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História Turbulence. - A fada da cura


Escrita por: My_Saturn

Capítulo 6 - A fada da cura


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Mais uma noite sem entender o porquê eu ainda estou continuando. Eu queria entender o porquê Seonghwa não me mata de uma vez, se ele realmente é quem eu desconfio que ele seja.. por que até agora ele não fez nada comigo? Por que ele tem crianças mágicas.. por que?

Eu queria ter a resposta de tudo, eu queria poder entender, eu queria ser normal. Acima de tudo, queria conseguir olhar para o céu e sorrir, queria poder olhar para as árvores e apreciá-las, não me imaginar enforcado em uma delas. 

Assassino ou não, Seonghwa me faria um favor se tirasse a minha vida.

Coisa que eu mesmo não consegui fazer. 

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O primeiro dia de inverno havia começado, HongJoong estava no parapeito da janela observando as folhas das árvores se movimentando com o vento frio que fazia naquela manhã. Estava pensando em o que havia acontecido na noite passada quando acordou com um barulho de portas de carro batendo e a senhora da casa indo até seu quarto o acordar. 

" — Pode ficar com as crianças? eu preciso urgentemente ir ao hospital"

HongJoong não sabia o que tinha acontecido, estava preocupado porque até agora a senhora da casa e nem Seonghwa havia chegado ainda. Um choro tirou HongJoong de seus pensamentos e ele imediatamente foi saindo de seu quarto, seu pé ainda doía bastante mas ele tentava ignorar. 

Ao chegar na sala, encontrou o pequeno Arthur chorando sentado no tapete.

— O que aconteceu meu amor? Acordou tão cedo. – HongJoong falou se aproximando e pegando o garotinho no colo, que logo abraçou forte seu pescoço. Ele estava quente e os fios vermelhos de seu cabelo estavam muito mais fortes. Ele estava nervoso e acabava que não controlava os seus poderes. 

— O papai Hwa nunca mais vai voltar? Ele me abandonou sozinho? – A criança falava soluçando de chorar. HongJoong se preocupou na mesma hora e foi se sentar no sofá, deixando o pequeno em seu colo enquanto tentava o consolar.

— Seonghwa não abandonou você, pequeno. Ele saiu com a tia Yuna a noite, logo logo eles estão de volta não se preocupe. – Falava calmamente enquanto balançava a criancinha chorosa em seu colo. Ele estava nervoso, e agora estava mais preocupado ainda. Ele não sabia se Seonghwa realmente iria voltar ou não, não sabia o que tinha acontecido, não sabia o porquê foram ao hospital e não voltaram até agora. 

— Ele vai volta? o papai... 

— Vai sim, não chore está bem? quer me ajudar a fazer o café da manhã? – HongJoong disse numa tentativa de distrair o garotinho dos pensamentos dele, esperava que Seonghwa realmente voltasse pra não acabar com as expectativas da criança. 

— Papai diz pra gente ficar longe da cozinha e do fogo.– O menininho respondeu coçando os olhinhos molhados pelas lágrimas, HongJoong se levantou colocando ele no chão e pegando em sua mãozinha.

— Você não vai mexer com fogo, você pode me ajudar a ir entregar a mamadeira pros seus irmãos. – HongJoong disse  vendo o garotinho sorrir e assentir concordando. Ao irem pra cozinha, HongJoong viu no armário através do vidro, mamadeiras rosas e azuis e já foi pegando e as colocando na mesa. Arthur escalou a cadeira ficando em pé em cima dela para que conseguisse alcançar a mesa. 

— Quero mama também tio Joong.

HongJoong sorriu ao ouvir e foi pegando o leite que estava na geladeira e colocando pra esquentar. Ele não fazia ideia onde Seonghwa guardava as coisas para fazer o leite das crianças, então foi procurando por todo o armário até encontrar. 

Depois de algumas horas, todas as crianças já havia sido alimentadas e já haviam tomado o café da manhã. HongJoong estava com Moon em seu colo enquanto ficava sentado brincando com a garotinha esperta, e Órus estava sentadinho no andador brincando com algumas coisinhas penduradas. Ele também era muito esperto, mas Moon era bem hiperativa já pequena assim. 

Estava distraído e sorria vendo as crianças brincarem  no tapete. Arthur e Hyuk brincavam com carrinhos juntos, enquanto Solar e Aurora pintavam um livro grande de colorir. Hyuk estava mais animado, havia ficado feliz ao acordar e ver que seu machucado já não estava mais em seu braço. Ele pulava de alegria e animação contando a HongJoong que a fadinha da cura havia sarado seu machucado.

O som da porta do carro foi ouvido e a primeira que levantou foi Aurora e correu até a porta. 

— O papai Hwa e a tia Yuna voltaram! – Gritou animada correndo pra abraçar o pai. Na mesma hora, as três crianças se levantaram e correram pra fora pra ir o abraçar. Já HongJoong, se levantou segurando a bebê em seus braços e ficou ali na sala olhando para a porta. 

Seonghwa sorria abraçando suas crianças e tentando andar pra entrar para dentro, mas Arthur, Solar e Hyuk não soltavam suas pernas do abraço. Eles estavam com saudade, mesmo que Seonghwa tivesse ficado somente algumas horas fora da casa.

Mesmo não querendo, HongJoong sentiu um alívio quando viu o moreno novamente. Mas seu coração se apertou ao ver que em uma de suas mãos estavam com um curativo pequeno indicando que o moreno havia sido medicado. Havia olheiras debaixo de seus olhos fazendo ele ter um semblante fraco e cansado, porém, ele nunca deixava de sorrir e falar com suas crianças.

— Papai olha a fadinha tirou o meu dodói enquanto eu dormi – Hyuk falava mostrando o bracinho, fazendo Seonghwa estranhar na mesma hora. Ele olhou em direção de HongJoong pela primeira vez no dia, logo depois se abaixou e deu um beijinho na cabeça de Hyuk.

— Que bom que melhorou, meu amor. – Seonghwa disse sorrindo e Yuna estava segurando a mão de Aurora quando mandou as crianças brincarem no parquinho, alegando que Seonghwa precisava descansar um pouco. 

Quando o mais velho se aproximou da sala, ele não direcionou o olhar pra HongJoong, indo direto até Órus e o pegando no colo deixando um beijinho nas bochechas gordinhas do bebê e o segurando num abraço. HongJoong apenas observava e nem havia notado que ele mesmo se aproximou de Seonghwa, chamando a atenção do outro quando percebeu a movimentação do rosado.

— Você está bem? Foi você que foi para o hospital. O que aconteceu com você? – Perguntou num tom preocupado fazendo Seonghwa sorrir um pouco e olhar pra ele, mas inesperadamente, o moreno desviou o olhar para o bebê em seu colo. 

Desde que se conheceram, Seonghwa nunca desviava o contato visual consigo. 

— Não foi nada. Ficou preocupado comigo? – Perguntou num tom brincalhão fazendo HongJoong pigarrear e se afastar um pouco desconcertado. 

— Não, as crianças sentiram a sua falta.

— Eu já estou aqui. Vou pro meu quarto. – Seonghwa respondeu rapidamente e foi subindo as escadas levando Órus consigo. HongJoong ficou observando ele se afastar até se perder de vista. Ele não iria ficar o dia todo com as crianças, mas ele entendia os pequenos. Só de saber que o pai já estava em casa, era um alívio então brincavam sem nenhuma preocupação.

Ele estava confuso, não queria aceitar que sentiu falta de Seonghwa sempre querer falar demais consigo. Ele sempre puxava assunto, sempre estava rindo e falando coisas aleatórias, mas hoje ele não fez nada disso, evitou contanto visual, evitou falar com ele, somente respondeu o que foi perguntado.

HongJoong se sentou pensativo, tentava deduzir o que poderia estar acontecendo com o moreno, foi quando decidiu em ir conversar com a única pessoa que era próxima de Seonghwa.

— Senhora Yuna. – A chamou assim que chegou no parquinho, ela estava sentada no banco enquanto tricotava e olhava as crianças brincarem. HongJoong se sentou do seu lado, deixando a pequena Moon sentadinha em seu colo. — O que aconteceu com Seonghwa? ele foi medicado? vi o curativo de soro em sua mão..

— Oh... não é nada que você precise se preocupar HongJoong. Ele só teve um mal estar, isso acontece vez ou outra. – Ela respondeu com um sorriso preocupado enquanto se concentrava no que estava fazendo. HongJoong suspirou cansado e ficou olhando para as árvores ali enquanto seus pensamentos estavam a mil, dando várias e várias possibilidades do que poderia ter acontecido com Seonghwa. — Ele foi descansar?

— Sim, levou Órus com ele. Senhora Yuna, Aurora me disse que ele não gosta que ninguém entre em seu quarto.. o que tem lá? – HongJoong perguntou curioso enquanto balançava as pernas para Moon não acabar chorando. Se lembrava de que enquanto tomavam o café da manhã, a criança havia comentado. 

— Seonghwa só gosta de ter seu espaço, apenas isso. 

— Ele não tem um cativeiro no quarto dele não é? nem um porão assustador com uma gaiola onde prende pessoas? – HongJoong não se segurou e acabou perguntando. Yuna parou de mexer as agulhas de tricô e olhou para o garoto um pouco surpresa. Se praguejou mentalmente por ter falado demais, ele esquecia que não podia ficar dizendo tudo que sua cabeça prejudicada inventava.

— HongJoong, eu sei o que você pensa. Olhe para as crianças. – Yuna disse e o garoto obedeceu vendo as quatro crianças brincando e correndo pelo parquinho. — Estão saudáveis, estão vivas por causa do amor e cuidado. Se Seonghwa fosse esse psicopata, jamais amaria essas crianças.

HongJoong olhou para a senhora um pouco surpreso, ele não havia falado que pensava que Seonghwa fosse o psicopata, mas agora pensando bem isso parecia ser impossível. Ele via com os próprios olhos o quanto Seonghwa amava aquelas crianças, o jeito que cuidava delas e em como seus olhos brilhavam enquanto estava com elas. 

Mas havia algo que não se encaixava nessa história toda. Aqueles olhos... 

HongJoong sabia que os olhos que ele viu no dia do massacre em sua vila eram os de Seonghwa. Eram os mesmos olhos, mas era a única coisa que se lembrava.

Ele podia ser o psicopata, e sabia fingir muito bem isso ao ponto de enganar a todos. 

Todo mundo sabia que o psicopata era um gênio, era inteligente e esperto. Conseguia totalmente enganar todo mundo e por isso era perigoso. HongJoong ficava com suposições em sua cabeça. 

E se Seonghwa fosse o psicopata e estava enganando até a senhora Yuna? E se Seonghwa mantinha pessoas presas dentro daquele quarto que ele não deixa ninguém entrar? 

— O psicopata que estão procurando é diferente. Ele não tem amor a ponto de matar crianças, não sente compaixão, não sente empatia. Ele não aprendeu a amar. Diferente de Seonghwa. – Yuna continuou sua fala voltando a tricotar. O silêncio entre eles era quebrado apenas pelas risadas gostosas das crianças. — Fique mais um tempo com Seonghwa e você verá que não se deve julgar o livro pela capa, pequeno HongJoong.

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A noite havia chego e HongJoong já estava no quarto das garotinhas as cobrindo com cobertores quentinhos. Sol já estava dormindo, mas Aurora não estava ali, estava com Seonghwa. Depois de deixar um beijinho na testa de Solar, ele se retirou indo até o quarto dos garotos verificar se eles estavam bem aquecidos. Os dois já estavam dormindo tranquilamente abraçados em seus ursinhos. HongJoong sorriu sincero e tonto por já ter tomado seus medicamentos, mas ele tentava agir naturalmente. Os bebês também estavam dormindo bem aquecidos, então ele fechou a porta e foi andando descontraído e no mundo da lua. Seu pé ja estava melhor, ou era o efeito do medicamento que fazia ele não sentir nada.

Assim que ele passou pela porta do quarto de Seonghwa, ele ficou parado ali olhando para a madeira escura. Estava perdido em pensamentos. Não demorou muito pra aquela porta sumir e no lugar aparecer um homem de cabelos negros e olhos brilhantes o olhando. 

— O que está fazendo aqui? – Seonghwa perguntou assim que abriu a porta e viu HongJoong imóvel olhando para seu quarto. 

— Oi, eu só estava passando indo pro meu quarto. As crianças já estão dormindo. – O rosado respondeu com um sorriso perdido e sonolento, o que fez Seonghwa suspirar ao perceber que o garoto estava em efeito de seu medicamento que tomava a noite.

— Devia fazer o mesmo que elas e ir dormir. – respondeu se virando e pegando Aurora no colo, ela havia dormido em seu abraço então ele a levaria para a sua cama. HongJoong se virou e foi andando devagar em direção do seu quarto, mas olhou pra trás vendo as costas de Seonghwa, esse que carregava Aurora e entrou no quarto onde ficava as meninas. 

No mesmo momento ele olhou para o quarto que estava com a porta entreaberta. Deu meia volta e voltou até aquele quarto e sua curiosidade sendo maior que seu medo, espiou pela fresta. Viu que o quarto do garoto tinha um papel de parede claro, havia alguns enfeites nas paredes e uma estante grande onde continha algo que HongJoong não esperava.

— Ursinhos?

"— Papai Hwa abraça ursinhos quando está triste"

— O que você está fazendo? – HongJoong deu um pulo se assustando quando ouviu a voz de Seonghwa logo atrás de si. Acabou se virando e viu o homem de braços cruzados o olhando sério. Numa tentativa de fugir, ele se encostou na porta e para seu azar, a porta não estava totalmente fechada. O que resultou nele quase cair para trás, somente não caiu porque Seonghwa o segurou e o virou, fazendo com que HongJoong ficasse no lugar onde ele estava quando o pegou xeretando seu quarto. 

— Não faça isso! eu me assusto fácil! – HongJoong ditou alto tentando protestar mas teve sua boca fechada no momento em que Seonghwa a cobriu com a mão. — Hmm! hm!!!

— Fala baixo, as crianças estão dormindo. – Ele avisou antes de tirar a mão da boca de HongJoong, esse que suspirou cruzando os braços, emburrado. Ele já estava ficando sonolento, queria dormir, mas falar com Seonghwa parecia ser mais interessante no momento.

— Você coleciona ursinhos de pelúcia? parecem não ser de agora, são velhos. – Falou olhando pro moreno, já Seonghwa apenas fechou a porta de seu quarto ficando ali do lado de fora com o rosado. Ele não esboçou nenhuma reação com o comentário, apenas impediu que HongJoong continuasse vendo.

— Se o significado for grande, não importa se é velho ou não. Deveria saber disso. – Foi o que respondeu fazendo HongJoong assentir pensativo. Ele sorriu perdido e encarou os olhos negros do outro, esse que desviou o olhar no mesmo momento. 

Porém, Seonghwa se assustou ao sentir as mãos quentinhas e pequenas de HongJoong em seu rosto o fazendo olhar para ele. 

— O que...

— Seus olhos... – HongJoong disse e Seonghwa piscou algumas vezes, ainda em choque pelo o que estava acontecendo. Rejeitou o toque do rosado, tirando as mãos dele de seu rosto e o afastando de si. 

— Não me toque do nada assim... 

— Me desculpe, iria dizer que seus olhos são lindos.

Seonghwa ficou ainda mais surpreso com a fala do garoto. Se encostou mais na parece e olhou para o chão, engolindo a saliva em seco e tentando processar o que tinha acabado de acontecer. 

— Pensei que não gostasse e tinha medo deles – Rebateu olhando pra HongJoong vendo ele se aproximar mais com um sorriso tão sonolento que parecia que ele poderia cair no chão e dormir a qualquer momento.

— Tenho medo de tudo, seus olhos me lembram alguém. Mas olhando agora, são tão lindos quanto você. – HongJoong disse fazendo Seonghwa rir desacreditado do que estava ouvindo. Devia saber que HongJoong medicado falava demais, sabia que amanhã não lembraria de nada que havia dito agora. 

— Me acha bonito? – perguntou vendo o de cabelos rosa assentir inocentemente, Seonghwa negou com a cabeça e pegou na mão de HongJoong e foi o puxando levemente o levando em direção ao quarto do rosado. — Você devia ficar quietinho dentro do seu quarto quando toma remédios.

— Eu não gosto de ficar sozinho, agora tenho você e as crianças, então sinto vontade de conversar – HongJoong disse emburrado enquanto estava ao lado de Seonghwa. Assim que chegaram em seu quarto, HongJoong se sentou na cama e sorriu olhando pro moreno, que o encarava. – Quer ser meu namorado? 

Seonghwa quase se engasgou com o ar quando ouviu HongJoong, ele continuava o olhando enquanto desviava o olhar totalmente desconcertado e sem perceber, suas bochechas já estavam queimando em vergonha. 

— Não. – Respondeu e se virou para sair do quarto, ainda estava chocado com o pedido repentino do garoto. Ele sabia que não devia ligar, lidar com HongJoong medicado era a mesma coisa que lidar com alguém bêbado. Mas a suposição de que bêbados falavam o que estava guardados no coração, não saia de sua cabeça agora. Se lembrou de quando HongJoong contou que sonhava em ser dançarino. Foi falas sinceras mesmo ele estando medicado.

— Tudo bem, ainda é cedo não é? tenho tempo pra te fazer se apaixonar por mim. – HongJoong disse risonho fazendo Seonghwa parar e olhar pra ele. — você é sozinho assim como eu.

— Não, você não tem tempo. Se apegue as crianças, quando elas ficarem bem com você ao ponto de te chamar de pai ou irmão, aí sim eu não vou mais me importar em ficar sozinho. Não vou mais estar aqui. – Seonghwa respondeu sem expressão, apenas olhava para HongJoong que agora fez um biquinho, decepcionado com a fala do outro. – Por que está dizendo isso agora?

— Porque você é a única pessoa que se importou comigo. Mesmo me mantendo preso aqui. – HongJoong respondeu sincero enquanto se deitava e se aconchegava no cobertor. Se encolheu e olhou para Seonghwa, prestes a pegar no sono. — Você não é mal, não é? não vai me matar?

Seonghwa permaneceu quieto abaixando a cabeça, apertava a maçaneta da porta com força enquanto engolia aquele nó doloroso na garganta. Fechou os olhos e respirou fundo. Assim que olhou de novo para o garoto, ele já estava dormindo. Se aproximou devagar e arrumou o cobertor melhor em HongJoong, na mesma hora o cabelo rosa brilhou, ficando num tom desbotado e mais bonito do que já era. 

Ele se pegou sorrindo quando conseguiu ver pelo menos aquele pouco de magia dele, sem com que ele esteja se sentindo em perigo, igual na boate. 

— Eu nunca machucaria a fadinha da cura das minhas crianças. – Seonghwa sussurrou vendo HongJoong mexer a cabeça ficando mais confortável ali no travesseiro. Arrumou uma mexinha de seu cabelo e depois de algum tempo se virou pra sair e acabou dando de cara com a senhora da casa. — Algum problema? 

— Nenhum, faz tempo que não te vejo assim. 

— Assim como?

— Tendo sentimentos por alguma pessoa além de suas crianças....




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