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História Um amor paciente - bakudeku - Capítulo 9 - Um dia cansativo -


Escrita por: nane66_19

Notas do Autor


Tentando voltar

Capítulo 9 - Capítulo 9 - Um dia cansativo -





Chegou rapidamente em sua casa e logo o loiro se despediu de si com um selinho e como sempre, sem aviso algum lhe pegando em uma surpresa instântanea. Girei a maçaneta da porta velha ouvindo um " tchau seu nerd " dito pelo ser cobiçado e logo adentrei na casa que em outrora era totalmente inanimada, deu graças aos deuses quando tudo se resolveu e agora se encontrava em lar repleto de sentimentos bons. Soltei " estou em casa" e passos pesados pararam em minha frente, brevemente retirei meus sapatos e levantei meu olhar e uma onda de emoções não muito boas transitou a espinha de maneira indesejada. Que porra ele está fazendo aqui?


- Seja bem vindo meu filho. - sorriu singelo e logo eu o ignorei caminhando até a escada que dava acesso aos outros cômodos da casa agora com sentimentos bagunçados. Se soubesse que o mesmo viria até aqui teria seguido o loiro como um cão abandonado em buscar de atenção do seu querido dono.


- Aqui não é sua casa então não saia dizendo coisas que não deve ! - passei rente ao mais velho e subir as escadas ouvindo um " izuku volta aqui " pela esverdeada mais velha. Não entende por que a mesma ainda deixar o falso fumante entra aqui depois tudo que vivenciou, de fato não compreende. Ela até poderia perdoar tudo facilmente mais consigo seria diferente, ele não merece nada à não ser o seu enorme desprezo, o odeia em grandeza depois de tudo e demonstra isso muito bem quando está perto do mesmo, acreditar que o próprio esteja ciente dessa rejeição.


Passei pelo curto corredor à passos remoto e largos, entrei no quarto de paredes martirizada em pigmento azul escuro e bati a porta. Não tava com saco para aturar conversinha fiada do mais velho não fumante, sempre o mesmo blá blá blá recorrente. Odeia com todas as forças essa situação aparentemente sem resolução. Joguei minha carcaça cansada sobre os lençóis macios da minha cama, os mesmos eram escuros assim com a cortina da varada que o acompanhava em conjunto, tinha uma visão realmente deslumbrante dali, sempre observar o sol dando adeus em tom alaranjado e rosado criado pela impureza das pessoas. As vezes se pega pensando se isso não é um pouco solitário pois até o mesmo o sol que brlhar sozinho pelo dia deve se sentir só algumas vezes, afetivamente as pessoas são vazias e solitárias. 


Admira cores escuras, na verdade adora as cores e principalmente a cor carmesin do loiro que insistia em lhe consumir os pensamentos a cada instante de maneira lenta assim como uma faísca esquecida que se alastra rapidamente em um lume incessante e incontrolável. Ele adora lhe provocar da mesma maneira que o fogo que se deleita à queimar a pele sem se importar em ferir e deixar cicatrizes profundas.


Fechou os olhos perdido em pensamentos e rapidamente os abriu pelo susto que tomou do barulho que fora depositado em sua porta. Sabia que era a mais velha acatando um pedido do inconveniente velho em lhe convencer à ir em sua maldita casa.


- izu?.. - ouviu a esverdeada se pronunciar em tom calmo. - eu vou entrar, ok? - escutou o " clik "da porta sendo aberta em convite e logo escondeu o rosto no primeiro travesseiro que encontrou sobre a cama. O cheiro do loiro estava impregnado no pano e lhe invadiu as narinas e ao seu tolo coração sem prévia alguma de o fazer, moraria ali se fosse possivel, moraria sem dúvidas. - meu bem ele é o seu pai... - a esverdeada dizia.


- pai ? Que pai é esse que simplesmente desaparece e depois voltar como se nada tivesse acontecido e ainda por cima com uma mulher extremamente impertinente e um bastardo irritante como "filho" ! - soltei enraivecido e a mais velha sentou na cama calmamente suspirando.


- Izu, tenha calma meu bem... - pediu em tom calmo. Sabe que a mesma lhe entende em alguns pontos. - Você sabe que tem que ir .. - tirou o travesseiro do meu rosto e me puxou pra um abraço apertado que transborda carinho. Adora o perfume acolhedor que a mesma exala.


- mais eu não gosto daquele lugar, lá nada me interessa e tem aquele bastardo irritante... - resmuguei retribuindo o carinho da mais velha que riu baixo.


- eu sei, mais você tem que ir ao menos passar esse final de semana, entende? Aguente esses dois dias depois só daqui um mês, certo ?? - se afastou me fitando com gentileza que vestia a pele pálida em um manto aquecedor de amor puro. Realmente ama a mais velha. - Eu vou conversar com ele sobre esses longos 15 dias lá, tudo bem ? - perguntou e eu assenti meio desgostoso, afinal não queria nem pisar lá se fosse possível. Odeia isso mais ao menos não será quinze longos dias vivendo nessa novela mexicana que ele insisti em chamar de "Nova família".


- Só esse final de semana e pedi para ele parar de fingir que se importar, eu não estou mendigando falsa atenção! - soltei encarando a mais velha e a mesma suspirou e sorriu longo em seguida soltando um "ok".


- vamos almoçar querido. - se levantou dos lençóis macios e me estendeu a mão em um sinal de "Me acompanhe" e eu correspondi ao gesto da mesma com um sorriso e logo à acompanhei saindo do quarto de paredes azul profundo e do cheiro do loiro que ainda estava grudado do lado esquerdo da minha cama. Queria abraça-ló um pouco mais. - então, como esta indo?? - perguntou com um sorriso malicioso desenhando de maneira bem grande em seu semblante. O que seria ??


- indo o q ?? - a perguntei com um ponto de interrogação bem grande pairando sobre minha cabeça enquanto caminhávamos a passos calmos atravessando o pequeno corredor repleto de fotos antigas e quadros baratos espendurados na parede de um branco desgastado pelo tempo, realmente fazia tempo que morava ali. É um lugar banhando de memórias boas e também memórias ruins.


- ora meu filho, o Bakugou. Ele dormiu aqui ontem e então ?? - me questionou com um olhar perverso.


- Mae !! pa..para... - resmuguei envergonhado e a esverdeda caiu numa gargalhada que era música para meus ouvidos. Se ela está feliz nada mais há de importar. - depois a gente conversa.. - a mais velha concordou.


Que esse final de semana passe rápido como uma chuva passageira depois de um mormaço impetuoso libertando os corpos do calor incessante em um alívio esplêndido.




(....)



Almoçamos num silêncio completamente incômodo e constrangedor. O mais velho tentou cada instante puxar assunto porém não dei muita bola, ele sabe e entende a situação muito bem porém é um maldito esperançoso assim como uma criança implorando para sua mãe comprar seu brinquedo favorito numa loja qualquer e ela dizer " na volta " mais como uma criança persistente ele vai implorar de novo e de novo. Realmente não entende o mesmo e nem vai tentar entender, ele não merecer esse esforço.


Me despedir da minha preciosa mãe à  contragosto, era óbvio não querer ir para aquele lugar, afinal quem iria querer ir ?? Odiava todos ali igualmente. Chegarei lá e me enfurnarei naquele quarto de paredes branca sem vontade alguma de viver, prefere mil vezes mais o oceano a noite martirizado nas paredes de seu quarto e sua varada que lhe mostar quase todos os dias a pintura magnífica que é o pôr-do-sol num fim de tarde, aquele vislumbre sim lhe agradar em uma imensidão absurda. Realmente odeia esse lugar onde a atuação de uma felicidade caminhar lado a lado com essas três pessoas, como uma sombra insistente.


Entramos no carro e pelo vidro acenei um " até logo " para esverdeada parada em frente a porta de um marrom já sem vida. O velho deu partida no automóvel e zarpou em direção a sua casa. Já alguns minutos num completo silêncio o outro presente se pronunciou.


- Você podia ao menos sorrir um pouco, sim ? - dizia enquanto prestava atenção a sua frente. - A Mahina falou que nunca viu seu sorriso, então seja gentil. - soltou calmo.


- Acho que você ja devia sabe o motivo. - o encarei e o carro parou num semáforo e o velho suspirou me encarando.


- o que você quer de mim ? - perguntou -me e o fitei incrédulo. Como assim o que eu quero dele?


- O que é que você quer de mim? - soltei enraivecido aprontando o dedo pro mesmo. - quer que eu finja esta feliz com essa situação? Quer eu esboçe um maldito sorriso para aquela mulher se sentir melhor? Você acha que isso resolve tudo, toda essa merda? É tao simples assim pra você me exigir algo se nunca me deu nada ? - o automóvel vermelho voltou à andar. - eu está aqui contra minha vontade não é o suficiente para você? - virei o rosto pro outro lado ouvindo o mais velho suspirar soltando um "ok".


O restante do trajeto tivera sinto em silêncio, logo o carro estacionou em frente a casa que mais parecia uma mansão e eu desci a passos apressados e assim que eu fui abrir a porta o bastardo filho da impertinente a abriu com um sorriso astucioso em sua face.


- Ora, quanto tempo izuku! - abriu a porta. - tava com saudades de você. - um traço ínfimo surgiu em seu semblante malicioso. Realmente o odeia.


- vai se fuder! - lhe mostrei o dedo do meio e passei andar até a escada que dava acessos aos quartos de hóspedes ouvindo um " agressivo como sempre, hein?"





Que o destino lhe ajude nessa situação tão perigosa.



(....)


Notas Finais


Vamo vê no que vai dar \(@-@)/






Muita luz ♡


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