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História Tunnel Vision - 1 de 2


Escrita por: mybabybae

Notas do Autor


Essa é uma 2shot que tava guardada aqui já tem um tempinho e que nunca postei hsauhaus
Espero que gostem, eu amei escrevê-la!
Ainda essa semana o capítulo dois será postado.
Boa leitura <33

NÃO REVISADA

Laura

Capítulo 1 - 1 de 2


Fanfic / Fanfiction Tunnel Vision - 1 de 2

POV Kunpimook  (BamBam) on

 

Quais eram as chances de nós dois nos conectarmos? Por que nós dois? Quem causou isso? Comecei a me perguntar essas coisas quando as conexões com a pessoa ficaram cada vez mais fortes.

Quando pequeno tive minha primeira conexão com a pessoa, eu estava em uma aula que pouco me interessava, então sequer olhava para o professor que explicava em alto e bom som. Fitei as grandes janelas da sala me perguntando como o clima lá fora estaria quando saísse da escola quando senti minha cabeça pesar e uma dor me incomodar, levantei minha destra até a têmpora e a massageei com demasiada força para que a dor repentina fosse embora, mas a dor só aumentou. Senti um grande baque nas pernas e soltei um gemido de dor alto o suficiente para encobrir a explicação do professor. Com os olhos arregalados eu encarei as pessoas à minha volta que me encaravam com uma interrogação na cabeça.

 

- Kunpimook silêncio! – Esbravejou o professor me encarando.

- Mas é que- Urrei quando senti minhas costas levarem um empurrão e em seguida a dor me dominar.

 

Fechei os olhos e já não ouvia mais as reclamações do professor ou os comentários dos meus colegas de classe, tudo era um borrão e pude ouvir claramente a voz de uma mulher gritando.

 

- Mãe! Mãe! Mãe! – Uma voz juvenil gritava pela mulher em chinês, ela estava estirada no asfalto a sua frente.

 

Tentei procurar o(a) dono(a) da voz, mas não consegui, a dor nas pernas e em minhas costas era insuportável, eu só queria gritar e foi o que fiz.

 

- Salvem ela! Por favor! – Comecei a gritar conforme a outra pessoa ficava cada vez mais nervosa.

 

Assim que comecei a pedir socorro a voz juvenil parou de chamar pela mãe, mas isso pouco me importava, alguém tinha que a salvar e eu queria que aquilo acabasse de uma vez. De tanto gritar e berrar por conta da dor que só aumentava eu acabei desmaiando.

 

[...]

 

Aquela até hoje foi uma das conexões mais fortes que já tive, era assustador quando as “visões” vinham e eu me desconectava completamente do lugar que estava realmente. Sentia medo todos os dias quando acordava e tinha que ir à escola ou ao meu trabalho de meio-período, tinha receio que acontecesse no meio de muitas pessoas e que elas achassem que eu fosse uma aberração.

 

POV Kunpimook  ( BamBam) off

 

 [...]

 

Depois de sua aula pela manhã Kunpimook ia trabalhar às vezes na loja de sua tia que vendia lembranças da Tailândia no aeroporto Suvarnabhumi que ficava em Bangkok. Chegou à loja e percebeu que sua tia não estava e que a movimentação no aeroporto era pequena por ser uma terça-feira. Foi direto para os fundos da loja estudar. Ele amava linguagens e por conta própria aprendeu inglês e tentava aprender chinês, coreano e japonês.

O menino já entendia algumas coisas e com ajuda de internet tudo o facilitou, Kunpimook  tinha uma facilidade imensa em aprender dialetos e novas línguas, e com isso seu desejo de conhecer o mundo para praticar seus idiomas só aumentou com o tempo.

Depois de estudar e de ajudar sua tia que chegara depois de alguns momentos, ele foi em direção à sua casa. Com passos lentos apenas deixando-se curtir um momento de paz com os fones no volume máximo. Enquanto andava observava as pessoas ao seu redor, a maioria estava alienada aos seus pequenos mundos e olhando para as telas de seus celulares, ele riu descontente sentindo uma pontada de inveja por não ter com quem se conversar e se alinear ao telefone que praticamente só usava para escutar música.

Tonou a olhar para o caminho que deveria seguir e fechou os olhos por poucos segundos tentando esquecer que não tinha ninguém para contar como fora seu dia. Quando abriu os olhos estava em outro local, totalmente diferente. Já era noite no lugar e as luzes dos outdoors lhe causavam um pequeno incomodo, tentou andar ou olhar em volta afinal fazia tempo que não se conectava, mas foi sem sucesso.

 

- Aish, por que nunca consigo andar? – Esbravejou Kunpimook bufando em seguida.

- Eu devo ter comido algo estragado. – Uma voz grossa chamou atenção de Kunpimook  que saiu do lugar imediatamente. – Tenho que parar de comer fora.

 

Kunpimook reconheceu a língua que a pessoa falava no mesmo instante, era chinês. Não pôde se controlar, pois ainda ouvia o homem que reclamava.

 

- Olá, está me ouvindo? – Disse o tailandês ainda meio receoso.

- Eu definitivamente estou doido. – Disse o homem.

- Não está, eu posso te ouvir. - Kunpimook  sorriu institivamente tirando seus fones que já que queria conversar com a pessoa, seja lá quem fosse.

- O quê? – A voz ficou curiosa.

 

Houve um momento sem diálogo até que a visão das luzes voltasse a si. O tailandês se assustou.

 

- Oh shit! – Gritou Kunpimook super eufórico com aquela loucura.

- Me desculpe, mas quem é você? – Indagou o homem usando o inglês.

- Por que está no meio de Hong Kong agora? Você mora aí?

- Espera, você tá vendo onde eu estou? E onde você está?

- Estou na Tailândia, ou pelo ou menos deveria estar... Hong Kong é muito iluminada...

- A Tailândia me dá medo, por que está numa rua tão vazia? Tem um carro vindo! – Gritou o homem, no mesmo instante Kunpimook voltou a ver claramente onde estava, desviou do carro e suspirou alto.

- C-Como conseguiu ver o carro? – Indagou o tailândes receoso tornando a andar devagar em direção à sua casa.

- Do mesmo jeito que viu que estou em Hong Kong. – Respondeu o homem.

- Ah... Estão olhando pra você... – Informou o menino entrando em sua casa.

- Oh! Verdade! – No mesmo instante Kunpimook viu o homem pegar seu celular e sentiu algo encostar em sua orelha. – Pronto, estou ao telefone agora.

- Ah, boa ideia. – Kunpimook o imitou e adentrou sua casa dando de cara com sua irmã.

- Chegou tarde, a loja estava cheia? – Perguntou a menina encarando o menino com certa curiosidade.

- É que- Kunpimook tentou se explicar mas ela o interrompeu.

- Tá conversando com quem hein?! Quem? – A menina pulou em cima do irmão que ouviu o homem se assustar.

- Ninguém! Sai daqui! - Kunpimook empurrou sua irmã e entrou em seu quarto trancando a porta atrás de si.

- Quem é ela? – Indagou o homem.

- Minha irmã...

- Hm...

 

Um silêncio pairou e Kunpimook ainda em pé de costas para a porta suspirou alto.

 

- Tá. Como a gente consegue ver as coisas simultaneamente? – Perguntou o tailândes.

- Acha mesmo que eu vou saber? Pra mim eu estou ficando louco. – Disse o chinês rindo no final.

- Mas por que a gente afinal? – Kunpimook se indagou.

- Pode me dizer seu nome pelo ou menos? – O chinês perguntou com certo receio.

- Kunpimook e o seu? – Disse rápido curioso para saber o do outro.

- Jackson, pode repetir seu nome? – Jack riu por não ter entendido o nome do outro.

- Kunpimook Bhuwakul, não entendeu? – Kunpimook sempre se irritava por pessoas de outro país não conseguirem falar seu nome.

- Kunpimook, entendi. – Jackson falou o nome do tailândes corretamente e sorriu por ter entendido.

- Parabéns, você foi o primeiro a conseguir. – Congratulou Kunpimook.

- Obrigado.

- Mas então, qual sua idade? – Indagou Kunpimook.

- Tenho 22 e você?

- 19...

- Ainda está na escola então... Você tirou zero na prova da semana passada? – Perguntou o chinês.

- Sim... Como você sabe?

- Eu tenho alguns relances de vez em quando, tem dificuldade em matemática?

- Tenho e muita. – O mais novo riu envergonhado.

- Se quiser posso te ajudar.

 

E com a ajuda de Jackson mais do que as notas de Kunpimook aumentaram, seu felicidade, seu bom-humor, sua aura melhorou. Jackson era realmente alguém muito importante para Kunpimook, mas seria Kunpimook uma pessoa importante para o chinês?

 

Continua...


Notas Finais


E aí? O que acharam?
Todos os mistérios serão revolvidos no próximo capítulo <33
Obrigada por ler :3

Laura


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