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História Um amor inesperado - Ótimo, realmente


Escrita por: ShinobiPinkHair

Notas do Autor


To de volta min'na (≧▽≦)
Desculpem pela demora, mas nesse período eu to cheia de provas e tenho que estudar muito pra salvar minhas notas(●´ω`●).
Mas aqui estou eu, vamos pro capítulo 3(;^ω^)

Capítulo 3 - Ótimo, realmente


Fanfic / Fanfiction Um amor inesperado - Ótimo, realmente

~Yato on~

Eu e Yukine não falamos uma palavra pelo resto da rota, apenas ficamos olhando em volta sem prestar atenção. Quando chegamos em frente a casa dele, Yukine parou na frente da porta e ficou ali, travado

-Yukine, vamos, essas malas são pesadas-

Ele se despertou e tocou a campainha, e pouco tempo depois uma voz metálica respondeu pelo intercom

-"Quem é?"-

Aquela era sem duvidas uma voz feminina

Yukine engoliu seco, depois falou:

-Sou eu mãe-

Um barulho estranho ecoou no ar, e Yukine abriu a porta devagar, e entrou na sala me convidando a fazer o mesmo. Sua mãe tava ali, com os braços cruzados, encarando o filho. Yukine desviou o olhar. Ficamos parados assim por longos minutos, e aquele silêncio que tinha ficado bastante constrangedor foi quebrado pela mãe do Yukine

-Eu sei Yukine, e dessa vez não vou fazer nada, mas ai de você se pegar outra nota baixa ou pular aula novamente-

Dito isto, ela se virou de costas e foi pra cozinha. O loiro soltou um suspiro, aliviado pela reação da mãe. Eu não conseguia acreditar, minha mãe vez um drama incrível, até mesmo me colocou por fora de casa, porque a mãe do Yukine foi tão compreensiva e a minha não? Eu tava chateado, mas no mesmo tempo feliz pelo meu amigo. Ele se virou pra mim sorrindo

Yukine-Porra mano, eu pensei que tava fudido depois de ter visto tua mãe reagir daquele jeito-

-Eu também, sortudo de merda-

Falei isso com um sorriso de canto, pra fazer ele entender que eu tava brincando. O mesmo me deu um leve soco no ombro e me ajudou a carregar as malas até seu quarto, deixando-as perto da porta. Ele se jogou na cama e eu fiz o mesmo, ficando do lado dele.

Yukine:-Hey Yato...-

-Oque?-

-Oque pretende fazer agora?-

Eu parei um pouco pra pensar antes de responder

-Bom, vou ter que procurar um apartamento, melhor ainda se é divido com alguém. Obvio que vou ter que procurar um trabalho part-time pra pagar as contas e o aluguel-

-Hmm...se quiser eu posso pedir pra mamãe deixar você ficar aqui enquanto você não acha um lugar fixo-

-Valeu loirinho-

Ficamos em silêncio por um pouco encarando o teto, e um longo minuto depois eu quebrei o gelo

-Bom, acho que agora a gente tem que ir pra escola e estudar né?-

-Mhm. Que merda, essa é a última coisa que eu queria-

-Concordo...eu sei que a aula já começou, mas não seria uma má idéia começar a ir pra escola hoje, mesmo em atraso. Sabe, pra agradar tua mãe-

-Tá, mas você não precisa, agora sua mãe não precisa mais ser agradada-

-Consciência-

Dito isso me levantei junto com o Yukine e começamos a arrumar as coisas pra escola, e depois de ter vestido as uniformes descemos as escadas correndo, mas fomos parados pela dona de casa

-Querem uma carona?-

Yukine:-Sim, obrigado mãe-

Ela nos acenou um sorriso, eu e Yukine enquanto colocávamos os sapatos, ela procurou as chaves do carro; estranhamente já estava calçando um par de saltos.

(...)

A mãe do Yukine parou o carro na frente da escola e se despediu de nós falando:

-Se comportem ehin?-

Eu e Yukine respondemos em coro

-Pode deixar-

Depois nos viramos e corremos até o portão da escola, que por sorte ainda tava aberto porque os professores entram e saem o tempo todo. Mal tivemos o tempo de entrar no edifício que o sino tocou, e isso não era uma coisa ruim visto que o prof daquela hora (vai saber quem era esse cara) tinha acabado de sair da aula e naquele breve momento não tinha ninguém na nossa classe, então os únicos a reparar a gente foram os estudantes. Eu já tinho ido pra aula outras vezes, então eu conhecia todos menos uma garota com os cabelos rosas curtos até aos ombros, não longe de onde eu normalmente sentava, então ela devia ser nova-

Sentei no cantinho perto da janela, com o Yukine do meu lado. Não tinha ninguém ali porque os outros alunos sabiam que o meu lugar era aquele, com o meu amigo ao meu lado. A rosada se virou pra gente nos olhando interrogativa, e um cara sentado ao lado dela, vendo sua expressão cochichou algo em seu ouvido, provavelmente explicando pra ela quem éramos. Reparei que seus olhos eram roxos.

Pouco depois entrou na aula um cara gigante com os cabelos negros penteados pra trás que começou a explicar algo de geometria sobre qual eu não tava entendendo porra nenhuma, assim como o Yukine.

(...)

Três horas depois as aulas finalmente acabam, eu não lembrava que a escola fosse esse saco todo, a única coisa que eu queria fazer naquele momento era andar de skate, mas o mesmo tava lá na casa do Yukine. Coloquei os fones nas orelhas, acendi um cigarro e comecei a fumar. Por cima da música ouso uns passos apressados vindo na nossa direção e me virei, sendo imitado pelo meu amigo, e a coisa que eu notei na hora foi uma cabeleira fúcsia bagunçada pelo vento; era a novata sentada num lugar perto do meu. Ela parou na nossa frente abrindo um sorriso animado, que ficou em seus lábios até enquanto falava:

-Prazer, cheguei na classe o mês passado. Meu nome é Kofuku-

Mês passado...cara, era um mês que eu não ia pra escola. Ela continuou com um leve sorriso nos lábios. Eu deixei a menina no vácuo, nunca falei muito com as garotas, a maioria das vezes era só quando eu queria levar uma pra cama; foi o Yukine que falou

-O-oi, me chamo Yukine-

Ele tava literalmente babando, eu não sabia que Yukine gostava de baixinhas com a cara fofa, sempre pensei que ele preferia aquelas com cara de puta. Kofuku abriu de novo aquele sorriso animado

-Eu sei, já tinha ouvido falar sobre vocês dois. Bom eu só queria me apresentar, to indo-

Eu tava pra voltar a caminhar, mas Yukine parou a rosada

-Espera, te acompanho-

Eu olhei pra ele com os olhos arregalados tipo "WTF?", mas ele me ignorou, ou simplesmente não me viu. Kofuku sorriu mais uma vez (só sabe sorrir aquela menina?) enquanto o loiro chegava do lado dela começando a caminhar pro lado oposto da sua casa. Aquele viado vai me deixar sozinho?

-Yukine, e eu?-

Os dois se viraram pra mim, Yukine com a cara de quem acabou de lembrar algo importante, Kofuku com uma carinha inocente

-Ah...vai lá pra casa, fala pra mamãe que vou chegar mais tarde-

Depois disso ele focou de novo sua atenção na garota com os olhos roxos, mas antes me olhou com um olhar mortal que falava claramente pra não interromper mais ele. Não vai falar que ele pegou uma queda? Joguei aquilo que sobrava do cigarro no chão, pisei em cima e peguei outro. Yukine com uma queda...sério?

(...)

Quando cheguei em casa a mãe do loiro não fez muitas perguntas sobre o filho, só perguntou onde ele tava. Depois me convidou pra mesa e me serviu o almoço; depois que acabei de comer a sobremesa (um pedaço de pudim feito em casa), ela me falou:

-Yato, sua mãe me ligou enquanto você estava na escola e me contou que te botou pra fora de casa. Tentei falar pra ela que fui uma reação muito exagerada e convence-la a te pegar de volta, mas ela não quis me escutar. Pode ficar aqui à vontade-

Eu fiz um leve sorriso

-Obrigado tia, mas vou ficar aqui só até quando eu não achar um apartamento-

O rosto dela se fez atento

-Tá procurando um coinquilino?-

-Ahan-

-Pode ser até uma garota?-

Fiz que sim com a cabeça

-Ah que bom. Escuta, a filha de uma minha prima se mudou pra cidade e pegou em aluguel um apartamento bastante grande, e agora tá procurando também un coinquilino pra fazer pesar menos os gastos. Se quiser eu posso te passar o numero dela assim vocês podem discutir sobre isso, oque acha?-

Meu rosto se iluminou

-Pra mim tudo bem...-

Ela me olhou interrogativa, e eu continuei

-O problema é que eu não trabalho, não tenho dinheiro pra me sustentar-

-Ah só isso? Não se preocupe querido-

Essa foi minha vez de olhar-la interrogativo e ela proseguir me explicando

-Sabe que eu tenho uns dos McDonald's da cidade né?-

-Err...não-

Ela riu, acho pela cara que fiz

-Não importa. Posso te assumir agora mesmo, você pode vim trabalhar depois da escola por um salário, oque acha?-

Eu sorri também

-Nossa, tá ótimo tia-

Bem, trabalhar no McDonald's nunca foi meu sonho, mas nesse momento não poderia existir algo melhor (na verdade sim, mas vamos fazer de conta que não). A mãe do Yukine pegou um papelzinho e escreveu um numero de telefone, e em baixo do mesmo um nome. Peguei o papel na na mão e li oque tava escrito :" +393271563340 Ikki Hiyori". Ótimo, realmente ótimo.

 


Notas Finais


Eu comecei a escrever sob o ponto de vista da Hiyori, mas depois pensei em ficar focada no Yato por um pouco de tempo.
Mas oque acharam? Ah, e só pra falar, o número de telefone é o meu(≧▽≦)


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