História Um breve instante - Cap6- Uma mulher prefinida

Dentro do quarto as luzes estavam apagadas, não queriam acordar Sofia. Callie estava do outro lado perto de sua cama agachada em frente suas malas procurando alguma roupa de banho.

-Ari você trouxe algum biquíni? A latina sussurrava para ela.

A loira estava pegando algumas toalhas e colocando na bolsa junto com a chave do quarto e seu celular.

-Mas é claro que não, a última coisa que eu pensaria era trazer um biquíni para o japão. Ela falava chegando perto de Callie.

-Você e Sofia estavam me zoando por trazer tantas malas mas acabei de te salvar. Callie dizia entregando um conjunto vermelho com detalhes dourados.

-Não sei porque, poderia ir de lingerie numa boa. A loira pegava a peça achando pequena demais.

-Vai usar ou vai ficar fazendo cara feia? Tenho um branco aqui. A morena dizia mostrando um menor ainda.

-Não! Não esse aqui ta perfeito. Pegava logo o biquíni vermelho e corria para o banheiro. Callie mudou de roupa ali mesmo colocando seu telefone no short preto ela esperava Arizona na porta do quarto.

-Será que seria uma boa ideia deixar ela aqui sozinha? E se ela acordar? Arizona falava baixinho indo na direção da latina.

-Já viu como o sono dela e pesado, nem se estoura uma bomba aqui dentro essa menina levanta. Mas se ela acordar é só ligar que a gente sobe. Callie tentava tranquilizar a loira.

Na cabeça de Callie aquilo não seria nem de longe uma boa ideia, mais afinal de contas o'que poderia dar de errado. Tinha plena certeza de que não estavam com segundas intenções. Respirou fundo e saiu do quarto deixando Sofia imersa num sono pesado.

As duas seguiam por corredores e mais corredores procurando a entrada das fontes. Depois de meia hora perdidas no hotel, acharam no térreo uma porta de madeira de bambu com alguma escrita em japonês numa plaquinha feita a mão.

-Se não for aqui eu desisto vou subir e dormir. A loira falava girando a maçaneta.  

A porta dava para o lado de fora, com o chão repleto de fontes e o vapor subindo pelo céu iluminado.

-Parece que alguém não vai dormir agora não é mesmo. Callie falava empolgada como uma criança e já ficando de biquíni.

O pequeno biquíni branco ficava maravilhoso no corpo bronzeado da latina, fazendo Arizona respirar fundo e começar a tirar sua roupa e sua prótese.

-Definitivamente, preciso de uma coisa dessas em casa. A morena falava de olhos fechados ja submergida até o pescoço.

-Uou, a água tá muito quente, vou sair daqui toda vermelha. Arizona resmungava e tentava ficar do lado de Callie.

A latina abriu um dos olhos desfrutando da tentação de biquíni vermelho.

-E bom que vai combinar com o biquini vai ficar uma gracinha. Falava tirando sarro da cara feia que ela fazia e ganhando um tapa no braço.

-Aii! O som do tapa estalava no ambiente vazio

-Agora você também combina, tá uma gracinha. Arizona erguia uma sobrancelha vendo Callie tirar os braços de dentro da água.

-Deixa eu te ajudar, vem cá. Falava puxando a loira para dentro do fonte

-Não, Calliope não, tá quente demais. Gritava rindo nos braços dela. Arizona não parava quieta, espalhando água por toda a parte.

A morena coloca uma mão em cima de sua boca a fazendo parar de se debater.

-Shiiu, daqui a pouco você se acostuma. Só relaxa. Callie tirava devagar a mão dos finos lábios de Arizona os desenhando com a ponta de seus dedos.

Não sabia se era por causa da água quente mais a loira sentia seu centro ferver com o toque suave da latina.

Arizona cola suas testas ainda com os braços da morena envolto em suas costas. Ela passa o nariz por suas bochechas fazendo Callie respirar fundo. Um beijo e depositado perto da boca marcada da latina a fazendo enterrar a cabeça no pescoço e puxando a loira para mais perto. O lugar estava vazio e o único som era de suas respirações se misturando.

-Sabe que é complicado. Callie dizia com a cara enterrada entre os cabelos loiros, respirando o cheiro doce que saia deles.

Arizona em silêncio se senta no colo da morena deixando seus centros quase em contato.

-Por favor.Não fala nada. Pedia ela baixinho no ouvido de Callie.

A latina obedeceu ficando ali, deixando Arizona arranhar suas costas, deixando seus delicados dedos passearem por seu corpo.

-Não posso fazer isso. Callie sussurrava, pedindo a deus para que ela não a ouvisse e continuasse.

-Você não está fazendo nada. afirmava a loira deslizando os dedos até o nó do biquíni de Callie.

-Você não iria estragar nossa amizade, logo agora que estava tudo voltando ao normal. A morena a questionava enquanto ela brincava com a amarração em suas costas.

-Nunca voltou ao normal, Calliope. Mordiscava seu pescoço.

-Não posso fazer isso com ela. Callie falava se referindo a Penny, fazendo Arizona olhar no fundo de seus olhos.

-Não estou conseguindo mais, só quero 5 minutinhos de você. Dizia finalmente desfazendo o nó na parte de trás do biquíni branco.

Os seios de Callie pularam para fora do bojo os deixando colados com a loira.

-Não consigo ficar perto de você sem que meu corpo chame pelas suas mãos, é mais forte que eu. Está me consumindo por inteiro como um incêndio. Quero você de volta para mim. A minha Calliope, só minha.

Aquela frase deixava uma já confusa Callie ainda pior, seu corpo inteiro suplicava por ela, por um lado não queria magoar Penny, e por outro não conseguia soltar Arizona de seus braços. Sua mente estava explodindo. Queria ela em sua vida mais do que queria Penny? Antes de sua mente responder essa pergunta Arizona sobe seus beijos para perto de sua boca. Seus beijos ardiam na pele queimando um caminho até seus lábios, quando chegou bem perto da boca parou voltando seus olhos azuis ao dela.

-Só 5 minutos, nada mais que isso. Arizona diminuia a distância de suas bocas.

Callie desvia de sua boca indo parar em seus seios apertados no biquini vermelho. Ela aperta a bunda de Arizona a fazendo soltar um gemido baixinho.

-Comece a contar. Falava Callie indo direto em sua boca começando um beijo que tirou todo o ar de Arizona. Suas línguas dançavam num ritmo frenético,as mãos de Arizona passavam pelos seios da latina. Seus corpos estavam em ponto de ebulição. Callie tira o biquíni da loira sugando um de seus seios, deixando mordidas que mais tarde ficariam roxas. Sentia tanta saudade daquela pele, daquele cheiro, daquela boca que gemia baixinho. Com a falta de ar os beijos ficaram mais devagar, a morena morde o lábio de Arizona, dando selinhos na boca vermelha da loira.

-Temos que subir esta ficando tarde. A latina falava percorrendo o pescoço com os labios.

-Eu sei, não tenho forças para levantar. A loira falava pegando as partes de cima dos biquínis que boiavam no lado delas. Sem falar Callie levanta com ela agarrada em seu corpo, a deixa na borda da fonte e coloca seu biquíni. Arizona estava avermelhada porém os pontos onde a morena a segurou estavam com marcas fortes de dedos, aquilo com certeza iria doer amanhã. As duas se secam e colocam suas roupas prontas para subirem.

-Nunca desisti da gente. Callie dizia dando um ultimo selinho em Arizona.

No elevador um silêncio dividia espaço com elas. apenas o barulho da máquina subindo era ouvido ali dentro.  Quando elas chegam dentro do quarto tentam fazer o mínimo de barulho possível. Arizona deita na cama suspirando forte, sua cabeça estava em chamas com tantos pensamentos. A morena chega perto de sua cama depositando um beijo quente em sua bochecha.

-Dorme bem. Porque eu não vou conseguir pregar o olho.