meu amigo e minha namorada.
Eu a queria, mas ela não. Eu a amava, mas ela só queria brincar comigo. Eu a venerava, mas ela amava outro enquanto estava comigo. Eu morreria por ela se fosse necessário, mas ela estava ali, nos braços do cara que eu tanto considerei um amigo.
- Gina? - Perguntei ainda um tanto quanto perplexo, queria acreditar que aquela não era ela, que aquilo não era verdade. Mas era. Os dois me olharam um tanto quanto assustados, enquanto o ódio crescia dentro de mim.
Ódio esse que me incentivou à estar aqui. ódio esse que me levou á certeza do que eu deveria fazer
- Eu sei algo que pode deixar Harry Potter vulnerável. Sei o que pode destruí-lo
- E o que seria? - Perguntou o rosto um tanto quanto desfigurado, mas que podia notar uma expressão curiosa
- Gina Weasley.
SPOILER do Próximo Capítulo
- VOCÊ NÃO CONFIA EM MIM HARRY, E É ISSO QUE ME MATA - Gina gritou
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.