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História Um Café em Nova York - Capítulo 20- Um Luto Incansável


Escrita por: Agathasty

Notas do Autor


Oiê! Tudo bem? Espero que sim!!!

Sei que demorei para postar, e peço sinceras desculpas, mas minha vida está corrida demais, mas não esqueci desta história maravilhosa, e espero que vocês também não!

Essa foto já fala tudo por si mesma né? Kkkkkkkk

Boa leitura manas 🥰

Amo vocês 💜💜💜

Capítulo 20 - Capítulo 20- Um Luto Incansável


Fanfic / Fanfiction Um Café em Nova York - Capítulo 20- Um Luto Incansável

Raven

Passo o resto do dia no quarto, não consigo me mexer, tudo que me lembrava a minha mãe, os noticiários só sabiam dizer um único nome Ellen Taylor, a empresária mais famosa e badalada de Nova York. Eles não tinham consideração por mim, sua filha, que estava sofrendo pelo luto, inclusive podia ouvir, lá embaixo na sala, o meu nome sendo carregado pelos jornais do New York Times, antigamente minha mãe cuidava para que isso não acontecesse, ela sabia que eu odiava quando meu nome saia nos jornais.

Eu tremia com os meus joelhos envolvido pelos braços, meu coração acelerava e eu seria capaz de ter uma parada cardíaca. Já havia recebido centenas de mensagens do Noah, da Kim e de outros amigos meus. Não podia dar resposta a eles, eu mesma não tinha as próprias respostas. Meu coração estava amargurado e culpado sobre mim mesma, eu tinha uma parcela de culpa por isso, pois eu e minha mãe estávamos brigadas, e eu resolvi ser a filha rebelde de sempre que não responde as mensagens da mãe. Mas agora eu não tinha pra onde correr já que ela tinha morrido e eu não podia fazer nada em relação a isso. Uma coisa que Ellen Taylor havia me ensinado com a vida foi que temos que ser racionais e entender que existem coisas que infelizmente não podemos mudar. Essa era uma dessas situações, só que aí doía muito.

Depois que Liam veio em meu quarto ele não apareceu novamente, eu sabia que ele entendia o que estava passando e não queria me incomodar, eu ainda pensava naquele beijo de horas atrás, eu estava triste com ele ainda mas preferia ele do meu lado independente de tudo.

...

Pela noite a mãe de Liam bateu a porta e disse que o jantar já seria servido e que se eu quisesse comparecer e me sentar a mesa e ficar com eles. Senti que devia isso a Liam, por estar na casa dele e com a família dele, ainda que não estivesse bem eu devia estar ali, me faria bem estar com outras pessoas. Tomei um banho e coloquei a mesma que calça jeans que estava e um moletom do Liam que estava no guarda roupa.

Desci as escadas e vi que todos já estavam sentados a mesa e que só faltava a mim, a comida ainda estava intocada, todos olharam para mim e tive a oportunidade de ver o pai de Liam, que era loiro, típico alemão, ele me olha e sorri tímido e eu também.

- Que bom que veio se sentar conosco, Raven!- a mãe de Liam se levanta e me abraça, meu Deus, aquele abraço era maravilhoso, no final das contas talvez eu só precisasse de um abraço de mãe, que na verdade, minha mãe nunca pôde me dar, ela sempre pôde me dar dinheiro e uma vida boa, mas ela nunca pôde me oferecer um amor materno de verdade, não depois de meu pai ir embora e nos deixar.

- Obrigada senhora Nora.- me sento junto a Liam e sua família, todos me recebem bem.

- Bom, agora que Raven se juntou a nós vamos orar pelo alimento, Raven querida, nós sempre oramos antes do jantar.- assinto e o todos nós fechamos os olhos quando o pai de Liam começa a orar.

- Senhor Deus, estamos aqui em família com a nossa nova convidada, a Raven, que o Senhor possa nos abençoar ela assim como tem abençoado essa família por muitos anos, que possamos nos conhecer melhor nesse momento de união em família, muito obrigado por esse alimento que minha esposa fez com carinho, amém.- abrimos os olhos levemente e enfim a senhora Nora se serve e assim todos por diante.

Enquanto comíamos percebo os olhos de Bem sobre mim, o pequeno garoto loiro como o pai estava morrendo de dúvidas, seus olhos não conseguiam se desvencilhar de mim, eu sabia que a qualquer momento o garotinho que estava ao meu lado poderia fazer alguma pergunta. Eu nunca tive muito contato com crianças, mas de acordo com Kim e sua experiência com seu irmão mais novo, crianças podiam fazer perguntas constrangedoras. Olho para o garotinho ao meu lado e ele se inclina para perto de mim.

- Raven, você é a garota da tv?- o pequeno garoto finalmente tira a dúvida que estava pesando em suas costas.

- Sim...- respondo sorrindo.

- Sinto muito pela sua mãe...

- Bem! Não fale essas coisas!- Nora adverte Bem.

- Não, ele só fez uma pergunta, está tudo bem, obrigada pelos sentimentos.- respondo o garoto fazendo carinho em seus cabelos loiros e o mesmo sorri de forma tímida. Depois que jantamos ajudo Nora a lavar a louça.

...

- Está bem? Desculpa pelo Bem, ele é uma criança, não sabe pensar direito...- estávamos no quarto de Liam. Quando terminei de ajudar Nora, Liam me chamou para conhecer seu quarto e aproveitar para conversarmos melhor.

- Estou bem... Bem, é uma garoto maravilhoso, nunca tive contato com crianças antes mas já adorei ele, espero que ele goste de mim também.- sorrio e Liam gargalha.

- Ele já ama você. Mas falando a verdade, quero conversar com você, por mais que eu queira esquecer isso sei que temos que conversar sobre Emilly.

- Eu não gosto dela e você sabe disso.- seus olhos se abaixam e percebo que ele fica triste.

- Desculpe, eu sei que não gosta da Emilly, mas ela é minha amiga, mesmo com todos os defeitos, se pudesse dar uma oportunidade pra ela... Eu poderia dar uma oportunidade para Noah também.- ele responde com a esperança de uma resposta minha. Bom, era melhor que nada na verdade, Liam não gostava de Noah, mas Noah era meu amigo, sei que eles se dariam bem se tentassem ser amigos.

- Tá bom, chatinho, só não quero que fique com ciúmes, saiba que a escolha foi sua.- ele se senta na cama ao meu lado e me pega no colo, jogo a cabeça para trás ficando em cima do seu ombro.

- Não me provoque Ray Ray, sabe como sou...- ele diz e eu gargalho.

- Senti sua falta, fiquei solitária ouvindo Kim reclamar da nova colega de quarto, mas agora que está tudo bem, quem terá que lidar com ela é o Caio.

- Coitado do meu soldado, será abatido facilmente.- começo a chorar de rir mas recebo uma ligação.

- Desculpa, preciso atender, é a Raquel, a mulher que trabalhava com a minha mãe...- coloco o celular na ponta da orelha e escuto a doce vez da Raquel.- Boa noite Raquel, está tudo bem na empresa, precisa de alguma coisa?

- Sim, está tudo bem, mas... Senhorita, tem um senhor aqui querendo falar com a senhora, especialmente com a senhora, ele diz ser alguém que você gostaria de falar.- devia ser mais um negociador querendo comprar a empresa, esses milionários não perdiam uma oportunidade.

- Quem Raquel?

- Ele se diz pelo nome de Roger Markwood.- meu coração acelera de forma inexplicável, ele... Como ele podia aparecer assim? Ele achava que aparecer na minha vida desse jeito era bom? Eu... Eu ia até lá, eu iria ver meu pai e falar algumas boas verdades para ele.

- Estou indo Raquel, não o deixe ir embora.- desligo o celular e me desvencilho dos braços de Liam

- Aconteceu alguma coisa?- Liam pergunta confuso.

- Meu pai... Meu pai está na empresa...- digo ofegante e Liam se levanta rapidamente.- O que irá fazer?- paro por um instante.

- Vou com você, não está em condições para resolver assuntos sozinha.- ele diz pegando um casaco e nós saímos do quarto.

...

Entramos no carro para ir até a empresa, imagino o reflexo do homem que havia me abandonado, ele havia desaparecido e agora queria se reconciliar, mas isso não iria acontecer, ele não iria ter meu perdão tão facilmente, senhor Markwood, meu pai que havia me abandonado e se feito de morto por tanto anos resolve voltar no dia da morte da minha mãe, que eu ao menos havia enterrado. Eu entendia esses tipos de pessoa, ele só queria se aproveitar da minha grande fortuna.

- Ray... Escute o que ele tem pra falar...- Liam diz enquanto dirigia pela estrada vazia, já estava noite as ruas estavam quase vazias, Nova York parecia cinza mediante a todo acontecimento, eu sentia falta dela, mais do que nunca, sempre pensei que nunca sentiria isso em relação a minha mãe, mas meu peito doía de formas que eu nem podia imaginar que algum ser humano poderia sentir.

- Ele tinha anos Liam, para falar, ele tinha anos! E ele decidiu se calar, agora quem vai falar sou eu.- Liam se cala e percebo eu que fui totalmente rude com ele, ele só queria me ver bem, coloco minha mão sobre a sua.- Desculpe... Eu...

- Não precisa pedir desculpas, sei que está tendo um momento difícil, só saiba que eu estarei sempre ao seu lado, só peço que não se exalte muito, ainda está frágil.

- Não diga que estou frágil na frente dos outros, Liam.- digo olhando para a estrada.

- Por que tem sempre que mostrar para as pessoas que é forte?- Liam diz irritado, mas não queria brigar agora, não precisava mais disso.

- Por que no meio em que eu vivo, as pessoas são como predadores, eu não posso vacilar.

- É difícil.- a sua única resposta.

- É.

...

Quando chegamos vejo um homem que aparentava ter a idade da minha mãe, ele me lembrava eu mesma, isso chegou a me assustar, minha mãe não me falava do meu pai, eu somente sabia que eles haviam se conhecido na faculdade e decidiram morar juntos, e foi aí, que eu estraguei tudo e meu pai foi embora, por que simplesmente não conseguia lidar comigo e com minha mãe ao mesmo tempo.

- Boa noite senhorita Raven.- Raquel diz tentando amenizar a situação.

- Boa noite Raquel, obrigada por me ligar e dar o recado.- a mesma sorri.

- A senhora é a nova chefe, farei tudo que precisar, senhora Ellen iria gostar disso.- abaixo o olhar antes que pudesse perceber, mas o levanto novamente, não podia mostrar fraqueza naquele momento, na frente do meu progenitor fugitivo.

- Bom, senhor Markwood, vamos até a minha sala, certo?- o homem assente e vou em direção a sala que antigamente era da minha mãe, fazia tempos que eu não entrava lá, desde a nossa briga... Percebo, entrando na sala, que não havia mudado nada, sempre tudo sofisticado, como Ellen Taylor sabia bem fazer.

- Olha Raven...- a voz do homem rouca se faz presente na sala, Liam fica antenado em tudo que estava acontecendo, antes que eu pudesse ter um treco.

- Não, não... Eu vou falar... Senhor Markwood.

- Seu pai.- ele diz autoritário.

- Não tem direito algum de ser autoritário, você não é meu pai, por mais que receba esse título, não fez presença alguma na minha vida, por que sumiu? Por que foi embora sem dar satisfação? Deixou uma mulher cuidar de uma criança sozinha! Que maravilhoso pai, você foi? Ok, quem sou eu para dizer, não é? Você merece o prêmio do papai do ano.- me sento na cadeira da minha mãe, esperando alguma fala do meu respectivo “pai”.

- Sinto muito, não fui o pai que você merecia e muito menos o marido que Ellen mereceu, sinto muito, Raven, eu sei que não fui bom pra você, não espero que me perdoe, pois não sei se me perdoaria, mas sei que está sofrendo e vim dizer meus sentimentos e dizer que sinto muito pela sua perda.- antes que pudesse dar conta estava chorando, sentada a mesa, sinto mãos em meus ombros e quando levanto minha cabeça Liam se faz presente, como sempre.

- Quer ir embora?- ele pergunta de forma suave e eu nego com a cabeça, ainda precisava de mais respostas, não sabia até quando ele estaria ali para me dar essas respostas, não podia confiar em alguém que poderia simplesmente sumir do mapa como ele próprio já o fez.

- Por que? Por que foi embora?- pergunto com a testa franzida, que se dane a aparência forte e corajosa, se estivesse algum paparazzi ali ele se deliciaria com essas imagens minhas agora.

- Eu e sua mãe éramos novos, eu não estava preparado...

- O que? Para ser pai? Então por isso deixou sua filha e sua mulher sozinha? Eu passei por muitas coisas e não sumi quando bem queria, pelo contrário, sofri sozinha. Eu não tinha ninguém, porque quando você decidiu ir embora minha mãe se afundou no trabalho e me deixou na mão da empregada, eu não tive uma mãe ou um pai de verdade.- Roger vira sua cabeça para o lado como se não quisesse me ver, como se sentisse repulsa da própria filha.

- Não tenho o que dizer, não posso voltar atrás, mas nós poderíamos tentar ser mais próximos se você quiser... Eu não estou aqui para que me perdoe, mas depois de tudo isso não queria deixar você sozinha, eu quis voltar, eu voltei, só que ela disse que vocês estavam muito bem sem mim, então fui embora, Raven.- ele tinha ido me ver? Quando?

- Quando aconteceu?

- No seu aniversário de 10 anos, eu queria te ver, mas ela me impediu, ela disse que não precisavam mais de mim e que você nem mais se lembrava do seu pai...- lágrimas correm sobre seu rosto amadurecido. Me lembro bem desse aniversário, cujo qual, passei sozinha porque minha mãe foi trabalhar, fiquei sozinha em casa apenas com Margareth que havia feito um pequeno bolo para nós duas.

- Eu não estava bem... Eu queria um pai.- respondo. Se ele não tivesse ido embora seria tudo diferente, eu sabia seria tudo melhor, eu não precisaria sofrer.

- Eu posso ser esse pai, se quiser, não iria obrigar você a nada, e muito menos quero a sua fortuna se foi isso que pensou, eu só quero ser seu pai ou se não for possível, apenas um amigo.- havia se passado muito tempo, não seria a mesma coisa, com certeza ele tinha uma nova família, dava para ver por causa da sua aliança de ouro no dedo de casamento, pelas suas roupas e seu rosto cansado provavelmente tinha uma filha ou filho pequeno.

- Não sei, já se passou muito tempo, você já tem uma família, não teria espaço para mim.- seus olhos se arregalam surpresos e o mesmo olha para si.

- Amelie iria adorar você... Ela ficou feliz quando eu disse que tinha uma irmã.- o mesmo pega seu celular e me mostra uma foto de uma garotinha de cabelos castanhos e olhos azuis, aparentava ter a mesma idade de Bem ou um ano mais nova, ela era linda.

- E sua esposa?- sussurro com medo da resposta.

- Bel é um amor, doce, gentil, ela disse que eu deveria te procurar, ela me deu o incentivo para que viesse conhecer minha filha...

- Não sei o que dizer...- realmente, depois de tudo aquilo eu realmente não sabia o que dizer.

- Quero que saiba que jamais deixei de te amar, só não estava preparado para ser o bom pai que você merecia, não queria que a minha depressão fizesse mau a você.- depressão? Ele teve depressão?

- Você... Estava doente?- ele assente.

- Eu me afundei, antes que pudesse perceber estava dependente do remédios ante depressivos, foi quando você nasceu, depois eu comecei a piorar e foi quando fui embora, acho que por isso Ellen não quis mais que eu visse você, ela tinha medo de que eu destruísse tudo de novo.- meu coração se aperta, como se fosse simplesmente deixar o meu peito e decidir por conta própria sair para para fora, podia sentir meus olhos inchados de tantas lágrimas que foram derramadas.

- Não sei se posso te perdoar, mas poderíamos... Poderíamos tentar, gostaria de conhecer Amelie.

- Ela iria adorar, e pode levar seu namorado se quiser, irei adorar conhecê-lo também.- ele sorri e se levanta.- Preciso ir antes que Bel fiquei preocupada, queria poder te dar um abraço se não for pedir demais.- eu assinto, normalmente eu estava precisando de mais abraços, nos abraçamos.- Vou fazer um jantar na sexta-feira lá em casa, somente nós, se quiser ir, aqui está meu número, eu te passo o endereço.

- Vou pensar, tenho muitas coisa para resolver aqui ainda.- eu precisava rever muitas possibilidades, por mais que tivesse pedido desculpas, ele ainda havia sumido e apareceu hoje, ele tinha uma nova família, da qual talvez eu não fizesse parte.

Saímos da sala, meu pai saiu da empresa se despedindo de nós, não havia mais ninguém na empresa já que já estava de noite, isso me lembra que Raquel tinha que ir para casa, vou em direção ao balcão e coloco a mão na minha testa, meus pensamentos estavam a milhão olho em volta e vejo tudo vazio, provavelmente amanhã teria que vir aqui e decidir o que faria com tudo isso, provavelmente teria que entregar a alguém que minha mãe havia deixado no testamento, ela nunca deixaria para mim, e agradeço muito por isso, eu não seria uma boa chefe. Liam estava ao meu lado com sua mão em meu ombro.

- Raquel, muito obrigada por continuar aqui, pode ir para casa e pode deixar que terá um aumento de salário, vou providenciar isso.- Raquel sorriu, me perguntei quando foi a última vez que recebeu um aumento por ser uma ótima anfitriã. A linda mulher se levanta rapidamente e pega suas coisas, mas antes de ir embora ela para na porta como se estivesse pensando em algo, de repente ela tira de dentro da bolsa um envelope.

- Senhorita, sua mãe deixou uma carta para você, ela disse que se alguma coisa acontecesse com ela, eu deveria entregar essa carta para você.- minhas mãos tremem no mesmo instante em que tiro o envelope das mãos de Raquel, e ela vai embora passando pela porta giratória. Liam não consegue tirar os olhos da carta, nesse momento seus olhos são inquietos e não param nem por um instante.

- Não vou conseguir ler, leia para mim.- entrego o envelope nas mãos de Liam que como eu estava tremendo, eu achava muito fofo essa grande empatia que ele tinha por mim. Liam abre o envelope cuidadosamente como se tivesse uma bomba ali, sua mão direita puxa um papel que ali estava, ele lê as primeiras palavras para ele mesmo.- Liam! Eu quero ouvir!

- Desculpa, desculpa... Só queria ver se é muito sério, para que você não tenha um treco.- ele diz na defensiva mas continua:

“Querida Raven...

Para você estar lendo essa carta provavelmente aconteceu algo comigo, não me sinto triste ou brava com isso, entendo que não posso fazer nada se essa é a lei natural da vida. Mas venho por meio dessa carta deixar algumas coisas bem claras, para que não aconteça nada indesejado da minha parte.

Primeiramente, sei que não fui a mãe que vocês tanto queria ou esperava que eu fosse e lamento por isso, reconheço que me afundei no trabalho e a deixei para trás, quando percebi isso você já havia se tornado uma grande mulher, umas mulher que eu jamais poderei ser, sei que nunca fui muito gentil ou amável com você, mas tenho certeza de que a ensinei que a vida não é fácil, e que terá muitas desavenças pela frente. Agradeço por toda a sua incrível paciência comigo durante todos esses anos. Mesmo que não pareça, e eu tenho certeza que não parece, eu a amo muito Raven, você é tudo para mim, eu te amo.

Segunda questão, sei que agora seu amor se aflorou por um garoto da sua cafeteria favorita, percebo pelos seus olhos que o ama, sei que fui horrível em minhas atitudes e palavras para com seu namorado, e se ele estiver lendo essa carta com você o peço perdão, não fui uma boa sogra para ele. Sempre quis que você se casasse com um homem rico, mas estava tremendamente errada, e por isso, dou a minha benção para os dois, não que isso faça alguma diferença, sei que o ama e estará disposta a fazer de tudo por esse amor, sabe como sei? Por que também sou assim, e lutei muito por isso, mas pelo visto não deu muito certo, mas sei que dará com você por que vi a forma que ele olha para você, e ninguém nunca me olhou assim, seu pai e eu nos amávamos, mas foi coisa de criança, não foi tão real, por isso não durou muito, mas desejo toda sorte a você e a Liam.

Terceira parte, já fui muito sentimental mocinha, vamos falar de negócios agora, então sem mais delongas, deixarei 98% da empresa para você, deve estar se perguntando, e os outros 2%? Pois bem, pensei muito nessa decisão e por fim, deixarei a você essa decisão, sei que saberá o que fazer, por que a preparei para isso, todos esses anos de estágio irão servir de alguma coisa. Espero que saiba lidar com tudo isso melhor do que eu, não quero que se afunde no trabalho ou deixe a fama subir a cabeça. Deixo a Liam a responsabilidade de ser seu mediador, seu secretário, se ele puder fazer esse papel e quiser, é claro.

Raven querida, espero ter sido bem específica em tudo, não posso escrever mais do que isso porque senão não irei terminar essa carta nunca, mas desejo profundamente que tenha entendido cada linha dessa carta, pois a partir de agora ela será seu documento, não a perca ou jogue fora, essa carta de dá toda a autoridade necessária para tomar conta da empresa e de todos os meus bens, tudo deixo a você para fazer o que bem entender. E não se esqueça, eu a amo muito Raven Taylor.”

...


Notas Finais


E aí? O que acharam? O que será que vai acontecer?

Vão acontecer coisas surpreendentes!

Sei que o capítulo foi enorme, mas se gostam de capítulo grande me falem, que os próximos podem ser assim!

Deixem o que acharam nos comentários, adorarei respondê-los!!!

Amo vocês 💜💜💜


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