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História Turning Point - Renovação


Escrita por: marianalondon

Capítulo 15 - Renovação


Fanfic / Fanfiction Turning Point - Renovação


"A melhor vingança contra eles é absolutamente nunca deixá-los mudar quem você é"
Tom Hiddleston

 

 


         Thomas se achava um homem alto mas olhar para os 5 rapazes  da família Ross o fazia sentir-se apenas um homem mediano de altura. Todos eles, provavelmente, tinham mais de 2 metros e pareciam sair de um filme de guerra. Verdadeiros vikings. Ele sentiu-se um pouco intimidado pelos 5 pares de olhos que o fitavam com um pouco rude. Ele engoliu a seco e puxou a bolsa que carregava de Becca mais para perto do ombro e levantou a mala para subir as escadas depois que tinha sido apresentado a todos.
A mãe de Erin era uma mulher linda e muito amável. O pai parecia um homem bruto mas inegavelmente simpático. Ele perceberu que Erin era uma mistura dos dois. E seus irmãos eram uma mistura de alguns gigantes de gelo com humanos. Ele riu pensando aquilo e terminou de subir as escadas. Seria bom ficar ali com Erin. Ela o tinha apresentado como namorado. O que era excelente. E, também tinha ouvido críticas do motivo pelo qual ela não mais ligava pros pais nas últimas semanas. E, ele imaginou que todos estivessem o culpando. Mas, ele não sentia-se mal por aquilo, eles entendessem do jeito que os coubesse entender sendo que isso protegesse Erin.
— Por aqui, Tom. — disse Erin apontando para o corredor e subindo umas escadinhas. —Eu ficava no sótão já que nasci por último. Se incomoda de dormir lá?
— De modo algum!
Quando entraram, ele percebeu que se tratava de um lugar grande apesar de nas extremidades ser mais baixo devido ao v da casa. Uma cama de casal se estendia no meio e tinham vários posteres e troféus espalhados, além de medalhas.
— E eu pensando que tinha bastante prêmios...— ele comentou brincando.
— São só coisas locais, nada comparado aquele Globo de prata...
— Globo de ouro...— ele disse brincando — Preciso entregar a bolsa pra Becca...
— Segundo andar, terceira porta. — ela disse deitando na cama. — Obrigada por me trazer aqui.
— Obrigada por me convidar...
Thomas entregou a bolsa a baixinha e subiu novamente para o sótão mas um braço o parou. Ele olhou para trás e era Danny, o irmão mais velho.
— Bem vindo a família, celebridade. — ele disse em tom irônico.
— Obrigado pela hospitalidade de me receber...
— A casa não é minha. É dos meus pais...nem moro mais aqui. Mas se você fizer mal a minha irmã, saiba que todos nós acabaremos com sua raça, não importa a merdinha de famoso que você é! Percebi que ela está triste...
— Danny, olha...sinceramente.
— Não é uma conversa, é só um aviso! — disse o ruivo descendo as escadas sem dar ouvido a Thomas, que sentiu-se mal por não poder dizer nada.
— Não liga pra ele! — disse outro ruivo.
Thomas se perguntou se eles tinham poder de se teletransportar, quando tomou um susto ao ver outro irmão no corredor.
— Não, eu queria dizer que...
— Ele tá com ciumes dela...sempre foi assim. — disse o irmão mais novo, Josh — Fica tranquilo. Papai já conversou com ele. Seu couro tá protegido...
— Ufa, que bom — brincou Thomas — Não quero encrencas com vocês, não. São maiores que o Chris...
— Hemsworth? O Thor? cara, você tem que me dizer como consegue tantos papéis legais...
— Amanhã eu te explico. — disse Tom estendendo uma mão.
Josh apertou-a e sorriram um para o outro. Thomas ficou aliviado em não ter que lidar com mais algum irmão de mau humor.
Ao chegar no quarto, Erin estava desfazendo suas malas. Ela parecia cansada e tinha uma expressão esquisita, de inquietudo no rosto. Ele queria poder falar com ela, mas não encontrava palavras.
— Vou dormir naquele divãzinho ali do canto. — ele disse, enquanto fechava a porta.
Erin o fitou e pareceu pensar alguma coisa.
— Eu devia ter ido dormir com a Becca lá embaixo, aquele divã mal cabe você e é duro...
— Eu não me importo mesmo, Erin.
— Mas eu me importo, Tom! — ela disse chegando perto dele. — Eu me importo de não conseguir dividir a cama com você. Eu me sinto um lixo, uma idiota. Me sinto uma outra coisa. Já não me encontro dentro de mim mesma. Não sei se consigo lidar com isso. Sempre fui uma bruta montes. Agora sou só um lixo. Nem mais emprego eu tenho. Ter que olhar meus pais assim e ter que contar pra eles é a pior coisa que já me aconteceu!
Erin desejou não ter dito aquilo em voz alta, não magoar Thomas mais do que já havia magoado. Ter visto sua família era reconfortante mas, ao mesmo,tempo, ela sentia-se péssima por estar tendo que lidar com todas as cargas.
Tinha se lembrado do estupro no momento que ele entrou no quarto. Tinha lembrado-se que teria que ir ao tribunal e, talvez, ver a cara imunda e nojenta daquele ser humano asqueroso mais uma vez chamado Gabriel a assustava e deixava-a nervosa.  Ela queria muito abraçar Tom. Beijá-lo. Mas, ainda assim, sentia-se desconfortável.
— Eu sinto muito. — ele disse pegando no braço dela e o afagando — Eu sinto muito, Erin. De verdade. cada vez que fala isso, mais o meu coração é apunhalado.
— Não vou mais falar com você sobre isso... — ela disse sentando-se na cama para fugir dos braços dele. — Não sei bem se é só isso. Teve a história da mulher nos estados Unidos. Não desceu bem...tem sua mãe...veja como minha família é diferente da sua. Eu sou sapo e não princesinha, Thomas.
Tom ficou de frente para Erin, observando-a.
— Erin, eu estava lá também. Eu vi. Eu sofri. Eu fui machucado. Eu te vi inconsciente. Não me deixa fora de tudo...Eu tô sofrendo, amor...Andrea tentou, como te falei mas eu resisti...
— Resistiu? Então era forte a vontade, né? Era forte e você quis...dispensou por minha causa?
Tom bufou. Ele não achou que precisaria ter aquela conversa com a mulher que amava.
— Você não é uma sapa porque foi estuprada. Está se vitimizando.
Naquele momento, Erin encarou-o com seus enormes olhos verdes, eles estavam vermelhos de ódio ou fúria, Thomas não soube explicar a si próprio e pensou que tinha ido longe demais.
— Não estou me vitimizando! Estou me sentindo um lixo e você sabe bem o por quê! Porque você fica igual um cachorro atrás de mim...Até pedido de casamento por pena. Você acha que não entendi o motivo de ter me levado pra sua casa? Eu já entendi tudo, Tom! Você sente pena de mim. — ela disse se levantando da cama — Você sente pena. Foi por isso que me levou pra sua casa...
— Não! — ele disse segurando o braço dela, de um jeito firme que a fez tentar se esquivar novamente, mas ele não soltou. E, aquilo foi deixando-a em pânico. — Eu não admito que duvide de mim desta forma. Que coloque palavras na minha boca. — o dedo dele foi bem perto do nariz dela — Eu não estou com você por pena. Estou porque te amo. Senti pena do que houve com você na noite passada mas não mais. Não sinto pena. Estou com raiva de você por me dizer essas coisas. Não aceito desaforos, Erin. Se quer ficar comigo, tem que me tratar da maneira como eu a trato!— disse soltando o braço dela.
— Você só causou mal a mim, Thomas. Eu só causei mal a você. Não devíamos ter vindo pra cá. Eu odeio isso. Odeio isso. Odeio! — ela disse choramingando.
Tom virou-se de costas. Estava com os punhos fechados e tentava controlar a dor que sentia em seu peito. Tinha querido apaziguar e pensara que trazê-la para a Escócia seria produtivo e não pior do que imaginara.
— Então, você me odeia? — ele disse. Thomas podia ser mesmo dramático quando o queria. Uma pontada de carência era perceptível em sua voz. — Odeia o homem que nunca te fez qualquer mal?
Erin não respondeu. Não iria responder. Não odiava-o. Amava-o mas estava confusa e necessitava de um momento para se explicar. Para se entender. Para dizer a si própria como juntar os caquinhos e se tornar alguém novamente. A como a menina de ouro dos Ross, de Paisly tinha se tornado numa boba de Londres. Para que estava acostumada a enfrentar a vida como um grande jogo, dessa vez, tinha sido reprovada nos treinos, e ficaria no banco de castigo por um tempo.
— Pelo menos poderia ter sido homem pra falar que transou com aquela mulher...
Erin não estava se reconhecendo...ela estava possessa de ciúmes da mulher, já que, agora ele estaria cada vez mais livre para outras...Eles não transavam há muito tempo, e ela sabia que aquilo mexia com os nervos de um homem. Sabia que seria uma questão de tempo até Thomas arranjar alguém linda e exuberante que nunca tinha sido violentada e livre para viver um amor com ele. Ter filhos, casa, família. Alguém que ele admiraria intensamente. Enquanto ela? Quem ela era na vida? 
— Eu não transei com ela! — Thomas disse, e a segurou pelos ombros , saculejando-os um pouco. — Já te disse. — ele falou em voz alta.
— Me larga! — Erin berrou. — Me larga, Thomas. — ela não sabia explicar mas as mãos dele a deixou com profundo medo e tudo que ela queria era se encolher num cantinho sozinha. — Ahhhhh Me larga.
Tom se deu contad o que estava fazendo e tentou abraçá-la. Mas, foi pior, Erin se tremia como um bichinho assustado e berrava coisas que ele não compreendia direito. 
A porta se abriu e dois dos irmãos e a mãe de Erin e também Becca estavam lá. Olhando-os fixamente.
Erin correu pros braços da mãe. Os homens olhavam-o atônitos,e Becca foi até Erin também.
— O que está acontecendo...? — disse o pai de Erin — Por céus, que confusão. Achei que estavam se matando! 
Thomas olhou para suas próprias mãos. Ele não tinha entendido direito os berros de Erin mas se tocou que fora por causa do abraço que tinha dado nela. Estava arrependido.
— Erin, eu... — ele disse.
— Sai, Tom! — disse Erin. — Preciso falar com minha família à sós. Por favor.
Thomas saiu do quarto, seguido de Becca e um dos irmãos, Danny. Josh tinha ficado e fechado a porta atrás de si.
— Aí, celebridade, vamos dar uma voltinha, falou? — disse o ruivo com uma mão nas costas de Thomas.
— Eu não quero que me entendam mal. Foi só um desentendimento!
Becca não dizia nada. Apenas assentiu com a cabeça para Tom e estreitou os olhos para Danny.
— Vai com calma, grandão. Tom nunca faria nada de mal à Erin. — ela disse antes que os dois saíssem pela porta a fora.
Após estarem na varanda, Danny olhou fixamente para Thomas, cruzando os braços.
— O que foi que aconteceu lá em cima? Pode me contando tintin por tintin.
— Eu a abracei e não devia tê-lo feito. — admitiu Thomas. Sabendo que era metade da história. 
— Minha irmã não berraria por causa de um abraço. O que foi que você fez pra ela?
— Olha, Danny — Thomas tentou ser cortês.— Entendo a preocupação mas o que está acontecendo comigo e com a Erin só diz respeito a nós dois, e você sabe bem disso. Não agredi ela...
Danny deu um passo para a frente. Ficando tão próximo de Thomas que a respiração dos dois pareciam uma só. 
— Qual é...? Vamos...— disse Tom — Eu a amo...
Embora tenha dito apenas essa frase, Danny deferiu-lhe um soco na boca do estômago que fez Thomas se curvar de tanta dor. E, depois, mais um soco em sua orelha esquerda. Tão forte que a audição de Tom ficou zumbindo nos minutos sequentes.
Thomas conseguiu se endireitar e sem pensar muito, deixou a raiva que tinha guardada dentro de si o dominar e socou o irmão de Erin também. Dando-lhe um soco na face. Os dois se engalfinharam, com socos e pontapés por alguns segundos.
Um berro feminino agudo os segurou por uma fração de segundos, e ambos voltaram para suas tentativas de machucar um ao outro. Thomas ganhara uma banda do irmão e caíra. Agora, Danny o nocauteava na face, enquanto se equilibrava em cima do loiro.
De repente, alguém tirara o homem gigante de cima de Thomas. Era o pai de Erin. Tom estava caído, e Becca e Erin tinham ido ajudar. O nariz de Thomas escorria sangue e seu olho direito estava vermelho. 
— Por Deus, mas o que houve aqui? — disse Ross, o pai de Erin. — Vocês já são homens.
Thomas não conseguia falar direito. Apesar de conseguir bater, tinha apanhado bastante. 
— Eu que comecei, pai. — admitiu o ruivo — Esse babaca fez nossa irmã berrar.
Ross fechou os olhos. O que tinha acabado de saber tinha partido seu coração e essa briga não significava nada. Tinha o coração despedaçado pelo que a filha contara. Tinha lágrimas em sua face e quando Thomas as notou, ele soube que o homem estava profundamente triste. A mãe de Erin também tinha a face coberta de lágrimas. 
— Ajudem o rapaz a se levantar, por favor! — disse Ross — Ajude-o, Josh.
—Por que fez isso? — disse Erin ao irmão mais velho. — Por que?
— Você estava gritando! Ele te fez mal...— o irmão disse.
— Nunca mais faça nada com ele, seu idiota. — Erin disse acertando-o nas partes íntimas com o joelho. 
O irmão viu estrelas e se escorou na porta.
Thomas teve vontade de rir. Vontade essa que foi abafada pelas gargalhadas de Josh. Que confusão absurda.
A mãe deles os repreendeu com o olhar e o casal parou de rir. Thomas estava em pé porque os dois o mantinham. Apesar de Becca ser baixinha, ela era forte, ele constatou.
— Desculpa, Thomas. Meus filhos são umas pestes quando querem...Daniel, seu babaca. Esse homem protegeu nossa filha da morte. Como você me faz uma besteira dessas, ein?
Os olhos de Danny se arregalaram não pela dor que estava sentindo mas pelo que tinha acabado de saber.
Erin observou Thomas e prontificou-se a ficar no lugar de Becca para ajudar a segurá-lo, ainda que o loiro protestasse que não precisasse de ajuda, era nítido que ele necessitava urgentemente de alguns curativos.
Naquele momento, Erin meio que tinha esquecido da dor que sentia. A confusão a deixara um pouco distante. Estava agora segurando o braço e peito de Thomas e aquilo não amendrontava-a. Um grande peso tinha saído de suas costas ao contar para os pais e um dos irmãos. Ainda que outros 4 precisassem saber, ela não sentia-se tão pior. Compartilhar, como tinha dito a terapeuta, poderia ser algo bem reconfortante.
— Me desculpa. Eu não sabia. — disse Danny. — O que foi que houve?
— Eu fui estuprada e o Thomas me salvou. — As palavras não cortaram-na tanto assim. Erin admitia que ter dito coisas para o namorado, a tinham libertado um pouco de suas frustrações. Era quase como se o culpasse por ela estar daquele jeito ao mesmo tempo que ele não tinha culpa de nada...
— Meu Deus! — foi o que Danny disse. — Eu sinto tanto...— sua expressão era de pura sinceridade.
— Amanhã conversamos, meu troglodita. — ela disse, e com a ajuda de Josh levaram Thomas para cima.
— Deita...
— Eu durmo na sala — protestava Tom sendo ajudado a deitar-se na cama de Erin.
— Me chama se precisar — disse Josh. — Você vai ficar bem, garotão. — aproveitando, deu uma grande abraço na irmã. — Você é minha número 1, maninha. Podia ter me contado logo. Te amo tanto.
Ela retribuiu o abraço e não teve medo do irmão. Becca entrou nesse momento, trazendo um kit de primeiros socorros. Tinha de tudo ali. E, Erin se prontificou a ajudar Thomas.
— Au! — ele protestou quando ela passou remédio no rosto dele — Isso arde.
— É, seu maricas. Isso arde...— ela deu um risinho. — Desculpa, Thomas. Acho que disse coisas que não devia.
— Eu que falei o que não deveria. Você me tirou do sério, Erin. Me sinto traído quando duvida do meu amor...
— Por favor, não vamos continuar. Você já está todo estrupiado...
Ele riu. Seu estômago doia menos já. 
— Vai ficar com  o olho roxo...— ela comentou.
— Ferida de guerra...faz parte.
— Contei pra eles...estou aliviada. Acho que isso que vinha me consumindo... — ela disse se ajeitando ao lado dele na cama para limpar melhor os ferimentos. — Você deu sorte. Meu irmão podia ter te matado...
— Não mesmo. — ele disse meio sem graça. — Eu conseguiria pará-lo. Não fiz porque estava com pena.
Erin bufou, terminando seu "serviço" e guardou o kit. 
— E aquela joelhada que você deu foi...fantástica...
— Como eu te disse, sei me defender...não preciso de um homem pra me ajudar.
— Eu gosto da sua ajuda...— ele disse sorrindo.
— Desculpa pelas coisas que te disse. — ela murmurou tocando nos cabelos dele.
Erin sentia-se mal por tudo que tinha feito. Imensamente mal. Se ela só pudesse voltar no tempo...
A boca dela ansiava pela dele...ainda que houvesse medo da entrega, era tudo que o lado animal dela pedia.
Então o beijo a trouxe para ua realidade diferente. Doce e reconfortante. As bocas secas se uniram num molhado infinito que a deixou extasiada. Suas pernas bambearam e as mãos dele trouxe o corpo dela mais próximo ao dele. A força interna que ela fazia para se deixar dominar pelo lado carnal parecia tomar conta do seu ser de forma que tudo que ela almejava era conseguir o prazer com ele. O beijo se intensificava ela gemia baixinho. Tinha gritado com ele há alguns minutos, não mais que isso. Tinham brigado, berrado e ela tinha saído de si com o toque das mãos dele, mas nesse momento, tudo parecia diferente. era doce e gentil. Era como ela deseja que fosse. As mãos dele tocaram as pernas dela, sem urgância e suas bocas se afastaram para pegar ar. Os lábios deleno queixo dela, dando beijinhos sensuais. As mãos dela iam percorrendo  o contorno da nuca, um nuance com cabelos ondulados crescendo e se formando em pequenos cachos agora que estava descabelado por conta da briga. 
As mãos dele passearam pelos seios dela ainda vestidos com a blusa e o sutiã. Abraçou-a e sentiram que os corpos estavam quentinhos de tanta excitação. Por vez ou outra uma sensação de medo cruzava a mente de Erin, mas o abraço de Thomas a deixava um pouco mais centralizada. Ela beijou o pescoço dele e por alguns minutos, eles ficaram daquele jeito, aninhados, sem dizer nada um pro outro, só sentindo o calor e a paixão que um nutria pelo outro.
— Se isso não é amor, eu não sei o que é...— Thomas disse antes de tomar a boca dela em mais um beijo. — Você está pronta? Quer tentar? 
Erin ficou quietinha, e não respondeu, apenas deu-lhe um estalar de lábios, tão forte quanto possível. Depois, quando sua cabeça pareceu não girar mais, ela disse:
— Quero tentar, sim. 
Thomas sorriu para ela.
— É melhor eu tomar um banho primeiro. Estou todo sujo do chão...
Erin saiu de cima dele e ajudou-o a se levantar. Agora que o corpo esfriara, parecia um pouco melhor. Nem doia tanto. Apenas o soco em seu estômago o tinha pego de surpresa.
— Nem passou uma noite aqui e já está todo acabado...— ela comentou baixinho.
— Me ajuda a chegar na banheira, por favor, Erin.
Ela sabia que ele só estava pedindo ajuda para chegar lá porque estava se fazendo de coitadinho e aquilo a deixou risonha. O viu tirar a roupa. Ele era bonito, bem branquinho, tinha um abdomen que a deixava excitada, umas coxas firmes e musculosas, além de um bumbum que realmente a fazia sonhar. Seu pênis também era grande mesmo adormecido, ela pensou com uma pontada de vergonha por estar avaliando ele. 
Thomas entrou na banheira e ela fingiu que olhava o teto, com vergonha de se despir também.
— É pequena mas cabe nós dois, se quiser. — ele disse. 
Erin tomou coragem e tirou a camisa, depois a calça e finalmente o sutiã. Além da calcinha. Thomas ficara excitado naquela hora, depois de tanto tempo sem vê-la nua. Mas os hematomas o deixava entristecido e com raiva. Mas ele se segurou para não pensar naquilo. Focaria no prazer de ter a mulher que amava nua para ele. Aberta para ele de corpo e alma.
As mãos dele estavam lá quando ela entrou na banheira, para acomodá-la contra o corpo dele. A água ainda enchia a banheira. O cheiro de incensos colocados mais cedo por sua mãe invadiam o banheirinho todo. Ela sentiu-se em casa. tanto tempo para se entregar ao amor...Tanto tempo correndo de tudo...Era hora de mudar, hora de encarar a verdade de frente. de não fugir de tudo que tinha conseguido para si. Talvez fosse a última chance de ser feliz de sua vida. Tudo que tinha restado para ela era ter Thomas consigo, certo? Ao menos ele ainda estava com ela...
Ele a esfregou com paciência em silêncio e ela fez o mesmo por ele. Riram um do outro. Riu de como ele estaria na manhã seguinte com o lho inchado e roxo...De como o nariz dele estava maior do que já era devido ao soco. Ele fizera cócegas nela, por todo corpo. Aquilo a deixava sem pressa e com vontade de ficar ali para sempre na banheira.
Quando já estavam quase com a pele toda dos dedos enrugados, Thomas se levantou e puxou-a consigo de volta para o quarto. Ele a rodeou com as mãos, bem suavemente para que ela não começasse a gritar. Aquilo o assombrou.
Mordeu a orelha dela e a empurrou com delicadez na cama. O corpo todo dela se endureceu de medo mas as mãos dele faziam carinho para suavizar. Thomas deitou-se por cima dela, esfregando todo seu sexo enrijecido contra ela. Aquilo tirou um gemido forte da garganta de Erin. Ele mal podia esperar para estar dentro dela, todo preenchido pelo amor e preenchê-la com sua paixão. Mas sabia, que dessa vez, apesar de toda voracidade que ele sentia, deveria ser mais calmo, masi passional. 
Com lambidas no seio dela e muitos beijos fortes em sua boca, ele a penetrou. Mantendo todo o carinho  possível. Erin estava a ponto de tremer, mas se segurou nos beijos quentes e deixou-o entrar, a sair...a fazer amor. Suas estocadas eram como pequenas distorções que tornavam o mundo um pouco mais bonito. Ela tinha achado que nunca mais conseguiria fazer aquilo novamente e lá estava ela, justamente, nua, exposta e aberta ao homem que a amava. Uma lágrima saiu de seus olhos e ela piscou, imaginando que nada podia ser mais delicioso que o corpo dele contra o seu, numa dança de amor e de fogo que ela nunca tinha pensado que fosse existir em sua vida.
Naquele momento, o passado não tinha importância e ela deixou-se levar pela presença masculina dentro do seu corpo e o primeiro orgasmo invadiu seu corpo de forma permanente, pois, levou consigo sua vontade de sumir e trouxe com ele, uma nova vida. 
— Mais forte. — ela disse para ele.
— Posso? Como eu te amo. Como é bom fazer isso. — ele disse aumentando a velocidade.
E, assim, os dois atingiram um prazer ainda mais forte. Ele explodindo de excitação. Estar dentro dela novamente era um prêmio. Era tudo que ele mais necessitava para o resto da vida. Brigar com ela era um pesadelo. Ele só queria recomeçar. Começar de novo. Com a Erin. E, aquilo, significava ser feliz. 
Tom não conseguia mais aguentar e deixou-se derramar por todo seu ser. Ainda que estivesse cansado, tudo aquilo fazia todo sentido. Ela precisara explodir com ele para se soltar. 
— Desculpa por tudo, Tom. — ela disse contra o peito dele.
— Preciso me desculpar por tudo também. — ele disse. — Sem mais brigas?
— Será que conseguimos?
Ele riu. Era uma promessa difícil de ser feita.
Finalmente, ele pôde dormir em paz. Abraçados. Juntos. Unidos. Perto o suficente para não deixar que nada de mal acontecesse um ao outro.


Notas Finais


Continua...


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