História TVD e Crepúsculo com chantilly - A primeira mordida

_ O Drácula é ficção. Só precisava te alertar de que há outros, não sou o único.

_ Por que eu preciso ser alertada?

_ Porque você cheira muito bem. _ percebi que ela entendeu quando se contorceu na cadeira e parou o pedaço da pizza no caminho para sua boca. Continuei _ Você é muito apetitosa, mas é ainda mais atraente para mim. Foi por isso que te evitei antes. Para não te matar.

Abandonou o pedaço de pizza na embalagem e me fitou cheia de entendimento. Será que está com medo.

_ Você vai me matar?

_ Eu me odiaria se eu fizesse isso. 

_ Por que?

_ Não consigo explicar ainda. Isso é tão novo. Você se tornou meu centro de atração. Fico pensando em você e...

_ Você quer meu sangue?

_ Só um pouco.

Seus olhos abriram mais e o queixo levantou, ela me conferiu. Ouvi seu coração acelerar um pouco na respiração pesada, as iris dilataram. Cadê o medo? 

Bella levantou da cadeira e caminhou até mim. Seu braço envolveu a parte de trás meus ombros e expôs seu pescoço. Ela não sentia medo.

  Girei o corpo na direção dela e segurei sua cintura. Corri a ponta do nariz pela curva do seu pescoço e minhas presas saltaram para o ataque, mordi com tanta vontade que minha saliva molhou a ferida, anestesiando o local. Ouvi um gemido escapar da garota e bebi uns goles curtos, men obriguei a parar e beijei o local da ferida que cicatrizava segundos antes de desparecer.

  Busquei o rosto dela com o olhar para saber como estava se sentindo. Ainda esperava pela reação de medo, mas seu sorriso demonstrava tudo menos medo. Me beijou e retribui trazendo-a para o meu colo dentro do meu abraço possessivo. Ela era minha e eu a queria só para mim e a salvo.

  _ Sei que você explorou a floresta atrás da sua casa _ informei finalmente.

_ Como? Você estava me vigiando?

_ Senti o seu cheiro por todo o lugar. Outro também pode sentir. Não volte para a floresta sozinha.

Afirmou constragida.

_ Muito bem. Agora termine de comer. 

Voltou a se sentar e bebeu do refrigerante antes de recomeçar a comer.

  _ Você pode ficar até eu pegar no sono?

  Afirmei e ficamos deitados na sua cama, ouvindo musicas. Deitada na cama de solteiro comuna cabeca no meu plexo solar, ela sorria balançando as pernas estiradas para cima, apoiadas na parede encostada a sua cama. Sorria. A despeito de todas as vezes que a vi triste, zangada, confusa, constrangida... agora ela sorria, tinha essa expressão como predominante e cantarolava acompanhando a melodia vez ou outra. Claro que sei que minha indiferença foi responsável por cinqüenta porcento dos seus dissabores, mas agora tenho todos os cem porcento desses sorrisos. O momento estava perfeito como estava e eu dizia para mim mesmo que teríamos tempo para conversar depois. Acredito que Bella também pensava assim, pois não se esforçou para conversar. Estsr juntos bastava. Não estávamos mais sozinhos.

Fiquei até que Bella adormeceu e eu saí pela janela quando o xerife entrou pela porta da frente.