P.O.V EDWARD
Depois que descobrimos que teríamos um casal, Bella e eu vivemos em uma intensa correria. Ela preparando o quarto dos bebês, eu entre as ultimas semanas da faculdade e me desdobrando em dois para sempre está o máximo com ela.
[...]
Quando penso em tudo que já passamos nesses últimos sete meses me pergunto como ainda estou de pé.
Os primeiros três meses foram com igual correria, eu estava finalizando o meu penúltimo período. O que levou tanto Bella quanto eu em uma loucura. Misturando mudança e hormônios, Bella se encontrou em uma constante explosão de humor. Sem contar o enjoo que é constante nessa época da gravidez. Uma hora ela era toda cheia de sorrisos e outra em lagrimas. Confesso que com as lagrimas eu não sabia como lidar, a única coisa que podia fazer era segura-lá em meus braços e beijar sua testa e dizer que tudo ficaria bem. O ruim é quando junto das lagrimas vinha a raiva, às vezes sem motivo nenhum Bella ficava zangada comigo, dizendo que eu não queria mais ela, que agora que ela estava grávida passava mais tempo longe, que eu estava fugindo da responsabilidade.
Quando ela encontra-se nesse humor, mesmo que às vezes um pouco chateado, eu apenas a ouvia calado. Revidar nunca era uma boa solução. Mesmo que muitas vezes as reclamações fossem sobre tópicos diferentes. Mas sempre depois de uma hora, onde ela ficava trancada no quarto, sozinha, ela vinha até a mim, e pedia desculpa, me abraçava, me beijava e deitava em meu colo toda encolhida e dormia ali. Linda e preciosa, e meu coração se enchia de amor que não imaginei que poderia crescer ainda mais.
[...]
Hoje Bella encontra-se com os seus sete meses e meio, e por sua gestação ser de gêmeos, a Dra. Evans a conselho e diminuir suas atividades. Bella foi um pouco mais radical e decidiu tirar férias, e passou a ficar mais em casa, consequentemente mais tempo sozinha, o que tem me deixado aflito.
Tem duas semanas que a vejo apenas por skype, com a proximidade a minha apresentação eu tive que permanecer em Seatlle, mas felizmente sexta-feira está chegando e com isso o tão sonhado fim. Finalmente estarei formado na faculdade e poderei acompanhar Bella mais de perto sem a necessidade eminente de voltar para Seatlle, e deixa-la sozinha com os olhos em lagrimas.
...
- Parabéns Sr. Cullen. – o meu orientador cumprimentava-me após a apresentação de meu trabalho. – Você será um incrível pediatra, Forks terá muita sorte em tê-lo por perto.
- Obrigado Dr. – aperto sua mão de volta, satisfeito e imensamente feliz. Finalmente eu posso ir para casa, e ficar grudado com minha adorável noiva, e sentir todos os movimentos de nossos filhos, olhar para ela dormindo e me sentir que finalmente estou onde devo.
Entro em nosso apartamento em Seatlle, praticamente quicando de entusiasmo. Apenas para pegar a minha bagagem e correr para estrada, para finalmente ir para seus braços.
O caminho foi longo e satisfatório, agora irei retornar apenas para a colação que será daqui um mês.
...
Entro não mais em seu apartamento, mas sim em nossa amada casa. Abro a porta da sala sendo coberto pela escuridão.
- Acho que Bella foi dormir mais cedo hoje. – sussurro para mim mesmo.
Antes de ir para o nosso quarto, passo na cozinha e bebo um copo de água.
Subo rapidamente e chego a porta de nosso quarto, abro-a silenciosamente, encontrando o ambiente em uma penumbra, a luz do banheiro é o que faz com que quarto não completa escuro. Olho para cama e encontro Bella toda encolhida e fofa ressonando baixinho.
Caminho vagarosamente para o closet e pego uma roupa, e corro para o banheiro. A minha ducha é rápida. Volto para o quarto temendo ter acordado minha encantadora noiva, mas felizmente ela permanece dormindo tranquilamente. Com todo cuidado levanto o lençol que a cobre, deito ao seu lado, abraço o seu pequeno corpo, colocando a minha mão na sua barriga inchada, sentindo um forte chute.
Não posso deixar de sorrir.
.
.
ALGUM TEMPO DEPOIS
Sou despertado de meu sono por uma cutucada e um chamado baixo.
- Edward! – a voz de Bella está baixa, em apenas um sussurro.
Levanto-me desesperado, e nervoso. É assim que me encontro nos últimos dias. Bella está no meio do oitavo mês, os gêmeos podem nascer a qualquer momento.
- Bella, o que houve? Está tendo contração? – corro em direção do closet antes mesmo de esperar sua resposta. Pego uma calça e uma blusa. Já puxo junto comigo a bolsa da maternidade. E corro de volta para o quarto. – Vamos Bella vem comigo, deixa eu ajudar você. – falo frenético, com as mãos estendidas em sua direção.
- Edward, por favor, respire. – olho para o rosto de Bella, e vejo ela me olhando com ar divertido. – Não estou sentindo nada. Desculpe acordar você, eu estou com sede, eu mesmo iria buscar, mas minhas pernas estão pesadas. Você pode pegar um copo com água para mim, por favor. –
Quando ela para de falar, meu corpo amolece, minhas pernas ficam fracas, tanto, que preciso sentar. Puxo ar audivelmente para os meus pulmões.
- Nossa você me assustou. – digo.
- Desculpe lindo. – ela pede sem graça.
- Não tudo bem, eu estou aqui para isso, para lhe ajudar em tudo que você precisar. –
...
Dois dias depois sou acordado do mesmo jeito. Cansado pelo dia puxado no estagio. Sim ainda atuo como estagiário, por minha própria escolha, eu quero ficar o máximo de tempo possível com a Bella quando os nossos filhos nasceram, confesso que estou me aproveitando da influencia que o Carlisle tem no hospital.
- Tem água na jarra do seu lado, linda. – respondo antes de realmente escutar o que Bella tem a dizer, estou praticamente dormindo para me sentir mal pela minha grosseria.
- Não é isso Edward. – ela cutuca o meu braço com mais força. – Acorda, minha bolsa se rompeu. – A sua frase e sua voz ofegante me fizeram levantar em um salto da cama, correndo novamente para o closet e repetindo o processo de duas noites atrás.
- Fica calma Bella, vai dar tudo certo, não precisa ficar preocupada. – eu repito sem parar enquanto ajudo Bella se levantar da cama.
- Quem tem que ficar calmo é você. –
- Eu estou calmo. – minha voz sai esganiçada.
- Respire fundo Edward, nossos filhos e eu precisamos de vo.... – antes de terminar a frase, Bella puxa o ar por entre os dentes, apertando minha mão com força. Liberando os meus dedos de seu aperto firme logo em seguida. – Nós precisamos de você calmo. – ela completa, com a voz fraca, assim que sua contração passa.
Respiro fundo, tentando me acalmar.
“Vamos Edward, seus filhos e a mulher da sua vida, precisam de você calmo.” – Falo comigo mesmo.
- Ok.. tudo bem. Desculpe. Estou melhor agora. – respondo mais controlado.
- Obrigada. – ela sorrir para mim, ainda um pouco ofegante.
- Vista esta roupa. – estendo um vestido em sua direção.
- Eu quero tomar um banho primeiro. – ela diz.
- Mas você está com dor Bella!!! – falo, tentando controlar a minha ansiedade.
- O intervalo ainda está um pouco longo, dá para eu tomar um banho. Enquanto isso ligue para a Dra. Evans e avise que estamos indo para o hospital. – mesmo contrariado faço o que ela pede.
Depois que me pareceram horas finalmente nos encontramos a caminho do hospital.
A cada minuto eu fico mais ansioso, suas contrações estão ficando mais fortes e constantes. Bella tenta esconder a dor, mas é impossível, pois a cada nova contração ela suga o ar com força para dentro de seus pulmões.
....
Entro desesperado no hospital, arrastando Bella ao meu lado, tentando não machuca-la.
- A minha mulher está em trabalho de parto, a Doutora Evans já está nos esperando. – falo em um fôlego só, sem esperar os cumprimentos da recepcionista.
- Boa noite, o nome da paciente, por favor. – enquanto eu respondo suas infinitas perguntas, uma enfermeira traz uma cadeira de roda para Bella.
- Obrigada. – sussurra ela baixinho. Acredito que está com medo de falar muito e não conseguir segurar o tom de sua voz.
Depois disso o tempo parece correr, a única coisa que me lembro é ter ligado para os meus pais e para o Charlie.
Agora estou ao lado de Bella, já na sala cirúrgica segurando sua mão.
Doutora Evans tirou uma ultrassom antes de irmos para a sala do parto, para ver se será preciso uma cesárea. Felizmente Bella faz parte dos 35,5% das mulheres grávida de gêmeos que pode ter um parto normal, ambos os bebês estão com a cabeça virada para baixo.
Segundos.....
Minutos...
E horas, provavelmente.
Passam..
Com Bella fazendo força.
O que me parece depois de uma eternidade, finalmente escuto o som mais precioso do mundo. Um chorinho forte, alto e muito agudo.
O som da vida.
Nosso bebê.
Bella relaxa o aperto em minha mão.
- Vai querer cortar o cordão umbilical papai? – alguém que não identifico pergunta para mim. Estou muito distraído olhando para aquele pontinho sujo e cheio de fôlego.
- Vai lá Edward e me diz quem nasceu primeiro. – Bella me induz.
Dou três passos e chego perto de nosso bebê. Pego a tesoura, com as mãos tremulas corto a cordão umbilical.
Meus olhos seguem automático para o meio de suas perninhas. E meus olhos se enchem de lagrimas.
- É o nosso rapazinho Bella, lindo e perfeito. – falo com a voz embargada.
Mais rápido do que penso ser possível, meu filho é colocado em meus braços, todo embrulhado, parecendo um pacotinho, de verde.
Olhando abobalhado para ele, vou para perto do rosto de Bella.
- Olha mamãe como ele é lindo e perfeito. – o deito em seu colo, nos seus braços mais que preparados.
Lagrimas começas a rolar de seu rosto.
- Ola Thomas, eu sou a sua mamãe, eu estava ansiosa para lhe conhecer, seja bem-vindo a esse mundão louco. Eu te amo muito, para todo o sempre. –
Lagrimas rolam livremente em meu rosto, ao olhar para os dois. Nunca imaginei que poderia me apaixonar ainda mais por essa mulher incrível. Mas aqui estou, mais apaixonado.
Nosso momento mágico é tirado por uma careta da Bella. A mesma que ela tem feito durante as ultimas horas.
- Edward. - ela diz entre dentes. - Pegue ele. – ela me entende nosso pacotinho.
- Senhor Cullen, deixe-me leva-lo para os exames de rotina. Enquanto sua irmãzinha está chegando. – alguém fala ao meu lado. Apenas por ouvir o final da frase, que permito que meu filho saia dos meus braços sem reclamar.
Não sei explicar, mas senti uma dor ao imagina-lo longe de mim, uma preocupação. Acho que ela vai ser constante nos próximos anos.
Cinco minutos depois ouço outro chorinho agudo, meu coração acelera ao saber que agora é a nossa princesinha que chegou. Antes mesmo que me chamarem, abaixo-me e beijo a testa de Bella e vou cortar o cordão umbilical. Um minuto depois um pacotinho lilás é colocado em meus braços.
Olhando para aquele pinguinho de gente, meu coração pela segunda vez no dia se enche de um amor explosivo. Aquela pessoinha enruga e chorando acaba de arrebatar outra parte do meu coração.
- Edward?! – sou tirado de meu torpor ao escutar a voz de Bella, ainda apenas um sussurro. – Traga ela aqui, por favor. –
- Desculpe meu amor. – falo ao ir para o seu lado, de colocando nossa filha em seus braços. – Ela me hipnotiza completamente.
- Ela é tão linda. – Bella sussurra, com a voz embargada de emoção. – Bem vinda ao mundo minha princesa Sophie.
[...]
Bella e nossos filhos ficaram no hospital por dois dias. Tanto Bella quanto eu nos agarramos a cada instrução que as enfermeiras e o pediatra nos deram. Depois daquele contato inicial, eu criei um medo absurdo de machucar meus bebês, não de propósito claro, eu dou minha vida por eles, e por minha Bella se necessário, mas eles são tão pequenos e frágeis, que parecem que podem quebrar ao menor toque descuidado.
O momento mais difícil, para nós dois foi a hora do banho e trocar a fralda. O primeiro banho quem lhes deu foi uma enfermeira. Eu fiquei com os meus olhos acompanhando cada pequeno movimento de suas mãos, tentando decorar cada passo, para repetir em um futuro bem próximo.
É incrível que mesmo pequeninos e gêmeos, Thomas e Sophie já mostram personalidades diferentes. Enquanto Thomas no banho ficou calminho, chorou apenas quando foi colocado e quando foi tirado da água. Sophie foi outra história, chorou do inicio ao fim do banho, seus pequenos bracinhos e perninhas não paravam quietos. Seu rostinho lindo ficou todo vermelhinho por causa do choro.
Nossa estadia no hospital foi curta. Nossos bebês nasceram cheios de energia e saúde.
Desse modo, dois dias depois recebemos alta.
[...]
Nosso primeiro dia sozinhos com os gêmeos foi uma aventura, e ao mesmo tempo tranquilo. Aventura porque tivemos que nos virar sozinhos, a pedido nosso aos nossos pais, e tranquilo, porque diferente do que pensávamos Thomas e Sophie são bebês tranquilos, o único momento de choros escandalosos são quando estão com fome, nesse aspecto os dois são muito semelhantes. Esse choro faz parecer que estão sendo monstruosamente torturados. Bella e eu ficamos completamente espantados.
Meus filhos me fascinam, eu estou a um mês em casa, daqui a três dias passarei a ser efetivado no trabalho, passarei a ter um contrato com o hospital. E nesse mês em casa acompanhando o desenvolvimento dos nossos filhos, eu me apaixonei ainda mais. Incrível como eles me hipnotizam e me tem dominado por seus dedinhos. Cada balbuciar deles, cada bocejo com a boquinha no perfeito “O” me derreteram. Eu não entendo como alguns pais deixam os cuidados dos bebês apenas com as mães, é tão incrível e prazeroso cuidar deles.
Essa é uma escolha que não me arrependo.
[...]
Bella e eu nos tornamos dois pais babões e apaixonados por nossos filhos. Eu não poderia ter escolhido mulher mais perfeita para ser mãe deles. Ela é carinhosa, cheia de sorrisos satisfeitos, seus olhos brilham mais que nunca, mesmo com a falta de sono tranquilo durante as ultimas noites. Nossos filhos são tranquilos é claro, mas ainda são bebês, e como a maioria dos bebês, eles acordam durante a madrugada para o lanche da noite.
Nunca percebi que a amamentação é a coisa mais linda do mundo, mas desde o nascimento deles, eu me encantei por esse ato. Ver Bella olhando apaixonada, nesse momento, acariciando seus cabelinhos, com as pontas dos dedos, dos nossos filhos, me faz se tornar em uma completa poça de fofura.
Olhar para eles nesse momento, fez-me se apaixonar ainda mais por ela, e deseja-la com mais paixão, e isso fez que ter que esperar por quarenta dias uma tortura, uma tortura gratificante por causa de nossos filhos, mas uma tortura dolorida também. Confesso que evitei até ficar muito grudado a ela, em se tratando de contato físico, para ela não pensar que sou um tarado insensível. Basta ela me abraçar e beijar com um pouco mais de vontade, para eu ficar pronto para mostrar todo amor que eu sinto por ela.
[...]
- Amorr. – Chamei por Bella ao entrar em casa. Pronto para o meu segundo final de semana, depois que voltei ao trabalho.
Não escutei nenhuma resposta, antes que pudesse me preocupar, sigo a sua procura. O primeiro local que vou é no quarto dos gêminhos, e para o meu completo espanto eles estão dormindo como anjinhos, ao som da musica que colocamos para eles durante a noite, próximo a cama de cada um está a babar eletrônica.
Curioso caminho para o nosso quarto.
- Bella? – abro a porta chamando-a.
Meus olhos arregalam com o que encontro. Meu coração acelera, meu corpo começa a tremer.
Bella se encontra sentada no centro da cama, usando nada mais, nada menos, que uma calcinha. Para completar a imagem, me deixando mais cheio de tesão, ela está com um sorriso cheio de promessas no rosto.
Eu fiquei mudo, completamente boquiaberto, agradecendo mentalmente pelo banho que tomei no hospital antes de vir pra casa..
- Perdeu a língua? – ela me provoca sacana.
- Uau.... – é tudo o que consigo dizer.
- Eu venho me preparando para esse dia tem duas semanas. – ela fala, e eu apenas olho para ela sem entender. Ela continua. – Eu quero que a nossa primeira vez depois dos gêmeos seja aproveitoso. Comprei até camisinha. – ela brinca.
Sua risada linda me desperta. Eu dou um passo para dentro do quarto, fecho a porta atrás de mim, se sem nenhuma vergonha, começo a desabotoar a camisa que estou vestindo.
Ao ver minha atitude, Bella literalmente pula da cama e vem em minha direção.
- Deixa que eu faço isso. – ela sussurra em meu ouvido, com suas mãos já substituindo as minhas, e sua boca beijando o meu pescoço.
Em meio ao gemido que solto pergunto. – Como assim se preparando? –
- Me refiro ao Thomas e Sophie, eu comei a deixa-los mais acordos durante o dia, para eles dormirem melhor a noite, o seu pediatra falou que eu já podia começar a regular o sono deles. – ela me explica, enquanto aplica beijos em meu peito. A sua surpresa ainda me tem lento. A única reação que tenho, além da minha obvia excitação, são as minhas mãos correndo por sua costa nua. – Isso nos dá hoje no máximo duas horas, antes de algum deles acordar. –
A boa nova me desperta.
Em um movimento um pouco brusco, puxo Bella pela cintura e pescoço, beijando-a como se nunca mais a tivesse beijado.
- Obrigado pela surpresa. – consigo dizer antes que nossos lábios se toquem.
Mesmo depois de todos esses anos, o beijo de Bella, o seu sabor não me enjoam, beija-la é sempre excitante.
Minhas duas mãos vão para a sua cintura, a pressionando contra a dureza de meu corpo, Bella solta um gemido ao mesmo tempo em que suas mãos apertam o meu ombro e puxa o meu cabelo.
Carrego-a em meu colo, segurando-a por sua bunda, suas pernas se entrelaçam a minha cintura, e caminho para a cama. Deito-a delicadamente em nossa cama, sem deixar de beija-la. Suas pernas ainda entrelaçadas a minha cintura, torna o nosso contado ainda mais apertado.
Todo o tesão reprimido me faz movimentar meu corpo sobre o seu como se já a estivesse a penetrando, essa fricção faz ambos gemermos.
Começo a descer meus beijos por seu corpo, descendo pelo seu pescoço, seguindo para os seios, vou primeiro no direito, o sugo com vontade, e novamente sou pego de surpresa, quando sinto um liquido entrar em minha boca.
“Leite!”......
Minha mente me lembra. Não sei dizer o porquê, mas ficar ciente desse fato me excita ainda mais, juntando com o gemido e o arquear do tronco que Bella dá.
- Edward. – ela sussurra baixinho.
- hmmm..... Deliciosa Bella. – sussurro em sua pele.
Isso desperta Bella.
- Ah droga Edward. – ela puxa meu cabelo quando volto a por a boca em seu seio. – Eu esqueci de fazer a ordenha. – ela tenta me afastar para levantar.
- Não Bella, deixa, eu não me importo. – forço o meu corpo contra os seu.
- Não? – ela me olha espantada.
- Nenhum pouco. – enfatizo o que digo sugando o seio esquerdo dela.
- Isso é tão errado. – ela solta sem conseguir conter o gemido, jogando a cabeça para trás.
- Claro que não. – eu contradigo. – É excitante. –
- E os bebês? – ela pergunta agarrando meu cabelo, e me apertando pela cintura ainda mais forte com suas pernas.
- Eu tenho certeza que você saberá diferenciar. – eu levanto a cabeça e olho em seus olhos. – Você me deixa continuar? – pergunto esperando a sua aprovação.
Ela me olha refletiva, e para lhe persuadir, passo a língua levemente por seu bico inchado, fazendo-a revirar os olhos e ao mesmo tempo um pouco de leite começa escorrer por seu seio, a cena me excita.
- Si.... sim... – ela responde ofegante.
- Obrigado. – digo antes de voltar ao paraíso.
Meus lábios sugam seu bico rígido, enquanto minhas mãos começam a descer pela lateral de seu corpo, chegando a sua bunda, aperto-a nos grudando ainda mais. Minhas mãos seguem para a lateral de sua calcinha e começo puxa-la por suas pernas.
Mesmo querendo continuar me fartando em seus montes, sigo os meus beijos por sua barriga, passando por seu umbigo, onde já começo a sentir o cheiro de sua excitação.
- Eu estava com tantas saudades sua, de sentir o seu sabor. – sussurro para ela.
- E eu com saudades de sentir sua boca em mim. – ela me responde.
Desvencilho-me de suas pernas, e saio de cima dela, para apressadamente tirar minha calça, sapatos, meias e cueca. Tudo feito aos olhos de Bella, seu olhar de desejo me faz ainda mais duro.
Volto para o meio de suas pernas, ajoelhado entre elas, e sem pensar duas vezes minha boca vai de encontro a suas pregas escorregadias.
Bella arqueja o corpo e geme.
Isso é o paraíso.
Eu...
Beijo.
Chupo.
Mordo levemente.
Uso os dedos.
E Assim, depois de alguns minutos, Bella chega ao seu primeiro orgasmo da noite.
Enquanto ela se recupera ofegante. Subo por seu corpo aplicando beijos por todo caminho.
- Minha vez... – ela sussurra ofegante, tentando me virar na cama.
- Eu amo ter sua boca em mim Bella, mas acho que não podemos abusar da sorte, os gêmeos podem acordar a qualquer momento. – falo após beijar a sua deliciosa boca.
- Mas você merece retribuição. – ela faz biquinho.
- Outra hora. – digo ao me esticar na direção do criado mudo, em busca de uma camisinha. – Agora tudo o que quero é está dentro de você, e sentir você me apertando.
Mais rápido que posso visto a camisinha e entro em meu paraíso particular.
Nossos movimentos, depois da satisfação inicial, devido a nosso encaixe depois de tanto tempo, se tornam frenéticos e urgentes.
Bella passa as suas mãos em minha costa, apertando, arranhando ao mesmo tento que ofega e morde o morde o meu pescoço.
Momentos depois ela me vira na cama, ficando por cima, nos encaixando de novo, e iniciando mais uma vez aquela dança hipnótica em cima de mim, com minhas mãos passeando por seu corpo maravilhoso.
E assim com ela ditando o nosso ritmo, ambos chegamos ao clímax, que nos deixa naquela paz típica de pós-sexo.
Quinze minutos depois ouvimos o chorinho da Sophie, exigindo atenção.
Bella e eu nos entreolhamos e rimos.
“Eu amo a minha vida.”
Penso enquanto levanto para buscar a bebê faminta e enquanto Bella caminha para o banheiro para se limpar.
P.O.V BELLA
Os meses foram passando tão rápido que nem vi direito.
Edward e eu depois da quarentena nos tornamos ainda mais unidos. Lógico que o nosso ritmo sexual não voltou ao que era antes. Porém quando finalmente conseguimos saciar aquela saudade, ambos ficarmos mais leves e mais contentes por cada novidade, por cada evolução dos gêmeos.
Edward....
O homem mais incrível do mundo. As vezes quando estou sentada o olhando brincar com nossos filhos, começo a lembrar de quando éramos adolescente e criança. Onde que eu poderia imaginar, que aquele garotinho iria se tornar o homem da minha vida, e pai dos meus filhos. Aquele garotinho de olhos verdes intensos e sorriso contagioso se tornaria neste homem lindo e por quem eu me derreto toda e amo me entregar.
Edward é encantador com os nossos filhos, como imaginei desde a gravidez, ele se tornou um pai presente e disposto a aprender a cuida deles. Ele troca fraldas, dá banho e bota pra dormir, a única coisa que não faz é dá de mamar, porque isso é algo que só eu posso fazer por enquanto.
[...]
A medida que nossos filhos crescem, e começam a descobrir o mundo e eles descobrem algo novo, se estamos juntos, olhamos um para o outro com cara de pais babões que somos, com o sorriso mais encantado em nossos lábios.
Com dois meses e meio, com a diferença de alguns minutos Thomas e Sophie nos presentearam com o sorriso banguela mais lindo mundo. Esse fato aconteceu em um domingo, quando estávamos tento um almoço em família, estamos todos reunidos, nossos pais e nossos amigos.
E a pessoa que conseguiu esse feito não foi Edward e nem eu, mas o tio e padrinho mais bobo do mundo, Emmett.
- Wonnn. – todos soltaram.
- Faz de novo Emmett, que eu quero tirar uma foto. – Alice pediu.
E nosso domingo foi assim, rindo, conversando, e nos derretendo por cada novo sorriso.
[...]
Quando eles completaram seis meses, eu voltei a frequentar o restaurante por três vezes na semana durante poucas horas, a vantagem de ter o negócio próprio.
Thomas e Sophie estão a cada dia mais lindos, fofos, serelepes e conversadores. É a coisa mais fofa de se ver, eles rindo, balbuciando e até mais soltando gritos de alegrias entre eles.
Apesar de serem ainda muito pequenos, os dois são muito unidos. Durante os primeiro quatro meses cada um dormia em seu berço. Mas depois de algumas noites quase em claro, com alguns choros, Edward e eu descobrimos que eles dormiam melhor a noite quando estão no mesmo berço.
Enquanto eles dormiam a noite juntinhos, Edward e eu em vez de aproveitarmos e ficarmos juntinhos, algumas vezes ficávamos em pé do lado do berço deles ou mesmo deitados em nossa cama, olhando pela babá eletrônica, eles dormirem com as mãozinhas entrelaçadas e perninhas juntinhas, durante um bom tempo.
Meu coração se enche de amor nesses momentos.
[...]
O primeiro sorriso foi a única coisa que o gêminhos fizeram no mesmo dia.
Aos oito meses Sophie começou a se agarrar nas barras do berço, nas nossas pernas, na verdade onde ela pudesse e ficava de pé, com o sorriso de dois dentinhos mais lindo do mundo, chamando por Edward ou por mim, com a mãozinha abrindo e fechando esticada em nossa direção.
Já o Thomas começou a imitar a irmã apenas com nove meses, sendo que diferente da irmã ele não usava a mãozinha para chamar, ele já começou com os mamam e papa. Nós dois nos derretemos quando ouvimos pela primeira vez.
Como loucos apaixonados por lembranças que nos tornamos depois do nascimento dos gêminhos. Em um desses momentos fofo, eu peguei o meu celular e comecei a filmar. Consequentemente Edward e eu temos muitas, e muitas fotos e vídeos dos dois.
Sophie imitou o irmão no dia de seu mesversario de dez meses.
Estávamos na sala de nossa casa, com nossos filhos brincando no chão, quando ela olha para nós dois, com os olhinhos brilhando de lagrima, após bater a mãozinha em cima da mão de uma boneca, gritando sonoramente.
- MAMAM......PAPAAA... – sophie grita e chora.
- Wooon meu amor, vem cá com o papai. – Edward levanta mais rápido que eu, e corre ao seu socorro. – Deixa papai dá um beijinho para o dodói sarar. –
Edward e os gêminos juntos é o sinônimo de fofura.
[...]
Hoje é o primeiro aniversário de nossos filhos.
Hoje é dia de sorrisos.
Hoje é dia dos choros de alegrias.
Hoje faz um ano em que Edward e eu estamos ainda mais completos.
O tema do aniversário deles foi animais. A decoração mais linda do mundo. Thomas e Sophie riram, brincaram, correram e caíram, porque tem apenas duas semanas que os dois estão andando, com diferença de uma semana entre os dois.
Depois de muita agitação.
Agora estamos aqui, os dois olhando para as nossas alegrias e maiores bênçãos.
Edward está em pé atrás de mim, com os braços ao redor de minha cintura, com o queixo em meu ombro. Enquanto olhamos os dois dormiram juntinhos.
- Eu te amo. – ele sussurra em meu ouvido. – Obrigado por me tornar uma pessoa ainda mais feliz do que poderia imaginar ser. –
- Obrigada a você por ser esse pai incrível. – viro meu rosto em sua direção. – Ver você com eles me deixou ainda mais apaixonada por você. – beijo seus lábios com delicadeza. – Eu também te amo. –
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