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História Um Beijo Inesperado de Natal - Snames - Encontro na Torre de Astronomia


Escrita por: Salily

Notas do Autor


Oi! Primeiro agradeço os comentários, os 193 favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada. Aqui está o novo, espero que gostem. Bjs :D

Capítulo 21 - Encontro na Torre de Astronomia


– Prongs? Prongs! – Chamava Sirius, enquanto abanava seu ombro. Potter se remexeu, resmungando entredentes e continuou dormindo. Vendo que seu amigo não acordaria, olhou para Moony e disse:

– Vou fazê-lo.

–Siri… - Avisou seu namorado, com os braços cruzados e olhar repreendedor. Deitando um olhar brincalhão, pegou na varinha e entoou:

–“Aguamenti”! – Um jorro de água fria encharcou o rosto de James, que se levantou de um salto, enquanto gritava:

–Padfoot! – Exclamou, furioso, se limpando À parte dos lençol que tinha ficado seca – Que você quer?

–Severus me pediu para lhe dar um recado. – Respondeu o Maroto, com uma expressão inocente, ensaiada em frente ao espelho durante muitas horas, que James nunca caia. – Quer se encontrar com você na Torre de Astronomia às nove.

 

James olhou para o criado mudo, vendo no relógio que eram oito e meia.

– Droga! – Xingou, se levantando de um salto. Confirmou se sua roupa estava muito molhada e, vendo que sim, resmungou:

– Seu idiota! – Escutou as gargalhadas latidas de seu amigo, que se tinha afastado para não levar uma azaração. Tirou a parte de cima do uniforme e vestiu a primeira camisa que encontrou no malão. Apertou magicamente os botões e pegou em uma longa capa negra e sua capa de invisibilidade, se cobrindo. Estava se dirigindo para a porta, quando uma ideia lhe surgiu.

 

Deixando escapar um sorriso maroto, abriu a porta magicamente, ao mesmo tempo que andava em direção a Sirius. Se colocando atrás de seu amigo e ergueu a varinha. Remus observou quietamente, não dizendo nada a seu namorado. Sabia que James se vingaria dele, e também estava curioso para saber o que ele iria fazer. Um raio de luz amarela atingiu o Maroto, que soltou um gemido de dor  devido ao impacto e eles viram como o cabelo de Sirius se tingindo aos poucos de um loiro esbranquiçado, muito semelhante ao de Lucius Malfoy.

– Mas que… – Resmungou Sirius e James aproveitou para escapar. Saiu pela porta e a fechou, ao mesmo tempo que escutava o grito raivoso de seu amigo e a voz suave de Remus tentando acalmá-lo. Abafando uma risada, pois sabia que Sirius odiava Lucius Malfoy, e tudo o que tivesse relacionado com eles, e caminhou rapidamente em direção do Salão Comunal.

 

Viu a porta do retrato se abrindo e duas alunas do primeiro ano entraram, enquanto conversavam entre elas. Uma delas deixou cair um livro e se baixou ara apanhá-lo. James aproveitou e correu até à porta, passando cuidadosamente ao lado delas, tentando não toca-las, e sentiu a porta a porta se fechando atrás de si. Se vendo fora do Salão Comunal, respirou findo e caminhou em direção à cozinha do castelo, localizada diretamente sob o Salão Principal. Desceu rapidamente as escadas que levavam ao porão de Hufflepuff, sentindo seu estômago roncando pela fome. Pressionava a barriga, tentando abafar o ruído.

Desceu um lance de escadas de pedra, onde se viam em um corredor de pedra largo e bem iluminado, mas decorado com alegres pinturas, em sua maioria, de comida.

 

A cozinha do castelo ficava localizada mesmo abaixo do Salão Principal, tendo uma dimensão tão grande quanto este, onde trabalhavam uma porção e elfos domésticos que produziam as refeições servidas para os alunos e funcionários de Hogwarts.

Os fornos e fogões eram antigos sendo mantidos sempre a lenha, mantendo as tradições do mundo bruxo. O interior era amplo, repleto de tachos e panelas de latão empilhados ao redor das paredes de pedra e um grande fogão de tijolos no extremo oposto.

Estavam dispostas cinco mesas, nos exatos locais das mesas das casas e dos professores no andar superior e assim, por magia dos elfos, o conteúdo colocado nessas mesas aparecia nas mesas localizadas no andar a cima.

Entrou no corredor e se dirigiu para uma pintura com uma taça de frutas, uma delas sendo uma pêra. Olhando em volta e, vendo que o corredor estava vazio, James retirou a capa e a dobrou cuidadosamente, guardando no bolso. Fez cócegas na pêra, que se contorceu ao mesmo tempo que ria. Pouco depois, ela se transformou e uma maçaneta verde, revelando a porta. Entrou, sendo recebido com alegria pelos elfos, que correram até ele, enquanto perguntavam o que desejava. Faziam exageradas reverências e todos usavam o mesmo uniforme, uma toalha de chá estampada com o timbre de Hogwarts e amarrada como uma toga.

– Sr. Potter! Sr. Potter! – Gritavam os elfos, excitados por vê-lo. James deu um sorriso, ao mesmo tempo que mexia m seu cabelo – Que deseja?

– Oi! – Respondeu – Eu adormeci e perdi o jantar. E queria comer uma sanduíche. A de sempre, por favor.

– Sim senhor! – Exclamaram os elfos e correram em todas as direções, preparando montando rapidamente sua sanduíche preferida:

– Obrigado. – Agradeceu James, vestindo a capa e saindo da cozinha. Voltou para as escadas, subindo até à Torre de Astronomia, a torre mais alta do castelo. Enquanto andava, escutou as badaladas do sino, que indicavam que eram nove da noite:

– Droga! – Xingou, ao mesmo tempo que pegava no Mapa do Maroto com a mão livre. Abocanhou a sanduíche e pegou na varinha com a mão direita. Segurando novamente em sei jantar, o sacudiu para abri-lo e recitou:

Eu juro solenemente não fazer nada de bom.

Imediatamente linhas de tinta começam a delinear as seguintes palavras:

 

Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas

têm a honra de apresentar

O MAPA DO MAROTO

 

Então se tornam visíveis todos os detalhes dos terrenos e do castelo, além dos pontinhos minúsculos que se movem, sendo as pessoas que se encontram dentro e fora de Hogwarts. James reparou que o zelador, Filch, estava fazendo sua ronda nas masmorras, enquanto que Mc Gonagall se encontrava no sétimo andar, Sprout nas estufas e Flitwick no segundo andar. Percebendo que tinha o caminho livre, correu até à Torre de Astronomia, a mais alta do castelo. Subiu as escadas em caracol, a sanduíche quase comida.

Esperava que Severus não estivesse aborrecido com seu ligeiro atraso. Entrou na Torre, que era rodeada por uma varanda e era suficiente alta para ter uma perfeita visão do céu. Um enorme telescópio se encontrava no centro da torre, para se observar as estrelas e os astros. Viu seu namorado sentado junto à enorme janela, olhando o exterior. Tirou a capa, a guardando atabalhoadamente dentro do bolso das calças e observou a postura caída de seu namorado. Reparou que ele estava absorto em seus pensamentos. Desativou o mapa e o guardou, dobrado, no bolso das calças.

– Severus? – Perguntou, não querendo assustá-lo. O Slytherin se virou e ele viu seus olhos avermelhados. Preocupado, correu até Snape, e se ajoelhou a seu lado, perguntando:

– Você está bem? – O Slytherin abanou a cabeça e respondeu:

– Minha mãe me escreveu uma carta. – Revelou, com a voz quebrada – Desde há muitos meses que ela não me escrevia, acho que desde que as aulas começaram. Pensei que fosse para não aborrecer meu pai, mas não era só isso.

Ficou em silêncio e James, percebendo que ele não iria continuar, insistiu:

– Que mais aconteceu? – Severus respirou fundo e respondeu:

– Não devo regressar a casa, nunca mais. – O Gryffindor franziu o sobrolho e perguntou, confuso:

– Mas, porque? – Severus mordeu os lábios, tentando não chorar. Massajou suas têmporas e revelou:

– Meu pai está utilizando a casa como um prostíbulo. – Seus olhos revelavam uma enorme tristeza, e dor – Minha mãe está morando em casa de uns vizinhos e diz que vai tentar arranjar um emprego aqui em Hogsmeade para alugar uma casa antes do verão. – Continuava, sem se aperceber do olhar horrorizado de seu namorado – Mas onde poderá arranjá-lo? Ela não tem um emprego no mundo bruxo há muitos anos! Nem pessoa que a queiram ajudar! Eu…

– Calma… – James pediu, enquanto o puxava para si e o abraçava com força. – Vai ficar tudo bem…

Escutou, sem reação, o choro desesperado de seu namorado. Não gostava de vê-lo tão perdido. Desejou que seu pai lhe escrevesse o mais rapidamente possível. Beijou sua testa, repetindo que tudo iria melhorar. Sentindo suas pernas doendo por estar ajoelhado, se acomodou melhor. Sentado no chão frio, puxou seu namorado para seu colo e sussurrou em seu ouvido:

– Shhh…vai ficar tudo bem…

– Par onde irei? – Murmurou o Slytherin, tremendo em seus braços. – Não tenho casa para onde ir, ainda não tenho um emprego… que farei de minha vida?

– Você vai morar comigo. – Falou James, com firmeza – Minha Mansão tem muitos quartos. Basta pedir a meus pais, e eles aceitarão.

– Não serei um empecilho? – Perguntou o Slytherin, receoso.

– Nunca, meu amor. – Disse o Gryffindor, beijando sua testa. Sentiu como Severus relaxava em seus braços. Severus limpou as lágrimas que caiam por seu rosto pálido.

– E minha mãe? Que acontecerá com ela? – Perguntou abruptamente – Ela não tem dinheiro, não tem casa, nada…

– A gente vai dar um jeito… – Prometeu ele, quase esmagando seu namorado em seus braços. Severus tinha o rosto encostado em seu peito e o abraçava com força, não querendo largá-lo. Ficaram uns momentos em silêncio, pensativos. Se lembrando do irmão caçula de Sirius, perguntou:

– Como está Regulus?

– Mesmo não demonstrando, ele está muito mal. – Respondeu Severus – Seus colegas o ignoram, as outras Casas têm receio dele por ser um Black. Ele não quer regressar a casa, só de pensar nisso fica aterrorizado. Não sabe o que seus pais lhe poderão fazer. Ele se sente muito sozinho…

– Tenho reparado que vocês estão mais tempo juntos. – Comentou o Gryffindor, enquanto acariciava os cabelos negros e longos.

– Eu e Regulus sempre nos demos bem mas, cada um tinha seus…amigos. – Falava, hesitante – A gente costumava se encontrar no Salão Comunal, à noite, e jogar Snap Explosivo. Conversávamos sobre o que tinha acontecido durante o dia. – Hesitou, mas concluiu – Acho que ele me vê como um irmão mais velho.

– É muito provável. – Comentou seu namorado, suspirando de seguida. Olhou para o Slytherin, que olhava o céu estrelado. A lua, nessa noite, não aparecia. Apenas pontinhos luminosos percorriam toda a extensão negra.

– Eu gostaria… – Começou olhando para James, que o olhou de volta, o incentivando – Gostaria de arranjar dinheiro para comprar uma casa para morar junto com minha mãe. Ela não merece sofrer nas mãos daquele bastardo.

Não sabendo o que dizer, o Gryffindor beijou seus cabelos. Ficaram em silêncio, abraçados, Severus pensando em um futuro melhor e James pensando em tentar lhe dar esse futuro tão cobiçado.

 

Continua…


Notas Finais


Oi! Juro que testou tentando postar os capítulos o mais rápido possível, mas a vida não ajuda… :/
Mas espero que tenham gostado do capitulo. Vocês estão gostando do desenrolar da história? Ou não? Gostaria mesmo de saber.
Que acharam do capitulo? De certeza que ninguém estava à espera. Será que Severus vai conseguir tudo o que desejou? E Eileen, que acham que acontecerá com ela?
Uma perguntinha inocente: Quem gosta de Lime? Para quem não sabe, Lime é quando um capítulo contém cenas de sexo explícitas, entre dois personagens femininos.
Me digam nos comentários, por favor.
Bjs :D


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