Escrita por: nxtella
Finalmente ele chega com dois pratos e os bota em cima da mesa. Logo percebi que seus olhos estavam cheios de lágrimas.
– Meu Deus! Você tá chorando? – me levantei rapidamente e fui em sua direção o encarando.
– Não, não sou acostumado a cortar cebola – ele ri me fazendo rir junto.
Abaixo minha cabeça ao notar o mico que eu passei ao me preocupar por uma coisa boba.
Sinto seus dedos tocando meu queixo delicadamente e levantando minha cabeça.
– Por que tão linda? – ele diz ainda me encarando e com um sorriso no rosto.
Continuei o olhando sem dizer nada. Ele aproxima mais seu rosto do meu fechando seus olhos. Fiz o mesmo com os meus. Logo senti seus lábios tocando nos meus.
Jackson tira sua mão de meu queixo e coloca em minha bochecha. Com a outra ele segura minha cintura.
Continuamos o beijo sem parar, e entre ele, saíam sorrisos de ambos os lados.
Jackson me puxou mais contra ele e parou o beijo me abraçando.
– Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento – ele sussurra em meu ouvido e logo me solta, me chamando para sentar com ele no sofá – Sabia que essa cebola adiantaria para alguma coisa.
Gargalhei com esse último comentário.
Ele pegou os pratos que estavam em cima da mesa e me entregou um, ficando com o outro. Depois ligou a TV e deixou em filme que estava passando.
• • •
Já estava no final da tarde. A noite ainda não tinha chegado, porém já estava um pouco escuro.
Jackson dormia ao meu lado enquanto eu fazia carinho em seus cabelos. O ar-condicionado do seu quarto estava ligado e eu estava morrendo de frio, mas não queria me mecher para desligar com medo de arcordá-lo, apesar de o controle estar na mesinha ao lado. Para falar a verdade, eu estava com preguiça, mas também estava com frio.
Me estiquei um pouco para alcançar o controle e senti Jackson se remexendo. Quando o olhei ele estava abrindo seus olhos.
– Oi – diz ele sorrindo.
– Oi – deixo o controle de lado e chego mais para perto dele.
Ao deitar de novo ao seu lado ele me abraça. E permanecemos assim por alguns minutos, em silêncio.
– Jackson? – ele responde apenas com um "Hum?" – Quando você parou de ser chato?
O mesmo ri com a minha pergunta.
– Sabe por que eu era chato com você? – nego com a cabeça – Porque eu gostava de você.
Me surpreendi com sua resposta.
– Eu achava que você implicava comigo porque não gostava de mim.
– Eu sei – ele ri – Mas eu sempre gostei. Quando saí da escola eu fiquei triste porque não poderia mais implicar com você. E quando cresci, achei que nunca mais ia te achar. Mas naquele dia na academia, quando seu chefe disse seu nome, eu me surpreendi. Você mudou muito, sabia?
– Você também mudou – disse rindo.
– Para melhor ou para pior?
– Não sei, talvez para melhor, talvez para pior. Fica no ar.
Ele riu enquanto bagunçava meu cabelo.
– Em falar em ar, não acha que está muito frio? – disse me encolhendo mais em seu abraço, tentando me aquecer.
– Acho, mas assim você fica mais pertinho de mim – ele aperta o abraço.
Jackson Wang, você está me fazendo ficar apaixonada por você.
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