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História Two Worlds - Dois Mundos - Final - parte 3


Escrita por: HuSmith

Capítulo 36 - Final - parte 3


Fanfic / Fanfiction Two Worlds - Dois Mundos - Final - parte 3

Quando os gêmeos tinham quatro anos e Ben estava em uma viagem de compromissos reais, eu resolvi também sair em uma, só que com um destino diferente. Eu iria deixar as crianças com a babá, mas Evelyn me implorou tanto para ir comigo que eu não consegui dizer não e a levei junto comigo, afinal, estaríamos de volta no fim da tarde mesmo, não seria nada muito cansativo. E pelo contrário, Joseph disse que preferia ficar em casa brincando. Então peguei Ealy no colo e fui até a área de decolagem, que ficava no último andar do castelo. O helicóptero já estava a nossa espera. 

Evelyn já era tão acostumada que já sabia exatamente como colocar o sinto quando a sentei no banco ao meu lado, mas é claro que eu sempre me certificava se estava bem preso. Quando finalmente o helicóptero decolou, fiquei me perguntando se havia feito a escolha certa em rever aquele lugar novamente. 

Quando finalmente chegamos ao destino, meu coração apertou e ficou bem pequeno, na minha cabeça se passavam diversas lembranças boas e ruins, o que me fez ficar sentada mesmo depois do helicóptero ter pousado. Ao contrário de mim, Ealy tirou o sinto e já foi dando a mãozinha para o co-piloto, que havia aberto a porta, e tentando descer os degraus com a maior delicadeza que conseguia - o que consistia em errar alguns passos e quase cair de cara no chão - o que me fez levantar e me apressar em ajuda-la. 

Sempre que chegamos em algum lugar de helicóptero ou avião, sempre há várias pessoas gritando e tentando chegar perto de nós, mas daquela vez não havia ninguém, estava tudo deserto e coberto por uma fina camada de areia. 

- Onde está todo mundo, mamãe? - Evelyn perguntou enquanto olhava para mim com os olhinhos apertados por conta do sol 

- Não tem ninguém aqui, meu amor - eu respondi, segurando sua mãozinha - só eu e você

Ealy franziu a testa e começou a andar para mais dentro da Ilha, me puxando junto, enquanto o piloto e o seu ajudante ficaram no helicóptero mesmo, nos dando privacidade. A medida que andava podia reconhecer aquelas ruínas: a escola, o mercado do rato, a pedra orgulhosa, a minha casa... Tudo aquilo me arrepiava e provocava um sentimento ruim dentro de mim. Por que mesmo eu vim até aqui? E porque trouxe Ealy comigo? 

 Quando finalmente chegamos em frente ao lago de terra batida, cuja água era tão escura e suja que me dava repulsa, Evelyn soltou a seguinte pergunta: 

- Aqui é onde você brincava quando era pequena, mamãe? - disse enquanto observava o lago a nossa frente, com os olhinhos franzidos por conta do sol

- Sim - respondi a olhando - era um dos lugares

- Eu posso brincar também? 

Tirei a atenção dela e olhei para o lago, a água turva e barrenta ainda parecia a mesma, como se nada tivesse mudado ao longo de todos esses anos. Eu costumava brincar ali quando tinha a idade que Evelyn tem agora, até depois disso, afinal, era um dos poucos cantos nos quais as crianças podiam se divertir.

Olhei novamente para ela e a mesma estava olhando para mim em quanto segurava minha mão. O cabelinho loiro brilhava com a luz do sol, o seu vestidinho azul balançava com o vento e os sapatinhos de princesa se destacavam na areia grossa e escura, tão pequena que me fez lembrar que, quando eu tinha esse mesmo tamanho, mau sequer tinha sapatos.

- Não - respondi

Depois a peguei no colo e fui em direção ao helicóptero. Queria sair daquele lugar o mais rápido possível. Acho que algo dentro de mim queria rever a Ilha dos Perdidos, mas se era isso mesmo, aquela havia sido a prova de que nunca mais voltaria naquele lugar, não importasse o que acontecesse. 

Bom, saindo um pouco desse clima tenso e voltando para os gêmeos, como eu já disse, ambos cresceram lindamente e cada um a sua maneira, não se desgrudando nunca e tão rápido que quando me dei conta, já estavam indo para o primeiro dia na escola, ida essa cheia de fotógrafos como sempre. E, apesar de Evelyn se incomodar bastante - e as vezes até fazer birra, fazendo com que eu a colocasse no colo - Joseph sempre foi gostou muito de ver e acenar para as pessoas, que se derretiam só de vê-lo . 

A verdade é que eles cresceram nesse meio, de realeza e assédio do povo. Foram se acostumando com o tempo, acabou se tornando algo natural para eles e, com o meu apoio e o de Benjamin, enfrentaram tudo sem grandes sofrimentos ou traumas. Com muito esforço nós conseguimos preservar a infância dos dois, os mantendo crianças durante a maior parte do tempo. 

Quando completaram sete anos, Benjamin e eu ficamos grávidos de novo e o reino entrou em festa novamente. Evelyn não gostou muito da ideia e chorou bastante do início, foi preciso bastante conversa para faze-la mudar de ideia, enquanto que Joseph ficou super empolgado, consolando a irmã em suas crises. 

E isso foi algo que sempre admirei nos dois, o companheirismo. Sempre juntos e se apoiando em qualquer que fosse o problema. Machucar era como matar o outro, se ficavam muito tempo longe chegavam até a adoecer, simplesmente adoravam estar na companhia um do outro. 

Essa relação foi tão forte que mesmo depois de crescerem e a Fada Madrinha insistir que deveriam ter quartos separados, corriam a noite para dormir um na cama do outro - ou os dois para a minha e de Benjamin. 

Minha segunda gravidez foi mais calma que a primeira, talvez pelo fato de não ter tantas pressões e problemas, foi mais legal simplesmente curtir toda essa coisa de maternidade de novo, e daquela vez a surpresa do sexo era pra valer. Quando o dia chegou, Ben estava lá comigo, ele havia desmarcado todos os compromissos em uma grande faixa de tempo antes e depois da data marcada para o parto, tudo isso só pra não perder o momento. 

Eu acabei dando a luz a um menino de lindos cabelos castanho dourados e olhos escuros, quase negros. Como Joseph, ele também nasceu sem magia, deixando essa peculiaridade algo exclusivo de Evelyn, que acabou se apaixonando pelo irmãozinho no momento que o viu, deixando toda a birra de lado. Acho até que ela sentiu um certo alívio ao saber que era um menino, pois assim ela continuava com seu posto de única princesinha da casa. 

O nome do nosso terceiro filho foi uma homenagem ao meu padrasto e o pai, o avô e um dos primos de Benjamin, ficando assim: Sua Alteza Real Príncipe Louis Adan Diaval Charles II. 

Eu e Benjamin ficamos muito apreensivos no início, imaginando que tipo de problema a magia negra o faria sofrer, mas Louis se mostrou muito saudável, crescendo normalmente e cheio de energia para gastar, bem parecido com Evelyn, o que nos deixou mais calmos e acabamos esquecendo toda essa coisa de magia negra. E essa ideia se foi por completo quando Louis chegou em nossas vidas, pois Joseph mostrou um interesse maior pelas palavras e começou a pronunciar algumas delas. 

Quando ele disse "mamãe" pela primeira vez quando eu lhe contava uma história antes de dormir - mesmo que com sete anos na época - para mim foi como se o mundo inteiro se enchesse de cor, chorei tanto que quase acabou o estoque de lágrimas, Benjamin também ficou emocionado, principalmente quando ele disse "papai" alguns dias depois. Com pouco tempo Joseph já estava falando muitas palavras, mesmo que com certa dificuldade, e isso para todos nós era uma grande vitória, e agradecemos muito ao Louis por isso. 

Louis cresceu no meio dos irmãos e com uma pressão ainda menor sobre ele, já que dificilmente chegaria ao trono um dia, o que meio que o tornou mais "nosso", já que não tínhamos que o dividir muito além do que poucas fotos para jornais e revistas. Além de ser super gostoso ter de novo um bebezinho na família, o nosso caçulinha. E tentando seguir o mesmo ritmo dos irmãos, o castelo inteiro era seu parque de diversões e, quando os três estavam juntos, ninguém conseguia os segurar.   

Então, antes de contar como eles estão hoje em dia, que tal eu falar um pouco sobre o que aconteceu na vida dos meus amigos? Afinal, eles acabaram se tornando integrantes importantíssimos dessa história, fazendo parte de nossas vidas e da vida de nossos filhos. 

Bem, vamos começar com a Evie, minha melhor amiga e que inspirou o nome da minha filha, que é um dos maiores tesouros que tenho na minha vida. Evie ficou noiva de Doug no dia do meu casamento e se casou com ele pouco tempo depois, em um vestido desenhado por ela mesma e que devo admitir: estava perfeito! A cerimônia foi linda, tirando a parte que eu estava com uma barriga e mau conseguia dançar - mas comer eu conseguia bem. 

Hoje em dia Evie é tão requisitada entre a realeza como estilista que praticamente faz parte dela agora, morando em seu próprio castelo, que comprou com o dinheiro arrecadado de tanto trabalho ao lado de Doug. Eles tiveram uma filha algum tempo depois disso, com lindos cabelos pretos e olhos da cor de mel, a qual chamaram de Mia. Eu fui escolhida como madrinha ao lado de Carlos, que foi eleito como padrinho. 

E falando em Carlos, ele se casou com Jane em cerimônia reservada na praia e os dois também tiveram uma filha. A pequena Olivia nasceu com os cabelos pretos e os olhos tão azuis quanto os de Jane, também herdou uma magia poderosa por parte da avó, a tornando assim uma adepta de magia. Ela, Mia e Evelyn formam um trio inseparável e nós as juntamos sempre que pudemos. 

Fico feliz em dizer que Isabel e Aguidar também se casaram, o que gerou a união do reino dela com Arendelle, tornado-os quase que uma coisa só, aumentando a populações e o poder. E os dois se tornaram rei e rainha responsáveis e muito amorosos com seu povo, tornando os dois reinos bastante disputados, principalmente pelos adeptos de magia, já que morar em qualquer um dos dois, era como morar em um paraíso. 

Os dois tiveram um filho que é literalmente a cópia de Agui - com cabelos quase tão brancos quanto - exceto pelos olhos, que são castanhos como de Isabel. Ele foi chamado de Sua Alteza Real Príncipe Filipe Alexander James III. Diferente dos pais, o pequeno não possui uma gota e magia.  

Muito tempo depois disso - há cerca de um ano apenas - eles finalmente resolveram ter outro filho, alegrando todo o reino quando dessa vez veio uma menina, de lindos cabelos e olhos castanhos, muito parecida com Isabel. A pequena recebeu o nome de: Sua Alteza Real Princesa Charlotte Elsa Rapunzel II. Como o irmão, a pequena também nasceu sem magia.       

Jay acabou se casando com Lonnie que assumiu o lugar dos pais como comandante de seu reino. Algum tempo depois os dois tiveram dois meninos, com diferença de dois anos e meio entre eles. Com os olhinhos puxados característicos de Lonnie e os cabelo pretos e a pele bronzeada herdados de Jay, os pequenos foram chamados de Chang Yin e Huang Hai. 

E por último, mas não menos importante: Bernice. Nossa amizade começou quando ainda éramos muito novas e fico feliz em dizer que ela dura até hoje, mais forte ao longo dos anos. Com o passar do tempo Bernice adquiriu mais experiência e, com o sucesso da guerra e o ganho de respeito do povo para com os adeptos, daquele e de gerações futura, ela acabou nomeada a chefe suprema de toda a OPAM, ficando na liderança não só do esconderijo da escola, como de todos os outros, se tornando assim a "rainha dos adeptos", ganhando fã clubes e sendo respeitada em todos os reinos. 

Mas vocês a conhecem, mesmo com tudo isso, continuou sendo bastante reservada, não gostando nada do assédio do povo, principalmente depois que se casou com Steven - sim, aquele cara do fogo. E vocês conseguem imaginar a Bernice grávida? Pois é, eu também achava que não, mas isso aconteceu, e mais de uma vez! 

Espera, deixa eu explicar: eles tiveram, primeiramente, uma filha, a qual chamaram de Atena. Só que a vontade incessante de ter um menino - por parte de Steven - acabou fazendo com que eles tentassem outra vez, foi quando nasceu Mégara (uma homenagem a mãe de Bernice), e mais uma vez, que foi quando a pequena Gaia veio ao mundo (que é uma explosão de fofura). Depois disso eles acabaram aceitando que estavam predestinados a serem pais de meninas e fecharam a fábrica. 

Ah! E as três são tão ruivas quanto a mãe e com os olhos escuros como os do pai, exceto por Mégara, que tem os olhos azuis esverdeados como os de Bernice. Sempre que posso vou visita-los, pois amo essas meninas como se fosses minhas filhas, assim como amo a mãe delas. 

Bem, acho que já falei de todo mundo, não é mesmo? E para quem me perguntou sobre a relações dos gêmeos com os avós, é uma relação ótima, mesmo eles aparecendo poucas vezes. Para se ter uma idéia, quando minha mãe conheceu os gêmeos pela primeira vez eles já estavam  com um ano e dois meses. 

Joseph ficou assustado no início, mas depois abraçou tanto Malévola que quase a matou sufocada, precisando que eu e Benjamin o arrancássemos dela. Enquanto que a primeira reação de Evelyn foi pedir colo - coisa que ela não pedia pra ninguém além de mim e Ben - e depois foi direto com as duas mãozinhas nos chifres de Malévola, o que fez com que eu chamasse a atenção dela e Diaval quase morrer de tanto rir. 

E quando aprendeu a dizer "vovó" então, não parou de chamar minha mãe por quase meia hora sem parar, só o fez quando Malévola a pegou no colo e levantou a mão na altura de seus olhos, balançando os dedos e fazendo uma espécie de pó verde sair deles, o que logo depois formou uma pequena bonequinha de pano, que era uma pequena Evelyn em miniatura. Elas gostou tanto que bateu palminhas e agarrou a boneca, lhe dando um abraço e muitos beijos. Depois ela fez o mesmo para Joseph, um pequeno boneco de pano idêntico a ele. 

Atualmente os gêmeos estão com quinze anos e o pequeno Louis com oito, eles estudam na mesma escola que eu e bem estudamos quando tínhamos a idade deles, enquanto que nosso caçula ainda tem aulas em casa. 

Diferente do pai, Benjamin não pretende passar a coroa para Evelyn ainda, pois quer que ela tenha mais tempo para se preparar e também para ser adolescente e viver todas as experiências da idade sem pressa. Ealy se tornou muito responsável com o tempo e completamente capaz de ser uma excelente rainha, mas ainda há um pouco de infantilidade nela - e tudo bem, pois ainda é muito nova - e também continua sendo muito geniosa, sempre querendo as coisas do jeito dela.

Na escola, é a mais popular entre os meninos e meninas, o que massageia o ego dela mais ainda. Mas sempre converso com ela sobre como a vida realmente é e, garanto que em pouco tempo, ela vai estar pronta para assumir seu posto como rainha. 

Enquanto Joseph continua com seu espirito carinhoso e bondoso, ajudando o maior número de pessoas que pode e sempre participando de projetos comunitários ao lado do pai. Mas, mesmo isso sendo maravilhoso e motivo de orgulho, ás vezes me preocupo com tanta bondade, tenho medo que pessoas ruins possam se aproveitar disso para fazer mau a ele. 

Louis continua sendo uma verdadeira benção, não descarregando a pilha nunca e sempre levando alegria para as pessoas, operando verdadeiros milagres até naqueles mais cascas duras. 

Ontem nós recebemos mais uma visita do fotógrafo real, dessa vez para tirar fotos das crianças com quinze e oito anos, para assim mostrar ao povo como eles estão - como se já não os vissem através das fotos do paparazzi. Mas isso se tornou algo comum, todo aniversário é a mesma coisa, desde que nasceram, faz parte de suas vidas como príncipes e princesa. 

Como futura rainha, a foto de Evelyn sempre recebe um destaque maior nas revistas e eu nem preciso dizer o quanto ela ama isso. O bom é que os meninos não ligam muito pra isso, nenhum dos dois fazem questão de ter uma foto ou uma matéria maior, por eles nem tirariam as fotos, fazem mais por obrigação, diferente de Ealy, que ama ser fotografada, mesmo sem poder fazer muitas poses, já que as fotos sempre devem mostrar "respeito", pelo menos é o que a Fada Madrinha sempre diz - e sim, ela ainda está viva. 

Acho justo depois de falar desse bando de gente - amo vocês meus filhos lindos - falar um pouco sobre Benjamin e eu, não? Pois bem, apesar de todos os altos e baixos que enfrentamos, nós sobrevivemos juntos e planejamos continuar assim por um bom tempo ainda. Criar e ver nossos filhos crescerem foi com certeza uma aventura mágica, e que ainda continua - Louis só tem oito anos ainda. 

Ben se mostrou, além de um excelente marido, um excelente pai para as crianças, sempre participando de cada momento de suas vidas. Mesmo que as regras reias dissessem que a criação era destinada a rainha, ele ignorou isso e muitas outras regras para sempre ficar ao deles e de mim, ganhando ainda mais apoio e respeito do povo, que simplesmente ama o seu reinado. 

E olhando para trás e lembrando tudo que já passamos, me faz ser ainda mais agradecida pelo que vivemos hoje, que é um verdadeiro conto de fadas. Mas, infelizmente nem tudo é cor de rosa, pois o problema de fala de Joseph acabou se mostrando algo passageiro, ou seja, sem ligação com a magia. Então, se nunca foi isso, o que a magia negra ainda tiraria de nós? Viver com essa dúvida é algo realmente angustiante, mas nós estamos tentando seguir em frente, eu e Ben escolhemos viver um dia após o outro, afinal, talvez a magia negra não tire nada de nós nunca... ou talvez esteja apenas esperando o momento certo. 

Hoje, estamos na praia da costa - lugar que sempre visitamos com as crianças - praia essa que já fez parte de muitos momentos da minha vida e de Benjamin, desde os mais ruins até os mais maravilhosos. Os gêmeos estão com Louis no mar, brincando os três juntos de pular ondinhas, fazendo o caçula cair na gargalhada, enquanto eu e Benjamin estamos sentados na areia, ao lado um do outro. 

Enquanto observava os três ao longe, se divertindo na água, tomando banho e rindo, minha cabeça foi lá longe, em minhas lembranças mais antigas, e ficou vagando por lá durante um tempo. Até que ouvi uma voz me chamando ao longe, a qual era familiar, mas que eu não conseguia reconhecer no momento. 

A voz foi ficando mais perto e o tom também, que ficava cada vez mais alto, até que se transformou quase em um grito do meu lado esquerdo.

- Mal! - Ben me chamou 

- Ahn? - disse franzindo a testa e olhando pra ele - Desculpa, o que foi? 

- Você tá bem? - ele indagou - Já te chamei uma três vezes 

- Tá tudo bem sim - respondi com um sorriso leve 

- Cê tava longe, né? - Ben indagou e eu fiz positivo com a cabeça, confirmando - No que tava pensando? Eu posso saber? 

- Tava lembrando de quando eu era pequena e ainda morava na Ilha - contei, o que fez Benjamin fazer uma cara de dor, ele sempre fica assim quando falo da época da Ilha, sente dó por tudo que passei - um dos meus maiores sonhos era poder tocar a água que ficava logo depois da barreira. Cheguei até a perguntar para minha mãe porque não podíamos ir as praias como da as da televisão, ela então me levou até a costa e mandou eu olhar para o horizonte 

- E então? - Ben disse, me incentivando a continuar 

- A barreira era tão grossa que eu não conseguia enxergar muito além. E a magia fazia com que constantes raios se formassem, o que me assustou e fez com que eu corresse até ela. Malévola então se abaixou, ficando da minha altura, e disse: "É por isso que não podemos sair daqui"

Ben não disse nada daquela vez, apenas segurou minha mão e voltou a olhar para as crianças, assim como eu fazia. Os gêmeos estavam brincando de levantar Louis, Ealy segurando os braços e Joseph as pernas, depois balançando de um lado para o outro, o que me fez sorrir. 

- E é por isso que eu sou tão agradecida por poder proporcionar isso a ele - continuei - de poder permitir que eles toquem o mar sempre que quiserem - conclui, apertando a mão de Benjamin e deixando uma lágrima solitária escorrer pelo meu rosto 

- Eu te amo, Mal - Ben disse me olhando, os cabelos dourados balançando com a brisa do mar 

- Eu também te amo, Benjamin - respondi com um sorriso, o olhando - muito mesmo

 

FIM

 

 

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NOTAS FINAIS

Pessoa não se esqueçam de comentar, favoritar e divulgar a história! Conto com vocês para que mais pessoas possam conhecer a Evelyn, o Joseph e o Louis, assim como a Bernice, a Isabel, o Agui e tantos outros personagens incríveis! Esse é o final oficial da história, mas eu ainda volto com a minha nova fanfic, que vai ser uma continuação dessa aqui, contanto a vida desses gêmeos tão queridos. 

Agradeço muito a todos que tiveram paciência e acompanharam até aqui. Fico muito feliz de ter terminado de contar essa história linda e acredito que tudo aconteceu da maneira certa e no momento certo. Muito obrigada! 

Então, se você nunca comentou, a hora é agora! Me digam o que acharam da história como um todo, ok? 

A opinião de vcs é muito importante pra mim! Beijos e até a próxima! 


Notas Finais


Pessoas, não se esqueçam de comentar, favoritar e recomendar a história! Conto com vocês para que mais pessoas possam conhecer a Evelyn, o Joseph e o Louis, assim como a Bernice, a Isabel, o Agui e tantos outros personagens incríveis! Esse é o final oficial da história, mas eu ainda volto com a minha nova fanfic, que vai ser uma continuação dessa aqui, contanto a vida desses gêmeos tão queridos.

Agradeço muito a todos que tiveram paciência e acompanharam até aqui. Fico muito feliz de ter terminado de contar essa história linda e acredito que tudo aconteceu da maneira certa e no momento certo. Muito obrigada!

Então, se você nunca comentou, a hora é agora! Me digam o que acharam da história como um todo, ok?

A opinião de vcs é muito importante pra mim! Beijos e até a próxima!


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