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História A Loba e o Falcão (Sansa Stark e Harry Hardyng) - Trabalhos e Descansos


Escrita por: Flavia_100

Capítulo 39 - Trabalhos e Descansos


Fanfic / Fanfiction A Loba e o Falcão (Sansa Stark e Harry Hardyng) - Trabalhos e Descansos

SANSA

Sansa e Harry dormiram tão profundamente depois da consumação do casamento que na manhã seguinte eles estavam as energias renovadas para começar o “trabalho” dos próximos três dias. E assim o fizeram. Eles passaram os próximos dois dias e noites fazendo amor, comendo e conversando sobre suas respectivas infâncias. Foi mais do que agradável e, pela primeira vez em muito tempo, Sansa sentiu que sua vida estava em um momento feliz. Na noite do segundo dia, Sansa deitou-se rindo de seu novo esposo, Harrold Arryn, enquanto ele lhe contava sobre a primeira vez que beijou uma garota e como ele espirrou na boca dela na ocasião.

— Eu juro que a expressão de pavor e nojo ainda estava no rosto dela quando eu fui embora humilhado — ele disse, ligeiramente constrangido, apesar de se divertir por lembrar de algo tão hilariante sobre si mesmo.

— Deuses! Eu quero fugir só de ouvir isso — Sansa riu despreocupada, sem sequer se importar em ferir novamente o exagerado orgulho do Jovem Falcão. — É muito nojento.

— Você não me disse que sua irmã enfiou cocô de ovelha na sua cama uma vez? — retrucou Harry para não ficar por baixo. — Eu posso ter espirrado na boca de uma garota, mas nunca dormi em esterco de ovelha.

— Pelo menos a culpa não foi minha, Arya fez isso. Ao contrário de você que espirrou na garota por conta própria.

Harry abriu a boca outra vez tentando falar, mas a fechou logo sem seguida. Aparentemente estava tentando encontrar algum argumento, porém não conseguiu, deixando Sansa com um triunfante sorriso de vitória, embora ela não soubesse sobre o que exatamente eles estavam competindo.

— Esquece isso — disse Harry, tentando manter o pouco que restava de sua dignidade. — Vamos trabalhar no nosso herdeiro.

— Ao menos me deixe pegar um lenço, antes de você me beijar de novo.

— Excelente, agora você nunca mais vai me deixar esquecer isso, não é?

— Nunca.

Ela sorriu, se sentindo tão malvada quanto Myranda. Talvez essa fosse uma das malvadezas a que Randa se referia quando cobrava o imposto da almofada. Além disso, estava disposta a continuar zombando do primeiro beijo de seu esposo, este porém, não estava mais tão à vontade em falar sobre aquilo.

— Esquece isso — ele repetiu. — Hoje é o último dia do nosso trabalho, portanto devemos aproveitá-lo.

Desta vez foi Sansa quem tentou contra argumentar, adorando o gosto da vitória de ter Harrold Arryn silenciado, entretanto ele a tomou nos braços, pôs-se em cima dela e a beijou com urgência. Esquecer tão rápido sua derrota? Pensou Sansa, enquanto suas línguas se colidiam, se sentindo aliviada por não precisar de um lenço. Já podia sentir também a masculinidade novamente endurecida, e ela sabia que ele a penetraria de novo, porém decidiu que estava na hora de fazer algo a mais.

Quando suas bocas se descolaram, Sansa agarrou os ombros de Harrold com toda a força que tinha e o virou na cama, deixando-o deitado, com ela agora por cima dele. Estava mais ousada.

Aquilo também era algo que Myranda lhe ensinara, ficar por cima e comandar o ato. Harry era um cavaleiro, mas naquele momento Sansa é que seria, e ela cavalgaria nele. A surpresa de Harry pela atitude da esposa nem teve tempo de ser observada, pois ela montou nele e encaixou sua fenda em seu membro ereto. Ele a agarrou firme pelos quadris e suspirou, sem fôlego.

— Relaxe — Sansa falou. — Descanse enquanto eu faço tudo.

Ele recuou a cabeça para trás na almofada e continuou suspirando, mas agora de forma mais relaxada. Sansa no entanto, não relaxou, começou a cavalgar com velocidade e quicava como se estivesse mesmo montada em um cavalo. Seus movimento para cima e para baixo eram rápidos e a dor que sentira na primeira vez quase não incomodava mais. Na verdade ela até sentia um pouco de prazer com ela.

No entanto, as suas energias também começaram a se esgotar e a velocidade foi diminuindo. Sansa ofegava bastante e a cavalgada foi suavizando, até ela se dar por vencida. Aquilo realmente foi um incômodo para Sansa, talvez a sua falta de treinamento físico tenha lhe custado um pouco de fibra e ela desejou ter sido um pouco mais como Arya durante a sua infância.

— Tudo bem, Sansa — Harrold a consolou.

— Só queria tentar algo diferente, Harry — Sansa tinha um olhar triste.

— Então vamos tentar — ele tirou as mãos de suas ancas. — Vire-se.

Sansa ficou confusa e não nada fez, e também nada respondeu, apenas continuou deitada na cama, observando seu esposo para tentar entender o que ele tinha falado.

— Fique de quatro — explicou Harry.

Mas Sansa continuou sem entender, claro que ela sabia o que aquilo significava, Myranda já tinha lhe falado a respeito, ela entretanto não tinha ideia de como funcionava, na verdade tinha um pensamento muito ruim sobre.

— Eu não sei fazer isso — respondeu Sansa com sinceridade.

Harrold fez isso por ela, a segurou pelos braços e a debruçou na cama. Depois a pegou pela cintura e levantou-a, fazendo Sansa tanto se ajoelhar quanto se apoiar nos cotovelos.

— Harry, isso não é coisa de prostituta? — ela estava horrorizada.

— Claro que não, Sansa.

Ela ainda pensou em argumentar, no entanto decidiu ficar calada, se Myranda tinha falado que daquele jeito era bom, então devia ser. Harry se ajoelhou atrás dela e a segurou firme nos quadris, a penetrando logo em seguida. Sansa se sentiu de fato uma loba, mais do que nunca, fazendo sexo da mesma forma que os animais faziam, não demorando muito para perceber que Harry a possuía com mais velocidade do que costumava usar nos últimos dias. Era estranho, pois eles não trocaram nenhum tipo de carícia antes de chegar àquilo, dessa vez Harry tinha ido direto ao ponto, mas Sansa já estava curiosa par ver aonde aquilo ia parar, e o membro dele lhe invadia com tanta força que ela começou a gemer alto.

No entanto os gemidos eram uma mistura de prazer e dor, já que Harrold sabia como fazer aquilo de um jeito gostoso, mas estocava com tanta força que Sansa achou que ele parecia estar com raiva. Olhou para trás e o viu de olhos fechados, com os lábios cerrados e dentes rangendo, explicado a razão de seus rosnados de prazer estarem abafados. Além disso, haviam os seus próprios gemidos, que também não eram a única coisa que ela ouvia. Ouvia igualmente o som provocado pelo impacto do quadris de Harrold contra sua bunda, um som que ela sabia que dificilmente se acostumaria.

A loba tinha suas ancas agarradas tão fortemente que talvez ficassem marcadas, da mesma forma que seu pescoço, porém ela notou que Harrold tirou a mão esquerda delas, deixando que fossem puxadas apenas pela mão direita. Antes que Sansa se perguntasse a respeito disso, ela soube para onde a mão esquerda dele tinha ido. Agora ele lhe puxava os cabelos, agarrando os fios ruivos tão forte quanto agarrava os quadris, e a cabeça de Sansa foi forçada a se erguer. Depois vieram os golpes, vez ou outra a mão direita de Harry também largava os quadris e lhe acertava uma palmada na bunda. Eram intensas e dolorosas, mas a fazia sentir um choque percorrer por todo o seu corpo. Ela estava detestando aquilo... e também estava amando. Ela sentia dor e também sentia prazer, e sua mente ficou tão confusa quanto seu corpo ficou extasiado.

Harrold ficou bastante tempo assim, penetrando Sansa de quatro e lhe dando fortes tapas no traseiro, e puxando seus cabelos ruivos. Ele ofegava muito, seu corpo todo suava e o suor escorrendo de seu rosto caía nas costas dela. Sansa continuava gemendo e gritando, e seu corpo também suava, descendo os fluidos corporais por suas pernas. Quando olhava para trás, ela apenas via Harry de olhos fechados e rugindo. Até que um calor invadiu sua vulva e ela sentiu um líquido escorrer, porém era um líquido que saía de dentro dela. Não era de Harrold, era dela própria, algo que ela sequer sabia que existia. O sêmen de Harry também foi expelido, se misturando ao líquido que saía de dentro de Sansa e pela primeira vez eles chegaram ao clímax juntos.

O corpo todo de Sansa estremeceu e sua visão ficou turva enquanto sentia o orgasmo. Foram poucos segundos, mas foram os segundos mais intensos que Sansa viveu desde que chegou ao Vale. Entretanto, quando acabou ela continuou sendo penetrada, Harrold ainda lhe estocava com o mesmo ímpeto e o prazer foi sumindo, restando apenas a dor. O membro ainda endurecido dele entrando dentro dela agora era apenas um incômodo doloroso.

— Harry, pare! — pediu Sansa.

Para sua surpresa, ele parou, interrompendo os movimentos na mesma hora em que ela tinha pedido. Ela suspirou aliviada e afundou o rosto no colchão, mas mantendo os quadris arqueados, consciente de que estava em uma posição constrangedora. Harry, por outro lado, lhe afagava as costas com as mãos, deslizando-as suavemente sobre ela. Nem parecia mais o animal feroz de segundos atrás.

— O que foi isso? — Sansa ergueu o rosto de cima da cama, mas permanecendo naquela estranha posição inclinada.

— Algo diferente — Harry alisava suas costas. — Não era algo assim que você queria tentar?

Talvez seja isso o que Randa chama de foder, ela girou o corpo, ficando deitada com o rosto para cima, encarando seu esposo. Harry, ainda joelhado à sua frente, estava com um olhar muito lascivo. Percorrendo os olhos ao longo do corpo dele, Sansa viu que seu bastão não estava mais erguido e ficou aliviada. O acasalamento feroz havia sido bom, no entanto ela não estava com disposição, e muito menos energia, para uma segunda rodada.

— Isso me deixou desidratada — ela disse, se referindo ao fato de ter suado bastante. — E a você também.

Harry sorriu generosamente.

— Certo — ele deslizou para fora da cama. — Uma bebida, então, para repor tudo o que perdemos.

Ele levantando da cama, ela o seguiu até a sala anexa, sentando-se no confortável divã. Harry se aproximou dela logo depois, segurando duas taças cheias até a metade com um vinho vermelho dornês.

— Ao nosso casamento — disse ele, estendendo a taça para ela.

 

— E ao nosso amor — acrescentou Sansa. Suas taças tilintaram e ambos beberam profundamente, a bebida doce queimando sua garganta enquanto descia. Quando Sansa terminou e ergueu a taça, ela o encontrou olhando para ela com curiosidade.

— Você me ama? — ele perguntou.

Por que não? Ela pensou distante, eu terei que me acostumar a isso.

— Algum dia, talvez — ela brincou. — Desde pequena eu sempre sonhei com um esposo como você. Belo de rosto, alto em estatura, forte e nobre. Um cavaleiro galante. Como eu poderia não te amar?

— Realmente — ele sorriu, mostrando a ela seus dentes brancos e retos. — Eu sou o sonho de qualquer donzela.

Sem disposição para afirmar o quanto ele esteva sendo convencido, Sansa estendeu a taça para ser enchida novamente, e uma sensação de aperto se formou em seu peito, temendo que tivesse outra embriaguez desagradável, no entanto, desta vez o vinho parecia acalmar seus nervos. Harry outra vez encheu a taça dela até a metade e acrescentou um pouco para si próprio. Então, juntos, eles beberam novamente.

— E eu sou tudo o que você imaginou? — ela brincou, curiosa para ver se ele daria alguma resposta evasiva.

Algo que ele não fez.

— Você não é nada como eu imaginei. É melhor. — o braço mais próximo a ela alcançou o assento e tocou seu cabelo.

— Uma vez você disse que eu era apenas “atraente o suficiente” — ela o recordou.

Harry não argumentou. Largou a taça na mesa a lado – gesto repetido por sua esposa –, estendendo a mão para Sansa, enquanto ela se levantava.

— Está tarde — ela sussurrou, olhando distraidamente para a cama na outra sala. — Devemos dormir.

— Ou podemos continuar trabalhando em um herdeiro — sugeriu Harry, tentando envolvê-la pela cintura.

— Não — ela o afastou delicadamente. — Você me esgotou por hoje com esse jeito selvagem de copular, milorde, então aguente até amanhã, quando estarei descansada.

A expressão de incredulidade do rosto de Harrold foi impagável, quase tão satisfatória para Sansa quanto vê-lo sem argumentos sobre quem tinha passado pela situação mais nojenta, quando mais novos. Dando a ele um último sorriso, ela se virou, marchando de volta à cama para seu sono de beleza, imaginando se Harry ainda estava aturdido pela recusa ou contemplando suas nádegas enquanto caminhava.


Notas Finais


Teaser do próximo capítulo:
"Um pergaminho dobrado foi surgindo entre o chão e a porta, até ser empurrado completamente para dentro do quarto. Harrold pegou o conteúdo e voltou para a cama, sentando na borda do colchão. Sansa o seguiu e ficou atrás, se apoiando nos ombros dele, vendo-o abrir a carta sem muita vontade. Ela visivelmente tomou um susto quando o viu apertar o pedaço de pergaminho após o ler".


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