História Two in a million - Capítulo 49

Pov Ross

Sim, hoje é o primeiro mêsversário dos meus bebês, Alex e Ella. Eles cresceram bastante nos últimos dias, e a cada dia que passa ficam mais lindos, como o pai óbvio (nada convencido né?). Hoje, como nasceram no mesmo dia, também vai ser do Bryan e da Melissa, e eles também estão ficando muito parecidos com os gêmeos de Raura. Eu estou ficando preocupado de quando crescerem, por que alguma hora, vão saber que são bastante parecidos.

Eu não consegui trocar nenhuma mensagem com a Grace até agora, desde ontem. Na verdade, eu nem peguei no celular, já que estou ocupado com os outros preparando a festinha e não quero me preocupar com isso agora, hoje só quero ver a felicidade de todos da casa, e o sorriso dos meus filhos.

_Ross, você pode colocar o balão ali pra mim?- ri ao ver ela na ponta do pé e não conseguir alcançar os outros balões. Não tinha nenhuma cadeira por perto, então parece que vou ser sua escada.

_sobe aqui- me abaixei e ela estranhou

_loiro idiota, é só você pegar o balão e colocar- ela diz o óbvio mas neguei.

_assim não vai ter graça, agora sobe nas minhas costas- pedi de novo e ela da de ombros, e pula nas minhas costas. Agarrei em suas pernas e arrumei minha postura, e ela finalmente consegue por o balão no lugar dele.

_obrigada loiro- ela me dá um beijo e sorri pra ela com minhas covinhas

_de nada. Não é por nada não, mas você está mais pesada

_vai pra merda então- soltei ela e ri negando com a cabeça.

_bolo está passando!!- grita a Vanessa entrando pela porta.

_agora os deliciosos docinhos!!- dessa vez, o Riker.

_e os refrigerantes- entra o Rocky e Laura franziu a sobrancelha.

_gente, não precisa disso tudo. É só um mesversário.

_é sério que você não me conhece?- pergunta o Ry incrédulo, apontando pra ele mesmo e revirei meus olhos- eu quase me bati pra não pegar um beijinho.

_podia pedir a Grace- ele dá um tapa na cabeça do Rocky e termina de por os docinhos na mesa

_eu sei que não gostam dela mas eu to feliz- o Ry disse e senti meu coração apertar.

_e é sobre isso que queríamos conversar com você Ry- digo e Ryland se parece desconfortável.

_eu só queria que meus relacionamentos dessem certo como o de vocês- ele diz o que me fez despedaçar. Ele só queria ter um amor verdadeiro como o nosso..

_olha, você vi encontrar uma pessoa que te ame de verdade. Mas essa pessoa não é a Grace Ryry- diz a Laura do meu lado e assenti.

_eu entendo vocês mas eu realmente gosto dela.

_você a ama.. ou só sente atração?- pergunta a Rydel e ele nos encara

_eu não sei ta legal?- todos assentimos e ouvimos a campainha tocar.

A Rydel vai correndo atender e dá um forte abraço no homem na porta, na verdade no noivo. Convidamos o Capron pra pequena festinha, e parece que alguém amou a surpresa.

_amot! Eu não acredito que você veio- ela diz no abraço e ela o beijou.

_eu disse que não era possível eu vir.. mas não impossivel- ele diz sorrindo e sorri também. Fico feliz por ela ter encontrado o Capron. Acontece que alguém encarava os dois com certa decepção.

_Ryland, vem cá- pedi e ele assente. Nós dois fomos até a parte de fora da casa e nos sentamos em uma das cadeiras na área da piscina.- sabe que não precisa ficar assim. Você vai encontrar alguém!!

_você só diz isso por que está noivo da Laura- ele diz olhando pra mesa e pus a mão no seu ombro

_eu estou dizendo isso por que eu sou o seu irmão. Eu quero o seu bem- sorri pra ele e ele deu um sorrisinho de volta.

_não é a toa que você sempre foi o mais procurado e famosinho dos irmãos.

_eu não me considero assim- digo sincero.- eu nunca excluo ou excluí vocês.

_não era isso que o Ryland criança dizia.- ele olha nos meus olhos e me veio uma lembrança na minha mente.

Flashback on

_quem topa um pique esconde coloca o dedo aqui, que já vai fechar, não adianta chorar, e nem berrar!!- cantarolo colocando a mão pro ar e todos  vieram colocar o dedo. Tínhamos cerca de 07 a 10 anos de idade, e eu, tinha 8. O Ryland veio correndo de longe gritando.

_eu quero eu quero!!- ele vem até nós e fiz biquinho

_desculpa caçula, mas minha mão fechou antes que você pudesse colocar o dedo. Sinto muito- digo na maior cara de pau.

_mas eu quero brincar...- ele choraminga e ri.

_iih olha lá, ele vai chorar- digo rindo e ele segurou o choro- vai lá pro colo da mamãe e você ganha bem mais.- digo convencido e ele abriu a boca pra chorar.

_você sempre faz isso!!- ele berra e eu só ri.- vocês me pagam!!- ele sai correndo chorando pro colo da minha mãe e eu só ri.

_quem quer brincar?- todos me olharam mas ainda brincamos de pique- esconde. Mas aquele dia foi o mais doloroso da minha vida por causa da minha mãe que me batia com o cinto e vara.

(Ele só queria brincar com seus irmãos... Mas nem isso ele podia.)

[...]

_Ross, me ajuda a aprender violão?- eu estava no meu quarto compondo uma música e vi Ryland passando ali com o meu violão. Ali eu tinha cerca de 13 e ele 12 anos.

_quem te deu a permissão de pegar o MEU violão Ryland?!- dei ênfase no "meu" e me levantei, pegando ele de sua mão.- e eu já disse que é pra bater na porta!!

_desculpa.. é que ninguém bate na sua porta e por isso eu pensei que eu..

O interrompo- não, não pode. Você é a única exceção- coloquei meu violão encima da cama e ele engole em seco.

_por que você sempre faz isso comigo Ross?...- ele diz com uma voz chorosa e só sorri

_por que você é o caçula oras- digo na maior cara de pau.

_eu só queria que você fosse o melhor irmão de todos pra mim.

_eu já sou o melhor irmão de todos, w não preciso da sua opinião. Agora sai do meu quarto. Eu não vou te ensinar a tocar, por que é coisa minha e do Rocky.

_eu te odeio.- ele diz na maior convicção e dei de ombros.

_eu também- ele sai correndo do quarto e só voltei a fazer minhas composições.

Flashback off

Tirei minha mão de seu ombro e olhei pro chão com a maior vergonha da galáxia. Eu sempre fui um filho arteiro e sem-vergonha da história e acho que agora entendi o por que do Ryland não querer entrar pra R5. Por que ele sabia que eu seria o centro das atenções, como "sempre fui". Eu sou um idiota, um inútil. Eu já fiz meu irmão sentir a pior coisa do mundo pela vida inteira quando ele só queria minha atenção.

Olhei pra grama com uma lagrima caindo do meu olho me sentindo a pior coisa do universo. Isso tudo foi na época que Dylan fazia o mal comigo, então eu praticava tudo com os outros por que queria aliviar minha mágoa de alguma forma.

Vi um movimento da parte do meu irmão se levantando, pronto pra ir adentro mas segurei a perna da sua calça implorando pra que me ouvisse.

_R-Ryland... Me perdoa por tudo o que fiz a você, de verdade- senti a maior vergonha pela criança que fui e ele pareceu sem jeito mas não perdeu sua postura.

_agora você sabe o que sempre senti. Agora sabe por que eu não te escuto sobre a Grace. Agora você sabe por que eu te odeio.- aquelas palavras me magoaram de uma tal forma que só faltou sentir um aperto no peito.

_aquele dia no quarto quando pediu meu conselho. Por que foi?

_por que eu queria ver se abria seus olhos. Mas naquela época você ainda era orgulhoso demais pra perceber tudo o que me fez.- soltei a mão e vi ele me olhando com ódio. Isso é a pior coisa que já senti. Mas agora sei que era assim que se sentia quando eu o olhava. Como o mundo dá voltas.

[...]

Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida!!- cantamos todos juntos e eu e Laura, Vanessa e Riker assopramos as velas dos bolos, ja que haviam dois. Calum e Raini também chegaram, então a casa está um pouquinho cheia.

_parabéns meus queridos-chega a minha mãe beijando a cabeça dos bebês e sorri. Logo ela foi até Rinessa.

_parabéns pequenos- beijei a cabeça do Alex e ele só sorriu batendo palminha. O primeiro mês de aniversário deles. Fui até a Laura e dei um selinho nela.

Todos vieram até nós ver os bebês, inclusive Ryland, mas ele nem olhou na minha cara. Ele só deu um parabéns pra ele, um sorriso pra Laura e foi embora. Estou me sentindo o pior inútil da face da terra.

[...]

_por que você e o Ryland estavam estranhos hoje?- pergunta a morena do meu lado e suspirei frustrado

_eu sou a pior pessoa do universo- digo sentindo uma dorzinha no peito e ela me encara confusa, então se remexe na cama.

_por quê?

_eu sempre excluí o Ryland na infância. Desde em casa até na escola- confesso e ela me olha surpresa.

_sério? Mas vocês estavam tão...

_ele só estava fazendo aquilo pra me sentir pior depois. Quer dizer agora.- olhei pra ela.- eu to com muita vergonha de mim mesmo

_calma, ele vai saber disso. Só deixa ele esfriar a cabeça- assenti engolindo em seco.

_ falta 5 dias pra eu tirar os pontos.

_preparado?

_acho que sim- falei rindo e ela se senta. Me sentei na cama também, e ela retirou a minha blusa de pijama. Ela encarou os pontos no meu peitoral e coloca o dedo em alguns deles.

_dói?- sorri.

_não mais. Posso?- perguntei e ela assentiu. Retirei a sua blusa, e seus seios foram completamente descobertos, já que não precisava do sutiã na hora de dormir. Beijei seu pescoço até a clavícula e ela arranhava minhas costas, e com outra mão pegava em meus cabelos, fazendo me arrepiar. A deitei na cama, e comecei a brincar com seus peitos, mas como estavam cheios de leite, eu não podia brincar muito, por que eram, literalmente dos gêmeos.

Voltei a beijar seu pescoço e ela arfar, retirando sua calça de pijama. Desci meus beijos direto da barriga, até chegar em suas pernas na parte de dentro, e ela com sua respiração descompassada. Voltei a subir e agora ela revira os papéis ficando por cima. Com uma vontade imensa, retira minha calça e me faz sentar, e acabei ficando confuso.

_o que vai fazer?- perguntei confuso e ela se levanta da cama, indo em passos torturosos até a gaveta retirando uma algemas- de onde diabos achou isso?

_não importa agora- sorri malicioso e ela vem até mim. Ela morde minha orelha e levou meus braços pra trás, algemando eles em seguida. Que mulher é essa meu Deus.

A observei retirando sua única peça de roupa que sobrava e se sentou no meu colo sem nada. Ela levou suas mãos até minhas costas e a arranhou com vontade, rebolando sobre minha boxer.

_L-Laura..- gemi baixinho sentindo ele crescer no meio de suas pernas e ela aumentou o rebolado, me levando a loucura, quase morrendo por não poder tocar nela.

Uns segundos depois, ela para de rebolar, sai do meu colo e me solta das algemas, e a joguei sem piedade no colchão ficando por cima. Meu olhar pegava fogo de prazer enquanto o dela o mesmo.

Retirei minha boxer a beijando, pronto pra rasgar a camisinha e ela me para, me deixando confuso.

_o que foi?

_não precisamos mais da camisinha. Eu coloquei o DIU- sorri

_não precisamos mais?

_não meu amor, agora cala a boca e me beija- jogue o preservativo no chão e sem mais nem menos lhe penetrei.

_hmm... R-Ross- ela gemia, e eu delirava, ela arranhava minhas costas e eu tornava minhas estocadas mais rápidas. Assim, se tornando uma noite de puro amor, cheio de beijos, suspiros e prazer.