1. Spirit Fanfics >
  2. Two of Him >
  3. Will you let it die or let it grow?

História Two of Him - Will you let it die or let it grow?


Escrita por: priscilamenezes

Notas do Autor


OLA QUANDO TEMPO QUE SDD
eu tava com um bloqueio criativo enorme meu deus:( me desculpem a demora
não é "preguiça" nem nada do tipo, eu realmente nao estava conseguindo escrever aaaaa
MAS FINALMENTE CONSEGUI
ESPERO Q GOSTEM E PFV N DEIXEM DE DIZER O Q ACHARAM É MTO IMPORTANTE PRA MIM

Capítulo 13 - Will you let it die or let it grow?


Fanfic / Fanfiction Two of Him - Will you let it die or let it grow?

— Quer um café? – Nash perguntou enquanto eu me sentava no sofá.

— Prefiro uma dose de vodka. – disse prendendo meu cabelo, e quando eu olhei pra ele, ele estava estático, foi quando eu arqueei as sobrancelhas e ele percebeu que era sério.

— Ah, ok. – ele pareceu sair do transe e se aproximou do par, pegando um copo pequeno e o enchendo de vodka. – Mais alguma coisa? – ele perguntou me entregando o copo e eu o virei de vez, fechando os olhos com força e jogando a cabeça pra trás, logo voltando a olhar pra ele, entregando o copo e negando com a cabeça; ele colocou o copo em cima da mesa de centro e se sentou na minha frente, no sofá, parecendo ansioso pelo o que eu tinha pra falar. – Vou tentar resumir. – disse me ajeitando no sofá e sentindo o meu corpo esquentar, acho que eu nunca tinha virado um copo tão grande de vodka. Respirei fundo, olhei nos olhos do Nash e umedeci os lábios. – Eu sou apaixonada pelo Shawn, eu passei anos fora, voltei quando meus avós faleceram, o Shawn estava namorando com a Mila, ela tem transtorno de personalidade múltipla, quase matou a Priscila e o Brian, que é irmão gêmeo do Shawn, que dá em cima de mim, por falar nisso... – falei pensativa e o Nash já estava de olhos arregalados. – O Shawn e o Brian fizeram uma aposta pra ver quem ficava comigo, pelo menos é isso o que eu sei; minha mãe sumiu por um tempão, voltou agora com uma garota que é minha irmã. – dei um sorriso forçado e ele arqueou as sobrancelhas, parecendo surpreso com aquilo tudo. – Pois é... – disse olhando de lado, pro copo. – Acho que vou precisar de mais. – disse me levantando.

Eu passei a tarde bebendo com o Nash, ele me aconselhou muito e disse pra eu ter paciência em relação ao Shawn, que eu não podia tirar conclusões precipitadas sem antes saber dos fatos.

Depois de muitas doses de vodka e risadas escandalosas, eu me senti distraída pela primeira vez depois de tanto tempo.

— Eu preciso falar com o Shawn... – disse me levantando, mas logo senti meu corpo mole e tudo girando, foi quando eu caí de novo no sofá e comecei a rir, fazendo com que o Nash, que tinha bebido pouco, risse da minha situação.

— Você não vai falar com ninguém, Lana. – ele falou se levantando e colocando o copo em cima da mesa, logo me ajudando a levantar.

— Por que não? – perguntei me segurando em seus braços, enquanto as suas mãos seguravam minha cintura.

— Olha o seu estado. – ele arqueou as sobrancelhas e eu dei uma risada fraca.

— Tem razão, eu preciso dormir... – disse fechando os olhos e jogando a cabeça pra trás, foi quando eu senti meu corpo sair do chão, o Nash me colocou em seus braços e eu permaneci com os olhos fechados, eu estava cansada demais para fazer qualquer coisa.

— Eu não vou te dar banho porque eu tô quase no seu nível, tá? – ele falou num tom risonho enquanto andava pela casa.

— Eu só quero dormir. – falei me encolhendo em seus braços e percebendo que ele estava subindo as escadas.

Nash deitou o meu corpo na cama e eu, ainda de olhos fechados, me ajeitei na mesma e agarrei um lençol.

— Boa noite, Lana. – ele falou e eu notei sua voz distante.

— Boa noite, Nash. – falei com um sorriso no rosto e sentindo o meu corpo pesado.

— Boa sorte com a ressaca de amanhã. – ele falou num tom risonho e eu escutei a porta se fechando.

(...)

— A melhor coisa que eu fiz foi um quarto pra você. – escutei aquela voz doce e sorri, abrindo os olhos e esfregando-os.

— Bom dia. – falei semicerrando os olhos e enxergando a Pri guardando as minhas roupas no guarda-roupa do quarto. – Você pegou minhas roupas? – perguntei me sentando na cama e sentindo uma leve dor de cabeça.

— O Nash me falou que você tá precisando de um tempo de tudo, e como eu tenho a chave da sua casa, resolvi pegar logo pra você não ter que lidar com sua mãe de novo... – ela falou sorrindo e eu assenti com a cabeça.

— Obrigada. – sorri e me levantei da cama ainda cambaleando, fui andando até o banheiro e lavei o rosto, escovei os dentes e penteei o cabelo, saindo do banheiro e abraçando a Pri, logo dando um beijo em sua bochecha. – O que vamos fazer hoje? – perguntei olhando pro meu armário e pegando uma toalha de banho.

— Você vai tomar banho e tirar esse cheiro de cachaça que tem uma visita pra você lá embaixo! – ela disse me empurrando pro banheiro.

— Visita? Quem é? – perguntei sorrindo e ela fechou a porta do banheiro.

Tomei um banho um pouco demorado, vesti uma roupa simples e desci as escadas penteando o meu cabelo, até me deparar com aquela garota loira sentada no sofá, o que me fez travar na metade da escada quando ela olhou pra mim, a Pri seguiu o olhar da Beatrice e me viu.

— Lana... – ela se levantou e caminho da escada e arqueou as sobrancelhas, esperando algo de mim. – Ela precisa de você mais do que você imagina. – ela falou baixinho e eu engoli em seco, tentando assimilar tudo aquilo.

Terminei de descer as escadas e me aproximei do sofá, me sentando ao lado dela, mas na outra ponta.

— Eu não mordo. – ela falou sorrindo e eu sorri sem jeito, ela se sentou mais perto de mim e eu observava cada movimento que ela fazia, era chocante saber que eu tinha uma irmã e ela estava ali do meu lado. – Eu não sei o que falar... – ela abaixou a cabeça e ajeitou o cabelo atrás da orelha.

— Eu vou deixar vocês a sós. – a Pri falou sorrindo e saiu da sala.

— Por que você tá aqui? – minha voz saiu falhada, a minha ansiedade continuava atrapalhando as coisas mais simples da vida.

— Eu queria muito falar com você. – ela me olhou com aqueles olhos claros intimidantes.

— Pode falar. – assenti com a cabeça e ela respirou fundo.

— Ontem você falou que a nossa mãe estava ocupada cuidando de mim, mas... – ela balançou a cabeça e tinha uma expressão triste. – Ela nunca parava em casa. – semicerrou os olhos. – Ela vivia no trabalho e me enchia de coisas, mas eu não queria nada material, entende? – ela suspirou. – Eu sempre fui tímida e tinha muita dificuldade em fazer amizades, até estranhei quando vim pra cá e conheci os seus amigos, eles foram ótimos comigo e eu me senti bem depois de muito tempo, mas eu tive que voltar pra minha cidade e pra minha realidade, eu não tinha amigos e a minha mãe não parava em casa, eu vivia sozinha com uma funcionária que não gostava de conversar, eu sentia que iria surtar a qualquer momento. Além da minha ansiedade, tenho que lidar com a depressão que me acompanha desde os treze anos. – ela fechou os olhos e eu senti o meu coração quebrar em vários pedaços, tanto por eu ter sido egoísta e achar que ela tinha a vida perfeita, quanto por me identificar pelo o que ela estava passando. – Eu ia pra psicóloga e era o único momento que eu podia desabafar, sabe? – assenti com a cabeça e ela continuou. – Quando eu conheci a Mila, Priscila e Shawn, eu me senti querida e foi uma sensação única. – ela sorriu, parecendo aliviada. – Ainda mantive contato com eles pela internet, mas não era a mesma coisa, e eu acabei me apegando muito ao Shawn... – ela falou com um sorriso enorme no rosto e eu semicerrei os olhos. – Enfim, isso não vem ao caso. – preferi não perguntar, preferi não saber. – A nossa mãe não voltou porque se sentiu triste com a morte do meu pai. – ela falou seriamente. – Ele morreu misteriosamente, ela me disse que foi de enfarto, mas ele era muito saudável, e ao vê-lo no caixão, eu notei os seus pulsos com marcas, como se fossem de cordas, sabe? – ela respirou fundo. – O meu pai trabalhava com o seu, e você sabe como trabalhar no FBI é algo perigoso... Eu acho que... – ela olhou pra mim com os olhos marejados. – Eu acho que alguém matou o meu pai e agora estão atrás da minha mãe... E de mim. – ela ficou me olhando, enquanto eu não conseguia esboçar nenhuma reação. – Eu sei, é chocante... – deu de ombros. – O meu pai estava ajudando a desmascarar um corrupto, mas ele tinha muitos contatos e era perigoso, eu tenho medo do que ele possa fazer, porque com o início do que o meu pai fez a ele, ele perdeu a guarda da filha e a mulher faleceu misteriosamente... Eu não sei o que pensar, eu tô passando por muita coisa, e quando mamãe disse que viríamos pra cá, o meu coração se encheu de alegria só de pensar em te encontrar, só de pensar em... Viver com você. – ela sorriu, me fazendo sorrir. – Eu sinto muito por ela não ter sido presente pra você, ela também não foi pra mim, e eu espero que nós possamos ser uma pra outra. – ela sorriu e eu senti o meu coração acelerado, os meus olhos encheram-se de lágrimas e eu respirei fundo, tentando não chorar, disfarçando com uma risada fraca.

— Você fala bonito. – falei sorrindo e enxugando uma lágrima que havia escapado. Beatrice sorriu pra mim e inclinou a cabeça, enxugando algumas lágrimas que haviam escapado. – Vem cá. – falei sorrindo e ela se aproximou mais, eu a abracei com força e fechei os olhos. – Você não está mais sozinha. – suspirei fundo e senti uma paz enorme.

— Nem você. – sorri automaticamente e agradeci mentalmente por ter alguém.

(...)

Depois de passar a tarde conversando com a minha... Irmã... Uau, que estranho dizer isso... Enfim, depois de conversar muito com ela, eu falei como são as aulas no colégio, falei das festas e do irmão gêmeo do Brian. Quando falei do Shawn, notei que ela corava muito fácil, e imaginei como seria engraçado duas irmãs gostando do mesmo garoto. Engraçado ou trágico? Eis a questão.

Ela pediu pra eu voltar pra casa, pois como de costume, minha mãe já estava ausente por conta do trabalho, ela era médica e vivia dando plantões, vivia dormindo no hospital ou em algum hotel por perto.

Enquanto estava fazendo as minhas malas, a Pri entrou no quarto e se encostou na parede, me observando enquanto eu organizava as roupas.

— Tá triste porque eu vou embora? – perguntei sorrindo e ela fez uma cara triste, me fazendo rir.

— Seria ótimo se você ficasse, mas a sua irmã precisa de você. – ela deu de ombros e eu assenti com a cabeça. – O Nash voltou, então eu não vou ficar sozinha também... – ela falou e semicerrou os olhos, parecendo pensativa.

— O que foi? – perguntei rindo.

— A sua mãe não para em casa, né? – ela perguntou e eu assenti com a cabeça. – E mesmo com alguém com você, eu lembro que você disse que fica triste naquela casa, porque se lembra da sua infância e...

— Fala logo, Priscila! – falei sorrindo e ela sorriu, se desencostando da parede e se aproximando.

— A casa é muito grande. – ela deu de ombros. – Tem mais quartos disponíveis. – ela arqueou as sobrancelhas. – Por que você não fica aqui com a sua irmã por um tempo? Até ela se adaptar ou até quando vocês quiserem. – ela sorriu, me fazendo sorrir.

— É sério? Não tem problema? O seu pai não reclama? – perguntei ansiosa.

— Claro que não tem problema, você é a minha melhor amiga. – ela se aproximou sorrindo. – Meu pai só para em casa quando tem folga do trabalho e enjoa das mulheres que ele sai. – revirou os olhos, me fazendo rir. – Temos sorte ou azar pelos nossos pais serem tão ausentes em nossas vidas? – ela fez uma carinha triste.

— Muitos diriam que é sorte. – disse colocando as roupas de volta no armário. – Eu já me acostumei. – dei de ombros. – Vou falar pra Beatrice, ok? – arqueei as sobrancelhas e ela sorriu, me abraçando.

— É muito bom te ter por perto. – sorri aliviada e me afastei dela, esmagando aquelas bochechas.

— Amo você! – sorri e passei por ela, descendo as escadas e falando com a Beatrice sobre a nossa mudança, que pareceu mais animada do que eu.

Depois de dar a notícia pra Beatrice, ela ficou super animada e pegou todas as coisas dela, eu não via nenhum problema naquilo, muito pelo contrário. Ou a Pri vivia na minha casa ou eu na dela, então por que não juntar de uma vez?

(...)

— E aqui é o pátio... – eu disse pra Beatrice enquanto andava com ela pelo colégio.

— Eu só conhecia os corredores e as salas. – ela falou sorrindo e ajeitando a mochila nas costas. Ela arqueou as sobrancelhas e parecia que tinha visto a 8ª maravilha do mundo do jeito que seus olhos começaram a brilhar.

Olhei na direção que ela estava olhando e avistei o Shawn sentado  no piano – sim, tinha um piano no pátio, o colégio deixava instrumentos musicais espalhados por todo canto e eu me sentia em um episódio de Glee –, algumas pessoas se sentavam ao seu redor, enquanto o Brian estava encostado numa pilastra, encarando tudo com a sua melhor cara de raiva.

Me aproximei juntamente com a Beatrice, que não tirava o sorriso do rosto.

— Essa música eu comecei a escrever há um tempo e finalizei recentemente. – ele olhou discretamente na minha direção e a Beatrice olhou pra mim.

— Ele tá olhando pra mim. – ela falou sorrindo e eu me toquei totalmente do que aquilo se tratava.

Minha irmã mais nova era apaixonada por Shawn Mendes.

— O nome da música é Roses, a letra já diz tudo, espero que gostem. – ele sorriu e abaixou a cabeça, olhando pro piano e começando a tocar.

(Coloquem em Roses - Shawn Mendes, por favor, link nas notas finais)

— Eu não te contei, mas quando eu voltei pra minha cidade, eu comecei a conversar com ele por mensagens, eu contava tudo da minha vida pra ele... Será que essa música é pra mim? – ela suspirou e eu estava sem reação, apenas observando o Shawn.

— It's not that I'm afraid I'm not enough for her, it's not that I can't find the words to say... But when she's with him, she seems happier, and I don't want to take that away. – senti o meu coração gelando com o início e tentei me preparar pro restante da música. – How many times can I see your face? How many times will you walk away? I just have to let you know... – ele olhou de lado na minha direção e eu senti o ar faltar. Ele voltou a olhar pro piano e fechou os olhos, voltando a tocar. – I'm not tryna start a fire with this flame, but I'm worried that your heart might feel the same, and I have to be honest with you baby, tell me If I'm wrong, and this is crazy, but I got you this rose and I need to know will you let it die or let it grow? Die or let it grow? – o meu coração pareceu que ia sair do peito, eu observei melhor onde ele estava sentado e vi que tinha uma rosa ao seu lado, no banco, do outro lado, mas consegui ver.

— Ai meu Deus, não... – falei baixinho pra mim mesma.

— It's not that I don't care about the love you have, it's not that I don't want to see you smile, but there's no way that he can feel the same, cause when I think of you my mind goes wild...

— Essa música é pra mim, Lana! – a Beatrice sorriu de orelha a orelha. – Eu falei pra ele de um garoto que eu estava ficando e ele disse que eu merecia coisa melhor. – ela suspirou e voltou a olhar pro Shawn.

— How many times can I see your face? How many times will you walk away? I just have to let you know... I'm not tryna start a fire with this flame, but I'm worried that your heart might feel the same, and I have to be honest with you baby, tell me If I'm wrong, and this is crazy, but I got you this rose and I need to know... Will you let it die or let it grow? – ele continuou cantando e parecia tocar com mais intensidade. – You can tell me stop if you already know... – ele olhou de lado na minha direção. – Though I'm not sure my heart can take it, but the look on your face says don't let me go... – balancei a cabeça negativamente e me virei, saindo dali.

Eu sabia o que ele ia fazer, e eu não podia deixar aquilo acontecer.

— Lana! – escutei a voz da Beatrice, mas continuei andando e virei num corredor, me encostando na parede e tentando recuperar minha respiração. – Você tá bem? – a Beatrice apareceu e me assustou mais ainda.

— Sim, é que eu não gosto de lugares lotados. – dei um sorriso sem graça e ela parecia preocupada. – Pode voltar, Bea, sério, eu tô bem. – falei sorrindo e me desencostando da parede.

— Eu não vou te deixar sozinha. – ela falou sorrindo e me puxando pela mão. – Vamos procurar a Priscila, ela está na biblioteca. – ela sorriu, me abraçando de lado. – Eu tô tão feliz que o Shawn fez uma música pra mim, mas ele é tímido pra assumir. – ela falou com os olhos brilhando e aquele sorrindo lindo estampado no rosto.

Eu não poderia magoar a minha irmã.


Notas Finais


ROSES: https://www.youtube.com/watch?v=iL-kd6Hejko
PLAYLIST DE TWO OF HIM: https://open.spotify.com/user/priscilamenezess/playlist/3tMf4gON5Ii4ExU7Oczh4i
o que acharammmmmm?
meu deus to ansiosa d+ pra opiniao de vcs!! espero que estejam gostandooo

meu sarahah pra quem quiser fazer alguma pergunta ou falar algo https://priscilamw.sarahah.com/ (to postando os prints com a resposta no meu insta)
meu tt: mendesbrien
meu insta: priscilamw
meu snap: priscilamenezes
meu cpf: 0938 aqls

AMO VCS PFV N ME DEIXEM


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...