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História Turn The Clock Back - Eu, você, e um bando de sentimentos não verbalizados - pt. 2


Escrita por: Freak

Notas do Autor


Heeeeello, sweethearts! Sim, a titia Under está de volta! :D ~dança~ #fogosdeartifício *sapatada na cara*
Sim, eu sei que demorei demais ;-; justificativa plausível? Não fazia a menor ideia de como fazer esse capítulo acontecer #chora felizmente, eu tenho os melhores leitores do mundo, e a 'sis jamais me deixaria "largar" a fic, então, juntei os caquinhos da minha criatividade, e dei o meu melhor to all of you <3 ~so much love~

Houve umas mudanças no "esqueleto" do capítulo, e como o flashback ficou grande demais, não terá uma parte sobre o "momento atual" D:
AND eu tenho uma triste notícia: Turn The Clock Back está nas retas finais. Eu pretendo fechar a fic com 15 capítulos. Ainda não tenho certeza quanto ao que fazer no último capítulo, mas estou decidindo, e dependendo de como for a reação de vocês, é possível que haja uma segunda temporada... Possível, não provável, ok? Depende do que vocês acharem, e da minha imaginação colaborar :3

Enfim, tenho mais uma notícia antes dos agradecimentos: eu postei a fic Synacky! :D o nome dela é Breathless, e já está disponível no meu perfil há alguns dias (postei que nem uma louca desvairada 'huehuehue #chora). Vou deixar o link nas notas finais, para quem se interessar, ok? :3

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH, SIM! E tem mais uma coisa! *-*
Cinco comentários no último capítulo <3 cinco. 5. CINCO. É, tipo, o maior número de comentários que eu já tive nessa história, 'cês têm noção? Cara, como eu amo vocês ;-; chega a doer nesse meu coraçãozinho <3

Obrigado à ~MaryJaneA7X e ~NastyaSullivan pelos favoritos e comentários, à ~GrazzieHaner pelo favorito, e à ~aliciaA7x, ~BrubsP e ~LucyToushirou pelos comentários <3
Espero, sinceramente, que gostem do capítulo >u<

Capítulo 11 - Eu, você, e um bando de sentimentos não verbalizados - pt. 2


Fogo. É o que sinto, quando seus lábios desenham calmamente uma linha de beijos que vai de meu queixo até meu ombro. É o que sinto quando suas mãos seguram minha cintura com firmeza, os polegares acariciando minha pele com suavidade.

Fecho os olhos, contendo um gemido, e aperto os lençóis.

Olha pra mim, Jimmy. — Matt pede, e há, realmente, uma maneira de negar?

Forço-me a encará-lo, e sinto o sangue subir por minhas bochechas.

Ele está sorrindo. E parece feliz. E seus olhos brilham.

E isso faz com que eu me sinta bem, como nunca me senti antes. Há um frio crescente em meu estômago, um nervosismo básico por saber que estamos fazendo isso como duas pessoas conscientes de seus atos. Mas não é por não querê-lo.

É por estar ansioso. Estar ansioso para que isso aconteça entre nós.

Sei que não preciso dizer. Em momentos como esse, ações valem mais que palavras. Por isso, sem rodeios, eu puxo seu rosto de encontro ao meu, mordendo seu lábio inferior com força antes de beijá-lo. É uma questão de segundos antes que as mãos dele comecem a puxar a barra da minha camiseta, erguendo-a, tentando tirá-la.

E eu deixo. Rendo-me à seus toques, suas carícias, que fazem meu corpo tremer e queimar.

Dói. Dói de uma maneira desesperadora, querê-lo mais e mais próximo e não ter esse contato. Esse atrito. Eu preciso dele, como se não houvesse nada com que me preocupar, como se não houvesse amanhã.

— Matt... Matt, eu preciso... — ele faz um movimento com os quadris, roçando nossos corpos, e eu jogo a cabeça para trás, choramingando. — Por favor... Por favor.

Ele sorri contra minha pele. Eu aqui desesperado, e o filho da puta sorri! Oh, deuses, como eu tenho vontade de matá-lo...

— Por que tão apressado? — questiona, e eu me remexo, desconfortável, repetindo seu movimento anterior e empurrando meu quadril contra o dele de leve. Aparentemente, isso não é uma resposta boa o bastante, porque seus lábios tocam meu queixo com delicadeza. — Hm? Por que esse desespero todo... James?

Merda. Merda, merda, merda! Se ele continuar falando meu nome dessa forma vou acabar nem precisando que ele me toque!

— Eu... Hn... Eu quero... — gaguejo, tentando descobrir em que momento perdi a capacidade de formular frases coerentes. — Eu...

— Você...? — Matt me incentiva a continuar, os movimentos passando a ficar mais lentos, ao ponto de quase pararem. — Diga pra mim o que você quer... Por favor, Jimmy... Diga o que você quer ou eu não poderei satisfazê-lo...

Ele parece desesperado. E eu sei, sei que ele quer isso tanto quanto eu — é o que me dá forças pra jogar todo meu "orgulho masculino" para o alto e confessar:

— Eu quero você...

 

Talvez não tenha sido a resposta certa, embora eu não entenda o motivo, pois assim que o som de minha voz desaparece, assim que a frase termina, Matt fica tenso. Ele congela, os braços parando os movimentos de súbito, fazendo com que eu tenha vontade de choramingar em protesto — e só não o faço por não ter a menor ideia do que há de errado.

— Matt? — chamo após alguns segundos de silêncio. Estou desconfortável, excitado, e me sentindo meio lerdo. O que eu fiz dessa vez?

— Você... Você disse... — ele me encara, olhos arregalados, pupilas dilatadas, respiração ofegante. — Oh, meu Deus, você realmente disse...

Antes que eu tenha tempo de perguntar a que ele está se referindo, sua boca está na minha, sua língua forçando passagem. Suas mãos voltam a agarrar meu corpo, dessa vez com bem menos delicadeza, apertando os dedos em minha pele. Antes que meu cérebro assimile as informações, sinto-o descendo os beijos para meu pescoço, enchendo-me de mordidas e chupões.

Sua boca toca meu mamilo, enviando correntes elétricas por todo meu corpo. Engulo em seco, e, sem poder me conter, levo uma de minhas mãos à seus cabelos.

"Por favor, não pare" é o que desejo dizer, mas ele parece entender sem que palavras se façam necessárias. Relaxo a cabeça contra o travesseiro, desligando-me levemente do mundo e deixando que Matt faça o que quer sem muita relutância.

Arrepios voltam a percorrer meu corpo à medida que suas mãos puxam o zíper de minha calça — e agradeço internamente por isso, pois é quase doloroso sentir o tecido inflexível do jeans prendendo minha ereção. Aperto os olhos, sem poder conter meus gemidos, e sinto suas mãos me livrarem do resto de roupa que me cobre.

— Você tem certeza? — Matt me encara. Desesperado o suficiente para desejar que eu diga sim, mas preocupado o bastante para não querer seguir sem um consentimento.

Balanço a cabeça em sinal positivo, e então, ele começa a tirar as próprias roupas. Devaneio durante bons instantes, observando os músculos de seus braços, as poucas tatuagens, o corpo bem trabalhado que ele tem. Matt consegue ser sexy da forma mais masculina possível, um conjunto de detalhes equilibrados em sua aparência.

Seus dedos sobre minha pele provocam arrepios, e fazem com que meu rosto esquente ao se aproximarem do quadril. Não é como se eu tivesse vergonha, ou qualquer coisa do tipo. Mas a situação é estranha, meio desconfortável. Não é como se jamais o tivéssemos feito, mas eu não me recordava; o que, teoricamente, me torna completamente inexperiente nesse tipo de coisa.

Pergunto-me se isso irá doer. Pergunto-me se será como dizem as histórias, se sentirei como se ele estivesse me partindo ao meio. Não é como se eu não quisesse provar aquela sensação — dessa vez, sóbrio —, mas também não é assim que funciona a coisa toda. Não gosto da dor. Não quero senti-la. Matt parece ler meus pensamentos, pois torna a inclinar-se em minha direção, sua respiração fazendo cócegas em minha pele.

— Eu não vou te machucar. — ele repete, como se confessasse um segredo. — Nunca. Não se preocupe.

As palavras são sussurradas, como se ele estivesse com medo de que alguém pudesse ouvi-lo. Isso não me incomoda, pois, de alguma forma, elas fazem com que todo o temor vá embora. Minhas mãos vão de encontro à sua nuca, puxando seu rosto contra o meu, encontrando seus lábios de imediato. A sensação é boa, e concluo que não me importaria nem um pouco em passar o resto de minha vida o beijando.

Mas é esse mesmo beijo — que rouba meu ar, meu chão, meu tudo — que faz com que eu fique totalmente desnorteado. Estou vagamente ciente da presença de suas mãos novamente sobre minhas nádegas, afastando-as, e algo em meu subconsciente se agita em desespero. Não desespero para fugir, não desespero para afastá-lo.

Sinto desespero em senti-lo, desespero em tê-lo. Matt afunda o rosto em meu pescoço, sua respiração pesada, os dedos molhados em saliva pressionando minha entrada. De repente, toda a vertigem desaparece, e um sentimento estranho borbulha na boca de meu estômago. Expectativa, excitação, ansiedade. Tudo se mistura e se perde, minha respiração é um mero arfar, e, quando o primeiro dedo desliza para dentro de mim, o mundo repentinamente se resume àquela sensação ardente que se espalha com rapidez.

Não é exatamente confortável, mas também não é como se eu não pudesse aguentar. Estremeço, meus braços ao redor dos ombros de Matt, e tenciono o corpo todo quando o segundo dedo acompanha o movimento. A sensação se torna dolorosa, mas é uma dor diferente. Sinto meus olhos lacrimejarem.

— Relaxa. — Matt sussurra, seus lábios contra meu pescoço, e a maneira como seu hálito sopra faz com que eu estremeça novamente; dessa vez, por um bom motivo. — Se não relaxar, não vai ser bom pra você...

Puxo o ar com força pela boca. Não parece questão de relaxar. Talvez eu deva mesmo é me acostumar. O terceiro dedo veio antes que isso acontecesse, e, com ele, uma dor aguda que me fez arquear o corpo e precisar resistir ao desejo de me afastar. Matt percebe isso, mas ambos sabemos que, se ele recuar a cada vez que eu desejar fazê-lo, isso não vai dar certo. Seus lábios cobrem os meus, na tentativa de afastar a angústia, e isso é ao menos uma boa distração. Suspiro, remexendo-me de encontro a seus dedos, e, oh, ok, talvez isso seja um pouco melhor que ficar parado enquanto ele me invade.

Matt esboça um sorriso todo covinhas ao perceber que, mesmo ligeiramente dolorido, havia prazer em minha voz quando gemi. Sua boca cobriu a minha, num pedido silencioso. Retribuí o beijo, e a única coisa em que consegui pensar foi que, sim, eu estou fodido. Literalmente, se é que me entende.

— Eu posso? — Matt questiona, e posso jurar que há carinho em sua voz.

Meus olhos estão fechados com força. O que há de errado comigo, afinal? Eu quero isso tanto quanto ele. Eu já pedi. Eu quero Matt. Quero-o por inteiro, desejo-o pedaço a pedaço. Ele parece entender que minha falta de respostas para suas questões não é por falta de desejo, não é por falta de vontade. O corpo de Matt cobre o meu como uma presença forte, seus braços ao redor dos meus, sua boca contra a minha.

Eu poderia perguntar o motivo disso, de ele me beijar mesmo quando meus pulmões imploram desesperadamente por ar. Matt poderia tentar explicar. Porém, no momento em que o sinto iniciar a penetração, percebo que talvez devesse tê-lo mandado me foder direito com aqueles dedos. Aperto os olhos, as unhas cravadas em suas costas, e posso sentir o gosto férreo de seu sangue em minha boca; uma das consequências de está-lo beijando durante o ato.

Sim, aquilo dói.

Sim, é como se ele estivesse me partindo ao meio.

Mas não. Eu não peço para que Matt pare. Não peço para que ele recue, e não tento fugir. Respiro fundo, ainda de olhos fechados, e meus braços contorna, os ombros largos de Matt, puxando-o de encontro ao meu corpo, pedindo para que continue. Ele entende o recado, e prossegue com a tortura.

E então me beija. Ele me beija de novo, e de novo, e de novo, até que minha cabeça gire pela falta de ar, até que eu precise me livrar de seus lábios para buscar um pouco de oxigênio. E meu corpo reage à isso, tencionando, enquanto tudo o que posso fazer é rodear sua cintura com as pernas enquanto ele torna a investir contra mim. Não posso dizer que a sensação não é estranha. É uma queimação um tanto dolorida, que se espalha e incendeia cada pequeno nervo. Antes que me dê conta disso, as palavras já estão saindo, em murmúrios desesperados, pedindo para que Matt repita aqueles malditos movimentos.

E então ele me fode. Ele me fode contra aquela cama até que eu perca a noção do tempo, e me resuma a um cara que mal consegue balbuciar o próprio nome sem estremecer. Ele me fode com força e carinho, seus olhos sempre buscando os meus, seus lábios marcando meu pescoço, meu peito, suas mãos sobre minha cintura, determinando como dele tudo que está a seu alcance. Ele me fode até que nós dois estejamos exaustos demais, e satisfeitos demais para que as palavras se mostrem necessárias outra vez.

Tudo o que sinto se resume a prazer. Um prazer que vem de dentro, se espalha, incendeia, e faz com que tudo perca o sentido. Matt parece se sentir da mesma forma, pensar a mesma coisa, e a julgar pela maneira como ele estremece de tempos em tempos, lábios apertados e ombros tencionados, posso dizer com toda a certeza que não sou o único a estar perto do ápice.

É uma opinião certeira, pois, não muito tempo depois, ele ofega, olhos arregalados, boca entreaberta, e posso senti-lo dentro de mim como nunca antes tive a chance. É ainda mais esquisito que o começo da penetração, mas não tenho tempo o suficiente para pensar sobre isso, pois logo meu próprio orgasmo chega, e não há nada no mundo que se iguale à sensação que borbulha na boca de meu estômago nesse exato momento.

É um alívio, misturado às ondas recentes de prazer, uma pontada de incredulidade, e o carinho monstruoso que se faz presente no que ele se retira de dentro de mim, e se joga na cama com um arfar surpreso. Não me sinto mal por ter transado com meu melhor amigo; longe disso. A sensação é boa demais para que a parte mais pessimista de minha mente — que pergunta-se quais serão as consequências disso — possa me abalar.

Dói um pouco, ainda. Mas, dessa vez, é meu corpo todo. E, por algum motivo, eu não me importo nem um pouco co isso, especialmente ao ver as marcas vermelhas que minhas mãos deixaram sobre meu parceiro; e que eu poderia jurar não ter feito.

— Está tudo bem? — é o que Matt pergunta, ofegante, seus olhos nos meus, a preocupação brilhando em suas íris como faróis na escuridão.

Eu aceno. Eu aceno, e desejo sorrir, mas não o faço. É um silêncio confortável que se instala entre nós no momento em que me aconchego melhor em seus braços, porque é algo familiar, é algo bom. Felizmente — ou não — nenhum de nós precisa de palavras agora.

Sem cobranças. Sem falsas promessas. Afinal, não é como se fôssemos fingir que nada aconteceu... Certo?


Notas Finais


Podem começar a me bater 'huehuehuehuehue sei que fui má ç.ç

O link da fic Synacky: http://animespirit.net.br/fanfics/historia/fanfiction-avenged-sevenfold-breathless-1277903

Until the next time, guys! \Õ

P.S.: Alguém notou... Hn... Algo diferente na narrativa desse capítulo? xD


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