História Um amor silencioso (Gaara) - Princesa do gelo

O corpo de Kabuto havia caído contra a chão e um sorriso enorme se estendeu pelo rosto de Orochimaru. 

— Esplêndido. — Orochimaru bateu palmas. — Você finalmente despertou o seu Kekkei Genkai, Aisup. 

— Pare de me chamar assim. — ergo as mãos, trazendo uma grande quantidade de água comigo.

Tiro para acerta-lo e enquanto a água pula em sua direção, elas se congela, fazendo uma estaca pontuda de gelo.

Então... Esse é o tal poder que Orochimaru falava? Estilo Gelo?

Hum... Isso vai ser bem interessante. 

Corro pela água e a cada passo, um pouco do rio acaba congelando. Isso é tão fácil, por que não usei esse poder antes? Como eu não conseguia? 

Estilo Ar e Estilo Água misturados formam um Kekkei Genkai fantástico! 

Continuo a arremessar as estaca de gelo neles, tentando matar os três infelizes. 

— É o bastante. — disse Orochimaru. — Você será muito útil no futuro, Aisup. 

Fiz com que a água formasse uma barreira em volta dele, impedindo que ele saisse do lugar. E para me garantir que ele realmente não irei, congelei a barreira. 

— O que diabos é esse Aisup que você tanto fala? — ele sorri. 

— É a origem de tudo, criança. Uma era de muito antes do Sábio dos Seis Caminhos pisar sobre essa terra. — arregalo os olhos. Ele está falando da Kaguya? — Aisup é o origem do nosso mundo e como você tem esse poder, poderá também ser a destruição dele. 

— Então você quer destruir o mundo? — fecho o punho. 

— Claro que não, não sou burro, eu preciso de um planeta para viver. Eu quero destruir é a Folha, mas não posso deixar seu precioso poder cair em mãos erradas. Você é minha Aisup. 

— Meu nome é Milena! — ele sorri debochado. — Explique direito sobre Aisup. 

— No tempo certo, você entenderá a grandiosidade do seu poder, princesa do gelo. 

— Princesa do gelo? — murmurei. 

— Nos veremos em breve. — e digo isso, ele faz um sinal de mãos e desaparece. 

Grr... Maldito clone da sombra! 

Olho para o corpo de Kabuto, que logo desaparece como vento. Malditos, malditos, malditos! 

O outro homem que fez a barreira de água também havia desaparecido. 

Senti uma raiva indestrutível me domar, eu falhei! Inferno! 

Mas a raiva desesperece quando ouço o corpo de Gaara bater contra a água. A areia rapidamente o ergue, fazendo-o flutuar. Corro até ele. 

— Gaara. — disse preocupada. — Você está sangrando. — olho para a marca em sua testa. 

Rapidamente a imagem da tatuagem que o Gaara tem na testa no anime me vem em mente. É a mesma marca, a mesma tatuagem, a mesma cicatriz... Mas chegou nele de uma forma diferente. 

Ah Gaara...

— Dói muito? — perguntei. 

— Um pouco. — disse ele em um sussurro. 

— Vou curar você. — avisei, colocando minhas mãos sobre sua testa. 

E o chakra esverdeado as cobriu, enquanto eu estava tirar a dor que ele sentia. Após um tempo, ele conseguiu se sentar. 

— Melhor? 

— Como se nada tivesse acontecido, não dói. — disse ele, tocando a testa. — Não ficou marca? Não tô sentindo nada. — ele passou a mão ali. 

— Na verdade... — ele agora está idêntico ao Gaara do anime. — Ficou escrito a palavra amor na sua testa, parece até uma tatuagem. 

— Sério? — ele faz uma careta e eu afirmo. — Tem como tirar? 

— Eu não sei. — digo honesta. 

— Gelo então? — ele olha em volta. 

— É o que parece. — murmuro. 

— Olha o lado positivo, você não pode mais dizer que não sabe fazer jutsu. — olho para ele incrédula. 

— Eu quase morri do coração preocupada com você, para com piadinhas. — mas eu acabo rindo, igual ele. 

— Princesa do Gelo. — murmurou ele. — Eu devo fazer reverência? 

— Se fizer essa idiotice eu faço o mesmo, Príncipe da Areia. — ele ri. 

— Ai estão vocês. — gritou Anku. — O que fazem aqui? Eu disse que não podiam sair da Torre. 

— Mas foi você que nos mandou vir aqui pegar água. — disse Gaara e afirmei. 

Certo, sou muda de novo, então tenho que ficar quietinha. 

— Eles... Me falaram. — ela suspira. — O que aconteceu aqui? 

Gaara explica a situação, claro que, ele não da todos os detalhes. Ele apenas fala do Orochimaru trocando de corpo, de eu usando meu poder de gelo para o proteger e da marca que Orochimaru fez nele. E depois como Orochimaru sumiu. 

E pensar que esse tempo todo, era só a merda de um clone. 

— Orochimaru... Eu sabia. — ela murmurou. — Rápido crianças, para dentro agora. — ela pede e nós a seguimos. 

Chegando lá, Naruto e sua equipe já haviam chegado. 

— Ei, Millie, Gaara, aqui. — Naruto grita balançando os braços, como se ele fosse invisível e precisasse de esforço para ser notado. 

Caminhamos até ele. 

— Como diaboa vocês terminam a prova em três horas? Eu levei cinco dias para conseguir, cinco dias! E vocês em três horas? Tão de brincadeira né? 

A gente não tem culpa se somos melhores que vocês. — brinco com ele. A gente na real só conseguiu por causa da defesa do Gaara. Foi moleza, eu literalmente não fiz nada. 

— Ridícula. — Naruto fala depois que o Gaara me traduz e eu rio sem som. — Eu sou um grande ninja e um dia serei hokage, tô certo! — só faltou completar com dattebayo. 

Acredito. — sorrio. — Você com certeza vai ir bem nessa prova. 

— Eu sei, sou incrível. — ele sorri e eu sorrio também. 

— Você podia parar de alimentar o ego dele. — murmurou Sakura. 

— Não pode culpar uma mulher por dizer a verdade. — disse Naruto orgulhoso. 

— Cala a boca idiota. — Sakura acerta um soco na cabeça dele, Gaara ri. 

Gaara, você é do mal. — ele simplesmente da de ombros. 

— Sakura você precisa parar de ficar me agredindo. — os olhos do Naruto marejam. — Ei Gaara, o que é isso na sua testa? 

— Amor? — Sakura leu. — Isso não tava ai antes. 

— É uma longa história envolvendo Orochimaru. 

— Orochimaru? — Sakura e Sasuke falam juntos e trocam um olhar. Sasuke troca o pescoço. 

— Orochimaru? Quem é esse? 

— Ele deixou a marca em um de vocês? — perguntou Gaara. 

— Uhum. — Sasuke respondeu. 

— Que marca? — Naruto perguntou olhando de um ao outro. 

— Tomem cuidado com esse cara, ele... É maluco. — murmurou Gaara tocando a testa. 

— Parem de me ignorar e me respondam, eu ainda estou aqui, eu existo. — acabo rindo. — Millie, só você me nota, meu próprio time não quer saber de mim. 

— Ah Naruto, não começa com esse drama. — reclamou Sakura.

A cada que o Naruto faz é engraçada, me faz rir. Mano, eu adoro o Naruto, sério! 

Olho para ele, o analisando e então uma ideia surge. 

Naruto. — digo. Não literalmente, claro. 

Levo as duas mãos ao rosto, passando três dedos pela bochecha, imitando os risquinhos no rosto de Naruto. 

— O que ela disse? — perguntou Naruto. 

— Esse eu não conheço. — disse Gaara. Apontei para o Naruto. — O que tem ele? — passei os dedos na bochecha. Gaara me olha confusa. Suspiro. 

Oia que eu vou desobedecer o sensei e falar! 

Gaara. — faço o símbolo que criei do nome dele, passando o dedo pela testa, onde agora tem uma marca. Após dizer seu nome, eu aponto para ele. — Naruto. — repito o gesto dos risquinhos na bochecha e aponto para o Naruto. Assim o Naruto saberá quando tô falando com ele. 

Bem que eu gostaria de falar, falar mesmo. Mas no momento é melhor evitar, não quero arriscar ser expulsa do exame chunnin. 

— Você criou um gesto para se referir ao Naruto?! — Gaara exclama surpreso. — Não fez isso nem com a Temari e com o Kankuro, só comigo. Por que ele? 

— Pera o que tem eu? — Naruto perguntou e Gaara olhou para ele desconfortável, então desviou o olhar. 

— É o seu nome, ela acabou de criar um gesto se referindo ao seu nome. — Naruto abre um largo sorriso. 

— Que massa! Eu tô me sentindo único agora, sou mesmo muito especial, né Millie? — afirmo. — Eu sou Naruto. — ele passa os dedos pelo próprio rosto e eu rio.

— Eu... Vou procurar a Temari e o Kankuro. — disse Gaara. 

Vou com você. — ele não vê meu gesto, apenas dou um tchau para o time 7 e sigo meu amigo. 

— Tá tudo bem? — sussurro para só ele me ouvir. 

— Tá sim. — disse ele, mas sei lá, o Gaara ficou estranho do nada. 

— Certeza? — murmuro. 

— Uhum. — murmurou. — Não precisava vir junto, daqui a pouco deve começar a próxima prova. Fique um pouco com eles, eles tamém são seus amigos e vai ficar um bom tempo sem os ver. 

— Mas eu quero ficar com você. — sussurro. — Depois a gente fica com os nossos amigos, vamos procurar seus irmãos agora. A gente ainda nem contou para eles o que aconteceu. 

— É... — ele olha para mim e sorri. — Millie, eu... — mas ele pausa. 

— Você...?

— Nada, deixa para lá.