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História Twin Heart - "Coracão Gêmeo" - 6 - Encontro


Escrita por: Babi_Liz

Notas do Autor


Okaaay, sim, eu demorei! Goumen!

Mas estou de volta, nesse início de ano lindo, trazendo momentos importantes pra nossa Barbie!

Aproveitem!!! <3

Capítulo 6 - 6 - Encontro


Fanfic / Fanfiction Twin Heart - "Coracão Gêmeo" - 6 - Encontro

Andei até o colégio. Era o melhor a se fazer.

Dobrei o bilhete depois de olhá-lo mais uma vez. Coloquei na minha nova pasta-papelaria.

"16:00. Só eu... Mas..." 

- Mas..? - olhei para frente. Eu já estava dentro da escola, um Armin com cara de bobo olhava pra mim. Eu estava pensando alto?

- Armin! Mas nada, desculpe.. É que eu... - então ele me abraçou. 

- Ah, e daí? Feliz aniversário, Rosalina! - Armin me deu o apelido porque eu sempre gostei mais dela que da Peach. Aliás, ele me deu um jogo de Super Mario de presente *-*

- A-ah. Obrigada! - por um momento eu me esqueci do meu próprio aniversário. - Eu amei seu presente. Já está convidado pra jogar.

- Opa, fechado! Eu não resisti e comprei vários enquanto escolhia o seu, então... Temos muitos jogos pra zerar. - riu. - Ah, o doido do meu irmão passou correndo com Rosalya como se estivessem disputando uma placa pro gamer da ASUS...

Armin e suas referências geeks...

- Ah, sim. Esqueceram o exercício de geografia, e então... - ele segurou meus ombros.

- Que. Exercício. De. Geografia? 

- ...ahm aquele que o professor Faraize nos enviou na quarta passada... 

- Droga! Eu me esqueci! - disse se virando. Então deu meia-volta. - Parabéns de novo, Barbie. Eu preciso ir!

... É. Acho que tirando eu e Pryia ninguém deve ter feito esse exercício.

O pátio estava vazio, eu vi alguns poucos alunos já entrando no ginásio. Então decidi entrar e seguir até minha aula. Mas fui parada por um pequeno grupo que saia do grêmio.

- É, eu achei que iam... - Íris ia dizendo enquanto guiava um grande grupo, formado por todas as meninas (a não ser o grupinho da Ambre). - Ah, meu Deus. Já? 

O rosto de Melody apareceu atrás do ombro de Íris e ela ruborizou um pouco, como se estivesse nervosa. Então virou pra trás e fez sinais que pra mim eram incompreensíveis.

- Oi meninas. O que foi? - todas as meninas saíram numa rapidez da sala, eu cheguei a me assustar. - Hm, gente... 

- SURPRESA! - ué... - Parabéns, Barbie! - elas disseram. Então de trás do grupo Pryia apareceu segurando um lindo bolo lilás. E todas estavam sorrindo. 

Ai, minha nossa. Elas fizeram uma surpresa também?

- Gente. - levei as mãos ao rosto - Que coisa mais linda. Vocês fizeram isso? - disse sorridente. Eu perco a noção de como essa escola me faz abandonar um pouco meus problemas alheios.

- É, eu a Peggy e a Kim fizemos a massa. A Pryia e a Melody preparam o recheio e a Violette decorou tudo. - Íris disse sempre animada.

- Mas.. Vio! Você é uma artista em tudo! - Vio ruborizou. Mas deu um alegre sorriso, e no seu olhar pude ler o agradecimento pela busca da pelúcia na tarde de ontem. - Vocês todas são incríveis. Eu não acredito que fizeram isso pra mim. - elas sorriram e pareceram felizes com a minha reação.

- Aí Guria, não teve quem não concordasse... - Kim começou a dizer. -... Desde que você chegou ajudou todo mundo de alguma forma. Você é gente boa. E a gente quis retribuir de alguma forma. Hoje é seu dia! - ela disse me dando um abraço de lado no estilo Kim de viver, o que logo se tornou um abraço em grupo enorme. Pryia se adiantou pra me abraçar no fim, porque estava segurando o bolo. 

Rimos em meio ao tumulto, mas eu fiquei realmente emocionada. Mesmo que eu vivesse reclamando das encrencas em que já me enfiei, eu não podia negar: Plantar o que se quer colher, uma hora, realmente funciona. 

- Hey, sinto muito não estar aqui ontem. - disse Peggy aparecendo bem na minha frente. - Tive a ideia porque queria participar de alguma forma. 

- Você deu a ideia, Peggy? - perguntei um pouco mais surpresa do que gostaria de transparecer, mas ela entendeu pelo lado de admiração (que eu certamente estava).

- É, foi sim. E claro, seu presente, eu não me esqueci. - ela começou a mexer em sua bolsa cheia de materiais jornalísticos, e ergueu de lá dois pacotinhos. Um era um saquinho transparente. Tinha uns retângulos de papel dentro que pareciam...

- São fotos. De algumas viagens e outras coisas aleatórias. Eu dei um retoque nelas, mas depois você as olha. Esse aqui é o presente mais legal. - ela disse me estendendo o pacote fechado, amarrado com fitilho.

Me apressei em abri-lo eme surpreendi com uma coisa muito fofa. Embalada numa caixinha de plástico, havia uma caneta com um penduricalho de estrela todo felpudo caído de lado. No topo, no botão o chibi em 3D de uma garotinha toda azulada,inclusive nos cabelos. O resto da caneta era lilás e a tinta pelo que vi era roxa. Logo, eu já tinha em mente o que usaria pra escrever na minha pasta-papelaria.

- Awn, que linda! Onde você achou? 

- Na viagem passei por uma loja de vendedores asiáticos. Na verdade, eu fui comprar uma nova agenda, e por coincidência vi isso e bem... É realmente a sua cara. - ela disse olhando para mim e para a caneta, alternadamente. - E acredito que venha a ser útil.

-  Ah, sim! Com certeza, eu vou usá-la logo em breve. - afirmei. - É linda Peggy, dá até dó de que acabe.

- Ah, ela tem refil, eu já vi. E também, não acho que vá ser útil pelo seu papel de caneta. - a olhei com estranheza. Aquilo podia ser como a caneta do Percy Jackson? (*autora here* Imagina que louco??!)

- Ué, com qual então?

- Gravador. - a olhei com certo espanto, mas com certeza surpresa.

- Gravador? Tipo...  voz? - ela riu.

- Sim, mas ela pode tirar até 10 fotos também. Depois você descarrega os áudios e as fotos e já pode usar de novo.

-...Uia.

- Uia..? 

- Isso é muito legal! Eu vou me sentir uma espiã usando isso!- ela riu.

- É você tentou com a Debrah, mas convenhamos que uma caneta é bem mais discreta.

- Sim! - concordei. - Muito obrigada, Peggy. Isso será útil, com certeza. - ela piscou e Íris chamou nossa atenção.

- Ah, hey,nós queríamos guardar isso pro almoço. Nós vamos deixar na geladeira lá em cima, a aula começa logo, logo.

- Ah! É mesmo. Vocês querem ajuda, meninas? - perguntei.

- Não, não. Vão indo pra sala. - Pryia disse firme. - Levamos isso, e você entre porque com certeza tem mais gente querendo te dar os parabéns.

Sorri para ela e para Íris que seguiram pelo corredor com o bolo. Olhei o resto das meninas e agradeci novamente enquanto seguíamos para a sala de aula B.

Apressadas, indo em direção das escadarias, Bia e Ambre pareciam focadas em algo.

- Sinceramente, Charlotte lembra de tudo e nunca nos conta. Esse exercício está saindo??!

- S-sim, Ambre. O professor nem vai notar que eu fiz agora. - Ambre aprovou com o nariz empinado.

- Ótimo! Ande logo. - e sumiram pra perto do porão.

Gente, mas o que houve com todo mundo e esse bendito exercício?

Entramos na sala, e o papo parecia animado entre Nath e Kentin. Enquanto isso, Rosa segurava um livro de geografia e ditava tudo para um Alexy que escrevia muito rápido as respostas em uma folha. Armin estava logo atrás querendo "informações" pro seu próprio exercício.

Kentin que estava de frente pra nós sorriu quando entramos, o que fez Nath se virar. Por sinal, ele foi o primeiro a dizer:

- Ah, Barbie. Sua ficha me contou que hoje é seu aniversário realmente. Parabéns! - disse Nath me dando um abraço rápido, mas realmente feliz.

- Obrigada Nath! - falei. - Eu gostei muito do livro, devo ler logo. Depois te conto o que achei.

- Ah sim. - ele concordou. - Eu acho que você vai gostar bastante desse. Inseriram alguns assuntos de misticismo. Eu gostei muito.

- Que bom! - falei e logo Kentin tomou a frente. Ele estava meio envergonhado, mas abriu os braços e me deu um grande abraço. 

- ... Feliz aniversário! - e então me soltou. - É.. Espero que esteja feliz! Claro... - Ele disse com muito mais pose. Sorri pra ele. Era sempre um alívio ver que o mesmo pequeno Kentin fofo, vivia nesse Kentin auto-confiante.

- Eu estou. Sério! E, muito obrigada. A blusa é linda, eu vou usá-la muito ainda. - ele sorriu também,  e então comentou:

- Ah, é, falando em usar... Bonito o vestido que está usando. - Alexy deu um pulo da cadeira e Rosa já de pé estampava um sorriso do tamanho de uma fatia de melão...

- Ahh. Obrigada. Você tem os melhores estilistas pra criá-lo bem ali, atrás de você. 

Ele e as meninas olharam na direção de Alexy e Rosa que logo foram cobertos de elogios, e também cobriam todos de agradecimentos. Ah, e cobriam eles mesmos de orgulho e satisfação, claro.

Nesse vai e vem de conversas, e mais alguns parabéns as meninas entraram. Quando Castiel fez o mesmo e encontrei o olhar dele, professor Faraize vinha logo atrás. Todos nos sentamos.


A aula correu como o esperado. O próprio professor me deu os parabéns, aparentemente por ler algo na chamada, e a aula prosseguiu sem muitos devaneios.


De repente, um pedaço de papel atingiu minha ão sobre a mesa, caindo ao lado dela.
Abri, curiosa:
 

"Biblioteca, intervalo. Feliz aniversário, garotinha."

A letra era visivelmente pertencente ao Castiel. E eu podia sentir seu olhar focado em mim à minha esquerda. Não pude deixar de sorrir comigo mesma.

Conforme as outras três aulas da manhã passaram rápido, eu sai logo em direção da biblioteca.

Toda aquela história de bilhete, mistério, Aoba, e telefonema tinha de ser adiado porquanto eu estivesse no colégio. E naquele momento... Em busca de Castiel.

Adentrei a biblioteca. Olhei ao redor e não encontrei ninguém. Na hora notei que não havia reparado se sai antes ou depois do Castiel da sala. De toda forma preferi esperar lá dentro olhando meus fiéis amigos, os livros. Uma pequena onde de curiosidade me rondou novamente, e por mais que eu quisesse que ela quebrasse de uma vez e me deixasse em paz, acabei me aproximando de uma sessão de biologia. O que eu poderia achar sobre sósias e pessoas que se parecessem tanto umas com as outras? Quase como...

- Hey. - enquanto encarava uma prateleira com títulos de biologia, um dos livros foi retirado da minha frente. Do outro lado, o olhar cinza tempestuoso de Castiel me encarava. Ele deu a volta na estante e parou ao meu lado, voltando o livro ao seu local. - Você não se cansa de estudar?

Seu questionamento me fez rir.

- Talvez eu só queira ler um pouco, nada garante que eu estava estudando. - ele ergueu uma sobrancelha.

- Lendo abertamente sobre biologia? - Ai ele me pegou. Eu tinha muitos assuntos literários, mas a maioria não era ligada a matérias escolares.

- Bem, eu só estava olhando. - sorri enquanto colocava meu cabelo para trás. Nesse momento ele focou seu olhar em meu pulso.
 

- Então você gostou dele? - perguntou tocando o bracelete de fitas encouraçadas que marcava meu pulso e mais uns 8 centímetros de meu antebraço. Sorri em resposta.

- Sim.. São lindos os pingentes, é um presente com o seu... - ele me encarou. - ... jeito. - Terminei já encabulada. - Obrigada.

Castiel me ofereceu um sorriso como forma de entendimento.

- Feliz aniversário. - disse calmo, tão diferente do seu temperamento. Eu agradeci novamente e busquei puxar assunto:

- Você... Precisa falar comigo ainda? - ele desviou seu olhar do meu, de encontro ao chão. Respirou fundo uma vez, e mexeu seus cabelos ao jogar sua cabeça de lado. Pensativo. Era fácil notar. Quando seu olhar voltou, suas pupilas pareciam fixas nas minhas.

- Sim. Eu quero falar... Sobre "isso". - me surpreendi um pouco, soltando um suspiro baixo junto de minha respiração.
 

- Ah... Sim, é.. - ele pegou minha mão. As palavas sumiram conforme ele se aproximou

- Eu não sei mais o que estou fazendo. Acho impossível que eu tenha sido o único a notar... "isso"! - ele disse já saindo de seu estado de calmaria. Estava nervoso, mas não zangado ou algo do tipo. - Bom, tanto faz! Eu não sei o que devo fazer. Nós... Você já sabe o suficiente da minha vida pra saber que eu não falaria francamente com mais ninguém dessa escola sem que fosse você ou Lysandre. Mas isso... Certamente não diz respeito a ele. 

Castiel disse tudo  aquilo de forma clara e até calma apesar de sua expressão ser... Ansiosa? Eu não sabia dizer, porque a situação estava deixando eu mesma nervosa. 
 Mesmo de uma maneira confusa, o que Castiel dizia não era nada desconhecido pra mim. Nós nos aproximamos no correr do tempo em que estou aqui... Tudo que ele disse condiz com a nossa situação. Mas eu realmente me encontro no mesmo estado que ele. Não sei o que é "isso".  Nem mesmo o que devia fazer. Eu gosto de Castiel. Muito. Mas não sei em que nível isso chegou...

- Eu.. Também não sei. - falei com certa timidez. - Estou confusa, mas... E-eu sei que isso existe. - admiti. - Não sei bem o que pensar... - ele pareceu tranquilo em receber uma resposta de reciprocidade.

- Sim, mas não acho que seja nada. "Isso" pode ser... 

Ouvimos a porta da biblioteca se abrir. Um diálogo se seguiu do barulho.

- ... Sim, eu soube que haviam alguns livros similares, por isso decidi pesquisar com a Kim. - era a voz de Pryia.

- É, ela está parecendo você Nath. Essa guria não para de me entregar livros.

- Haha, bem, acho que ela entendeu nosso sistema de estudos, Kim. - Nathaniel respondeu.

Eles deviam estar prestes a estudar. Senti um baque surdo na prateleira ao meu lado. Voltei meu olhar para ela. Castiel a socou... Ele olhava com frustração na direção das vozes.

- Sempre esse representante - murmurou. 
 

Eu abri a boca para dizer algo, mas ele foi direto.

- ... Falamos disso outra hora. De preferência, quando Você achar que deve. - e então se retirou.
Eu me encostei na prateleira e senti o peso da responsabilidade cair sobre mim. Eu teria de falar com ele agora? O que o faz pensar que eu não...

- Chega. - sussurrei comigo mesma. - Só agora, não se preocupe com isso.

Quando me retirei, não havia ninguém na biblioteca. Castiel saíra inconformada, e os três apenas devem ter buscado algum livro.

Eu sai pelo corredor já em direção a minha sala. 

No resto do dia, mais alunos me parabenizaram, as meninas cantaram parabéns pra mim no almoço com o lindo bolo, Alexy me chamou pra ir até a casa dele... Mas tive de dispensar. Eu precisava me concentrar no que faria a tarde. No tal telefonema.

Apesar de todo o clima estranho, conforme eu saia da sala, meu olhar e o de Castiel se encontraram. Ele me ofereceu um menear de cabeça e um leve sorriso quase imperceptível enquanto saia.

Aquilo me acalmou um pouco. Mas eu ainda sentia o nervosismo do que vinha em frente.

Cheguei em casa antes das 15:00. Meus ombros começaram a tremer de repente quando meu olhar encontrou o telefone. Ele ali parado como se nada tivesse de importante nos meus pensamentos. 

Corri para meu quarto guardando minhas coisas e colocando uma roupa mais comum. Guardei com carinho o vestido que Rosa e Alexy fizeram pra mim. Fui até a cozinha com pressa, peguei uma maçã da fruteira e voltei até a sala, ficando na ponta do sofá em que se encontrava a mesinha com o telefone. Olhei em meu relógio.

Não havia 10 minutos que eu havia chego.

Bufei enquanto mordia um pedaço da maçã. Faltava ainda pouco mais de 1 hora e eu estava me desesperando. Eu não podia me desesperar!

Liguei a TV buscando algo interessante. Achei impressionante a minha persistência em rodar todos os canais 3x sem parar. Até que uma cena colorida me chamou a atenção e vi que estava passando "Gravity Falls". Deixei ali. Passariam dois episódios completos e metade daquela hora agonizante passaria. Ao fim dele, mais uma zapeada pelos canais e de repente um lembrete apareceu. "Law & Order SVU" estava pra começar. Meu pai provavelmente havia marcado então coloquei no canal. Nós dois costumávamos ver a série juntos, já que mamãe não tinha muito estômago pra algumas cenas.

20 minutos da série se passaram. Meu relógio dizia que faltavam 10 minutos para o horário marcado.
Por algum motivo impulsivo, eu agarrei o controle, desliguei a TV, e me aproximei do telefone. Como uma criança boba esperando a ligação de um amigo, ou algum apaixonado esperando contato de quem ama... Coloquei as mãos nas têmporas. 

Me encolhi no sofá devagar e abracei meus joelhos. Eu realmente parecia uma criança. Insegura, nervosa e assustada. Despreparada totalmente com o que vinha em frente. 
Só que na realidade, minha mente estava um turbilhão. Eu pretendia tornar essa ligação uma resposta. E  eu faria com que fosse! 

TRIIIIIIIIIM!

- Ah! - o som do telefone me deixou imóvel. Eu senti minha respiração acelerar, mas no segundo toque, minha mão pouso no gancho e em seguida em meu ouvido.

- ... A ... Alô? - falei com uma voz séria, mas um tanto trêmula.

- ... Liz? - era a voz da senhora.

- Sou eu. Quem é você? Você quem me entregou o papel não é? - ouvi um pequeno riso  do outro lado da linha.

- Está sozinha, pequena Liz? 

- E-estou. Estou sozinha em casa. - não é o tipo de coisa pra se dizer para desconhecidos... Mas eu não tinha o que responder além disso, se quisesse respostas. - Por favor... Quem é você?

- Muito bem. Sim. Era eu. - suspirei com a confirmação.

- Qual seu nome? Você estava na feira com o garoto de cabelo azul? O.. O Aoba. - o silêncio na linha me manteve ansiosa com a resposta mas pareceu um tipo de consentimento.

- Eu estava. - a voz da senhora disse. -  Com este mesmo garoto. Aoba. - Disse com um tom emotivo na voz. - Você quer respostas não é, Liz? Quer saber sobre ele.

- Eu.. Sim, eu quero! Eu... Tem coisas acontecendo! Eu sei que ele está envolvido, mas... O quê...

- Pequena Liz, me ouça. - eu me calei no mesmo minuto. - Eu posso lhe dar algumas explicações. Eu quero ajudar você. Não posso te dar informações por um telefonema. Prefiro vê-la.

- Me ver? A-a senhora quer me ver? - perguntei perplexa.

- Sim, querida. Eu quero vê-la. Com certeza. - novamente, um tom emotivo em sua voz. Ela parecia um a senhora bondosa, apesar de sua voz firme.

- Como? Quando? Onde eu posso ver a senhora? - perguntei em certo desespero.

- Quero que confie em mim. Me encontre num local público de sua escolha. De lá, se assim quiser, posso levá-la aonde possamos conversar com calma. Sei que pode ser confuso, e pode achar um tanto quanto desconfiável, mas...

- Eu vou! - afirmei. Aquilo podia ser perigoso, podia ser uma condenação, podia não me levar  a nada... Mas naquela senhora desconhecida, eu estava depositando toda a minha confiança na busca de respostas.

- Você irá. - ela riu. - Sim, a perseverança move os vencedores. Me diga o lugar. - eu dei a ela o endereço de uma praça normalmente movimentada ao lado do shopping. Era mais difícil que eu encontrasse algum conhecido, e era um local seguro.

- É... Quando eu..?

- Tem de ser nesse fim de semana. Preferencialmente sábado, estarei nesse local às 16h. Caso não possa ir, voltarei lá no domingo. Você irá?

- .. Eu.. Eu irei sim, eu te disse. Eu vou. - disse. Afirmar parecia uma forma de dizer aquilo a mim mesma. De impôr uma certeza.  - A... A senhora pode me dizer seu nome? Eu...

- Tae. - ela disse. - Meu nome é Tae, pequena Liz. Prometo lhe dar mais informações em nosso encontro. - ela prometeu. - Até lá, cuide-se, querida. - dizendo isso, ela desligou.

Permaneci com o telefone em mãos por mais alguns minutos. Aquilo parecia uma realidade... completamente irreal. Eu cheguei a pensar que era tudo uma pegadinha, meu telefone nunca tocaria e eu teria essa conversa com... Com a dona Tae.


Sua voz era tranquilizante. Automaticamente confiável. A ansiedade voltava para mim... Não por medo, ou desconfiança... Mas porque dessa vez, eu buscava me entender nesse encontro.

 

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Notas Finais


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Heeeey, Minaaa!

É isso ai, mais um ep. E esse foi mais... imersivo pra história. O próximo tende a ser maior... E sim, cheio de explicações BOMBÁSTICAS!

(Tô até ansiosa!!!)

Perdoem pela minha demora, e FELIZ ANO NOVO ATRASADOOOO!!!!
Espero que a vida de vocês esteja super iluminada, feliz, divertida e cheia de bons sentimentos!

Obrigada pela leitura!

Se gostaram, não deixem de mostrar a fic aos amigos, comentar o que acharam e conversar um pouuqinho com a tia aqui ^^!

Agradeço muito!

~~ Lembrando, a fic também é postado no Wattpad: https://www.wattpad.com/story/64283013-twin-heart-corac%C3%A3o-g%C3%AAmeo ~~

Muito carinho,
Babi Liz S2


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