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História Twins (Imagine Jung Hoseok) - Ele é literalmente a minha esperança.


Escrita por: deepsuga

Notas do Autor


oi meus amores, eu tô mega empolgada pra essa fic e espero que vocês fiquem também
prometo que vai ser bem legal
espero que gostem <3

Capítulo 1 - Ele é literalmente a minha esperança.


Fanfic / Fanfiction Twins (Imagine Jung Hoseok) - Ele é literalmente a minha esperança.

-Você precisa arrumar um emprego e ser alguém na vida –todo o dia meus pais falavam a mesma coisa.

Sempre o mesmo discurso sobre como o trabalho faz a gente amadurecer e sobre o prazer de ganhar o primeiro salário. Eles falavam isso não pra serem legais e me incentivarem a trabalhar, eles só queriam que eu trabalhasse para morar sozinha e deixá-los em paz, essa é a mais pura verdade. Eles só queriam ter ‘’privacidade’’, mas pra isso tinham que tirar a filha educadamente de casa. A forma mais educada de expulsar alguém de casa é mandando trabalhar. Uma forma discreta de dizer ‘’para de gastar meu dinheiro e some daqui’’.

Depois de muitas vezes seguidas ouvindo isso decidi começar a procurar um trabalho. Saí só com uma pequena carteira com dinheiro para o táxi e com o celular em mãos.

Chamei o táxi e logo o mesmo chegou, entrei rapidamente e falei o endereço da casa da minha melhor amiga, Sun.

Foram cerca de 15 minutos até chegarmos lá, paguei a corrida e então desci do carro. Caminhando até a porta da casa dela e batendo algumas vezes na mesma.

-Bom dia praga –ela disse sorridente assim que abriu.

-Bom dia anã –acho que a amizade de infância permite que a gente se zoe de vez em quando, e eu amo zoar ela.

-Que milagre aconteceu pra você acordar cedo?

-Quero arrumar um emprego.

-Não, espera, ____  _____ quer arrumar um emprego? Piada ou câmera escondida? –ela sorriu e então ri ironicamente.

-Ai que engraçada, tô com cara de palhaça por acaso?

-Você TEM cara de palhaça, amiga –ela disse e a encarei.

-Valeu pela consideração.

-Mas é sério isso?

-Sim, é sério.

-Sua mãe encheu o saco de novo.

-Dessa vez não, mas já estou me preparando antes que ela fale merda.

-E ao que devo a sua ilustre visita?

-Falou como se eu não morasse aqui quase –ela balançou a cabeça concordando, eu fico mais tempo na casa dela do que na minha própria casa.

-Verdade, mas sério, precisa de ajuda?

-Vou procurar emprego e queria que me acompanhasse, não gosto de andar sozinha por aí.

-Vamos, aproveito e já vou caçar meu rumo também, tô precisando de dinheiro.

-Pra que?

-Filha, meus shows não se pagam sozinhos ok? –ela é viciada em kpop, e faz muito sentido já que moramos em Gwangju, na Coréia do Sul.

-Tá, vamos então? –perguntei e ela me encarou.

-Vamos.

Saímos andando e conversando como sempre. Sun é muito engraçada, é simplesmente impossível ficar triste perto dela. Já eu não sou tão engraçada assim, mas também não sou chata, acho que sou...normal. Tenho dias em que estou de ótimo humor e tem dias que acordo pronta pra matar, ok, nem tanto, mas acordo muito brava.

Ficamos dando milhares de voltas em mais de 15 quarteirões, todas as lojas que entrávamos não precisavam de novos funcionários.

-Sério, tô começando a desanimar –falei e ela me encarou.

-Relaxa, qualquer coisa a gente vai no shopping, com certeza devem estar precisando de alguém em alguma das lojas. Tem dezenas de lojas lá, é impossível estar tudo cheio –sorri fraco e balancei a cabeça concordando.

-Quero um chocolate quente –falei e então entrei na cafeteria que tinha logo em frente.

Pedi um chocolate quente e Sun pediu um café bem doce, não sei como ela não tem diabetes, uma formiga deve gostar menos de doce do que ela. Ela é do tipo de pessoa que se pudesse, colocaria açúcar nas balas, sorvetes e até em chocolate. Não existe nada doce o suficiente pra essa mulher.

Fiquei observando uma mansão que ficava bem na frente do lugar.

-Sabe quem mora ali? –perguntei e Sun acompanhou meu olhar.

-A família Jung, minha mãe trabalha na empresa da dona da casa, eles estão contratando uma diarista inclusive.

-Sério? Como não contrataram ainda? Com esse tamanho de casa, devem pagar muito bem.

-O problema não é o salário, são os filhos.

-Eles tem filhos pequenos?

-Não, os dois tem 17 anos mas ninguém sabe muito sobre eles. É um boa oportunidade pra você –ela disse tomando um pequeno gole de seu café.

-Diarista?

-Prefere ser diarista ou continuar ouvindo merda da sua família? –respirei fundo.

-Me passa o número dessa mulher, agora –falei e ela sorriu, mandando uma mensagem pra mãe dela que logo enviou o número.

Ela me entregou o celular e então liguei rapidamente.

-Chic Design, quem gostaria?

-Queria falar com a dona, por favor.

-E sobre o que seria?

-Queria falar sobre a proposta de emprego que ela está fazendo.

-Só um segundinho, vou passar pra linha dela –ficou em silêncio por algum tempo, até que uma voz feminina atendeu.

-Qual é seu nome, querida?

-Me chamo ____, a senhora é Luiza Jung né?

-Eu mesma. Queria falar sobre o trabalho de diarista?

-Sim, queria me oferecer pra trabalhar. Prometo dar meu melhor.

-O salário sai em torno de 5 mil por semana –POR SEMANA?

-Ó-ó-ótimo –falei gaguejando ainda não acreditando no valor.

-Oferecemos um apartamento pequeno para que possa ter mais conforto e privacidade, o salário é pago toda a sexta-feira e obviamente sabe o que deve fazer.

-Sei sim.

-Você está disponível para começar amanhã?

-Claro.

-Então nos vemos amanhã, ____. Traga suas malas que depois a levaremos pro apartamento.

-Obrigada senhora Jung, até amanhã –desliguei e então entreguei o celular pra Sun.

-O emprego é seu –falou sorrindo.

-É sim –sorri correspondendo, quero ver minha família falar alguma coisa ruim agora.

-Começa amanhã mesmo?

-Aham, e eles vão me dar um apartamento enquanto estiver trabalhando lá.

-Sua mãe vai surtar, sabia?

-Ela surta comigo em casa também, pelo menos vou dar a ‘’privacidade’’ que eles tanto querem.

-Vai me contar tudo depois, me manda foto da casa, manda foto dos filhos deles que eu nunca vi, manda tudo –falou empolgada.

-Pode deixar.

Voltamos à pé até a casa dela e então ela entrou, se despedindo rapidamente já que eu tinha que arrumar minhas malas. Chamei o táxi novamente e quando chegou, entrei rapidamente, voltando pra casa.

15 minutos depois...

Desci do carro e fui até a porta, respirando fundo ao lembrar que meus pais já chegaram do trabalho e provavelmente estavam sentados no sofá.

-Deve ter ido na casa da Sun de novo, só faz isso –meu pai disse assim que abri a porta.

-Boa tarde pra vocês também –falei brava e entrei no meu quarto.

Comecei a socar as roupas nas malas com força, finalmente estou livre desse inferno. Peguei tudo que cabia nas malas e depois me deitei na cama. Hoje é meu último dia ouvindo essas idiotices dos meus pais.

Horas depois...

-____, vem jantar –minha mãe chamou e então fui até a sala, me sentando na mesa, do lado contrário ao que eles estavam.

O silêncio tomou conta da mesa assim que me sentei. Comi rapidamente e então voltei pro quarto, me jogando sobre a cama e adormecendo rapidamente.

Estava muito ansiosa para o meu primeiro emprego.

No dia seguinte...

Acordei cedo e então fui até o banheiro para tomar um banho rápido. Tomei o banho, arrumei meus cabelos, me vesti com uma roupa básica e fiz uma maquiagem ainda mais simples. Estou indo trabalhar e não pra balada, então não tem necessidade nenhuma de tanto exagero.

Saí do banheiro, passei no meu quarto e então puxei as malas, arrastando as rodinhas pelo chão, fazendo minha mãe sair da cozinha e me encarar rapidamente.

-Onde pensa que vai? –ela disse e então sorri.

-Fazer o que a senhora tanto queria, trabalhar.

-Mas pra que as malas?

-Eu não vou mais morar aqui.

-Onde vai trabalhar?

-Pra família Jung, é perto da casa da Sun.

-Vai morar com ela? –sorri.

-Não, vou morar sozinha, a família vai bancar o apartamento pra que eu fique mais confortável.

-Não precisava sair de casa ____, só queríamos que não ficasse em casa o dia todo sem fazer nada.

-Tarde demais, não preciso mais dessa casa –falei rapidamente e então fechei a porta.

Eu ouvi xingamentos por anos, não sou obrigada a ter que ser educada agora. É minha vez de pisar nas pessoas que pisaram em mim. Sei que são meus pais, mas eles não me tratavam como filha, me tratavam como um obstáculo.

E lá vou eu de novo chamar o táxi.

Já na casa da família Jung...

Assim que o táxi estacionou na frente da casa, desci e então apertei a pequena campainha ao lado do portão.

-Quem é? –ouvi a voz feminina pelo interfone.

-A ____,  a nova diarista –respondi rapidamente.

-Está aberto, querida.

O portão abriu e então entrei, encarando os seguranças que tinham o dobro do meu tamanho, tinham uma expressão séria e nem ao menos olharam pra mim. Ignorei e então fui até a porta.

-Seja bem vinda, querida –Luiza disse assim que abriu a porta sorridente –Entre.

Entrei observando o tamanho da mansão, nem que fizessem 4 casas iguais a minha formaria uma mansão dessa imensidão. Era simplesmente enorme, e muito chique, muito mesmo.

-Leve as malas da moça até o carro –Luiza disse para um dos seguranças que estava ao lado da porta.

-Sua casa é linda.

-Muito obrigada, querida. Já trabalhou como diarista antes?

-Nunca.

-Tem qualquer tipo de experiência com limpeza?

-Não.

-Por que quis esse emprego então?

-Precisava de um emprego urgentemente, e achei que me encaixaria nesse aqui.

-Ainda pode mudar de ideia, tem certeza que quer trabalhar com isso?

-Claro –ela sorriu.

-Então vamos até meu escritório –acompanhei ela até uma sala ao lado da escada, entrei e me sentei na frente da mesa –Leia o contrato e quando se sentir segura, assine.

Li rapidamente até as menores letras possíveis e então assinei.

-Seja bem vinda ao emprego, querida –ela disse sorridente e estendeu a mão em minha direção.

-Obrigada pela oportunidade Sra. Jung –sorri.

-Pode me chamar de Luiza –sorriu novamente e então se levantou –Quero te apresentar meu marido e meus filhos.

A segui subindo às escadas até que ela abriu a porta ao lado de um grande quarto.

-Aqui é o escritório do meu marido, e aquele é Chris Jung, meu marido –óbvio.

-Prazer em conhecê-la ___ -ele estendeu a mão assim que se levantou da cadeira.

-Prazer é meu Sr. Jung –sorri.

-Vou te levar pra conhecer meus bebês –bebês?

Caminhamos pelo longo corredor até uma porta pintada de verde.

-Ali estão eles –ela disse apontando para os garotos que estavam sentados na cama ao lado de mais três garotos.

Bebês? Uma pessoa de 17 anos não é mais um bebê a muito tempo.

-Você deve ser a ___, nossa mãe falou bastante sobre você –um dos garotos se levantou e veio em minha direção sorrindo –Me chamo Hoseok, e aquele é meu irmão Hoseok também.

Espera um pouco, eles são gêmeos idênticos e tem o mesmo nome? Que falta de criatividade.

-Devo ter te confundido né? Eu sou o Hoseok II, nasci 5 minutos depois dele. Pode me chamar de Hope –ele disse sorridente.

Hope e Hoseok, ok, preciso decorar isso. Mas como vou conseguir diferenciar eles?

-Dá oi, Hoseok –Hope disse o encarando.

-Não falo com empregados –respondeu revirando os olhos e focando na televisão.

-Ignora ele, aqueles são Jimin, Yoongi e Taehyung –ele disse apontando para os outros garotos que estavam sentados na cama.

-Prazer em conhecê-los –disse e os garotos sorriram, respondendo que o prazer era deles.

-Se precisar de ajuda pode falar comigo –Hope disse e então sorri.

-Obrigada, é muito gentil de sua parte.

-Evite de falar comigo, não gosto de conversar –Hoseok disse ainda encarando a televisão.

-Não faço questão nenhuma de te atrapalhar –disse ríspida.

Por isso disseram que o problema são os filhos, é por causa desse babaca do Hoseok. O garoto em menos de dois minutos se mostrou arrogante, ignorante e mimado.

Hope por outro lado foi prestativo, sorridente, amigável e gentil.

Um era o fogo, o outro a água.

Um era totalmente o inverso do outro.

Eles são irmãos idênticos mas são totalmente diferentes ao mesmo tempo.

Hope é a pessoa que fez isso parecer um pouco menos chato, ele é literalmente a minha esperança de fazer isso ser menos torturante.


Notas Finais


me digam pelo amor de jung hoseokão se vocês gostaram fjdsfhdsj
espero muito que tenham gostado <3


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