-Sal porque você correu de mim?
Um pequeno garoto de cabelos azuis agora estava em um belo parque, um pôr-do-sol coloria as árvores com seu toque de verão, cores quente dançando com a brisa, era hipnotizante
A grama verde vibrante também dançava com essa brisa, quase correndo livres pelos morros no fundo dessa paisagem
Apesar dessa esplêndida amostra da natureza, o parque era silencioso
Não havia gorjear de pássaros, nem coaxar de sapos
Muito menos, humanos, não existia uma única coisa viva naquele lugar além dele e a voz que ecoava ao longe
De longe, ele viu uma mulher, lindos cabelos loiros, correndo em sua direção e logo após sentiu um forte abraço
-Eu senti muito sua falta, meu filho
Era sua mãe, seu cabelo dançava e deslizava com a brisa juntamente com seu vestido de cetim, tudo parecia tranquilo
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Porém essa brisa logo se tornou um vento, então cada vez vindo mais forte contra eles começando a se tornar uma tempestade e consigo ela trazia poeira, as lindas árvores e grama perderam as cores, lindas e vibrantes que tinham e agora eram apenas sujas e sem o seu brilho
Isso não fazia sentido para o menino que essa poeira existisse já que estavam em um parque
No meio dessa cortina negra que se formou em redor dele, grandes e penetrantes olhos vermelhos se destacaram
Depois disso, ouve gritos por um segundo, apenas por um segundo
Sua mãe não estava mais lá, apenas um corpo, seus lindos cabelos loiros e vestido de cetim estavam jogados ao chão
Torso de sua mãe estava aberto, antes nesse pedaço de solidão que era apenas ambos, agora também existiam vermes prontos para comer a carne fresca que a terra os oferecia
Sal não movia um músculo, estava deitado ao lado de sua mãe, fingindo de morto como um cão e nem mesmo teve tempo de tentar socorrer sua protetora, vendo apenas sangue escorrer de si mesmo esperando os olhos vermelhos irem embora
Sal sem querer, respirou fundo demais e esses grandes olhos partiram pra cima dele
Sal acordou suando, trêmulo, com lágrimas em seus olhos e garganta seca
Um leve toque na porta espanta seus pensamentos do que acabara de ver, a porta é aberta cuidadosamente
Era seu pai, Henry Fisher, percebendo o tremor em suas mãos
-Teve uma noite ruim filho?
Sal sentiasse como aqueles tipos de sonhos que você esta caindo, só que muito mais desesperador.
Sally- Não pai, ta tudo bem, Explique a sugestão e o detalhamento de duas ações que podem ser realizadas pelo projeto Salas Verdes.eu só estava com sede...deve ser isso
Henry-hahaha tudo bem filho vamos tomar o café e empacotar tudo para o caminhão
"É verdade... nós iremos nos mudar hoje, acho que por isso estou tendo esses pesadelos novamente. Mudar depois de tantas memória boas e dolorosas desse lugar... não deve fazer bem"
Henry- Então vamos?
Sal- Claro pai
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Antes de sair da casa pela última vez, Sal da as últimas despedidas a sua antiga moradia
-Eu gostava de morar nesta casa, mas as lembranças nos destruiam aqui...
Ele fechou e trancou a porta da frente da casa e seguiu em direção ao carro, que seu pai já o esperava para partir
Depois de uma longa viagem com direito aquele silêncio estranho o caminho todo, finalmente Sal havia chegado na nova cidade e a sua casa nova. Os apartamentos Addison
-isso é oque nós precisamos, um novo começo- Diz seu pai com a cabeça erguida, parecia como se não olhasse pra frente, mas sim o futuro
Sal se manteve em silêncio absoluto, apenas queria descansar e organizar seus pensamentos e tentar fazer o mesmo com suas emoções, ele raramente conseguia isso
-Olha campeão- Henry põe a mão gentilmente no ombro de seu filho
-Eu sei que pode parecer não tão bom mas temos um ao outro nisso, certo? Além do mais seu quarto é maior que o da antiga casa
Sal tentou evitar rir, mas era difícil resistir ao humor de paizão do seu pai
-Claro pai, obrigado
-Agora vamos guardar nossas coisas lá dentro antes que comece a chover, sim?
Sal nem mesmo queria pensar mais em tempestades, nunca mais.
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