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História Twice. - Goneness


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


OI, GENTE!
Hoje é dia de Twice! Estou feliz, consegui atualizar todas as fanfics.
Espero que gostem, tem gente que vai mostrar as caras hoje.
Somos quase trezentos, eu estou muito grata <3

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 13 - Goneness


Fanfic / Fanfiction Twice. - Goneness

 

    Eu estava mal, muito mal. Não digo em relação ás minhas condições físicas, porque, por incrível que pareça, eu não tive reações ruins, logo deduzindo que não tais emoções foram tão prejudiciais tanto para mim quanto para o bebê.

 

    Os resultados da última noite não estavam presentes em meu físico e sim, em meu psicológico. Estava frágil demais para receber a ilustre visita do pai de HyoSang,  mas era tarde demais para fingir não estar em casa, visto que TaeHyung fizera o favor de, inocentemente, abrir a porta para o mesmo.

 

    Desci as escadas encontrando a figura alta e de expressões fortes ao lado de TaeHyung, imersos em uma conversa bastante animada. Porém, quando o mais velho notara minha presença, toda a animação dera lugar á uma áurea séria, fazendo-me sentir pequeno perto do homem que era, no máximo, dois centímetros mais alto do que eu.

 

    - Bom dia, tio. – Cumprimentei receoso.

 

    - Bom dia. – Respondera sem muita emoção. – Tem algum tempo livre? Gostaria de ter uma conversinha com você.

 

    - Tenho. – Não teria como fugir. – Me acompanhe.

 

    Fomos até uma área mais reservada da casa, antigamente utilizada por NamJoon como escritório particular, hoje não passando de uma sala que abrigava um computador, livros e sofás.

 

    - Por favor, fique à vontade. – Disse assim que ambos estávamos dentro do cômodo.

 

    - Obrigado. – Fui o primeiro á me aconchegar em um dos acolchoados, vendo o outro imitar o gesto se sentando á minha frente. – Bem, Jin, serei direto. Suponho que você saiba até do que vim tratar. - Apenas maneei positivamente engolindo á seco. – Onde está NamJoon?

 

    - No escritório.

 

    - Sabe, Jin? Eu não me encontro muito feliz por seu marido ter atacado o meu filho de forma tão animalesca. – Alfinetou.

 

    - Não fora apenas HyoSang que apanhou, o senhor sabe como ele é, deveria saber que o mesmo revidou. – Respondi. – Além de que a culpa não fora de NamJoon.

 

    - Exato. – Riu. – A culpa não foi de nenhum dos dois.

 

    - Certo, que bom que você compreendeu isso. Estamos entendidos. – Estava me preparando para me levantar quando o som de sua voz se fez audível outra vez.

- Não. Acho que você não compreendeu tudo. – Sua expressão era zombeteira, aquilo me nauseava. – Há um culpado.

 

    - Do que você está falando? – Franzi o cenho.

 

    - Você. – Me mantive calado, afinal, ele estava me culpando por meu marido e o seu filho terem se atracado um com o outro imersos em ódio. Não havia palavras para expressar a minha indignação.

 

    - Olha, se o senhor veio até a minha casa para falar baboseiras, acho melhor que se retire. – Depois de um bom tempo em silêncio, resolvi me pronunciar.

 

    - Não se preocupe, já estou de saída. – Vi o mais velho se levantar e se aproximar á passos lentos de onde eu me encontrava. – Só quero que saiba de mais uma coisa, meu sobrinho querido. Eu odeio quando interferem em meus planos, odeio também quando meu filho está envolto nessas situações, então, para o bem de todos essa briguinha infantil por sua causa não sairá desta residência, estamos entendidos? – Nada respondi, pois como já diz o ditado “quem cala, consente” e ele sabia disto. – Bom garoto! Até breve. – Beijou o topo de minha cabeça e saiu do lugar, me deixando sozinho e, além de estressado, bastante angustiado com suas ameaças.

 

 

    NamJoon não demorara á chegar naquele dia. Eram, aproximadamente, nove horas da noite quando vi o moreno adentrar nossa casa passando direto pela sala, rumo á escadaria. Supondo que ele não havia notado minha presença, visto que a única fonte de luz era o meu aparelho telefônico e meu corpo era, completamente, coberto pelo encosto do sofá.

 

    Fiquei um bom tempo esperando que o mesmo retornasse á minha procura assim que chegasse no quarto e percebesse que eu não me encontrava, mas os minutos voavam e eu chegava á conclusão de que meu marido não o faria.

 

    Segui o mesmo trajeto que o outro fizera e logo estava em frente á porta que guardava nossos aposentos, adentrando-o e podendo ter a bela visão do tronco desnudo do moreno, que já estava deitando, porém, acordado.

 

    - Não vai comer nada? – Tentei quebrar o gelo com um questionamento qualquer.

 

    - Eu já comi. – Respondera simples.

 

    Nada mais dissemos, como há alguns dias atrás apenas me deitei atrás de si, circundei minhas mãos sobre seu abdome e descansei minha cabeça próxima ao seu trapézio. Mas eu só conseguira fechar os olhos e deixar-me ser levado ao mundo dos sonhos quando senti seus dedos longos se entrelaçarem aos meus.

 

     ∞

 

    Já faziam, desgastantes, vinte e oito dias desde que YoonGi parara de falar comigo. Eu estava bastante incomodado com toda aquela situação que estava perdurando mais do que o esperado, pois as conversas já rolavam soltas em meu ambiente de trabalho e, de uma hora para a outra, haviam inventado mais de mil e uma justificativas e boatos como motivo para estarmos ignorando um ao outro.

 

    Na verdade, apenas YoonGi ignorava.

 

    No início eu havia feito de tudo para tentar me reaproximar do mesmo, mas todas as tentativas foram em vão. Sempre que passava em frente á sala do menor, parava e tentava girar a maçaneta para adentrar o local como sempre fazíamos um com o outro quando tínhamos algum tempo livre, mas a mesma estava sempre trancada.

 

    Fazia questão de sempre recusar minhas ligações e ignorar todas as mensagens que eu me dignava á lhe enviar. Não me esperava mais ou, ao menos, me avisava que estava indo embora; já não havia mais frustrações compartilhadas, nem chás e, muito menos, sermões, vulgo conselhos que dávamos aos berros um ao outro.

 

    Graças á esta última falha, eu estava, novamente, deixando de lado a minha saúde alimentar. Ao contrário do período anterior, eu não sentia vontade alguma de me alimentar, algumas vezes tentava me forçar á comer um fruta ou duas no decorrer do dia, ou beber algo com açúcar, mas, dificilmente, tais paravam em meu estomago.

 

    Tudo aquilo era fruto de mera pressão psicológica, mas eu estava sendo imposto àquilo sem meu consentimento, desejava nunca estar em tais situações.  Eu não queria definhar por falta de opções, pela ausência do apoio de meus principais pilares.

 

    Naquele dia em especial, estava bastante entristecido. Notava meu marido cada vez mais distante e há alguns dias havia chego á conclusão de que YoonGi não era merecedor de todo o esforço ao qual eu estava me submetendo apenas para manter uma amizade gasta demais. 

 

    Nada do que ingeria permanecia, a agonia era tanta que havia me permitido copiar os atos do loiro ao me trancar dentro de minha sala, permitindo que lágrimas angustiadas escapassem de meus olhos.

 

    Uma das poucas pessoas que eu tinha era meu irmão, estava tão aturdido que meu único pensamento era ligar para o mesmo e desabar enquanto o outro imitava meus gestos do outro lado da linha.

 

    - Tae? - Murmurei sôfrego assim que fui atendido.

 

    - Oi, hyung. – Fiquei em silêncio, sem saber o que dizer. – O que houve? Você está bem?

 

    - Tae, v-você pode ir até a minha casa hoje?

 

    - Eu... – Notei que o mesmo hesitara, talvez já tivesse compromissos como seu namorado. – Claro. Eu vou. – Suspirou pesado. – O que está havendo com o meu irmão, em? Eu estou tão preocupado com você, Jin. – Suas palavras foram suficientes para que eu começasse á sentir a falta da presença de oxigênio, pois os soluços se tornavam ainda mais intensos e me acometiam em intervalos mais curtos, além dos mesmos estarem sendo acompanhados de um choro alto e desesperado. Como esperado, eram bastante audíveis os semelhantes do mais novo.

 

    - Eu queria tanto um abraço, agora. – Balbuciei sentindo uma fraqueza enorme se apossar de meu corpo. Sentindo minhas vistas ficarem turvas comecei á entrar em desespero, inspirando e expirante freneticamente. – Tae, me ajuda. – Inconscientemente, pedi.

 

    - Jin? O que foi? – Senti minha garganta se fechar, impedindo-me de responder o outro. – Responde! – Seu desespero era palpável, o que me causara ainda mais pressão. Não demorou para que o crepúsculo tomasse conta de meus sentidos e a última coisa que eu pude ouvir fora meu nome sendo verbalizado através dos gritos do meu irmão.

 

 

YoonGi PoV

 

    Fazia um bom tempo desde que eu e Jin não dirigíamos qualquer palavra um para o outro. Eu sentia falta dele, mas mesmo sabendo que nós só estávamos daquele jeito ainda por causa de mim, me negava á pedir desculpas, porque a culpa era toda dele, afinal.

 

    Desde nossa adolescência eu o alertava sobre os sentimentos as mais do primo, mas o mesmo sempre negara. Além de que não seria a primeira vez que eles teriam um contato tão intimo, visto que já foram quase namorados antes do mais velho estabelecer uma relação com NamJoon.

 

    Mas, no fim, o que me irritava não era a falta de respeito para com seu marido e, até mesmo, seus familiares, que não eram obrigados á presenciar relações incestuosas em seu meio familiar. A questão era que SeokJin se fazia de bobo, ele não era nenhum idiota e eu tinha completa consciência de que o mesmo também sabe disso; mas ele fazia tudo aquilo para se igualar á NamJoon, pois as relações deveras abaladas se tornavam tempestades em copos d’água para alguém gestante e sentimental como ele.

 

    Ele estava se desrespeitando. E como o belo babaca e protetor que sempre fui, inventei de intervir. E olha só no que deu!

 

    Eu estava mais irritadiço que o comum, pois chegaram aos meus ouvidos histórias sem fundamento algum inventadas por funcionários justificando nosso afastamento. Ultrapassavam o ridículo, alguns tinham como foco um romance secreto protagonizado por mim e NamJoon, o qual fora descoberto por SeokJin que não aceitara bem os fatos.

 

    Havia chegado ao meu limite.

 

    *- Jin-ah, eu acho melhor você não fazer isso. – Aconselhei.

 

    Estávamos no intervalo comendo. Bem, eu comia, já o Kim utilizava o pouco tempo que tínhamos antes de voltar para a sala de aula, para tagarelar sobre uma “proposta tentadora” feita por seu primo.

 

    Não que eu achasse o mais velho algum tipo de maníaco sexual – até porque, segundo informações, o mesmo ainda era virgem. -, mas depois que ele havia dado seu primeiro beijo, ele adquirira uma mente mais, como posso dizer... aberta.

 

    Ele já não temia burlar uma aula ou outra para se encontrar com HyoSang para terem conversar intimas – Que, segundo ele, não passavam de conselhos, já que seu parente já era bastante experiente. - e eu confesso que estava me sentindo trocado. Até onde eu sabia, o melhor amigo dele era eu e era para mim que ele deveria pedir dicas de como se postar na frente da pessoa amada.

 

    - Mas Yoon-ah, será apenas um beijo.

 

    - Pensei que você gostasse de NamJoon até semana passada. – Insinuei.

 

    - E eu gosto! – Cortara. – Mas veja se não será uma boa oportunidade. Além de adquirir um pouco mais de confiança, será com alguém próximo o suficiente para manter em segredo que o faremos apenas para provocá-lo.

 

    - E você acha que vai conseguir fazer com que o Nam te peça em namoro depois que ver você e seu primo aos beijos na cobertura? – Ironizei, vendo-o ficar emburrado. – E eu nem quero saber como você fará para levá-lo lá para cima.

 

    - YoonGi, não seja tão chato. Será apenas um beijo e nada mais, ninguém vai sair machucado e eu ainda conseguirei namorar o NamJoon.

 

    - Ok, Jin. Minha cota de avisos já acabou. Depois só não venha chorar pelo leite derramado para cima de mim, porque eu estou, completamente, fora desse seu plano. – Finalizei e me levantei. – Eu irei para a sala, HyoSang está vindo e eu não quero atrapalhar a conversinha de vocês.

 

E assim apenas virei as costas e sai marchando rumo ao local citado. Não que eu estivesse com ciúmes, o problema é que eu sabia que aquilo não daria certo, pois o moreno era bastante estourado e o primo de Jin só queria se aproveitar dele. E não que eu não gostasse de HyoSang, nós nos cumprimentávamos e tudo mais, porém, ele não era boa companhia para meu melhor amigo, e eu não queria que ele saísse machucado daquela história de maneira alguma.

 

    É assim e sempre será.*

 

    Distrai-me com as lembranças do passado, só saindo de tais devaneios quando escutei meu celular tocar incessantemente. Constatei que era TaeHyung e não tardei á atendê-lo, pois o mesmo não me ligava com tanta freqüência e muito menos seis vezes seguidas.

 

    - Oi. – Cumprimentei.

 

    - YoonGi hyung, onde você está? – Sua voz era cansada, como se tivesse corrido uma maratona.

 

    - Eu estou no hospital, por quê?

 

    - Hyung, por favor, me diz que você está com o Jin! – Seu pedido era desesperado e aquilo me fizera ficar tenso.

 

    - Não, Tae, eu não estou com o Jin. – O ouvi bufar frustrado. – O que aconteceu? Você está me assustando.

 

    - Você, ao menos, está próximo a sala dele?

 

    - Sim.

 

    - Eu estou chegando, me espere no hall de entrada.

 

    Finalizada a ligação não demorei á ir até o local onde o esperaria. Havia ficado alarmado por conta do desespero presente na voz do mais novo, tinha acontecido algo com SeokJin e não era bom.

 

    Assim que avistei a figura magra de seu irmão passar pela porta de entrada, me aproximei rapidamente, logo o puxando para a sala do mais velho.

 

    - Me fala. – Pedi. – O que aconteceu?

 

    - Eu não sei. Nós estávamos conversando pelo celular e, de repente, ele parou de me responder. Cheguei á pensar que a ligação havia caído, mas além de não ter me retornado mais, assim que ele parara de falar eu ouvi o baque de algo caindo, provavelmente, o celular.

 

    - Droga. – Balbuciei, logo alcançando a maçaneta e tentando abrir a porta notei que a mesma estava trancada. – Mas que merda! – Rosnei ao que dava uma pesada na mesma.

 

    - Calma, hyung. Não há copias das chaves aqui?

 

    - Vá rápido até a recepção. – Mandei. – Você deve encontrar algo lá, utilize meu nome e diga que é caso de urgência.

 

    Vi o maior se distanciar e tentei me acalmar, visto que funcionários passavam pelo corredor á todo instante e acarretar platéia não seria nada vantajoso para a situação. Estava suando, a preocupação exalava de cada pequeno poro presente em meu corpo, meu maior medo era que houvesse acontecido algo sério enquanto eu me preocupava demais em me manter distante o suficiente do mais velho, enquanto poderia estar ao seu lado, evitando que qualquer coisa acontecesse com o mesmo.

 

    - Aqui. – Levantei meu olhar e encontrei TaeHyung, que carregava a mesma expressão tensa que eu, ao mesmo tempo em que me entregava a chave. Utilizamos a mesma com destreza abrindo e adentrando o cômodo o mais rápido possível.

 

    - Céus. – Ouvi o mais novo murmurar quando alcançara com o olhar o corpo que se dividia entre a cadeira e a mesa que era ocupada por parte do tronco debruçado sobre papeis que se espalhavam pela mesma e pelo chão.

 

    Não pensei muito e corri até SeokJin, colocando uma de minhas mãos sobre as suas, extremamente, gélidas enquanto a outra eu utilizava para tentar levantar o rosto ausente de cores.

 

    - Tae, me ajuda. – Pedi ao irmão que me auxiliasse á levantá-lo, já que, além de pesado, se o fizesse de mau jeito poderia machucá-lo. – Não vamos conseguir, precisamos de uma maca móvel.

 

    - Você consegue sustentá-lo? Vou ver se consigo achar alguém.

 

    Assim que acenei com a cabeça vi o mesmo sair em disparada á procura de um provável enfermeiro. Voltei meu olhar para a face de SeokJin que era apoiado pelo encosto da cadeira e meus braços, seus lábios estavam secos, pálidos, fora os fios grudados na testa, por estar suando frio

 

    - O que você fez, hum? – Sussurrei enquanto passava minha destra freneticamente sobre as mãos frias, tentando, inutilmente, lhe passar calor.

 

    Na faixa de cinco minutos depois o Kim mais novo voltara, trazendo consigo dois enfermeiros que empurravam a maca, fora JiMin que se mostrara demasiadamente assustado com o estado do outro.

 

    Colocamos o corpo mole sobre o colchão, transportando-o até a emergência, colocando-o em um dos poucos quartos individuais que se encontravam vazios. Após higienizar minhas mãos tratei de examiná-lo, constatando que o mesmo encontrava-se quase escasso de açucares essenciais.

 

    - Não acredito nisso.

 

    - O que foi? – TaeHyung perguntou afoito.

 

    - Esse idiota não está comendo, essa é a única justificativa. – Suspirei. – Cansei de falar para ter mais cuidado com sua alimentação, mas ele sempre resolve levar na brincadeira.

 

    Aplicada a glicose na veia em, aproximadamente, meia hora, SeokJin começava á voltar á consciência. Ainda meio atordoado ameacei sair da sala, mas interrompi meus planos quando escutei um choro baixo.

 

    Olhei para trás e pude ver Jin me encarar com arrependimento enquanto TaeHyung acariciava seus cabelos pedindo para se acalmar, senti-me um monstro por estar o machucando, vendo sua face vermelha e os olhos infantis úmidos por conta das lágrimas.

 

    - Eu sinto muito. – Ainda no mesmo lugar pude ouvir sua voz pronunciando um pedido de desculpas arrastado. – Yoon, eu sinto muito.

 

    - Eu sei que você sente. – Respondi apático, mas por dentro sendo preenchido por diversas emoções.

 

    - Vou deixar vocês sozinhos. – O mais novo dentre nós três se pronunciou, logo deixando o quarto, o qual fora ocupado por um silêncio nem um pouco confortável.

 

    - Sério, me desculpe, YoonGi. Eu não queria e eu sei que você só quer meu bem, além de-

 

    - Para de se desculpar, SeokJin. – Impus firme, logo calando-o e vendo o mesmo se remexer desconfortável. – Para de se desculpar, pois a culpa fora minha também e você não me vê murmurar perdões á todo momento. Isso é irritante. – Terminei com um tom descontraído. 

 

    E ali estava eu outra vez, me deixando ser levado pelas emoções. No fim, era algo que tínhamos em comum e não nos orgulhávamos, apenas, talvez, em momentos como aqueles.

 

    - Eu senti tanto a sua falta. – Dividíamos a pequena cama, desajeitadamente enquanto eu rezava para que ninguém adentrasse aquele ambiente e nos visse abraçados daquele jeito, naquela situação.

 

    - Eu também senti. – Respondi, sentindo meu jaleco ficar úmido conforme lágrimas do mais velho atingiam o tecido. – Está sentindo algo? – Tratei de perguntar, alarmado.

 

    - Não. – Levantou a cabeça e manteve contato visual antes de concluir. – Apenas o meu mundo desmoronando, YoonGi.

 


Notas Finais


É isso aí, gente.
1001 tretas!

Continuem dando apoio, ok?
Mega beijo, aguardo-os ansiosamente no próximo!
One kiss, one cheese <3


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