História Um adolescente em minha casa! - 10. Anaconda? Anaconda!

– Chanyeol, meu cu ‘tá carente. –Murmurei fazendo muxoxo. Me deitei ao lado do meu macho e comecei a brincar com seus cachinhos castanhos.

– O que o seu cu quer? –Indagou fazendo movimentos circulares no meu ombro nu.

– Ele quer foder. –Fui direto, mesmo. Quem gosta de rodeio é cowboy.

– Então é o dia de sorte dele, porque o meu peru também quer e muito foder. –Sorriu maldoso. Eu logo me posicionei sobre o seu quadril com as minhas mãos apoiadas em seu peito nu, já que ele dorme sem camisa, só com uma calça de moletom cinza.

Avancei o meu rosto contra o seu e selei nossos lábios, rebolando em seu quadril do jeitinho safado que Chanyeol gostava. Eu dedilhava seu abdômen, enquanto minha mão ia em direção ao cós da sua calça e enfiava-se por dentro dela, alcançando o seu membro e massageando-o sem pudor.

Chanyeol dorme sem cueca, também, o que facilita e muito o meu trabalho.

Seus dedos agarraram-se aos meus cabelos da nuca e os puxou sem carinho algum, avançando sua boca contra o meu pescoço e deixando um chupão dolorido ali. Ele fazia questão de deixar uma marca bem visível ali para deixar claro a qualquer filho da puta que tente me tirar dele. Como se isso fosse possível! Eu sou muito bem casado com Park Chanyeol e viciado no seu pauzão de jamaicano, obrigado. Nem louco eu o trocaria por outro.

Movimentou o seu quadril o fazendo chocar-se ao meu, simulando uma penetrada violenta, e isso me pegou de surpresa, tanto que eu dei um gritinho no meio do beijo. Patético! Suas mãos seguravam minha cintura com firmeza, guiando os meus movimentos ainda por cima dos tecidos. Como eu também só estava com a roupa de baixo, ele abocanhou os meus mamilos como se estivesse abocanhando uma maçã, mordiscando e chupando vez ou outra, enviando ondas de prazer por todo o meu corpo.

– Meu cu tá piscando, Channie~ –Gemi feito uma putinha mesmo, se fosse pra gemer feito freira eu diria “Deus seja louvado!”.

– Diga o que você quer e eu lhe darei. –Grunhiu abafado enquanto fazia uma trilha invisível de beijos por meu abdômen até o cós da bermuda preta que eu usava.

– Eu quero… a-a sua… a-anaconda… –Pendi a cabeça para trás ao sentir uma de suas mãos massageando o meu membro sobre a roupa.– Quero que a-a sua a-anaconda entre bem fundo e forte em mim. –Confessei rebolando no seu colo.

– Você quer a minha anaconda? –Questionou maldoso, agarrado aos meus cabelos e puxando minha cabeça para trás, para que ele pudesse marcar o meu pomo de adão.

– Q-quero... –Disse novamente, cravando minhas unhas curtas em seus ombros. Meu cenho estava franzido denunciando o intenso prazer que Chanyeol conseguia me proporcionar, coisa que poucos conseguiram.

Um pouco bruto, ele se ajoelhou e me jogou na cama, dessa vez ficando por cima e entre as minhas pernas, repetindo os beijos em meu abdômen e indo até o cós da bermuda. Enlacei minhas pernas na sua cintura enquanto estimulava meus mamilos com as pontas dos dedos. O indicador e o dedo maior de Chanyeol estavam em minha boca, obrigando-me a chupá-los, e eu fazia com todo o prazer e fazia questão de dar chupões nenhum pouco castos, fazendo um barulhinho safado quando eu os liberava de entre os meus lábios, arrancando gemidos roucos do Park.

Suas mãos agarraram-se ao cós da bermuda e a puxaram sensualmente para baixo, arrancando-a do meu corpo e jogando sobre o abajur ao lado da porta. Era possível ver a minha ereção pelo tecido da cueca boxer preta que eu amava usar. Umedeceu os lábios e agarrou o cós da cueca com os dentes, puxando para baixo para que liberasse apenas o meu membro dolorido que implorava pela atenção tanto das mãos quanto da boca de Chanyeol. Com a canhota, ele deu atenção ao meu membro massageando-o para cima e para baixo e, com a boca, Chanyeol chupava meus testículos, deixando beijinhos e vez ou outra lambidas por toda a extensão dos testículos e indo até a minha glande inchada e rosada. Sua língua ficou brincando em minha fenda, livrando-se do pré-gozo que eu já começava a liberar.

Novamente a trilha de beijos foi feita em meu tronco, dessa vez indo de encontro ao meu rosto. – Sabia que, a cada dia que passa, você fica cada vez mais lindo do que já é? –Indagou num sussurro, olhando no fundo dos meus olhos.– Eu adoro isso que você faz comigo. –Sussurrou roçando os lábios aos meus.

– Isso o quê? –Indaguei confuso.

– Eu adoro acordar pela manhã e me dar conta de que me apaixonei ainda mais por você. Adoro o seu jeitinho único de ver o mundo, isso me encanta e me faz ficar mais perdidamente apaixonado. Eu simplesmente amo me apaixonar por você mais uma vez, todos os dias. –Sorriu gentil enquanto acariciava o meu rosto. Eu sorri emocionado e o puxei para um beijo desajeitado, mas que não deixou de ser puro e cheio de sinceridade.

Eis que ouvimos a porta ser aberta, olhamos ao mesmo tempo na direção dela e vimos a figura de Taehyung parada ali, com os cabelos desgrenhados e os olhinhos inchados. Acho que ele andou chorando.

– O que aconteceu, meu bem? –Indaguei preocupado, mas sem sair daquela posição.

– Jeongguk aconteceu, aquele feioso. –Fungou esfregando as mãozinhas sobre os olhos.

– O que ele lhe fez, Tae? –Foi a vez de Chanyeol perguntar no mesmo nível de preocupação que o meu.

– Como eu posso explicar… –Cutucou o lábio inferior com o dedo indicador enquanto pensava. Como não achou palavras para explicar, ele fez dois biquinhos com as mãos e os uniu encenando um selinho rápido.

– Ele te beijou?? –Falei um pouco alto, o vendo concordar.– Mas ele disse o por quê disso?

– Ele me beijou depois que eu o ajudei a tirar a bola de futebol de cima da árvore. Depois ele disse que éramos namorados e que nos casaríamos algum dia, e que quando tivéssemos mais um pouco de idade, faríamos o que os pais dele fazem. –Minhas bochechas ganharam um tom avermelhado pois eu sabia muito bem o que ele diz dizer com aquilo.– Eu achei um pouco estranho ele querer fazer biscoitos de gengibre comigo quando formos maiores, mas resolvi deixar para lá. Aliás, eu nem gosto de biscoito de gengibre! –Franziu o cenho fazendo uma expressão de nojo.

É nessas horas que eu agradeço por ele não ser tão esperto quanto as outras crianças da sua idade.

– E por que você estava chorando? –Perguntei apoiado nos cotovelos.

– Por causa do Jeongguk. Ele disse que agora somos namorados, mas eu não quero namorar com ele! Isso significa andar de mãos dadas pela escola e dar selinho toda a hora, e isso é estranho e nojento. Aliás, por que vocês estão nessa posição? –Pendeu a cabeça para o lado em dúvida.

– N-nós só estamos brincando de luta! –Chanyeol mentiu sorrindo amarelo.

– Sério? Posso brincar, também? –Pediu com os olhinhos brilhando.

– Não! Por que não tenta se resolver com o Jeongguk sobre vocês serem namorados? –Sugeri sorrindo de nervoso. Ele fez um muxoxo fofo.

– Está bem. Mais cedo ou mais tarde terei que encará-lo, mesmo. Só não façam barulhos muito altos, o Baekyeol hyung está com visita. –Disse, em seguida saiu e fechou a porta.

Baekyeol com visita? Quem pode ser?