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História Um amor de verdade nunca vai acabar. - Acapulco - Parte 2


Escrita por: lorena_honorio

Notas do Autor


Dois capítulos em dia só ahsuashuahsuahs

Aproveitem..

Jos apaixonado! OMG!

Thaly, minha sister capítulo todinho pra você!!!

Boa leitura!

Capítulo 9 - Acapulco - Parte 2


Acapulco

P. O. V Lucero

Já praia eu e Mijares víamos nossos filhos jogarem frescobol, e eu imaginando as coisas pro futuro, não queria me machucar, mas queria ter o mundo comigo e junto com o Homem que eu amo e meus, parecia que mundo inteiro era meu.

- O que está pensando tanto Rainha? - ele interrompe meus pensamentos.

- AI Manuelito, tantas coisas, nossos filhos crescendo, você e eu juntos de novo, sinto que estou voltando realmente a viver, voltando a ser feliz. - eu seguro a sua mão.

- Eu também sinto o mesmo, sem você é nossos filhos eu não posso nem respirar. - ele me abraça e me beija.

- Mãe, Pai!!! - Nena vem correndo e gritando.

- O que foi Nena? O que está acontecendo meu amor? - Sento e faço ela se sentar ao meu lado.

- Mãe, sabe aquela menina que encontrou com você ontem, aquela que é sua fã? – A pequena diz ofegante.

- Sei meu amor, o que tem ela? 

- O Jos e ela estão ali olha... - Ela aponta em direção a eles ao longe sentados na areia conversando

***

- Oi Jos! - Valentina se aproxima

- Oi. Você não é aquela menina que falou com a minha mãe ontem? 

- Sim sou eu, mas sabe, além de estar super feliz de conhecer sua mãe, eu estou mais feliz porque eu conheci você. - Os dois se sentam na areia.

- Eu? Me conhecer? - Ele se assustou - Para mim eu não passava de só o filho da Lucero.

- Não, você é um menino que sempre admirei, e você é muito mais bonito pessoalmente, sabia? - Val coloca o cabelo atrás da orelha e fica com vergonha.

- Obrigado! Desde ontem quando te vi também te achei muito linda. - Ele também fica com vergonha.

- Nossa assim você me mata de vergonha... - Sua bochecha cora. - O filho da minha idola me chamando de linda? Obrigada Jos! 

- Mas é sério, ontem quando eu ti senti algo por você, não sei o que é, mas parece que eu estou gostando de você. 

- Menos sem nunca ter te conhecer eu já gostava de você, sempre senti que um dia iria te conhecer e que poderia dizer isso a você, mas sério, eu gosto muito de você e não é por ser filho da Lucero não, é por ser você. - Ela passa a mão pelos cabelos de Jos.

***

- Lucero o que aquela menina de ontem está fazendo com o nosso filho? - Mijares se altera e se levanta.

- Rei, fica calmo, lembre-se nosso filho está crescendo, deixa ela conversar com a menina. - Eu o seguro e ele se senta novamente.

- Mamãe, ela não está mais conversando, olha lá! - Ela aponta pra eles.

Quando olhamos ao longe vimos Jos dando um beijo na menina, e eu claro me derreto toda, Mijares fica assustado e sem reação ao ver a cena e Lucerito por sua vez tira onda com a cara do irmão.

***

- Não se devo, mas é bem mais forte que eu.

- Você vai... - Ele a interrompe e dá um beijo nela. Mas logo cessam o beijo.

- Desculpa, mas não pude conter. - Ele se vira envergonhado.

- Jos, não precisa pedir desculpa, não tem que pedir desculpas. - Ela segura o queixo dele. - Foi lindo!

Eles viram e notam que Lucero, Mijares e a Nena os viam de longe.

- Acho que meus pais vão querer falar com a gente. 

- Ah eles vão querer mesmo e eu vou morrer de vergonha, mas do que já estou sentindo. - Ela sorri e brinca.

- Vamos lá? - Ele se levanta e dá a mão pra ele se levantar.

- Vamos sim. - Ela segura a mão dele.

***

- Rei, acho que somos sogros! - Eu brinco.

- Ainda não sei lidar com isso Rainha. 

- Nem eu estou preparada pra isso, mas vamos conseguir juntos, mas espera, eles só deram um beijo, ela é do Brasil, a gente está se apreçando.

Então vimos os dois vindo de mãozinhas dadas em nossa direção. Eles eram lindos juntos, confesso.

- Olha eles estão vindo, vamos ser amáveis com eles e vamos chamá-la para almoçar conosco, ok? 

- Mamãe, ela vai ficar com a gente? – Lucerito pergunta.

- Vai sim meu amor.

- Almoçar com a gente, a gente nem conhece ela. - Ele fica um pouco nervoso.

- Meu Rei, calma ela é uma garota e relaxa que eles estão vindo pra cá.

Então Jos e Valentina chegam até nos e apesar de nós já "conhecermos" ela, ele faz questão de nos apresentar ela.

- Mãe, pai, nena, essa aqui é a Valentina. 

- Olá! - Valentina ainda tímida diz.

- Ei, não precisa ter vergonha, tá? Até parece que você não é minha fã assim. - Eu brinco para que ela se sinta mais cômoda.

- Obrigada Lu! 

- Bom conhecer você Valentina, é isso mesmo seu nome, né? - Mijares fala com certo desdém.

- Isso mesmo senhor. - Ela fica nervosa.

- Ei, fica calma eles são meus pais, não mordem. - Jos sorri pra ela.

- Isso mesmo Val, posso te chamar assim, né? - Eu a abraço.

- Claro que pode, você é minha idola, pode me chamar como quiser. 

- E olha você vai almoçar com a gente ok?

- Vai mesmo! 

- Está bom então.

Então eu decidi que deveríamos deixar eles um pouco sozinhos para conversar.

Já dentro de casa converso com o Mijares sobre o Jos e a Valentina. Ele ainda não estava acreditando que nosso filho estava, bom, não era namorando, mas estava, como se dizem hoje, “ficando” com uma garota que por acaso era minha fã, e podia ter certeza que era uma bela coisa.

Saímos para o almoço, todos juntos, num restaurante que costumávamos ir quando vínhamos para Acapulco, e tínhamos uma convidada especial a Valentina, ela é meu filho ficavam tão bonitinhos juntos, Mijares estava até mais conformando com a ideia e Lucerito estava amando ter uma menina por perto para conversar. Estava maravilhoso, tudo em perfeita ordem, até que o celular de Mijares que estava sobre a mesa tocou, então pude ver que estava escrito 'Mayte Lascurain' não me alarmei, mas Mijares se pôs inquieto com a chamada sem saber se iria ou não atender.

- Atende amor, pode ser algo urgente. - Na intenção de saber o que ela queria.

- Melhor não, deve ser coisa à toa. - Ele deixa o telefone tocar.

- Amor, atende! - Dentro de 1 minuto o telefone volta a tocar e era ela novamente, pego o telefone é coloco na mão dele.

- Está bom, só espero que não seja algo à toa. - Ele revira os olhos e atende o celular.

- Olá meu gordinho! 

- Oi May! – Mijares fala com certa frieza na voz.

- Como você está meu amor?

- Eu estou bem e você? - Ele diz secamente.

- Nossa Manuelito, o que foi? Fiz algo? Liguei na hora errada?

- Para falar a verdade, essa hora está meio inconveniente May, estou almoçando com os meus filhos e a Lucero.

- Ah você está com ela, está explicado o que porque você está assim. - Ela fala secamente.

- Sim May, estamos almoçando, se me permite, pretendo curtir o resto dia com minha família.

- Sua família? - Ela gargalha ironicamente. - Soa bem engraçado isso, não acha?!

- Se foi pra isso que ligou, eu estou desligando agora, está bom?

- Ai já vi que não está para brincadeiras agora. A noite eu te ligo de novo, está bom amor?

- Está bom, tchau Mayte! - Ele desliga o telefone.

- Quem era papai? – Nena pergunta curiosa.

- A Mayte, nena!

- O que ela queria? Algo importante? – Pergunto.

- Não minha Rainha, só queria saber como eu estava e como vocês estavam. Nada demais. Eu disse que não precisava atender. - Ele estava desinquieto.

- Ah sim Rei. Tudo bem então, vamos comer? Estou faminta.

- Vamos! – Todos disseram em uníssono.

Já havíamos feito o pedido e as refeições já estavam chegando a mesa. Então em meio de conversas, Valentina ainda se sentia tímida, mas já estava mais à vontade. Então resolvi investigar um pouco mais sobre ela.

- Val, me diz...

- Oi Lu, pode falar!

- Você é do Brasil, né?! Ai como eu amo esse país. - Falo recordando a minha chegada da última vez que eu fui até lá.

- Sim, do Brasil e todos lá te amam, estamos loucas esperando por você lá.

- Estou preparando algumas coisinhas para logo. - ela fala com cara lerda.

- Ai Lu, não faz isso, não me torture esperando alguma surpresa sua. Eu quase morro com suas surpresas. - Ela sorri.

- Ah mais essa vocês vão amar.

- Tudo que você faz Rainha, sempre vou amar. - Ela olha no relógio. 

- Está preocupada por algo Val, você não para de olhar para o relógio? - Fico instigada.

- É que preciso ir, minhas irmãs devem estar loucas atrás de mim. Não tive tempo para avisar elas, é que vamos embora hoje.

- Embora hoje? - Jos pergunta assustado.

- Vamos fazer assim, você me diz qual hotel você está ficando e deixamos você lá, pode ser? – Eu falo vendo a tristeza nos olhos de meu filho.

- Sim Jos, vou voltar para o Brasil hoje. Pode ser sim Lu. Como você quiser.

Então terminamos o almoço e fomos até o hotel onde a Valentina estava ficando para deixá-la.

- Mãe, posso ficar aqui com ela até que ela vaia embora?

- Pode meu amor, que horas vocês saem Val?

- Dentro de 2 horas Lu.

- Okay, em duas horas eu venho pegar você meu anjo.

- Obrigada Lu, por tudo! - Ela me abraça. - Te amo muito Rainha! 

- Ah eu que amo você, por ser minha fã e agora minha nora. - Eu sorrio e a abraço. – Ei, ele é meu filho, hein? Cuida dele. - Eu brinco para descontrair.

- Pode deixar Lu! Obrigada mais uma vez por esse dia tão perfeito. - Ela abraça novamente. - Olha eu estou tentando não chorar. - Ela sorri ao mesmo tempo que uma lágrima escorreu dos seus olhos. 

- Não chora, está bem? – Seco seu rosto. - Logo vamos nos ver de novo, já verá.

- Com certeza, não tenho dúvidas! Te amo!

Me despeço dela e das irmãs e vou até a casa para descansar um pouco e nos ajeitarmos para voltarmos à capital, também iríamos hoje, porque na segunda já estava marcado que eu iria começar a organizar as coisas do casamento com as minhas madrinhas e as coisas crianças tinham aula.

- Rei a Val é um amorzinho, não é?! - Ele estava sentando na cama e eu sento seu colo o abraçando.

- Ah até que sim. - Ele passa os braços pela minha cintura. - Mais ainda não acredito que estou ficando velho. 

- Acho que você vai ter que aceitar que a idade está chegando pra nós dois. - Sorrio e o beijo.

- Nem tão velhos assim... - Ele me deita na cama e se coloca por cima de mim.

- Verdade, estamos jovens ainda. - Sorrio, passo a mão por seus cabelos e nos beijamos.

No meio aos beijos e carícias que trocávamos, fizemos amor, foi inimaginável, perfeito, só ele sabia me levar as nuvens sem mesmo tirar os pés do chão.

***

Jos e Val estavam se despedindo, Jos estava triste, havia acabado de conhecer a garota e já teria que se despedir, ele estava realmente gostando dela, assim como Valentina estava gostando dele. Já estava quase na hora de Valentina é suas irmãs saírem e Lucero iria buscar Jos no hotel logo.

- Jos, já está na hora, preciso ir. - Ela segura a mão dele.

- Eu não queria que fosse, sabia? - Ele fala com o olhar triste

- Mas eu preciso - Ela também fala tristonha. - Olha, sua mãe disse que pretende fazer algumas coisas no Brasil, por favor, não deixe de ir com ela.

- Com certeza eu irei, quero te ver de novo, você me faz bem.

***

Mijares e eu nos recompomos e me dei conta que tinha que buscar o Jos no hotel onde Valentina e suas irmãs estavam hospedadas, então saio e vou buscá-lo, já imaginava como ele estaria, bem triste, mas eu vou pro Brasil em breve e com certeza vou levá-lo.

***

- Você também me faz Jos. - Eles então se despedem com um beijinho.

- Minha mãe chegou. – Jos disse assim que viu o carro.

- Meu táxi também.

- Eu acompanho vocês até o carro. - Ele segura a mão de Valentina e as mãos entrelaçam os dedos.

- Vamos então. - Ela fala triste.

Alguns minutos ali esperando o Jos, então vejo eles saindo do hotel, de mãozinhas dadas, pareciam gente grande, eu estava achando lindo isso, vejo também que eles se despediram com um selinho e Valentina então entrou no táxi e Jos veio em direção ao carro onde eu o aguardava, ele estava de cabeça baixa e triste, ele com certeza estaria precisando de mim. Ele entra no carro.

- Ei rapaz, você vai ver ela novamente. 


Notas Finais


Fuuuiiiii...


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