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História Tudo por você - Wincest - Nunca fui tão feliz


Escrita por: Wincestt

Capítulo 4 - Nunca fui tão feliz


Fanfic / Fanfiction Tudo por você - Wincest - Nunca fui tão feliz

Já era 7h da manhã, Dean já havia acordado e estava fazendo sua higiene com a ajuda de algumas enfermeiras já que seu braço ainda estava doendo e isso dificultava um pouco a alcançar alguns lugares do seu corpo. Ele tinha dormido menos que 5 horas, seus pensamentos o impossibilitava de pregar os olhos. Pensava em cada palavra que iria falar para Sam, montava diversos diálogos em sua cabeça com ele e ia vendo qual estava melhor e menos assustador. 

Sam também tinha dormido poucas horas naquela noite, sua vontade era de ficar naquele hospital e dormir no quarto com Dean, queria que ele acordasse e a primeira coisa que visse fosse Sam, mas também não queria sufocar, não sabia ainda como seria a reação de Dean ao vê-lo e achou melhor da esse tempo para ele esfriar a cabeça.

Sam colocou sua melhor roupa, passou sem exagero seu perfume adocicado, não queria que Dean ficasse incomodado com o cheiro naquele quarto fechado, resolveu que iria tomar café com ele e antes de ir para o hospital passou em uma padaria próxima, comprou 2 pedaços de torta, pão, geleias, alguns sanduíches naturais e café, ele queria impressionar Dean, passar uma certa segurança e conquistar seu perdão.

Chegou ao hospital e entrou no elevador, suas mãos estavam soando, não conseguia parar de se olhar no espelho do elevador e arrumar seu cabelo. O seu coração cada vez que precisava de Dean parecia que iria sair pela boca e quanto mais perto do andar chegava mais suas pernas tremiam. Abriu a porta do quarto e viu que Dean ainda estava no banheiro com 2 enfermeiras e ligou a TV para tentar relaxar enquanto esperava ele terminar. 

Dean estava nervoso porque estava quase terminando sua higiene e não tinha nenhum sinal de Sam, por um momento achou que ele havia se arrependido de tudo o que tinha lhe dito na noite passada e aos poucos seu sorriso começou a fechar, sentiu sua pouca felicidade ir embora e quando já estava quase sem esperança de ver Sam durante o dia, ficou surpreso ao ver a melhor cena logo que abriu a porta do banheiro: Sam em pé, com os braços cruzados olhando fixamente para a TV que passava algum tipo de documentário, seu sorriso abriu na mesma hora e o nervosismo voltou, não sabia o que dizer. 

— Bom dia Sammy — abriu um sorriso que não conseguia disfarçar.

Sam se virou imediatamente para Dean com outro sorriso no rosto e foi de encontro. 

— Bom dia Dean — o abraçou apertado.

Ambos ficaram ali abraçados por longos minutos. Dean se afundou no pescoço de Sam sentindo seu cheiro e acariciando seu cabelo de uma forma carinhosa não conseguindo se aguentar e dando um leve beijo em seu pescoço que em seguida sente o corpo de Sam todo arrepiado. 

— Eu também te amo Sammy e eu te perdoo — Sam se separa rapidamente de Dean o olhando fixamente nos olhos.

— Você escutou? 

— Sim, eu escutei — voltaram a se abraçar e ficaram por mais minutos assim.

Dean foi separando aos poucos o abraço mas não quis perder o contato com Sam, colocou seus dedos entre o cabelo e a nuca dele e foi se aproximando para beija-lo. 

Sam ainda com os lábios de Dean roçando no seu parou os movimentos. 

— Eu não sei se consigo Dean, isso é errado — virou de costas.

— Você me ama Sammy? — perguntou se aproximando novamente. 

— Amo, e amo muito mas não consigo. Só consigo pensar em como nossos pais estão nos olhando nesse momento —virou para Dean.  

— Sam, vem cá — segurou sua mão e o levou para sentar na beira da cama.

Dean abriu espaço no meio das pernas de Sam e se encaixou colocando o cabelo dele atrás da orelha e o rosto entre suas mãos. 

— Olha para mim. — levantou seu rosto — Eu te entendo, eu consigo sentir esse seu medo dos preconceitos, medo da reprovação de todos e até mesmo o respeito que você sente pelo nossos pais, mas a diferença é que eu deixo o meu amor falar mais alto e me permito te amar. Não importa o que nós somos ou o que fazemos, nunca iremos ter a aprovação e o apoio de todos, você só precisa pensar no amor que você sente e esquecer do mundo. Se você consegue ser feliz com uma pessoa entre 4 paredes, de qualquer modo, quem será o resto para você? Nada, porque você está feliz com o que está vivendo. Não precisamos sair espalhando para todos que estamos namorando em poucos dias, e nem ficar contando que somos irmãos e namoramos para quem não conhece a gente, mas também não podemos esconder isso para sempre. Imagina só, querer dar uns amassos e não poder — Sam riu — Tudo vai caminhando aos poucos, sem pressa.

Sam empurrou Dean levemente para ter espaço para descer da cama, foi até a porta e a trancou. Voltou para onde estava e colocou Dean no seu lugar, em cima da cama. 

Sam segurou a mão de Dean. 

— Você promete que vai me ajudar a passar por tudo isso?

— Claro que sim meu amor, vamos passar por tudo isso juntos — abriu um sorriso.  

Sam tirou o sorriso de Dean com um lindo beijo quente e demorado, sentindo a mão de Dean passear por todo seu corpo causando arrepios, explorou cada parte de sua boca acariciando levemente sua língua e permitindo que Dean sentisse seu gosto enquanto sentia ele procurar sua mão para entrelaçar na dele, davam pequenos intervalos para recuperar o fôlego e logo voltavam a se beijar novamente. 

— Eu te amo tanto minha vida — deu um selinho demorado — Você realmente me perdoa? 

— Eu também te amo, claro que eu perdoo, o passado já foi, só quero ficar aqui curtindo o presente com você. 

Sam sorriu e deu mais um se linho. 

— Eu trouxe uma coisa para você, para a gente na verdade — pegou a bolsa com as comidas em cima do sofá.

—  Me diga que isso é torta, por favor —juntou as duas mãos balançando levemente como uma súplica. 

— Sim, é — Dean sorriu parecendo uma criança quando vê um doce — Vou tomar café com você hoje, estava sentindo sua falta. 

Ambos sentaram na cama dando espaço entre eles para colocar os lanches e comeram conversando sobre tudo, rindo, vendo TV, contando piadas ruins. Passaram o dia todo assim, não se desgrudavam para nada, era beijo para todo lado e toda hora se controlando para não rolar nada mais que beijos porque ainda estavam no hospital e não iria ser legal para os pacientes escutar o que se passa no quarto ao lado. 

Castiel foi visitar Dean durante o período da tarde, ainda estava se sentindo mal por não ter ouvido o chamado de Sam quando eles estavam precisando. 

Sam estava sentado no sofá vendo um filme e Dean estava deitado com a  cabeça no seu colo recebendo carinhos no cabelo quando sentiu a presença de Castiel e rapidamente se levantou. 

— Oi Dean, Oi Sam. Como você está? —perguntou olhando para Dean.  

— Estou bem melhor Cass. Onde você estava? 

—  Que bom que já está bem, eu vim pedir desculpas diretamente para você porque quando você mais precisou eu não estava aqui, estava em uma missão no céu. 

— Não precisa se desculpar — foi de encontro com Castiel para o abraçar — Não tem problema não, já está tudo bem, você também tem seus compromissos. 

— Vi que você fez a escolha certa dessa vez — olhou para Sam.

— Fiz sim Cass, você nem deu tempo para eu agradecer, então desde já obrigado por ter me ouvido. 

— Eu não estou entendendo nada, ele já sabe? — perguntou Dean confuso apontando para Castiel. 

— Já sim, foi ele que me ajudou a tomar coragem e dizer aquilo ontem para você —abraçou Dean e deu um beijo em sua bochecha.

— Fico feliz por vocês — abriu um sorriso e sumiu. 

Se passaram algumas horas, Sam ajudou Dean com sua higiene e o ajudou a tomar banho. Foi para o motel rápido para pegar mais roupas para passar mais dias no hospital e aproveitou para tomar banho também. Voltou para o hospital e as enfermeiras já haviam trocado o curativo de Dean e ele já estava pronto para dormir. 

— Boa noite amor — deu um beijo em Dean sem se aprofundar muito. 

— Deita aqui comigo — chegou pro lado dando espaço suficiente para Sam deitar e logo se deitou em seu peito envolvendo seu braço na cintura de Sam e entrelaçando seus dedos.

— Eu te amo tanto e vou fazer questão de não só falar e sim demonstrar esse amor todo por você todos os dias — deu um beijo no meio da cabeça de Dean.

— Eu também te amo meu amor, isso parece um sonho e eu estou com medo de acordar, nunca fui tão feliz assim em toda minha vida — levantou a cabeça para da um selinho em Sam. 

— Você é sortudo por ter alguém como eu. 

— Pior que sou mesmo. — riram. 

Sam ficou fazendo carinho no cabelo de Dean até ele pegar no sono e depois saiu calmamente sem fazer muito esforço para não acorda-lo e foi dormir no sofá com um sorriso no rosto satisfeito. 



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