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História Tutorial de como conviver com creepypastas - O assassino


Escrita por: Wolf_san

Notas do Autor


Hello! Meus lindos sorvetes! Como vão vocês? Se estiver tudo bom, que continue assim! Se estiver ruim ou mais ou menos, espero que esta fic sirva para lhe animar!
Agora as coisas vão ficar um pouco diferentes, pois esse capítulo vai ser narrado pelo ponto de vista de Jeff the killer.
Bem... Boa leitura! ^_^

Capítulo 3 - O assassino


Fanfic / Fanfiction Tutorial de como conviver com creepypastas - O assassino

Jeff the killer

Eu ainda consigo me lembrar de como tudo aconteceu... Por mais que ainda seja muito doloroso para mim, simplesmente não posso esquecer. Eu e minha família havíamos acabado de nos mudar para uma nova vizinhança, devido ao meu pai ter conseguido uma promoção no trabalho. Estávamos desempacotando as coisas quando escutamos alguém bater em nossa porta. Mamãe foi atender e voltou de lá com uma mulher e um garotinho.

-Olá! Meu nome é Bárbara, moro do outro lado da rua. Eu apenas quero me apresentar para vocês, esse é o meu filho.*Olhou para o menino*Billy, esses são nossos novos vizinhos.

-Oi!*O menino só falou isso e correu para fora da casa*

-Bem,*mamãe começou a falar*eu sou Margaret, esse é o meu marido Peter e meus dois filhos Jeff e Liu*nos apresentou*

Bárbara havia nos convidado para a festa de aniversário do filho dela, eu ia recusar e tenho certeza que Liu também. Mas mamãe foi mais rápida.

-Nós adoraríamos comparecer!*ela disse com um sorriso*

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Quando terminamos de desempacotar as coisas, resolvi ir falar com mamãe.

-Mãe! Por que aceitou esse convite? Não sei se percebeu, mas não sou mais uma criancinha!*reclamei*

-Jeff...*olhou para mim*Acabamos de nos mudar, deveríamos mostrar mais interesse com nossos vizinhos, nós vamos a festa e ponto final!*disse encerrando a conversa*

Desisti de continuar com aquilo, quando Margaret Woods põe uma ideia na cabeça, não tira mais. Então eu apenas subi até meu novo quarto e me joguei na cama. Eu sentia algo estranho. Um mal pressentimento... Mas apenas ignorei e tratei isso como um pensamento qualquer.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------No dia seguinte, eu e Liu estávamos no ponto de ônibus, esperando o ônibus que nos levaria a nossa nova escola, do nada, sentimos alguma coisa passar por cima de nossas cabeças, nos levantamos em um pulo.

-MAS QUE PORRA FOI ESSA?!*gritamos assustados*

Vimos que se tratava de um garoto com skate, o garoto pegou seu skate e veio até nós, sendo acompanhado de outros dois garotos, um magricelo e um rolha de poço.

-Ora, ora, ora... Parece que temos carne nova no pedaço...*comentou olhando para nós*Bem, deixe-nos apresentar, aquele ali é o Keith,*apontou para o magrinho*e o outro é o Troy,*apontou para o gordo, ele não devia se exercitar desde que começou a engatinhar*e eu sou o Randy. Agora, deixe-me explicar, para todas as crianças desse bairro, há um pequeno preço a se pagar pela passagem de ônibus, se é que me entendem.

Liu se levantou, pronto para socar o garoto, mas um dos caras puxou uma faca a apontando para Liu.

-Tsc, tsc, tsc... Pensei que vocês seriam mais cooperativos... Mas, parece que vai ter que ser do jeito difícil.

Ele foi até Liu e tirou a carteira do bolso dele.

Senti meu sangue ferver, aquele sentimento estranho havia voltado.

Me levantei e andei até aquele filho da puta.

-Jeff! Se sente, pelo amor de deus!

Eu apenas o ignorei.

-Ouça aqui seu punkzinho, devolva a carteira do meu irmão, ou....

-Ou oque?*ele disse com um sorriso ameaçador e guardou a carteira de Liu naquele bolso imundo, enquanto apontava a faca pra mim*

Aquilo foi a gota d'água.

Soquei seu nariz, quando Randy tentou socar meu rosto, segurei seu pulso e o quebrei, ele gritou, aproveitei a oportunidade e peguei a faca. Troy e Keith vieram para cima de mim, mas eu desviei e derrubei Randy no chão. Keith tentou me atacar, desviei novamente e apunhalei a faca em seu braço, o mesmo deixou sua faca cair e caiu no chão gritando, Troy também tentou me atacar, mas eu o soquei no estômago, ele caiu de joelhos no chão e começou a vomitar. Quando terminei, Liu me olhava surpreso.

-Jeff...Como você...?*Ele não conseguiu terminar a frase, pois o ônibus estava se aproximando, então simplesmente corremos o máximo que podíamos. Corremos até a escola, e agimos normalmente como se nada tivesse acontecido.

Sei que não deveria sentir isso, mas quando eu bati naqueles garotos, eu me senti...Tão...Bem...

Quando chegamos em casa, nossos pais perguntaram-nos como foi nosso dia, Liu me olhou nervoso.

-Foi um ótimo dia...*eu disse simplesmente e subi as escadas*

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Na manhã seguinte, acordei com o barulho de alguém batendo na porta da frente, desci e encontrei dois policiais na porta, minha mãe me olhava zangada.

-Jeff, esses policiais estão me dizendo que você atacou três crianças. E que não foi uma briga normal, disseram que eles foram esfaqueados filho, esfaqueados! 

Olhei para o chão, dando a entender que era verdade.

-Mãe, eles tinham facas e apontaram para Liu e para mim.

-Filho,*um dos policiais começou a falar*nós encontramos três crianças, duas esfaqueadas e uma com contusão no estômago e temos testemunhas de que você estava na cena. Agora, o que você tem para nos contar?

-Filho, chame seu irmão*minha mãe disse*

Eu não podia fazer isso, apenas eu tinha batido neles, Liu não era culpado.

-Senhor, fui eu. Eu quem bati nos garotos, Liu tentou me segurar, mas não conseguiu me parar.

Os policiais se olharam e acenaram com a cabeça.

-Olha garoto,*disse um deles*isso será um ano no Centro de Detenção Juvenil.

-Espere!*escutei a voz de Liu*

Todos olhamos para o topo da escada. Liu estava lá segurando uma faca, os policiais apontaram armas para ele, senti meu sangue gelar.

-Fui eu, eu que bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas para provar!*levantou as mangas, onde havia cortes e contusões, como se estivesse em uma luta.*

-Filho, coloque a faca no chão.

Liu deixou a faca cair e foi com as mãos pra cima até os policiais.

-Não Liu! Fui eu quem fez isso!*eu estava chorando*

-Ah...Pobre irmãozinho...*disse Liu*Tentando pegar a culpa pelo que fiz. Bem, me levem embora.*o policial levou Liu até a viatura*

Me desesperei, começando a correr na direção da viatura.

-LIU! FALE PRA ELES QUE FUI EU! FALE! FUI EU QUEM BATEU NAQUELES GAROTOS! 

-JEFF!

Minha mãe me parou.

-Jeff, por favor, você não tem que mentir. Sabemos que foi Liu. Não torne as coisas mais difíceis do que já são.*ela estava chorando*

Eu não podia acreditar, eu apenas podia observar enquanto Liu era levado embora por algo que não tinha feito. Eu me sentia horrível! Era minha culpa! Minha! E não de Liu!

Corri até a garagem, e me joguei no chão, começando a chorar.

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-É hoje Jeff!

Escutei minha mãe me chamar.

-Oque é hoje mãe?*perguntei ainda sonolento*

-A festa de Billy!*disse sorrindo*

-Mãe, você está brincando né? Você não está esperando que eu vá em uma festa depois de...*não consegui terminar a frase, um clima triste se instalou no quarto*

-Jeff, sabemos oque aconteceu. Talvez essa festa ilumine os dias passados, agora vá se arrumar!

Eu simplesmente obedeci.

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Quando chegamos ao local da festa, só havia adultos presentes, fiquei confuso.

-As crianças estão lá fora no quintal.*Disse Bárbara*que tal você ir conhecer as crianças?

Assenti positivamente e fui até lá.

Elas estavam correndo para lá e para cá em trajes de vaqueiro, brincando de atirar com armas de brinquedo.

Um garoto veio até mim, me entregando uma arma de brinquedo e um chapéu de cowboy.

-Hey! Quer brincar?

-Aaah... Não mesmo pirralho! Sou velho demais pra essas coisas.*eu disse, mas ele me olhou com uma carinha de cachorro pidão*

-Po-favô?

Não resisti, e acabei aceitando.

Por mais que eu pensasse que aquilo era ridículo, acabou sendo até que divertido. Brincar, era, de fato, divertido. 

Mas a alegria acabou quando escutei um barulho, me senti ser derrubado no chão, olhei naquela direção e vi Randy, Troy e Keith.

Minhas memorias deste dia são muito vagas, lembro apenas dos gritos das pessoas e dos choros das crianças, lembro da dor que senti ao ser espancado, lembro da sensação que tive quando meu psicológico, meus sentimentos e meus pensamentos racionais foram destruídos. Eu apenas tinha uma coisa em mente: 'Matar'. Eu os matei, aqueles três filhos da puta. Lembro estar coberto de sangue(adquirido na luta), vodka e água sanitária, quando Keith botou fogo em mim. Aquela dor torturante... A última coisa que lembro é de cair no chão como uma tocha humana, enquanto a multidão tentava apagar as minhas chamas.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Aqueles foram dias muito angustiantes...

Quando acordei, eu não conseguia ver, também não conseguia me mexer muito bem.Senti que havia algo como gesso em meu rosto e ombro, também senti curativos e pontos sobre meu corpo. Tentei me levantar e caí, tinha certeza que estava em um hospital. Uma enfermeira me ajudou a levantar.

-Querido, você está bem?*escutei a voz de mamãe*

Eu não podia responder, já que meu rosto estava coberto por gesso.

-Oh querido, eu tenho uma notícia. Depois que todas as testemunhas disseram à polícia que Randy atacou você, decidiram soltar Liu. Ele virá amanhã, e vocês dois poderão estar juntos de novo.*mamãe me abraçou e saiu*

Fiquei no hospital nas semanas seguintes, até que o dia de tirar os curativos chegou. 

-Vamos esperar o melhor*disse o médico, tirando o último pano, deixando meu rosto amostra*

Todos me olhavam horrorizados, minha mãe gritou. 

-O quê? O que aconteceu com meu rosto?

Me levantei e corri ao banheiro, enquanto via meu rosto no espelho. 

Era, era horrível. Minha boca agora era vermelha, minha pele era um branco puro e parecia ter textura de couro ao toque. Meu cabelo antes castanho, agora era negro. Era...Simplesmente...Incrível!

-Não é assim tão ruim...*disse Liu*

-Não é ruim?! É perfeito!*Eu ria enquanto minha família me olhava surpresa*

-Jeff...Você está bem?

-Nunca estive melhor mãe!*eu simplesmente não podia parar de rir*

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Naquela noite, mamãe veio até mim, logo gritando ao me ver. Eu tinha cortado um lindo sorriso em meu rosto, ela me olhava assustada.

-Jeff, o que você está fazendo?

-Eu não conseguia me manter sorrindo, mamãe, doeu depois de algum tempo, mas agora eu posso sorrir para sempre!

-Jeff! Seus olhos!

-Eu não podia ver meu rosto, meus olhos ficaram cansados e começaram a se fechar. Então queimei minhas pálpebras para então me ver para sempre! Este é meu novo rosto!

Minha mãe começou a se afastar de mim.

-O que há de errado mamãe? Eu não sou bonito?*eu disse triste*

-Sim filho, você é lindo. Deixe-me chamar seu pai para que ele possa ver seu lindo rosto...

Ela correu para o quarto e eu a segui. Eu a vi sacudir meu pai e pronunciar aquelas palavras:

-Querido, pegue a arma, nós...

Ela parou ao me ver na porta, eu segurava uma faca.

-Mamãe...Você mentiu...

Eu me sentia triste, como ela pode fazer isso comigo? Não tive escolha a não ser esfaquea-los até a morte.

Fui até o quarto de Liu, subindo em cima de sua cama, tampando sua boca e o vendo acordar e me olhar com os olhos arregalados, em seguida se debatendo enquanto tentava fugir. Eu o matei.

-Shhh...Go to sleep...

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Agora, no tempo atual. Eu simplesmente não posso acreditar no que está acontecendo...Essa garota...Essa maldita garota! Ela deveria ser apenas mais uma de minhas vítimas, deveria ser apenas mais um brinquedo para saciar minha sede de sangue, mas, de alguma forma, ela se mostrou mais forte do que eu. Não pude acreditar quando ela simplesmente me derrubou com um único chute, tão forte a ponto de me fazer chegar ao outro lado do cômodo. Senti algo macio ser jogado em mim, um pano eu acho, tentei me levantar, fracassando miseravelmente. Para depois escutar uma voz tremendo.

-Q-Q-QUEM É VOCÊ?

Não sei direito quem é ela, ou o que é. Mas eu já a odeio com todas as minhas forças.

-Maldita...Maldita seja...

E tudo ficou escuro...

 

 


Notas Finais


Então o que será que vai acontecer depois?
Vocês gostaram?
Sayonara!


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