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História Um amor (Luna parte 2) - A segunda primeira vez


Escrita por: Thalitad7

Notas do Autor


O capítulo abaixo foi inspirado numa história real.

Capítulo 32 - A segunda primeira vez


Fanfic / Fanfiction Um amor (Luna parte 2) - A segunda primeira vez

LYSANDRE

 

 

Depois de receber a mensagem de Victor fui jantar no restaurante do hotel. Vários minutos se passaram mesmo depois de eu ter terminado sem que eu recebesse a ligação de Victor indicando que eles estão de volta. Resolvo ir para o quarto e tomar um banho. Conecto o celular com o carregador na tomada e sigo para o banheiro. Não ouço o celular tocar, talvez eles demorem mais, saio do banho e abro minha mochila retiro uma roupa limpa e após me vestir sento na cama. Espero cinco minutos e nada. Talvez seja melhor mandar uma mensagem para Victor! Pego o celular e vejo três ligações perdidas e uma mensagem.

-Hum, que estranho, eu não ouvi.

Droga, são ligações de Victor, esqueci que o celular estava no silencioso. Abro a mensagem e leio. Tenho que ir para o quarto de Luna agora! Saio do meu quarto com toda a pressa, mas depois volto, pego a chave da porta para tranca-la e uma sacola de papel onde estão um par de fones, um cd e um certo álbum cor-de-rosa.

~

Luna está dormindo, esperava encontrá-la acordada para conversarmos direito. Eu sento na beira de sua cama e passo a mão nos meus cabelos. Suspiro. Acho que demorei demais, pensei que ela estava acordada. Os cabelos compridos dela estão espalhados por todo o rosto. Não sei como ela consegue respirar. Chego mais perto, por puro impulso, e retiro o cabelo de seu rosto.

-Lys?!

Meu coração se aquece ao ouvir ela me chamar pelo apelido, desde que sofri o acidente ela não me chamava assim.

-Estou aqui.

Falo chegando meu rosto mais perto do seu. Ela envolve meu pescoço com seus braços e aspira meu cheiro, seu nariz tocando meu pescoço.

-Senti sua falta.

-Eu também bebê...

Senti vontade de chama-la de bebê tantas vezes, a abraço pelos ombros.

-...Eu também!

Repito antes de beija-la. Sinto que ela passa o coberto ao meu redor também. Ela não abriu os olhos ainda. Beijo todo seu rosto.

-Bebê, você está dormindo?

Sinto os dedos dela no meu cabelo.

-Nãããão...

Ela fala com uma voz fraquinha. Sinto as mãos dela por baixo da minha blusa, as pontas de seus dedos me tocando como se fosse uma brisa suave.

-...Amo você.

Ela fala em forma de suspiro, como se fosse um segredo que ela estava farta de guardar. Isso me arrepia da cabeça aos pés.

-Você não quer conversar?

Pergunto tentando me erguer e separar nosso abraço.

-NÃÃÃÃO! Não vai.

Ela fala em tom de reprovação por eu ter me afastado do seu corpo. Seus braços já me puxando de volta para mais perto dela.

-Luna?!

-Por favor, fica comigo.

Ela deve estar numa espécie de limbo... sonhando talvez? Será que devo continuar aqui?

-Tudo bem bebê ... xiiiiu... estou aqui. Podemos conversar assim.

Descanso minha cabeça em seu travesseiro com meu rosto virado para ela.

-To com preguiça demais pra conversar. Só quero carinho.

Então ela não está dormindo de fato. Eu sorrio.

-Eu percebi que você não quer falar muito, mas é que...

-Vai dormir comigo hoje?

Ela me interrompe. Sinto sua mão deslizando por meu abdômen e ela joga uma perna em cima de mim.

-Você tem certeza?

-Hum rum!

Ela resmunga se aconchegando mais e encostando seu nariz no meu. Ela me beija. E porque eu devia resistir?! Não é isso que eu queria? Fazer as pazes e acabar dormindo aqui com Luna?! Tê-la em meus braços sem ter que brigar, tudo resolvido num passe de mágica! Mas alguma coisa não está certa, eu preciso...

-Você me perdoa?

Falo enquanto cheiro seus cabelos.

-Não foi sua culpa. Nada disso importa mais agora. Fica comigo aqui hoje.Faz amor comigo hoje...

Ela parece querer apenas esquecer essa história e voltar do ponto onde paramos. Eu a abraço.

- Só se você aceitar namorar comigo.

Ela finalmente abre os olhos. O rosto não tem expressão. Faço carinho em sua bochecha e ela olha bem dentro dos meus olhos.

-Eu nunca deixei de ser sua namorada!

Ela fala baixo, um sussurro, com sua voz de sono e depois beija meu queixo.

-Eu pensava em você todas as noites...

Ela confidencia, logo em seguida beijando minha bochecha. Meu corpo desperta com essas palavras, num prenúncio do que está por vim.

-...E quando finalmente conseguia dormir... sonhava que fazíamos amor de novo e de novo...

Ela fala bem próximo ao meu ouvido enquanto passa suas unhas em minha nuca. E eu ganho uma ereção.

-Eu acordava queimando de desejo. Com apenas uma pessoa em mente.

Ela morde e puxa delicadamente meu lábio inferior, enquanto leva minha mão direita para o meio de suas pernas.

-Luna, eu...

Me sinto um estúpido por estragar o momento.

-...eu não lembro mais ...das coisas que você gosta!

-Você não tem fazer isso comigo hoje. Tudo bem, eu posso esperar.

Ela fala carinhosa beijando meus lábios e descansando novamente sua cabeça no travesseiro. Ela tira minha mão do meio de suas coxas e a puxa para sua cintura, não parece chateada. Isso é bom, sinto um alivio. Mas agora sou eu quem está queimando de desejo.

-Não é isso!... É que

Eu a beijo e pressiono minha ereção no corpo dela, um prova inegável do que eu realmente queria.

-...Eu só... não sei o que fazer.

Depois disso não houve mais palavras para serem ditas no momento. Luna retirou a comprida camisa que usava e pude tocar seus seios, macios e perfeitos. Apesar de passar horas olhando para os desenhos, nada me preparou para a satisfação de senti-los em minhas mãos, muito menos para o prazer de ouvir Luna arfar enquanto eu os tocava.

Eu podia passar horas fazendo apenas isso, mas meu corpo queria mais. Eu queria prova-los, chupa-los, morde-los e segurá-los um em cada mão enquanto penetrava Luna por trás... Não sei bem se isso é uma memória ou uma fantasia de desejo... Dane-se, isso não importa!

Luna está tentando abrir minhas calças, eu retiro minha camisa e deito com as costas na cama para que ela possa executar seu plano. Quando a calça é aberta e eu ergo os quadris para que ela possa deslizar a peça até em baixo, Luna executa o movimento tão lentamente que fico ansioso. Ela percebe que ainda estou de botas e ás tira, em seguida a calça desaparece para fora da cama.

Ela se deita ao meu lado, no meu ombro. Cheira a cama e a flores. Me toca por cima de minha roupa intima, procuro sua boca, mas ela está com a cabeça voltada para baixo olhando o que está fazendo. Ela faz movimentos de fricção de cima para baixo e vice-versa, insistente.

Mesmo esse toque, mesmo que eu sinta o tecido e não o contato direto com a pele dela... é maravilhoso para mim, sinto tanto prazer. Começo a gemer. Luna o retira para fora da roupa. Estou ereto, meu membro pulsa, já começando a expelir o pré-gozo lubrificante. Luna espalha tudo com sua mão a sensação de umidade e o contato de pele com pele faz com que eu queira me mexer para alcançar um ápice mais rapidamente, porém me controlo. Solto os lençóis da cama e puxo o rosto de Luna para cima, afim de beija-la. Ela não para sua mão, mesmo enquanto nos beijamos. Me viro e fico por cima dela, ponho meu peso sobre seu corpo e ela abre as pernas para me acomodar de maneira mais confortável. Sinto sua calcinha encharcada. Mas ela não deve estar pronta para mim. Eu quase não a estimulei... não sei como sei disso, apenas sei.

Retiro sua calcinha e posiciono meu membro de modo que a ponta toque seu clitóris, eu o seguro com uma mão enquanto deito novamente sobre Luna, minha outra mão alcança seus cabelos e eu acaricio seu rosto com meu polegar. Depois de ter certeza que ainda estou no lugar certo, começo a me mexer, sem penetra-la. Meu alvo é seu clitóris, sinto que ela abre ainda mais as pernas procurando um contato maior. Seus braços envolvem minha costa e suas unhas passeiam por minha pele, numa caricia tão gostosa, que faz com que todos os hormônios vinculados ao prazer sejam liberados pelo meu corpo, ou pelo menos é essa a sensação que eu tenho... Sinto uma mistura de carinho, desejo, prazer e ansiedade... sinto amor.

 -Você sabe que te amei primeiro, não é mesmo?

Falo ao ouvido dela, sem quebrar o ritmo das estocadas.

-Lys...

Ela arqueia as costas, empinando os seios e travando as pernas ao meu redor.

-Assim, não vou poder entrar em você bebê.

Ela se arrepia. Tenho certeza que é de antecipação. Eu não vou aguentar muito mais também.

-Luna, se você estiver pronta...

-Só quero ficar com você, não demore... não vou resistir muito mais...

Isso era tudo que eu precisava ouvir. Estamos tão molhados, eu deslizo facilmente para dentro de Luna... A sensação é tão quente, tento me retirar para dar estocadas profundas, mas ela é tão estreita e as pernas dela estão me pressionando tanto...ela está  me fazendo entrar cada vez mais.

Estou todo dentro, mas se eu me mover agora, vai acaba muito rápido, deslizo dois dedos pela lateral do corpo dela. Exploro seu pescoço com a língua. Massageio seu seio direito, maravilhado com a auréola rosada e o bico rijo, e só então começo a me mexer, lentamente. Não tenho pressa, sinto as unhas de Luna em minha nuca, os seios dela roçando na minha pele, pequenos suspiros escapam dos lábios dela a cada estocada... ela está de olhos fechados, mas eu não consigo parar de olhar. Ela é linda.

Meu coração se enche de ternura, mas sinto meu ápice se aproximar... beijo sua boca e mudo totalmente a velocidade, me apoio em um cotovelo e meto a outra mão entre nossos corpos procurando o clitóris dela... quando finalmente o acho ele parece inchado... meu celebro me manda um recado: círculos.

Mexo meus dedos em círculos, enquanto estoco Luna sem parar com mais força e mais velocidade... ela agarra os lençóis e eu fecho meus olhos. Luna não consegue mais ficar parada sinto o orgasmo dela me apertar e logo em seguida o meu próprio se libera. Colo minha bochecha na dela. Algo me diz para ficar onde estou. Respiramos e a mão de Luna vem para meu cabelo... vejo duas lágrimas caindo. Droga, o que eu fiz?!

-Ei, bebê, o que houve, machuquei você?

Falo realmente preocupado, talvez tenha sido muito forte. Beijo seu rosto onde as lágrimas escorrem a mão dela não para de acariciar meu cabelo.

-Você não me machucou, é que foi bom demais... senti tanto sua falta.

Deslizo para o lado sem me desconectar dela. Á abraço, ainda posso sentir o corpo dela se contraindo devido a liberação do orgasmo. Ela está tão colada em mim, sinto como se fossemos um só, puxo a coberta para cobrir nossos corpos e a mão dela sobe agarrando meu pescoço. Só posso pensar que a amo, não sei como pude esquecer. Que todo o resto do mundo espere até amanhã!

-Boa noite, bebê.

-Boa noite, meu amor.


Notas Finais


Eu acho que esse reencontro não podia ter sido melhor...


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