1. Spirit Fanfics >
  2. Um bebê para Mark e Haechan >
  3. Um bebê: para dois desastrados

História Um bebê para Mark e Haechan - Um bebê: para dois desastrados


Escrita por: Lenna_wy

Capítulo 2 - Um bebê: para dois desastrados


UM BEBÊ PARA MARK E HAECHAN
LE_WY


— Olha só como ele está lindinho, Mork! — Haechan diz para o Lee que observava com os braços cruzados da porta do quarto o mais novo com o bebê no colo quando estava arrumando os fios do cabelos escuros do menor. — Ta a coisinha mais fofa, parece outro bebê! — Mark afirma hesitante. Lidar com crianças não parecia ser seu forte. Mas mesmo assim ele havia ido na casa da vizinha perguntar se a mesma tinha algumas roupas antigas de seus filhos que ela pudesse doar para o pequeno Jisung. E por sorte ela tinha uma mala que doaria para o orfanato no dia seguinte, que estava cheia de peças do tamanho do bebê.

— Parece um bebê simpático agora. — Mark diz e Haechan revira os olhos.

— Ai, como você é chato e rabujento, Mork. Eu hein! — levanta com o pequeno nos braços e caminha para fora do quarto afim de ir para a cozinha sendo seguido pelo mais velho. Ao chegar no cômodo tentou dar o bebê para Mark. — Vamos, você segura enquanto eu vou fazer um mingau para o Jisungie...

— Ah, pra ele você faz jantar? — Mark pergunta em desdém

— Sai dai troço do inferno, tamanho cavalo e quer se trocar com um bebê! — oferece o neném para o outro Lee pegar.

— Eu não vou pegar nele. — Mark se afasta e nega com as mãos — E se ele cair? — exclama — E se ele chorar?

— Ah deixa de ser frouxo, Canadá! — empurra o pequeno nos braços do Lee que segura ele hesitante — É só um bebê! Ele não morde... — sussurra — ... Eu acho!

— Haechan! — o Lee choraminga ao ser encarado pelo bebê que parecia querer chorar também a qualquer minuto. No automático o Lee começou a balançar a criança de um lado para o outro enquanto Donghyuck fazia um mingau rápido.

Mark observava Jisung que parecia cada vez mais atento ao Lee mais velho com os olhinhos curiosos. O canadense começou a sorrir. O menor ficava absurdamente fofo com aquela expressão, além das roupas listradinhas verde e azul. Mas o momento pareceu bem melhor quando pela primeira vez, Jisung sorriu para Mark Lee.

Okay, ele é um pouco fofo. Pensou Mark enquanto passava as mãos pelo cabelo um pouco comprido do neném. Precisava cortar aquele cabelinho bonito. Mark sentou na cadeira da bancada e colocou o nenê sentado ali, segurando firme em seu corpinho magro. O bebê balançava as perninhas e brincava com o pequeno cordão no pescoço do Lee.

— Nós sabemos que ele se chama Jisung por causa da identificação em sua antiga roupinha. — Haechan diz calmo e Mark concorda. Jisung volta os olhinhos pequenos para o mais velho dos Lee para enfim encarar Donghyuck que havia se aproximado para falar com o bebê como se entendesse o que o outro dizia. — Quantos anos você deve ter pequeno Padawan?

— Eu acho que ele ainda não sabe falar, Donghyuck — Mark franziu o cenho mais concordou baixinho.

— Eu acho que ele está com medo da sua cara feia! — Haechan diz rindo de Mark que o empurrou com dos braços, arrancando uma risadinha fofa do bebê. — Viu ele entende que você é feio.

— Não concorda não né, Jisung? — o Lee mais velho diz esperançoso para o bebê que apenas balançou a cabeça em concordância com o Lee. — Viu. Ele não me acha feio.

— Ele ta' com medo que você assuste ele de noite, isso sim.

— Cala boca, fica traumatizando uma criança de 3 anos, ensinando ele a mentir. — Mark diz vendo Haechan esfriar o mingau.

— Eu... — o Lee parou de falar e com o que fazia para fitar o bebê que mostrava dois dedinhos em V para Mark. — Jisungie..

— Você tem dois anos? — Mark pergunta para o bebê que concorda com um balançar de cabeça. — Ahh isso ótimo, mais informações. Vai ser ótimo pra' achar seus pais para você voltar para sua casa onde é o seu lugar, não é legal, Jisung? — Mark diz e o bebê vira a cabeça de lado fazendo biquinho.

Em menos de um segundo Jisung abriu um berreiro pois parecia ter entendido o que o Lee mais velho disse e não gostado nenhum pouco. Jisung estendeu os bracinhos na direção de Haechan que o pegou no colo olhando feio para o canadense.

— Parabéns, Canadá! Faz mesmo o Jisungie chorar com suas palavras de homem das cavernas. — Haechan sai da cozinha com uma tigelinha de mingau e um Jisung choroso nos braços até a sala. — Você é um desastre, Mark Lee!

Haechan se sentou no sofá e ajeitou o bebê o acalmando para enfim alimenta-lo. Com a primeira colherada, Jisung fez careta.

— Acho o desastre é você, ele não gostou dessa sua gororoba que você chama de mingau! — Mark diz e Haechan lhe mostra língua. O Lee mais novo oferece novamente uma colher cheia de mingau, e finalmente o bebê tinha começado a gostar do que lhe era dado e  agora comia rapidamente.

— Viu? Ele gostou. Só tava estranhando... — exclama convencido — É um bebê, o paladar dele precisa se acostumar primeiro! — o Lee diz e Mark revira os olhos.

— Ele ta' comendo isso por que não tem opção melhor. — Mark diz e Haechan joga uma almofada nele.

— Cala a boca, Canadá. Há cinco minutos você queria que eu fizesse seu jantar. Fica quieto aí — Donghyuck diz em deboche e sorri quando vê que Jisung acabava com a última colherada do mingau. — Eu cozinho muito bem, né Jisung? Você comeu tudinho que o HaeHae deu pra' você não é anjinho?? — O Lee diz sorrindo para o bebê que faz sinal de V com as mãos novamente. Haechan sorri e aceita aquilo como uma afirmação.

[...]

— Mark Lee, não é tão complicado assim dar um banho em uma criança. Pelo o amor de Deus, eu vou lavar a louça e fazer meus doces para vender na faculdade. Você apenas banha ele do pescoço pra' baixo na banheira para ele ficar mais confortável e dormir limpinho. — Haechan diz para o Lee que nega com a cabeça desesperadamente. — Sério Mork, tá estudando pra' ser professor e não consegue cuidar de um bebê calmo desses?

— Vou ser professor de inglês do ensino médio, Lee Donghyuck. Não sei dar banho em bebês de dois anos! — Mark diz e Haechan bufa de raiva.

— Pois vai aprender agora. Tenho mais o que fazer... — coloca o bebê no colo do canadense e sai do recinto. Jisung e Mark choramingam quando o Lee mais novo desce as escadas. O bebê faz biquinho estica os braços e tenta descer do colo de Mark para ir atrás de Haechan.

— Ei, Jisung. — Mark segura o bebê firmemente em seus braços e o menor o o encara choroso — Donghyuck vai se ocupar então preciso que fique quietinho para eu dar um banho rápido em você para que possa dormir. Está cansado, certo? — mesmo fungando Jisung afirmou.

Mark sorriu pequeno e levou o bebê no colo para dentro do banheiro. Foi em direção a banheira e a colocou para encher. Pôs o bebê sentado na pia de mármore e começou a despir o menor. Em seguida pegou o neném no colo novamente para o pôr sentado na banheira que já estava cheia até a metade.

— Okay, Jisung. Não deve ser tão difícil. É como se eu estivesse dando banho em mim mesmo. — o Lee diz mas estranha sua própria sentença. Revira os olhos e começa a banhar o bebê.

Milagrosamente, Mark conseguiu dar banho no bebê. E agora, Jisung estava vestido em um pijama azul, na cama do quarto do Lee mais novo. O bebê chamou algumas vezes de maneira chorosa e manhosa, o outro Lee. Mark penteava o cabelo negro do menor que coçava os olhinhos com a mão direita.

— Pronto, Jisung! — Mark diz calmo e deita o bebê na cama de solteiro de Haechan, essa que foi comprada de doze prestações pelos Lee's em razão de que quando chegaram na casa, apesar dos dois quartos, só possuía uma cama de casal em um dos quartos, e obviamente, eles negaram dormir juntos nos primeiros dias antes da cama de Haechan chegar. A cama de casal hoje em dia fica no quarto do Lee mais velho.

Mark pegou uma mantinha azul e cobriu o bebê que estava sonolento e cansado para choramingar manhoso por Donghyuck. Por isso caiu rapidamente no sono. O canadense riu baixinho e ajeitou melhor a cabeça do bebê. Desligou as luzes, e antes de sair ligou o abajur de Haechan e desejou boa noite para o menor.

[...]

— Eu posso dormir com o Jisung, não tem por que você me dá sua cama pra' eu dormir. — Diz Haechan com a voz baixa para não acordar Jisung no quarto.

Mark suspirou, era mais de meia noite. E ele queria que Donghyuck fosse dormir em sua cama de casal, enquanto ele dormia na sala.

— Deixa de frescura, Donghyuck, você tava até agora fazendo seus doces por que o Jisung chegou e atrapalhou você de fazer isso mais cedo. Está cansado, precisa de um lugar melhor pra dormir que uma cama de solteiro apertado com o Jisung. — Mark diz de braços cruzados. — Eu posso dormir muito bem na sala, são apenas duas semanas até o Jisung ir com a moça do conselho.

— Ai você acha que eu vou deixar você dormir no sofá esse tempo todo, pra depois você está morrendo de dor no corpo? Me poupe Canadá. Você vai pra sua cama e eu pra minha. Vou ficar bem com o Jisung.

— Nem fodendo, Donghyuck. Você vai matar o bebê com seu peso por cima dele. — Mark fala e Haechan bate no ombro dele.

— Você tá me chamando de gordo, Mork?

— Vai logo pro meu quarto dormir, Haechan!

— Só se você dormir lá também, sinceramente, não vou te tirar da sua própria cama. Ela é enorme dá nós dois lá... — Haechan diz e Mark faz careta

— Feito mas você fica longe de mim!

[...]

Na manhã seguinte Mark saiu cedo para trabalhar. Nesse caso a casa ficou livre para Jisung e Haechan. O Lee mais novo aproveitou o tempo para tentar arrancar pelo menos uma palavra do bebê que apenas o ria bobinho para as graças do coreano.

— Você podia aprender a me chamar sabe... — O Lee dizia dando um potinho de iogurte de morango para o bebê que sorria com seus pequenos dentinhos como se tirasse uma com a cara do maior da dupla.— Já pensou, Haechanie, HaeHae, Hyung, Hyuckie... são tantas opções. — sussurra — Qual você prefere?

— Ha-hae- o... — o bebê balbucia com a boca cheia de iogurte.

— Hae? — O Lee sorri animado — Pode falar Jisungie.

— O-omma Hae! — Jisung grita e solta uma gargalhada de bebê.

— O que? — Haechan arregala os olhos e ri corado — Não bebê, eu sou o Hyung Hae. Meu Deus o que eu faço agora?- o Lee pega o bebê no colo e limpa a boca do menor com um lencinho. — Vamos assistir um desenho pra ver se você esquece isso.

[...]

Jisung estava dormindo após o almoço quando Mark chegou do trabalho para olhar o bebê na parte da tarde enquanto Haechan saía para a faculdade.

— Eu fiz vitamina para o Jisung tá no copo azul na geladeira que eu separei para ele. Dê um banho nele depois que ele comer quando acordar. Não esqueça de tentar conversar. — Haechan deixava os avisos na porta de casa para o canadense que apenas revirava os olhos em desdém.

— Tá bom Mamãe do Jisung, eu vou fazer tudo isso. Só por favor esteja de volta antes das seis, preciso ir para minha aula... — Mark diz fechando a porta na cara do outro Lee.

— Não brinca com isso, Canadá do caralho! —  Haechan grita corado no desespero e sai correndo pra aula.

[...]

Era notório que Jisung era um bebê quieto. No entanto ele gostou muito do desenho que passava na tv, por isso não queria tomar banho. Estava chorando de maneira birrenta. Mark Lee estava nervoso pois já chegava o horario de ele ir para a faculdade, e até agora não havia conseguido convencer o bebê de que ele tinha que se banhar e parar com a birra. Por isso deixou o bebê em frente a televisão e foi se arrumar para a faculdade.

Mark Lee de fato não sabia lidar com a criança. E isso o frustrava pois era apenas o segundo dia que ficava com aquele projeto de gente. E ainda tinham duas semanas pela frente.

Quando ficou pronto andou calmamente em direção as escadas. No entanto, o barulho de uma porta se abrindo e algo se quebrando desdeperou o Lee. Principalmente quando um choro alto se fez presente na casa.

— Jisung! — Mark ouviu a voz de Donghyuck quando chegou na sala. O bebê chorava no colo do Lee que o acalmava sentado ao lado de um dos vasos da casa que estava quebrado. — Mark, por que você deixou ele sozinho?

Haechan estava bravo, e Mark apenas encarava o olhar assustado do neném para o vaso no chão. Ele não estava machucado, apenas havia tomado um leve susto com o som do objeto destruido.

— Ele estava assistindo desenho. Achei que não tinha problema deixar ele sozinho por cinco minutos.

— Você sabe o que acontece em cinco minutos, Bocó? — Haechan diz e leva o bebê para o andar de cima. — Limpa essa merda antes de sair já que você não fez o que eu te disse mais cedo. Se ele adoecer. A culpa é totalmente sua, Canadá!

[...]

Mark acabou por demorar mais que o necessário na faculdade. Não porque ele estava se sentindo culpado em relação a Haechan e o bebê em sua casa. Mas sim porque não conseguia lidar de maneira firme com a situação em que vivia em menos de quase dois dias.

Notavelmente que Mark queria se dar bem com o bebê e ajudar bastante o outro Lee com as necessidades básicas do pequeno Jisung. Mas parecia que todas as suas tentativas eram falhas.

Quando entrou em casa, à meia noite. O Lee ouviu um chorinho manhoso de Jisung, e a voz de Haechan ecoar pela casa com uma canção. O canadense caminhou até o quarto onde estavam os atuais barulhinhos da casa. Jisung estava deitado no peito de Haechan que o segurava no colo e o embalava na tentativa de o acalmar.

— Jisungie... eu estou aqui ninguém vai pegar você meu bem. Se acalme, bebê, foi só um pesadelo... — Donghyuck dizia para a criança.

Antes do Lee chegar Jisung estava dormindo, mas acordou de um pesadelo chorando desesperadamente. E o Lee mais novo não havia conseguido fazer o bebê voltar a dormir.

Mark olhava aquela cena da porta e se sentia triste por não ter ideia de como ajudar. No entanto, algo passou pela cabeça do canadense. E ele correu para o próprio quarto a fim de buscar algo.

Quando voltou entrou no quarto do Lee mais novo. Haechan e Jisung viraram para olhar o canadense que apenas sorriu pequeno e pediu para pegar o bebê no colo. Jisung mesmo choroso, foi com o Lee mais velho.

— Teve um sonho ruim, Jisungie? — Mark pergunta para o bebê que apenas afirmou choroso. —  Sabe, quando eu era menor, meu irmão mais velho foi para outro lugar e para não me deixar sozinho ele me deu algo. — Diz o Lee sentando na cama de Haechan com o bebê no colo. — Ele me disse que isso sempre me protegeria e cuidaria de mim enquanto ele estivesse longe. Por isso eu quero te dar a minha maior proteção, eu não preciso mais, pois eu sou um adulto agora. Mas tenho certeza que ele vai ficar muito melhor com você.

E Então, Mark Lee retirou de suas costas um dinossauro verde e entregou para o bebê. Os olhinhos de Jisung brilharam com a pelucia, o bebê pegou o Dinossauro e sorriu grande, o apertando em um abraço.

— Agora você vai conseguir dormir, certo? — Mark sorri para o bebê que concorda. O canadense pega Jisung no colo e o coloca confortavelmente na cama, cobre seu pequeno corpo e se inclina para beijar sua testa. — Tente dormir, ele vai te proteger.

— Markie! — Jisung diz e aperta a pelucia forte sorrindo para o Lee que fez carinho no cabelo do bebê que logo pegou no sono.

Mark sorriu levemente e se levantou para sair do quarto, mas deu de cara com Haechan o encarando com um sorrisinho no rosto.

— Mandou bem, Papai Markie!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...