Você é a luz, você é a noite você é a cor do meu sangue você é a cura, você é a dor. Você é a única coisa que quero tocar eu nunca soube que poderia significar tanto. Você é o medo, e eu não ligo porque nunca estive tão fora de mim. Me siga até a escuridão Me deixe te levar além dos satélites, você pode ver o mundo que você trouxe para a vida.Então me ame como você ama,Me toque como você toca,O que está esperando?
- Ellie Goulding Love me like you do
ELIZABETH COOPER
7H00MIN
APARTAMENTO COOPER
- Aí! - Elizabeth murmurava ao finalmente despertar, depois de uma longa soneca, a Cooper não fazia ideia de que horas eram e por míseros segundos se perguntou onde estava, entretanto ainda de olhos fechados, a Cooper pôde ter lembranças embaralhadas da noite passada, sua briga com Jughead, sua amizade com Archie, outra briga com Marx e por fim a ida ao luxuoso apartamento de Jughead.
Ainda com a mão esquerda sob o Band-aid a loira abriu preguiçosamente os olhos, mas não tardou em dar um pulo da cama em que estava, em específico em sua própria cama. Tudo na noite passada tinha sido um sonho? Por que ela estava em seu simples apartamento? Seus lindos olhos Lápis-lazúli percorreram toda a pequena extensão que o quarto da Cooper tinha, parando no longo banco, à esquerda da cama pequena e simples da moradora, e à direita uma média janela que dava de frente para a rua. Neste banco havia dois envelopes com um JJ assinado, a jovem não tardou ao sentar em sua cama, alcançar o braço até o banquinho e trazer ambas as cartas para sí.
Um pouco excitante, Elizabeth retirou o adesivo que selava a primera carta e na mesma dizia:
"Eae loira!? Creio que você esteja totalmente confusa ao ter acordado no seu AP, mas fica calma a incrível noite que você teve comigo foi real - Betty revirava os olhos enquanto abria um pequeno sorriso - Então, eu tinha que ir trabalhar, e por isso eu te levei para sua casa e busquei o Archie que estranhamente estava todo maquiado, enfim eu a deixei em sua cama, conferi se a Liz estava bem e saí com o Archie que parecia extremamente cansado. Mas não antes deixando um presente para você no outro envelope"
Betty ficou alguns segundos rindo, imaginado Archie cuidando de sua filha e a mesma o maquiando enquanto dormia e após segundos de risadas, Betty agradeceu internamente por tudo ter sido real. Logo esticando a outra mão em busca do segundo envelope, ao o abrir, sem nem um aviso ou recado, a loira contou 1,000 dólares, sua primera reação foi abrir um sorriso bobo, Jughead queria mesmo a ajudar e essa quantia daria para comprar alguma comida digna e roupas para Liz. - Minha filha - A mãe saia da cama de forma rápida, e quase tropeçando em qualquer coisa, correu até o quarto de sua pequena.
- LIZ ACORDA FILHA VOCÊ TEM CRECHE - Elizabeth pegava a pequena que estava mais confusa que tudo.
- Ah - Lizzie simplesmente murmurava ao ser levantada pela mãe, a pequena era diferente de outras crianças, não era chorona ou difícil, ela era calma e gentil, pelo menos com a mãe.
Então Elizabeth pegou a banheira de plástico, e em 10 minutos banhou a filha, em cinco, pegou algum pacote de bolacha e deu á filha, junto com algum leite barato que a mesma comprará a uma semana atrás, e colocou na mamadeira da filha, em 20 minutos mãe e filha desciam as escadas do apartamento com uma certa pressa.
Embora a escola ficasse acerca de 5 quarteirões abaixo, mais 2 à direita, Betty e Liz corriam de mãos dadas até o pequeno e simples edifício, com desenhos infântis pintados na suja parede branca, e vários pais na entrada, a Cooper esperou até o caminho ser liberado, deu um beijo e um forte abraço digno de mãe e filha na pequena Liz e a entregou a funcionária.
Como sempre, com um aperto no coração, Elizabeth virou-se de costas e seguiu não para seu lar, mas sim para apartamento de Polly, 3 quadras à direita da escola, um local não muito diferente de seu apartamento. Dessa vez, andando calmamente, a Cooper chegou em 10 minutos na entratada totalmente acabada da moradia de sua melhor amiga, logo subiu com um extremo cuidado as escadas falhas e de madeira até o terceiro e penúltimo andar.
- Bom dia! - Elizabeth batucava em repetição a porta da amiga, logo abrindo um sorriso satisfatório ao ver a carranca que se formava no angelical rosto da amiga.
- Só se for para você - Polly respondia em segudia soltanto um longo e preguiçoso bocejo.
- Credo que mal-humor - A Cooper adentrava ao apartamento da melhor amiga que mais parecia uma grande bagunça cor-de-rosa. - Que horas você foi dormir? - Betty questionava a Smith ao se deslocar para o sofá, a mãe teve que empurrar alguns pacotes de salgadinho para poder se sentar.
- Na verdade, eu deitei á 10 minutos atrás - Polly se espreguiçava, prendendo os longos cabelos loiros como o sol,em um Coque bagunçado.
- Aiai Polly - Betty cruzava os braços com olhar de reprovação - Mas enfim, se você quizer eu volto outra hora para te contar as novidades - A Cooper já se levantava do sofá, ela queria que a amiga descansasse, pois precisaria estar bem, para a noite.
- Claro que não! - A anfitriã pegava uma latinha de Energético da mini-geladeira, e a bebia.
- Você não deveria beber isso o tempo todo - A Cooper olhava para a amiga de forma preocupada - Faz mal - Betty olhava para baixo.
- Fica tranquila mamãe - Polly já se animava - Mas então, quais são as novidades? - A amiga empurrava algumas roupas do sofá, para sentar ao lado de Elizabeth.
- É... Qual foi a última vez que você se apaixonou? - A visitante perguntava meio excitante ao mesmo tempo que se remexia na pequena extenção do sofá, meio nervosa.
- Eu ainda estava na escola - A Smith sorria de forma boba, porém logo reprimindo o sorriso - Mas por que a pergunta - Polly dava um longo gole em sua latinha.
- Não é nada - Elizabeth reprendia seu alto rabo-de-cavalo - Só por dúvida, como você se sentiu? - A Cooper a perguntava da forma mais descontraída que conseguia, claro, não deu certo, esse era o único defeito de ter uma melhor amiga, ela te conhece perfeitamente, igual á mentiras fora de cogitação.
- Uí, então quér dizer que Elizabeth Cooper está finalmente apaixonada!? - A Smith exclamava e sorria de forma escandalosa - Quem é o sortudo? O Kevin? Olha amiga eu tenho que dizer que ele parece estar perdidamente apaixonado por vo...
,- Não Polly! Eu não tô apaixonada! - Betty cortava a amiga a deixando desanimada e trazendo a carranca de volta para o rosto da Smith - Eu só quero saber como é a sensação - Elizabeth falava em um tom mais desanimado que o normal, ela não sabia o por quê, mas ter ido contra Polly e falado não estar apaixonada, tinha soado como uma mentira, uma mentira para sí mesma.
- Chata - Polly revirava os olhos - Você se sente especial, sempre quér estar com essa pessoa, nem que seja somente no mesmo lugar, e mesmo que ela vacile, você a perdoa , não por ingenuidade mas sim por amor, você quér conhecer mais ela, sente a necessidade de á apoiar e á ajudar, independente do que vinher. - Polly terminava com seu sorriso bobo.
- Ah entendi - Betty que à havia acompanhado no sorriso bobo, após ouvir a resposta por inteiro da amiga, se sentiu confusa, ela havia conhecido esses sentimentos noite passada, mas ela não queria aceitar que eles eram verdadeiros, seu corpo estava dividido, sua mente não queria o amar, pois sabia que acabaria quebrando a cara, entretando seu coração queria amar, amar Jughead Jones, o homen que ela julgou ser seu demônio, mas na verdade era seu anjo.
- E então robô sem emoções, mais alguma pergunta? - Polly abria um sorriso.
- Não cupido de Taubaté - Betty caía na gargalhada com a amiga.
Elas tinham uma amizade fora do comum, elas se completavam das maneiras mais inusitadas, na segunda noite de Betty no clube Danve ela havia conhecido Polly Smith que também era novata, e Pow! nasceu a amizade mais aleatória e improvável, ambas tão diferentes, Betty na maioria das vezes era mais racional enquanto Polly era mais sentimental, Betty mais fechada, enquanto Polly era mais aberta, e assim por diante.
Nessa amizade, elas encontravam a família que nunca tiveram.
***
- E então como foi ontem á noite? - Archie Andrews perguntava a Jughead sobre a noite anterior, ambos não tinham conseguido conversar devido as várias reuniãos que tiveram ao decorrer da manhã, porém agora quase no horário de almoço, os 2 amigos se encontravam na grande sala de reunião Jones, também encontrada no apartamento do mesmo.
- Eu estive pensando, e eu acho que vou chamar ela e a Liz para morarem aqui - Jughead dizia calmamente, ao digitar alguma coisa em seu notebook.
- Que!? Como assim Jug! - O Ruivo axclamava surpreso. Na última vez que ele viu Betty e Jughead juntos, eles estavam brigando e agora o Jones já queria morar com a Cooper! Isso o estava deixando extremamente confuso, embora ele estivesse feliz por ambos terem virado amigos.
- Eu tirei essa conclusão ontem...
- Como você pode falar isso de forma tão calma!? - O Andrews interrompia o amigo. O ruivo sempre forá ansioso desde pequeno, comportamento este, que mesmo que quizesse não conseguiria mudar. - Me explique deireito como foi ontem a noite com a Betty! - Archie falava indignado, o ruivo era sempre a parte animada da dupla, enquanto o Jones simplesmente ficava em seu canto.
- Por que você quer saber? - O Jones dizia enquanto continuava a digitar algo no Notebook, ele não encarava a Archie, e o ruivo sabia o motivo.
- Na última vez que você ficou assim, foi a cinco anos atrás quando você conheceu ela - Archie fechava o Notebook do Jones o encarando sério - Você tá gostando da Betty - Archie o questionava, o Jones não poderia mais fugir das perguntas do amigo, porém o moreno também não queria as responder, ele estava confuso sobre o que estava acontecendo ultimamente com seus sentimentos, desde que havia conhecido Elizabeth, naquela noite, as coisas tinham mudado, e agora estava acontecendo algo que o Jones não sentia a muito tempo, as coisas fora do controle.
- Eu não sei Archie - O moreno o encarava pela primera vez na conversa - Ter visto ela sofrendo... Ter conhecido ela melhor... - O Jones explicava de forma confusa - Eu não sei... Eu sinto que preciso proteger ela, cuidar dela - O moreno falava nervoso, ele nunca foi bom em expressar seus sentimentos, sempre foi alguém frio, ele preferia mostrar o que sentia atrás de atos e não palavras.
- Entendi... - O ruivo percebeu que o amigo não queria tocar naquele assunto, e como um bom amigo, respeitou o espaço e decisão do Jones. Isto era um dos pontos altos da amizade entre ambos, ele sabiam respeitar o espaço um do outro.
- Enfim, mas eu ainda quero que ela venha morar aqui com a Liz - O Moreno abria seu Notebook não tardando a voltar á escrever.
- Jug, por mais que eu apoie você com a Betty, não dá para ela vir morar aqui com você - O Andrews falava de forma desanimada.
- E por que não? - Jughead perguntava desinteressado, o ruivo precisaria de um bom motivo para o fazer desisitir de sua idéia.
- Tem a minha prima - Archie falava mais baixo do que o normal, não foi preciso mais de alguns segundos, para que Jug fechasse o Notebook e encarasse o melhor amigo de forma séria. - Desculpa, mas você sabe que pode dar problema - Archie era extremamente sincero e direto, mesmo que tentasse jogar esse fato sob o Jones, da forma mais tranquila o possível.
- E falando nisso eu tenho um almoço - O Jones encarava seu relógio de ouro sob o pulso - Até mais - Jughead ignorava a sentença do amigo, logo levantando-se da cadeira e indo em direção á grande porta.
- Você pode ficar "bravinho", mas sabe que eu tenho razão - Archie suspirava, não era uma tarefa fácil lidar com Jughead Jones, motivo esse que o Andrews era seu único e melhor amigo.
- Hum... - O Jones murmurava alguma coisa, antes de sair pela porta. Era verdade, ele sabia que seu amigo estava certo. E que do jeito que as coisas estavam, era impossível levar Elizabeth e Liz para seu apartamento, sem ter qualquer briga, e isso que o estava incomodando desde a noite passada.
***
- Mate ela, eu fundei esse lugar para você comandar e não aquelas vadias - Exclamava um homen dono de um cabelo loiro quase branco, com seus 30 anos.
- Cla-claro senhor Crawford - Marx gagueja nervosos, enquanto mexia o pé de baixo da mesa de forma inquieta. - Então vamos matar a Cooper.
- Isso, eu não quero saber de nem uma dessas putas se opondo - O mesmo bebericava uma taça de vinho. - Ah e eu acho bom você fazer o serviço completo, eu não tô afim de ficar pagando polícia para encobrir a morte.
- Claro, depois da morte, queimar o corpo - Marx sorria ao imaginar finalmente poder se vingar da Cooper - Aquela vadia vai ver - Marx murmurava com um enorme sorriso.
- Certo agora vamos para o assunto extremamente sério que você tinha me chamado, eu tenho que voltar para o Oriente médio ainda hoje... Estou quase abrindo mais um club lá, só tenho que negociar com a polícia - O Crawford punha mais vinho em sua taça.
- Bom, era esse o assunto, meu chefe. - Marx respondia um pouco confuso, porém logo ficou estético ao ver a risada estérica de seu chefe se estender ao local
- É mentira né? Você me chamou aqui só para falar sobre isso!? - O mais novo colocava os pés em cima da mesa de forma relaxada.
- E-era só isso me-mesmo - Marx sentia seu coração parar.
- Marx...Marx... Essa não é a primeira vez que você pisa na bola, e sabe, as putas desse lugar andam sumindo ultimamente - O mesmo puxava uma arma de sua jaqueta - Acho que vou precisar achar alguém para substituir o seu lugar - O chefe brincava com a pistola.
- E-Eu juro que é a última vez - O mais velho entrava em choque.
- Acho bom, agora me passa a ficha dela com as informações, vou precisar para cobrir a morte - O Chefe pedia já guardando a arma no bolso novamente.
- Aqui - Marx o entregava um envelope com a foto da Cooper. - Vou me retirar - O mesmo saia a passos rápidos e largos da sala.
O Senhor Crawford, se paralisou ao ver a foto da garota loira, com seus olhos de Lápis-lazúli e um rosto angelical na frente do envelope. Ele não o abriu , e sim saiu pela porta chamando por Marx que se encontrava não muito distante de sí.
- Eu mudei de idéia, não a quero morta, apenas dê um sustinho a ela, e se houver mais problemas em relação a Cooper me chame - O jovem sorria de forma histérica. Não foi preciso o Crawford gritar, sua voz podia ser ouvida com clareza e autoridade, mesmo Marx estando distante de sí.
- Por que mudou de ideia? - Marx o questionou totalmente desepcionado, o que foi um erro.
- POR QUE EU QUIS! E EU QUE MANDO NESSE LUGAR - O jovem dono gritava ao sentir sua autoridade questionada.
- ME-ME DE-DESCULPE SENHOR CRAWFORD - Marx sentia uma fileira fria de lágrimas causadas pelo medo escorrer pelo seu rosto.
- Fica calmo, eu não vou te matar - O chefe sorria - E pode me chamar de Chic .
***
Um homem alto com seus 1,95 metros de altura, uma aparência robusta e forte, dirigia uma van preta em alta velocidade pelas movimentadas ruas de Riverdale. O mesmo tinha uma missão, e o primeiro passo era chegar á Lizzie Cooper antes da mãe, passo este que o homen acabava de completar com êxito.
O homem saiu da van e foi direto á portaria, nela havia uma mulher de meia-idade que entregava as crianças aos pais. Então o homem tirou de sua bolsa um saco de dinheiro e entregou á mulher, a recepcionista sem mais ou menos, tomou o saco e sem perguntar algo deu passagem para o moço que nunca tinha visto na vida entrar na Creche.
O homem percorreu o ambiente com o olhar e em uma banco santada balançando as pernas inquieta esperando a mãe pacientemente ele encontrou Lizzie Cooper. Então sem demoror, o homem foi em direção a menina e a última coisa que a pequena viu, foi algo preto tomando-lhe os olhos. Sua missão tinha acabado e havia sido um completo sucesso.
***
Elizabeth olhava para a tela do celular, o mesmo marcava 13:30 e a Cooper já estava ficando impaciente, não era possível que a sua filha estava até agora terminando a "atividade" ela já estava lá parada esperando a filha sair a uma hora e meia.
- Oi, então... você podoria ir buscar a Lizzie para mim? Eu tenho que chegar logo em casa - Betty tentava sorrir, porém estava visível sua ansiedade.
- Aham - A mulher murmurava logo saindo.
A Copeer podia sentir que algo não estava bem, mesmo que ela quisesse ela não poderia negar a intuição de mãe, e na quele momento sua intuição estava gritando que tinha alguma coisa muito errada. E em menos de cinco minutos a mulher voltou.
- Ela não veio hoje - A moça mentia na cara de Betty.
- Está mentindo - A Cooper falava de forma seca se aproximando da mulher.
- Não estou, e eu sugiro que volte para casa e veja se a criança não está lá - Era óbvio que aquilo era mentira. E isso irritou Elizabeth profundamente.
- E eu sugiro que você tenha um bom plano médico - A jovem ficava a centímetros da mulher enquanto sussurrava para mesma - Onde está minha filha - A Cooper falava pausadamente.
- Eu não sei - Continuava a mentir - Se ela não está em casa eu acho que você deveria começar a procurar ela. - Dito isso a Cooper ficou em choque e em questão de segundos se afastou da mulher começando a andar em passos rápidos por todo o local.
A loira corria por toos os cantos com os olhos já lacrimejando, ela não poderia perde sua filha. A todo momento a imagem de Marx a assombrava, era óbvio que ele que tinha pegado sua filha por vingança à noite que foi humilhado, e se ele tivesse pego Liz era óbvio que mãe e filha nunca mais se veriam. Pensando nisso, Betty sentiu um enorme aperto no peito seguido de falta de ar, ela não poderia perder sua filha para ele, ela não tinha condições de viver sem Liz. Porém ao abrir os ohos já fechadod, Betty viu Liz, em um canto parada e a mãe não tardou em correr em direção a pequena, as lágrimas de dor se tornavam lágrimas de alívio e de alívio à alegria.
- Filha ainda bem que eu te encontrei - Betty abraçava a pequena, sua filha havia sido encontrada e estava bem, Betty finente podia respirar em paz.
- Aí mamãe, você está me apertando! - Lizzie exclamava sem entender nada.
- Desculpe filha - Betty desfazia o abraço logo secando os olhos com a mão - Aonde você tava? Eu quase tive um troço - A Cooper mais velha fazia carinho nos cabelos da filha.
- Ah um homen mandou entregar essa carta para você mamãe - Liz respondia pegando a carta em sua mochila - Toma - a pequena entregava o envelope para a mãe que o pegava relutante.
Então com um certo medo, Betty abriu o envelope:
"Olá Cooper, eu esperava que você fosse uma mulher esperta, mas estou vendo que não. É realmente uma pena que eu tive que lhe fazer essa surpresa para te avisar que: Você acha que me conhece mas não. As vezes você parece esquecer do que eu sou capaz, seus amiguinhos o Andrews e o Jones nao tem muito a perder mas e você? "
Betty colocava a mão sob a boca pasma, ele realmente era capaz de judiar de uma criança para lhe afetar, ela não estava lidando com um ser humano e sim com um monstro, porém se ele achava que ela iria simplesmente aceitar e não lutar por seus direitos ele estava enganado.
- Mamãe o que tá escrito - A pequeno balançava a mão da mãe.
- Não é nada filha - Betty amassava a carta enquanto pegava a pequena Liz no colo.
A rua que, antes quando passaram de manhã, estava deserta e vazia agora se encontrava cheia, cheia de estudante que voltavão para casa outros que íam á escola, adultos que estavam em seu horário de almoço. Estava uma verdadeira bagunça. Ao passar sobre as pessoas, era inevitável não atrair olhares de curiosidade, nojo e discriminação entre sí e por mais que isso acontecia desde que Liz era uma bebê, Betty nunca se acostumava, ela tinha sorte de Liz ser pequena demais para perceber isso, entretanto a noite, quando a insônia vinha, era inevitável não pensar em como seria as coisas quando Liz for maior, isso realmente assustava Betty.
- Hey Betty - Archie gritava para a mesma com um enorme sorriso. A Cooper por sua vez demorou um pouco para corresponder a voz, ela olhava para todos os lados até que finalmente avistou o amigo com seu Camaro Vermelho, então logo sorriu para o mesmo, como um comprimento à distância - Você quér uma carona? - Archie perguntava ao ver que o céu ficava cada vez mais nublado, a mãe também reparou nisso, e mesmo que ela não quisesse atrapalhar Archie, também não queria que caso chovesse, o que era provável, molhar sua sua filha e deixar a pequena com um resfriado.
Elizabeth então andou apressadamente até Archie enquanto o farol estava fechado, e em poucos segundos já estava no carro do ruivo.
- Obrigada pela carona - Betty sorria para o amigo, e como o esperado o carro era puro luxo, assim como o de Jughead.
- Ah que isso! Não precisa agradecer - Archie falava enquanto dirigia. - E também eu não iria deixar você andando por aí enquanto ameaça a chover - Ao terminar, de repente vinha-lhes um estrondoso barulho.
- O que foi isso!? - Liz exclamava chorando - Mamãe o que foi esse barulho - A pequena tampava os ouvidos esperando se proteger do barulho e uma forte luz.
- Foi só um raio Liz - Betty virava para trás, logo sorrindo de forma doce para a pequena.
- O que é um raio? - Liz limpava os olhos
- É um fenômeno da natureza - Archie parava o carro, devido ao trânsito que se formava. - É até bonito - O ruivo obeservava outra raio cair sobre enormes prédios.
- Ah! - Lizzie exclamava confusa, entretanto não demorou a se acostumar com o barulho - Que soninho - A pequena adormecia ao ouvir o baralho da tempestade.
- Por que ela não tava calma assim quando eu cuidei dela - Archie murmurava enquanto virava para frente.
- Não deve ter sido tão ruim assim! - Betty virava para frente assim como Archie - Ela é um anjo! - A Cooper exclamava.
- Só se for com você! - O Andrews falava indignado, enquanto Betty ria, quem os visse naquela situação, diria que ambos já eram amigos de infância, e de fato parecia mesmo que os dois não tinham se conhecido a menos de uma semana; Archie era como um irmão mais velho que Betty nunca tinha tido, ou achava não ter, e Betty era como a irmã mais nova, eles eram uma dupla em tanto, quando se juntavam. - Bom e com Jughead também - Archie falava por fim. Foi inevitável não reparar no sorriso que se formava no rosto da Cooper. - Aliás como foi com ele? - O Ruivo não deixava a oportunidade passar.
- Você tava certo, ele é alguém legal - Betty o olhava com um sorriso.
- Viu, eu te falei - O Andrews soltava uma risada - Ele só aparenta ser idiota mesmo - Archie ria enquanto ligava o carro e andava um pouco com o mesmo, o trânsito continuava. Betty observava a rua, a tempestade a cada segundo que passava ficava mais forte. A Cooper sempre gostou da chuva, a cidade parecia ficar mais brilhante, embora talvez seja pelo reflexo das luzes sob as poças d'água.
- É, mais ele foi super le... - Betty parava seus olhos em um restaurante - Olha ele ali! Eu tenho que ir agradecer a ele pelo dinheiro - Betty abria a porta do carro.
- Nã-não vai lá! - O ruivo exclamava mas em vão, ele deveria ter ido atrás da Cooper, mas sua filha ainda estava no carro e infelizmente ele não poderia a impedir de ir ao almoço do Jones.
Elizabeth não teve muito problema em atravessar a Avenida, alguns carros buzianavam para a mesma, porém o trânsito acabava com qualquer possibildade de algum acidente. A loira não se importou com o frio que se apossava de seu corpo totalmente encharcado, ela apenas queria encontrar o Jones e o agradecer e abraçar. A Cooper não se importava de ser "a garota correndo pela chuva atrás de seu amado".
Em questão de de segundos, Betty já havia chegado ao restaurente e sem mais ou menos abraçou o Jones.
- Muito obrigada por tudo que você fez por mim até agora - Elizabeth o abraçava com intensidade, ela estava nem aí para as pessoas a olhando.
- Ei, não precisa agradecer - O moreno retribuía o abraço. E assim ficaram os 2 por um tempo. Em um mundo completamente perdido, eles se encontravam nos braços um do outro, era essa a mais verdadeira fonte de onde tiravam forças para viver, mesmo que não soubessem o amor que o Jones e a Cooper contiam um sobre o outro, os salvava.
- Tá o que é isso? - Uma mulher ruiva, com um vestido vermelho apertado aparecia. Sua voz não era muito alta, mas seu timbre autoritário mobilizava todos, derrepente todo o local observava a cena em silêncio - É algum tipo de trabalho comunitário ficar dando abraço grátis Jughead? - A ruiva secava a Cooper com um olhar de nojo enquanto cruzava os finos braços - Anda oque tá acontecendo? Eu quero saber! - Cheryl Blossom se aproximava de Betty.
- Não é nada Cheryl, ela é só uma amiga minha que eu conheci - O Jones entrava na frente de Betty.
- Shiiu Jughead, eu perguntei para ela - a Ruiva ignorava o moreno.
- Olha como você fala com ela Cheryl - O jovem começava a alterar a voz, Betty não sabia o que estava acontecendo, e também nem gostaria de saber o que viria à acontecer, o que fez a loira se meter na briga dos 2.
- Olha me desculpe, foi só um mal entendido, não foi a intenção atrapalhar vocês... eu só... eu só tenho que ir para casa - Com os olhos um pouco molhados, a Cooper se virava de cabeça baixa, porém não antes de ter seu poulso segurado pela tal ruiva.
- Acho bom você não se meter mais com o meu namorado, ah e aliás você tá toda molhada - A Blossom fazia uma cara de nojo - Esse lugar não é para pessoas como você - Dava um sorriso venenoso enquanto via a jovem loira sair as pressas do local. Uma ótima atriz.
- Você não deveria ter feito isso - Jughead se pronunciava irritado.
- Tá incomodado segue ela, e aproveita e namora também - A ruiva dava as costas.
O Jones nada disse, ele somente bufou e sentou na mesa reservada, e isso foi obviamente um erro, que o mesmo teria que enfrentar mais tarde.
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