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História Twice. - GoodBye


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


Oi, galerinha <3
Nada á dizer aqui. Só agradecer e pedir que prestem bastante atenção e não tirem conclusões precipitadas!

Ps.: Caso tenham duvidas, fiquem á vontade para pesquisar.
Ps.²: Não se preocupem, responderei os comentários o mais breve possível!
Ps.³: Para quem será este adeus? E será mesmo um adeus?

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 19 - GoodBye


Fanfic / Fanfiction Twice. - GoodBye

 

    Hospital Universitário de Gangnam-gu, 20h47min.

 

JiMin PoV

 

    Havia acabado de sair da ala pediátrica rumo ao hall central do hospital, eram quase nove horas da noite e estava, completamente, exausto. A faculdade passara a exigir demais nestes semestres finais, fazendo até com que fosse necessário que largasse meu emprego de meio período e transferisse meu estágio para o turno da noite; Nem, ao menos, tempo para meu namorado eu estava tendo, por sorte, o mesmo era deveras compreensivo.

 

    YoonGi hyung, meu supervisor, deixara a área infantil sob meus cuidados, já que estava em uma reunião com pessoas importantes para os negócios do HUG e eu, segundo tal, era o estagiário mais bem qualificado daquela unidade e que minha competência era digna de sua confiança, por isso, não se preocuparia tendo a ciência de que eu seria capaz de “segurar as pontas”.

 

    - Você não vai embora? – Sobressaltei quando senti a mão pequena em meu ombro, olhando para o lado e encontrando a enfermeira estagiária, SeungWah, a qual estava sorridente, mas, ainda assim, transparecia estar tão cansada quanto eu.  

 

    - Ah, é você, SeungWah. – Falei aliviado, lhe devolvendo o sorriso. – Meu turno ainda não acabou. – Suspirei. – Não sei como farei para ir para a facul amanhã logo cedo, eu ‘tô um caco.

 

    - Nem me diga, JiMin-ah! – Ditou preguiçosa. – E JungGuk? Já está cursando algo?

 

    - Não, mas está estudando como ninguém para conseguir adentrar uma boa universidade de música. – Comentei com pesar, afinal de contas, alguns de nossos sonhos impossibilitavam até mesmo nossa aproximação. Há quanto tempo eu não via o mais novo pessoalmente? Duas semanas, talvez?

 

    - Espero que ele consiga, é um bom menino.  – Sorriu doce e sincera. – Bom, eu já vou, meu trabalho acabou e am-

 

    A outra fora interrompida por um estrondo alto vindo da porta principal do prédio, alarmando á todos que esperavam por atendimento, trabalhavam ali ou apenas transitavam pelo local. Um homem alto e de pele amorenada, que aparentava ter seus vinte e sete anos, “invadira” o ambiente, afoito, enquanto ia em direção á recepcionista, a qual se encontrava atrás do balcão em que eu e a minha colega nos encontrávamos apoiados.

 

    - Eu preciso de uma maca no estacionamento, urgente! – Ditara altivo. – Onde está YoonGi? Ele já chegou? – Questionou me deixando confuso por parecer conhecer o médico.

 

    - Ele ainda não chegou. – Respondeu a moça que parecia assustada com a autoridade que aquele homem demonstrava.

 

    - Droga! – Bateu as mãos sobre a superfície em que eu estava escorado, fazendo com que tirasse coragem não sei de onde apenas para enfrentar aquele ser que chegava á ser rude.

 

    - Com licença, senhor. – Chamei sua atenção. – Me desculpe, mas isso aqui é um hospital e será necessário que se retire caso não se controle.

 

    - Quem um moleque como você pensa que é?! – Devolvera e logo depois senti um toque em meu braço, mesmo sem olhar eu sabia que era a garota com quem antes conversava.

 

    - Sou um dos funcionários deste local e é essencial que seja de sua consciência que este ambiente é de respeito.

 

    - JiMin, para. – Escutei a voz da garota adentrar meus ouvidos, mas apenas fiz questão de ignorá-la.

 

    - Acho que você não sabe com quem está falando, garoto. – Dissera firme, mas toda aquela superioridade só me distanciava de tal conhecimento.

 

    - Não, eu, realmente, não sei. – Respondi no mesmo tom. O mais alto apenas rira em escárnio e voltara seus olhos, outra vez, para         a mulher responsável pela recepção.

 

    - Eu preciso da maca. – Relembrara. – Já providenciou isto?

 

    - Irei fazer isso agora, senhor. – Dissera afobada enquanto alcançava o telefone.

 

    Estava indignado. Não me importava quem era aquele homem ou o quão importante era, eu ainda me recusava a acreditar que alguém poderia ser tão arrogante e desrespeitoso assim. Tive vontade de lhe ensinar como se trata uma pessoa corretamente, mas, por sorte, YoonGi chegara ao lugar impossibilitando-me de concretizar meus pensamentos.

 

    - Onde ele está? – Perguntara o loiro ao mal educado, me deixando curioso sobre quem os mesmos falavam.

 

    Sem que fosse necessário o outro abrir a boca, todas as questões foram respondidas ao ver dois enfermeiros trazerem o doutor SeokJin desacordado. Bem, nem todas tiveram suas devidas respostas, eu ainda não sabia quem era o moreno e, agora, qual sua ligação com o herdeiro daquele hospital.

 

    Vi ambos seguirem o outro que era carregado ás pressas para dentro das instalações maternais, me preocupando com o estado de meu chefe.

 

    - Você ficou louco? – Vi SeungWah parar em minha frente, ostentando um semblante deveras sério. – Aquele é Kim NamJoon, marido do doutor SeokJin. – Arregalei os olhos assim que processei a informação, amaldiçoando-me por não conseguir conter minha língua dentro da boca. - Se ele quiser acabar com a sua vida com a influência que lhe pertence, você já era! 

 

    - Não seja tão exagerada. – Falei, tentando demonstrar uma confiança que se esvaíra em questão de segundos. – Vou verificar o que está havendo, volte para casa em segurança. – Me despedi e refiz o caminho alheio, perguntando á alguns funcionários no caminho para onde o gestante havia sido levado, sendo informado que o mesmo havia sido encaminhado á sala cirúrgica.

 

    - JiMin! – Antes que pudesse alcançar o ambiente escutei a voz conhecida me chamar.

 

    - Hyung? – Me aproximei do mais velho. – Pensei que estivesse se preparando para dar assistência ao doutor Jin. – Confessei.

 

    - Eu não posso. – Dissera rápido, fazendo-me achar que pudesse ter escutado errado.

 

    - O quê?

 

    - Eu não consigo, JiMin. – O Min se encolhera, talvez a pressão psicológica tenha sido demais para si. Aproximei-me do mesmo, dando tapinhas leves em suas costas. – Eu sou tão inútil.

 

    - Está tudo bem, não se cobre tanto.

 

    - Não está tudo bem. – Rebatera. - Eu estava te procurando para isso mesmo. – Dissera e eu fiquei, extremamente, confuso.

 

    - Para isso o quê? – Indaguei.

 

    - Você precisa fazer isso por mim. – Ele não precisou especificar seu desejo, eu, simplesmente, soube o que ele queria assim que seus olhos se focaram nos meus.

 

    - Hyung, eu ainda não estou preparado para isso.

 

    - Você está sim, e eu não aceito não como resposta. – Dissera se afastando de mim e voltando-se para a sala de parto. – Vamos, precisamos fazer isso o quanto antes. – Olhando uma última vez em minha direção, apoiara a destra em meu ombro. – Eu sei que você é capaz disso e muito mais, não me decepcione, JiMin-ah.

 

    Ok. Eu estava ferrado. Nunca havia realizado, mesmo que como um mero estudante em seu estágio num ambiente cirúrgico, qualquer procedimento que se assemelhasse á tal. Se houvesse o feito, toda a experiência adquirida desaparecera no momento em que aquilo fora proposto.

 

    Só um milagre poderia minha ajudar agora.

 

 

    Assim que adentrei o local deveras gélido que era a sala de parto, me assustei ao escutar os gritos agudos e dolorosos do doutor Kim perfurar meus tímpanos. Ele havia acordado e, assim como todos os procedimentos que exigiam operação, aguardávamos o anestesista, para que a algia fosse amenizada.

 

    - Doutor, precisamos começar o procedimento com urgência. – Um rapaz baixo se aproximara de YoonGi, ditando.

 

    - Houve diagnósticos? – Questionara o loiro.

 

    - Não, mas corre risco de embolia. – Senti meus poros esquentarem em nervosismo, não bastava ser a primeira vez que faria um processo daqueles, ainda teria que ser uma situação de riscos extremos.

 

    - Céus! – Exclamou em resposta, enquanto esfregava as palmas das mãos. – Onde está NamJoon?

 

    - Está se trocando com a ajuda de uma das enfermeiras, não deve demorar. – Afirmou. – Necessitamos apenas de sua presença para iniciarmos a operação, doutor. – Com certeza estavam leigos de que eu seria responsável por tal.

 

    - Prestem atenção, todos vocês! – Dissera YoonGi á todos que estavam presentes. - Eu irei auxiliá-los, mas não serei capaz de trabalhar como o guia hoje. Então, este rapaz ao meu lado será o ditador. Por favor, não questionem, apenas o sigam, ele sabe o que faz. – Olhara brevemente para mim. – Preparem o que mais faltar, iniciaremos em poucos minutos.

 

    Controlando meus sentimentos apenas me troquei também, ao mesmo tempo em que o paciente era anestesiado.

 

    - O que está fazendo aqui? – Ouvi uma voz demasiado grossa próxima á mim. Era o marido.

 

    - Senhor, me perdoe pelo comportamento lá fora, mas vamos esquecer isso por hora. Seu marido precisa ser operado com rapidez e faremos o possível para que tudo ocorra bem.

 

    Apenas saí do trocador, não lhe dando informações á mais para que apenas trouxesse discussões desnecessárias e tardasse a concretização do ato, e fui para o lado do corpo, altamente, pálido de Jin.

 

    - Vai dar tudo certo, hyung. – Ditei baixo o suficiente para que apenas ele escutasse. – Quando se tem fé sempre fica tudo bem e, daqui a pouquinho, você terá seus bebês em seus braços. – Dei um último sorriso e me afastei de sua face, aproximando-me do volume presente em seu ventre. – Bisturi. – Pedi, rogando para que minhas habilidades fossem suficientes para que todos saíssem bem e sem nenhuma seqüela física ou mental.

 

 

SeokJin PoV

 

    A dor corroia, sem dó nem piedade, todo o interior de meu ser. Minha garganta já não era capaz de suster os gritos desesperados que a rasgavam, tendo como sua companheira uma cegueira que me acometia por conta do feixe de luz que era direcionado, exatamente, para minha face, deixando-me tonto e incapaz de processar os acontecimentos ao meu redor. Burburinhos incessantes formavam sons demasiado desconexos, mas eu tinha consciência de que era o principal foco de tais conversas.

 

    - Coloque-o de lado. – Pela primeira vez consegui distinguir as ordens de uma determinada voz.

 

    Logo senti alguns pares de mãos sustentarem meu corpo, com dificuldade, assim o posicionando e deixando-o na posição pedida. Senti a picada leve, mas, em seguida, sendo atormentado pela dor de uma possível anestesia adormecer meu corpo, sentindo o mesmo ficar bastante leve e a algia se tornar menos intensa.

 

    Senti, também, alguém se aproximar o suficiente para que nossos rostos ficassem próximos demais e assim pudesse sussurrar palavras de apoio para mim. A voz me lembrava a do estagiário de YoonGi, JiMin, mas não pude confirmar tal suspeita pelo fato de estar de olhos fechados e o outro afastar-se pouco tempo depois de ditar tais palavras.

 

    Eu estava muito zonzo, sentia como se estivesse fora de meu corpo, visto que não conseguia ter a consciência de nada do que ocorria ao meu redor. Devia haver pessoas demais naquele ambiente onde o ar se tornava escasso por conta de seu diâmetro. Mas, por incrível que pareça, ainda que naquela situação deprimente, seu toque ainda era inconfundível e, extremamente, necessário para a minha sanidade.

 

    - Nam...- Murmurei, assim que senti o perfume já fraco adentrar minhas narinas. Eu não queria pensar no quanto ele havia ferido meus sentimentos, no quanto ele estava sendo ausente tanto na minha quanto na vida de nossos filhos, que já podiam sentir a falta de seu outro pai. Eu só necessitava de NamJoon, sem quê nem porque, ele apenas era essencial para mim.

 

    - Oi, meu amor. – Respondera e, mesmo que baixinho, eu ainda podia sentir os resquícios de um choro que eu sabia que o mesmo lutara para não deixar escapar.

 

    - Você estava chorando? – Tentei soar divertido, ainda de olhos fechados, apenas desfrutando de sua rara presença.

 

    - Não. – Dissera, mas ele sabia que eu não havia acreditado. – Tudo bem, - Suspirou. – eu confesso que fiquei um pouco assustado quando vi você começar á sentir aquelas dores, mas agora eu sei que são apenas nossos bebês com pressa para apreciar nitidamente a mamãe maravilhosa que espera por eles aqui fora. – Quando o mesmo terminara de falar não pude evitar focar minhas orbes, com um pouco de dificuldade, na face preocupada e cansada de meu marido.

 

    - Promete que será um bom pai?

 

    - Claro que eu serei. – Sorrira. – Nós seremos ótimos pais. – Dissera com toda a confiança do mundo, mas tais afirmações apertavam meu coração de uma forma horrorosa.

 

    - Não, NamJoon. – Comecei. – Prometa que será capaz de ser um bom pai para eles, mesmo que eu não esteja, fisicamente, ao lado de vocês. – Senti uma lágrima solitária e indesejada embaçar um pouco a minha visão, enquanto ansiava pela resposta positiva do moreno.

 

    - Não diga bobagens, Jin. – A expressão carrancuda tomara conta de sua face. – Sabe que nada vai acontecer.

 

    - Bisturi. – Escutei, novamente, a voz aguda, agora podendo ter a certeza de que era JiMin quem dirigira palavras de conforto para mim á instantes atrás, forçando minhas orbes em direção á voz do garoto, que tinha a cabeleira ruiva escondida pela touca verde água.

 

    - Nam. – Chamei NamJoon que parecia ter entrado em seu próprio mundo, vendo-o voltar á realidade e entrelaçar nossos dedos.

 

    - Sim. – Respondera dócil.

 

    - Não sai daqui. – Aumentei o aperto entre nossas mãos, me perdendo no sorriso compreensivo que o outro me lançava. Ele sabia que eu estava morrendo de medo.

 

    - Eu não vou, só saio daqui com você e nossas crianças. – Dissera firme, expressando o quão sinceras eram suas palavras. Mais nada dissemos, apenas fechei os olhos à espera do que estava por vir.

 

    Assustei-me quando senti a lâmina gélida encostar-se a minha barriga, eu não deveria estar sentindo aquilo, provavelmente, a anestesia não havia tido seu devido efeito. Esperei para ver, imaginando que talvez fosse coisa da minha cabeça, era normal o nervosismo mexer com nosso cérebro e imaginássemos sentir algo que não estávamos.

 

    Porém, a sensação se tornara ainda mais intensa quando o bisturi começara á fazer um corte superficial. Fechei os olhos com força, descontando a dor no membro que estava entrelaçado ao meu, conquistando a atenção do mais alto de imediato.

 

    - O que foi? – Sua voz estava um pouco alterada pela tensão, porém, ainda era baixa.

 

    - NamJoon, ‘tá doendo. – Resmunguei para o mais alto.

 

    - Não, meu amor, você está anestesiado. – Respondera. – Eu vi quando a aplicaram em você.

 

    - Mas eu estou sentindo. – Sentia os fios de meus cabelos grudarem em minha testa e as lágrimas começarem á escapar.

 

    - YoonGi! – Vi o moreno chamar por meu amigo e se afastar de mim, deixando-me “sozinho”. A algia ainda era suportável, mas eu temia, porque aquilo, simplesmente, não deveria estar acontecendo.

 

    - Fique calmo, oppa, nós estamos aqui. – Escutei a voz infantil e, com uma calma que não condizia com a situação, voltei meus olhos em sua direção.

 

    Lá estavam eles, meus pequenos vestidos de branco, assemelhando-se á anjos. A presença de ambos me acalmava e naquele momento eu notei o quanto aquilo era real, no instante em que mirei os dois toda a angustia parecera se esvair, junto com o incômodo que, mesmo anestesiado, me acometia.

 

    Eu não estava preocupado por eles estarem em uma sala de parto, no meio de uma operação e nem em como conseguiram adentrar o local. Naquele instante um sentimento maternal se apossara de todos os meus poros e a única coisa que eu queria era MinSu e MinJee ao meu lado.

 

    - Vai ficar tudo bem, sempre fica. – Desta vez fora o garotinho que se pronunciara.

 

    - Eu sei. – Mesmo não tendo a plena certeza daquilo, sorri.

 

    Estava tão imerso nas faces angelicais que nem me dera conta de que o procedimento já estava bem adiantado. O choro fino e alto roubara minha concentração.

 

    Meu menininho estava ali e eu só queria tê-lo em meus braços o quanto antes.

 

    Senti uma mão pequenina tocar meu cabelo, MinJee estava sorridente e deslumbrante naquele vestidinho alvo. Desviei o olhar de si em direção aonde eu imaginei que seu irmão se encontrava, franzi o cenho assim que passeei os olhos pelo local e não o encontrei.

 

    - Onde está MinSu? – Ela nada disse, apenas balançou a cabeça negativamente sem retirar a curva alegre de seus lábios finos. – Vocês não podem ficar transitando por aqui, não sei nem como permitiram que entrassem. – Completei, arrancando uma risada da outra, o que me deixou confuso, mas apenas resolvi ignorar.

 

    - YoonGi hyung, a bebê... – Escutei, mais uma vez, a voz do estagiário de meu amigo, vendo-o não completar a frase e o Min se aproximar afobado. Logo percebi que, realmente, algo havia dado errado.

 

    - O que está havendo? – Questionei, mas fui, descaradamente, ignorado. Meu marido havia saído de meu alcance e eu não conseguia saber o que estava acontecendo, o desespero já começava á tomar conta de mim.

 

    Voltei á olhar para MinJee, esta que agora tinha a face neutra enquanto olhava em direção a minha filha, o que não era possível para mim, já que um pano azulado, que estava na altura de meu peitoral, me impossibilitava de ver qualquer procedimento que estivesse sendo feito em meu corpo.

 

    - MinJee, por favor, me diga o que está havendo! – Implorei para a garotinha.

 

    - Fique calmo, oppa, ficará tudo bem. – Beijou minha testa e se afastou. – Eu irei resolver isso. – Quando vi que a mesma iria sair, segurei seu braço.

 

    - Você não pode sair daqui!

 

    - Eu não vou sair, Jin-ah. – Dissera. – Nem e nem meu irmão jamais te deixaremos sozinho.

 

    - Por favor, MinJee, não me deixa aqui só. – Sem que fosse esperado, senti-me demasiadamente fragilizado. Fiquei triste quando vi a menor ignorar meus pedidos e ir em direção á parte inferior da maca, desaparecendo por trás do tecido verde.

 

    Ouvi um segundo choro infantil tomar conta do ambiente, o que me deixou, em partes, aliviado. Minha filha estava bem e ali, mas MinSu e MinJee não. Droga! Era assustador; Algo dentro de mim afirmava possuir apenas dois agora, mas eu queria os quatro comigo. Por este motivo comecei á gritar desesperadamente pelos gêmeos mais velhos.

 

 

JiMin PoV

 

    Fora assustador notar que uma das crianças não respirava, mas, arrisco dizer que, por obra divina, a mesma começara a dar sinais de vida de uma hora para a outra. Simplesmente, começara á chorar, deixando-nos atônitos com o acontecimento. Doutor SeokJin estava inquieto e seu marido também, sendo que este último não parara de supervisionar, um minuto se quer, o procedimento e se voltava para YoonGi sempre que achava que algo estava estranho.

 

    Assim que completei o processo com as crianças, dediquei minha atenção para o mais velho, tendo o objetivo de, agora, apenas costurá-lo, higienizá-lo e o por para descansar. Mas, tal meta não seria concretizada naquele momento, visto que eu não esperava uma complicação maior e, simplesmente, ocorrera.

 

    - Doutor, está havendo uma aceleração da freqüência cardíaca! – Olhei para o monitor, vendo os desenhos alternarem entre arranha-céus e linhas retas, o que me deixou deveras preocupado. SeokJin tinha sua vida em suas próprias mãos naquele momento. 

 

    - Hyung, - Me aproximei do mais velho que parecia uma folha de papel, de tão branco que se encontrava. Suas pupilas revelavam o quanto o seu subconsciente estava o deixando assustado. – você precisa se acalmar!

 

    - Não! – Dissera firme. – Onde eles estão? Meus gêmeos estavam aqui, do meu lado.

 

    Sua afirmação me deixara confuso. Os únicos gêmeos de quem ele deveria tratar eram seus próprios filhos, os quais, ainda, nem haviam se aproximado de si. – MINJEE! – O primeiro grito me assustara, trazendo-me de volta á uma realidade deveras cruel. – MINSU! ONDE VOCÊS ESTÃO?!

 

    - YoonGi, por tudo que há de mais sagrado, faz isso parar! – Pude ouvir a voz embargada do senhor Kim á poucos metros atrás de mim. A pressão deveria ser, altamente, esmagadora.

 

    - Shh, calma, Jin. – O loiro acariciara os fios castanhos do paciente, enquanto tentava passar segurança para o mais velho. – Quem são MinSu e MinJee? – Verbalizou a curiosidade que todos possuíam naquele momento.

 

    - Como assim “Quem são MinSu e MinJee?”?! – Questionara alterado. – PAREM DE BRINCAR!

 

    - Ele está delirando! – O meu supervisor pronunciara baixo, vindo em minha direção.

 

    - Eu não sei o que fazer, hyung. – Confessei os meus reais sentimentos ao outro. Eu, realmente, não sabia o que fazer.

 

    - A pressão arterial está caindo. – Uma das enfermeiras me alertara, logo voltei meus olhos para os do paciente que fechava os seus gradativamente, só assim me dando conta de que tudo que estava acontecendo era real.

 

    - Droga. – Resmunguei baixo, fechando os olhos em um breve pedido de socorro para os céus. – YoonGi, eu não- Voltei-me para o loiro que tinha o rosto vermelho enquanto lágrimas angustiada desciam e, mesmo pensado que ele não o faria, se pronunciara.

 

    - Sim! Você pode e vai fazer isso! – Eu precisava confiar em suas palavras.

 

    - PARADA CARDÍACA! – Informaram.

 

    - Peguem o desfibrilador. – Ordenei, tentando ignorar o marido que começara á entrar em desespero, berrando o nome de seu parceiro e exigindo permanecer na sala.

 

    Aquilo tudo era muito doloroso para quem quer que fosse possuinte de sentimentos; E eu era desse jeito. Assim como meu namorado, agia com o coração e, não estando com os pés no chão, me tornava leigo de tudo o que poderia acontecer de errado dentro daquela sala cirúrgica. Anos de estudo jogados ao vento, sendo levados embora assim como a vida do já experiente obstetra que, agora, não passava de um simples paciente em minhas mãos.

 

    Eu não podia acreditar que havia fracassado.

                                                                          


Notas Finais


Quero as teorias! Quero vocês aqui dando idéias, opiniões, se divertindo!
Um super beijo no coração e, por último, a pergunta que não quer calar: SERÁ QUE VOCÊ FRACASSOU MESMO, PARK GOSTOSO JIMIN?!

One kiss, one cheese.


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