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História Twin Love - Sonya vs Janson


Escrita por: BelNewt

Notas do Autor


Heyyyy

Cheguei no meio da semana pra pegar vocês no susto!

Preparados pra saber um pouco da rotina da Sonya? Esse capítulo é estritamente dela e do Janson, então preparem a piedade e o nojo

Não está tão longo mas espero que gostem

Boa leituraaaaaaa

Capítulo 20 - Sonya vs Janson


O sol ainda estava alto quando Sonya ouviu o estalo da porta de sua casa ser aberta.

No mesmo instante que desvia seu olhar das panelas, para ver a Janson adentrar pela porta, um arrepio a preenche.

– Hmmmm – O homem murmura, inalando o cheiro da comida. – O que você está me preparando?

Engolindo em seco, a loira fica ereta, mantendo a foz firme.

– Algumas saladas, bife temperado e arroz – Ela diz. – Era a única que havia nesta casa.

– Reclamando de novo? – Janson diz, irritado. – Você é muito mal-agradecida, como uma vadia!

Apressando seu passo em direção a Sonya, Janson pega em seus pulsos, a jogando contra a alta geladeira de inox.

– Você é igual sua mãe – Ele indaga, aproximando seu rosto ao pescoço da garota. – Mal-agradecida, mas gostosa pra caralho!

Passando suas mãos firmes sobre a cintura da garota, Janson sente uma excitação percorrer seu corpo.

Se impulsionando contra Sonya, ele beija seu pescoço, de maneira rude.

Recebendo um resmungo e um empurrão da loira, seus olhos se tornam uma mescla de raiva e desejo.

– Pare, Janson, pare! – Sonya diz, com os olhos marejados. – Pare, por favor! Olha o que você faz comigo, você é tão... lixo, isso! Você é um lixo, Janson! Como minha mãe pode se casar com você?

Assim, como se houvessem ligado uma torneira no corpo da mais nova, uma enxurrada de lágrimas a invade, junto com uma saudade indescritível de sua mãe.

– Cale esta merda de boca, caralho – Janson grita, irritado. – Esqueceu que eu que sustento você? Eu que pago o aluguel de nossa casa? Esqueceu que se não fosse por mim estaria na merda de um orfanato, ou sei lá, na rua?

– Mas isso não te dá o direito de me tratar dessa maneira! – Sonya responde, com a voz tremula. – Eu não mereço ser tratada como uma vadia, tendo que obedecer suas ordens e ainda ser... ser assediada, violentada por você!

– Então por que você não me denuncia, ein? – O homem responde, jogando o corpo da loira novamente contra a geladeira. – Por que não vai para uma delegacia e diz que está sofrendo esses abusos?

Silêncio, é isso que Janson recebe como resposta. Sonya não iria responder a tal pergunta, por que ela tinha medo, seu corpo era tomado por ele toda vez que estava em casa, na companhia daquele homem desprezível.

– Eu sei por que você não faz isso – Ele continua prensando seu corpo ao dela. – Você gosta! Gosta quando bato em você, quando a amarro e a trato como uma vadia! Eu sei que gosta, se não, nem estaria mais nessa casa.

– Cale a boca, Janson! – Sonya responde, sentindo um nojo descomunal a preencher. – Você acha que eu gosto? Cale esta porra de boca, seu nojento, hipócrita!

Empurrando o corpo de Janson, a loira escapa de seus braços, correndo rapidamente para fora do cômodo, que parecia a sufocar.

Subindo rapidamente os degraus da escada em direção ao seu quarto, ela apenas ouve a voz de Janson soar a distância.

– Sorte sua que está comida está pronta!

Ela sabia o que aquilo significava, se não houvesse preparado a comida, estaria naquele momento ao chão, ou de joelhos, apanhando e com um pau em sua boca, sempre era assim, sempre.

Se jogando contra a cama ao adentrar no próprio quarto, Sonya rapidamente se agarra ao seu travesseiro, deixando suas lágrimas caírem sem interrupções.

Tudo doía naquele momento, tudo.

Como poderia estar naquela situação, como?

Estava esgotada, quase sendo sufocada por uma corda invisível que se apertava mais a si a cada dia, e por mais que tentasse ignorar os motivos de estar sofrendo por isso, era impossível.

Sua mãe estava morta, e antes, a agressão que era proferida a ela, agora era em si.

Sentindo seu peito rasgar em uma dor já conhecida, seu nojo e raiva aumentam, e a súbita vontade de desaparecer, ou simplesmente morrer, a atingem.

Por que, porra? Por que?

Ela se questiona, apertando o travesseiro mais contra si.

Queria gritar, mas sabia que não podia, se abrisse pelo menos um terço de sua boca, um pau estaria a preenchendo, tinha plena consciência disso.

Apertando os próprios olhos, ela respira fundo, tentando encontrar algum único resquício de lucidez em si, mas era algo humanamente impossível.

Deixando o silêncio pairar por breves segundos, seus pensamentos voltam a lhe atropelar, como sempre lhe ocorria ao enfrentar Janson.

Diabos, por que estou reclamando?

Eu tenho tudo que quero, carros, roupas da última moda, uma casa gigantesca, comida e uma boa escola.

Por que estou reclamando?

Eu poderia estar na rua, sem nem um centavo em meu bolso, eu poderia ser uma mendiga, eu poderia ser um nada.

Por que estou reclamando?

É, eu não deveria estar reclamando! Eu apenas sou abusada e violentada pelo marido da minha mãe...

É, eu sou apenas mais uma vadia, como minha mãe...

É, ela me teve e muito menos soube por quem... É, realmente... Janson foi uma benção, nos acolhendo e dando todo seu carinho....

É, ele nos deu roupa, comida e um lar, algo que nós não tínhamos.

Ele era um cara incrível no começo, mas... por que se tornou isso agora? Por que?

Com esses e outros inúmeros pensamentos vagando em sua mente, a porta de seu quarto é brutalmente aberta, no instante em que outra enxurrada de lágrimas a invade.

– Pare de chorar, vamos – Janson grita, adentrando no gigantesco quarto. – Tenho uma novidade.

Permanecendo em silêncio, a loira fecha seus olhos, temendo o que viria a seguir.

– Ava O’brien morreu – Ele diz, cauteloso. – A mãe do Newt e do Thomas.

– Como? – Sonya dá um pulo em sua cama, assustada com o que havia ouvido. – C-como? Meu deus!

– É, diz que ocorreu um acidente com seu carro e ela morreu – O homem responde com um sorriso nos lábios. – Bem feito!

Estática, a loira nem acredita no que havia ouvido.

– Bem feito? – Ela repete a frase, com um ar de ironia. – Você é doente? Uma pessoa morre e você diz isso? Meu deus, o que você tem contra ela, ein?

Janson não responde, estava esperando por mais.

– Por que você odeia tanto aquela família? – Ela continua. – Você sempre pergunta sobre eles e nunca me explica o porquê... apenas mandava eu fazer o diabo deles no colégio... por que? Eu cheguei a levar a merda de uma suspensão por isso!

Sem dizer uma única palavra, o homem vai em direção a Sonya, a puxando pelos cabelos e a jogando contra o chão, num movimento brusco.

– Que audácia, ein? – Ele diz, a pondo de joelhos em sua frente. – Sempre tão corajosa com essa boca que chego a ficar excitado!

A loira resmunga, sentindo uma dor lancinante em seus joelhos.

Soltando seus cabelos, Janson direciona suas mãos ao sinto de sua calça.

O retirando num movimento rápido, ele em seguida abre o zíper da mesma, a descendo juntamente com sua boxer.

– Ora, ora – Ele diz, segurando o queixo da mais nova em direção ao seu membro exposto. – Olhe aqui para o papai, olhe!

Olhando para o chão, Sonya ergue suas mãos, empurrando a Janson, num movimento brusco.

– Pare, Janson – A loira suplica, tentando ficar em pé. – Não faça isso comigo, mude, por favor!

Revirando os olhos e sentindo sua própria ereção crescer, Janson puxa novamente a garota para si.

A deixando de cara com seu membro exposto, ele puxa seus cabelos, a direcionando a ele.

Sem nenhuma resposta, seus olhos se reviram.

– Pare de enrolar, isso acaba me deixando mais duro ainda, porra!

Apertando ainda mais suas mãos contra os cabelos loiros de Sonya, ele solta uma delas do local, a levantando num movimento rápido.

– Vamos, vamos – Ele diz, irritado.

Sem nenhuma resposta como antes, o único barulho ouvido então, é o estalo da mão ágil de Janson batendo contra as costas cobertas de Sonya.

Uma onda de dor invade o corpo da loira, no instante em que sente a mão de Janson contra si. Um resmungo alto escapa de seus lábios. 

Com um nojo inexplicável se apoderando de si, ela ergue sua cabeça, abrindo sua boca num movimento leve e delicado.

Encostando de leve os lábios na glande do mais velho, um tremor a preenche, apenas por ouvir o gemido arrastado de Janson em reação ao seu ato.

Fazendo movimentos leves na região, Sonya continua sabendo exatamente o que fazer para se livrar daquela situação o mais rápido possível.

Chupando e fazendo movimentos simples, ela logo é invadida pelo líquido quente e espesso de Janson.

Com outra onda de nojo a invadindo, ela apenas ouve um suspiro saindo da boca do mais velho.

– Boa garota – Ele diz, erguendo sua calça. – Boa garota.

Pondo seu cinto novamente no lugar e fechando o zíper de sua calça, Janson se recompõe, saindo a passos largos do quarto da loira, enquanto a mesma, permanecia encolhida ao chão, com as pernas contra o peito, tentando de alguma maneira, controlar suas lágrimas que, a faziam se afogar em um poço de tristeza e nojo eternos. 


Notas Finais


Squad pra matar o Janson já ta formado, vamo logo atrás dessa desgraçadaaaaaaaa!

Sonya? Meu deus, Sonya, vem cá que a gente vai te proteger :(

Espero que tenham gostado do cap, amores, vejo vocês no próximo

kisses da bel


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