Escrita por: GPDC
Ouvir aquela frase me deixara completamente bobo e quase o abracei. Respirei fundo enquanto estendia a minha mão para comprimentá-lo. Ele riu e a apertou entrando em casa. Fechei a porta deixando às pantufas de lado.
— Então está em dúvida em Biologia. — Sentou no sofá. — Você me disse que era bom nessa matéria, o que houve?
— Esqueci tudo de repente.
— Isso é algo impossível, Jimin. — Indicou com o dedo para que eu sentasse ao seu lado. — Qual a sua dúvida?
Por que você é tão bonito?
— Por que os homens não podem engravidar? — Jungkook soltou uma risada pegando o livro. — Eu li uma fanfic, onde o garoto casava com outro garoto e eles tiverem um filho. Isso pode acontecer?
— Jimin, isso não pode. É algo extremamente ficcional. — Sorriu. — Nós não temos um útero como as mulheres, meu bem.
— E como faço para arranjar um?
— Um o quê?
— Um útero.
— Jimin. — Pendeu a cabeça para trás enquanto soltava várias risadas. — Você não existe.
— Existo. Pode me tocar se quiser comprovar. — Jeon pigarreou sentando. — Qual é, professor... Eu-
— Então quer saber sobre a anatomia humana, certo? — Concordei cruzando os braços. — O que necessariamente quer saber?
— Sobre sexo. — Jungkook passou a mão no rosto. — O que foi? Se sentiu incomodado, professor?
Jungkook engoliu em seco e continuo a passar às páginas. Tirei o livro de suas mãos e toquei sua coxa acariciando-a bem devagar.
— Tire sua mão daí.
— Você é tão macio... — Desci até a barra do short. — Tão quentinho...
— Jimin, não podemos. — Segurou meu pulso. — Sou seu professor particular, sou pago apenas para lhe ensinar.
— Sabe o que eu acho disso? — Subi em seu colo. — Uma grande merda.
— Jimin, você tem apenas dezenove anos... Não podemos, meu bem. — Revirei os olhos. — Ji...
— Então isso quer dizer que eu não te dou prazer. — Saí de cima de suas pernas sentindo minha garganta doer. — Sou a porra de uma criança pra você.
— Não é assim, Jimin. — Tentou me segurar. — Ei, não terminamos.
— Eu terminei. Pode ficar aí, eu vou sair.
— Você não vai a lugar algum vestido assim. — Tentou me segurar mais uma vez. — Vista uma calça.
— Por que se importa? — Ri. — Vou atrás de alguém lá fora que realmente me dê um devido valor. E não que me ache uma criança indefesa.
Abaixei para pegar meus sapatos, os calcei e caminhei até a porta mas gemi de dor ao ter minhas costas contra a parede.
— Eu me importo sim. — Tocou meu rosto. — Mais do que deveria.
— Me deixa sair.
— Não mesmo, não irei deixar.
— Por que? — Tentei chutá-lo. — Me solta, caramba!
— Você disse que precisava de ajuda. Então eu irei te ajudar a resolver o seu problema. — Apontou para a ereção no meio de minhas pernas. — Bem aqui.
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