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História Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Bem estamos, acho


Escrita por: AnnaEsttevao e LetGirl

Notas do Autor


OI
ESPERO QUE GOSTE
BOA LEITURA :))

no meu perfil tem um oneshoot bem maneiro, dá uma olhada e comenta lá o que acharam :))
A FIC O OUTRO LADO TÁ FICANDO MUITO BOA, DEEM UMA OLHADA!
#NãoSejamGhostComentem!

Capítulo 46 - Bem estamos, acho


Fanfic / Fanfiction Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Bem estamos, acho

P.O.V Joseph

Jade e eu tivemos um momento de acerto enquanto estávamos presos dentro daquela sala fria. Pensei que ela tinha um ótimo motivo para viver implicando comigo. Por mais que estivéssemos muito amigos nos últimos tempos, Jade sempre arrumava uma briguinha aqui e outra ali. Mas hoje ela me disse que o único motivo era: nenhum. Ela só tinha raiva por ainda me amar e me ver com outra pessoa. Bem, ela não é a única, pois eu também tinha ciúmes dela com aquele seu amiguinho, o Enzo. Só que ele namora com uma garota da sala de Rafael, então está tudo mais do que ótimo. 

Depois de deixarmos as coisas transparentes como a água, Jade sentiu um mal estar por motivos de não ter tomado seu remédio - o que toma desde a morte de seu avô. É um medicamento bem forte, que ajuda a controlar a ansiedade e a bipolaridade, é um antidepressivo. - e começou a não passar muito bem. Tive que pensar bem rápido, e conseguimos escapar. Depois de termos andado até um muro dos fundos, fiquei me perguntando por que eu fui tão idiota e só pensei naquela maneira de sair da sala tanto tempo depois.

- Bem, o plano é o seguinte: meu carro está do outro lado deste muro. A gente pula e vai pra casa. Simples. - tento parecer o mais calmo possível para que ela não fique pior do que está. Se me lembro bem, ela toma esse remédio três vezes por dia e ela não tomou hoje de manhã. Já são quase duas da tarde, passou da hora de tomar de novo. Temos que ir o mais rápido possível. Pelo o que Rafael me contou uma vez, quando ela se esqueceu do remédio não foi nada agradável, parece que ela ficou em uma espécie de transe e só olhava para o nada, com os olhos vazios. Acho que ela é a primeira pessoa que vejo ficar assim por causa de remédios, Jade é uma das poucas pessoas no mundo que sofre com isso. A morte de seu avô a afetou mais do que se imagina.

- Claro, muito simples. - ela desdenha. 

- O muro não é tão alto, tem uns três metros e meio apenas. O desafio é chegar lá em em cima. Você fez ginástica olímpica por mais tempo do que você não fez, pular de quase quatro metros não deve ser tão complicado. - informo.

- Ah, sei lá. Nem lembro mais com se faz um salto. - ela diz. Parece estar em uma outra órbita. 

Procuro por algo que nos auxilie a subir o muro. Considerando que tenho 1,84 de altura e essa parede que nos impede de sair daqui tem 3,50... Se eu levantar Jade ela consegue subir tranquilamente.

- Vem aqui. - a chamo para levantá-la. Ela se aproxima e faço apoio com as mãos para que suba. Tenho um pouco de dificuldade, mas consigo suspendê-la para o alto. Jade para em cima do muro, pronta para pular para o outro lado.

- Como você vai subir? - indaga.

- Eu dou um jeito. Aqui a chave do carro, me espere lá dentro. - taco as chaves e ela consegue pegar.

- Vou esperá-lo aqui e pulamos juntos. - depois de todos esse tempo lutando contra a depressão e a ansiedade, ela parece ter aprendido a se controlar um pouco, pois sua voz não está tão brava como antes. 

- Teimosa. - digo com um sorriso largo no rosto, me lembrando de quando estávamos namorando e ela tinha essas atitudes. Pelo visto as coisas não mudaram muito: estamos ''namorando'' e ela continua teimosa. Jade sorri, mas continua imóvel lá em cima. - Senhorita Teimosia, se você continuar aí em cima, as pessoas que passam pela rua e vão pensar o quê? Que você é uma trombadinha e tá fazendo alguma coisa errada. - digo, com as mãos depositadas na cintura, como que cansado. Ela revira os olhos e pula.

- Ai! - ela grita do outro lado. 

- Se machucou? - berro, preocupado, a fim de que ela consiga me escutar. 

- Não. - ela dá gargalhadas. Suspiro, aliviado. Sempre tive essa coisa de querer protegê-la, mas não é nada fraternal. Muito pelo contrário, o que ela me faz sentir é completamente diferente. Ela me acende um fogo quando estou congelando, me faz criar esperanças quando penso que está tudo perdido. Ela é especial, a garota que faltava na minha vida. Ela me completa e me faz sentir-me bem, faz com que eu me sinta vivo. Então, por me tornar um ser humano melhor, sinto que devo mantê-la a salvo, sem ela na minha vida não sou capaz de sobreviver. O sentimento que ela me desperta e o que ela sente por mim me faz querer seguir em frente. Protegê-la é apenas uma maneira de agradecer por tudo o que ela me faz, mesmo que não perceba.

Encaro a enorme e suja parede, pensando em algum jeito de sair dali. Olhei a minha volta, a procura de algo que me ajude. Nada... A não ser um vaso esguio com um planta dentro. Vou até ele e subo em cima. É, aparentemente é alto o suficiente. Dou um pulo e minhas mãos quase alcançam a borda do muro. Me agacho mais, a fim de ter mais impulso e pular mais alto. Falho, mas por pouco não atinjo o sucesso. Tento de novo.

E de novo.

E de novo.

Finalmente consigo ficar pendurado no muro, sustentando todo o meu peso com meus braços. Escalo a parede com os pés e consigo chega lá em cima, e pulo. Fico uns segundos ainda agachado, me recuperando da náusea de ter pulado de maneira tão repentina.

- Belo salto. - Jade diz quando entro no carro. Agradeço com um sorriso.

- Péssima hora pra dizer isso, mas você pegou suas coisas na sala? - pergunto, me lembrando que me canivete não está comigo.

- Peguei. Agora precisamos ir em algum lugar que recarregue créditos no celular, e comprar mais do meu remédio porque agora me lembrei o motivo pelo qual eu não tomei quando saí de casa: ele acabou. - ela diz, com seus olhos estão meio distantes. Apenas faço que sim com a cabeça e fomos a caminho de uma farmácia. - Ah! 

- O que? - me viro para ela imediatamente.

- Ufa! Estou com a receita do remédio aqui. Se eu não estivesse, teríamos um probleminha. - explica.

- Você me assustou. - sorrio.

- Minha meta foi atingida. Te assustei duas vezes em menos de uma hora. E pensar que antes você vivia me pregando peças. - ela abre um largo e vívido sorriso. Faço cócegas nela e suas gargalhadas escandalosas e gostosas de ouvir, como as de um bebê, ecoam no carro. Mas paro, pois tenho que prestar atenção na estrada.

- Chegamos. - digo depois de mais uns dez minutos dirigindo. Saímos do carro e entramos na farmácia. Fizemos o que tínhamos que fazer e voltamos para o automóvel.

- Tem água aí? - pergunta. 

- No banco de trás. - ela se vira, com um pouco de dificuldade por causa do cinto, e pega a garrafinha.

- Se Ana me ver aqui dentro ela mata você e a mim. - Jade comenta com um sorriso tanto quanto desesperado.

- Pelo menos morrerei ao teu lado.

- Oh, Romeu. - ela brinca. Lhe dou um breve beijo, com o olho na estrada.

Me sinto bem ao seu lado. Jade me faz bem, e pelo jeito ela se sente bem ao meu lado. Mesmo com todos os seus problemas, meu amor por ela não muda, ao contrário de seus outros namorados. Eu a amo e ninguém será capaz de nos separar. Fomos feitos um para o outro, e isso é tão certo quanto afirmar que o céu é azul. Assim como um ímã é atraído pelo metal, sou atraído para ela.


Notas Finais


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