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História Um café, por favor. (Minsung . Changlix . 3in . YoungChanK) - . The Inconvenient


Escrita por: mikarawr

Notas do Autor


Oie pudins 🍮💖

Desculpem pela demora... =<

Mais um capítulo saído direto do forninho, boa leitura ♥

Capítulo 4 - . The Inconvenient


Fanfic / Fanfiction Um café, por favor. (Minsung . Changlix . 3in . YoungChanK) - . The Inconvenient

Quando saíram do hospital aquela manhã, Felix se ofereceu para ajudar Changbin na cafeteria, já que este estava sozinho e precisava limpar a cozinha e o depósito, coisa que Min Jee não fez no dia anterior. Não é a toa que acabou sendo mandada embora. Além de folgada era desobediente.

Seungmin até estava disposto a ajudá-los também, mas quando iria abrir a boca para se oferecer seu irmão mais novo se jogou em cima dele inventando uma desculpa qualquer para os dois irem embora. É claro que a intenção de Jeongin era deixar aqueles dois sozinhos, ainda mais agora que finalmente haviam interagido de verdade.

Enquanto trabalhavam na cafeteria, Felix não se sentiu desconfortável na presença de Changbin, uma vez que estavam ocupados demais com a limpeza. Até chegaram a conversar durante a faxina, desde assuntos triviais às diferentes maneiras de preparar a mesma receita, mas isso não o deixou acanhado como normalmente ficaria perto de Seo. Felix gostava de ver como Changbin se entusiasmava para falar dos pratos que fazia, principalmente os de culinária francesa. Era apaixonado por doces.

No entanto, desde que os dois entraram naquele carro Felix começou a se sentir nervoso. Nunca antes esteve a sós e tão próximo assim de Changbin, o que levou o garoto a ficar o percurso inteiro em silêncio. O que o crush faz com a gente, não é mesmo?

O ruivo não sabia o que dizer ou como se comportar. Ficar sozinho junto de Seo fez com que sua ansiedade o atrapalhasse na hora de articular as palavras, então por isso optou em não falar nada durante a viagem.

Changbin, por sua vez, estava tão nervoso quanto Felix. Queria conversar com ele, saber mais sobre sua vida e sua rotina e manter a conversa boa que estavam tendo na cafeteria. Porém, por não conseguir iniciar um assunto acabou apenas ligando o rádio do carro em uma estação qualquer, somente para que aquele silêncio não fosse tão constrangedor.

Alguns minutos depois os dois chegaram na região residencial mais afastada do centro, onde Felix morava. A similaridade das edificações daquele bairro residencial tornava um pouco difícil encontrar a casa certa, mas dentro de alguns poucos minutos Changbin conseguiu se situar.

Assim que o automóvel estacionou ao lado da calçada que dava acesso à uma morada de dois andares, o jovem que estava no banco do carona pigarrou limpando a garganta antes de pronunciar-se.

– Obrigado por me trazer em casa... – As palavras saíram por entre seus lábios quase como um sussurro. Estava acanhado e um pouco sem jeito, evitando levantar o olhar para o outro. Nem mesmo brincar com seus polegares sobre seu colo estava o acalmando e tinha receio que sua insegurança fosse notada.

– Imagina. Era o mínimo que eu podia fazer. Obrigado você por me ajudar hoje. – Respondeu Changbin, esboçando um sorriso ao olhar na direção de Felix, quem acabou retribuindo a cortesia.

– Ah e... A torta que você fez estava deliciosa. – Referia-se ao lanche preparado pelo outro durante a tarde, quando pararam um pouco com a faxina para comer algo.

– Acho que essa é a terceira vez que você me diz isso. – Riu curto e nasalado com o próprio comentário.

– Mas é que estava gostoso mesmo! – Elogiou Felix mais uma vez, fazendo um pequeno biquinho.

A bem da verdade era que os dois estavam aproveitando aqueles últimos instantes juntos, antes que Felix descesse do carro. Changbin queria passar mais tempo com ele, queria novamente segurar suas mãos como fizera no hospital, mas tinha receio, sem saber o porquê.

– Bom... Eu vou indo então. Mais uma vez obrigado por me trazer. – Anunciou Felix, já retirando o cinto de segurança e destrancando a porta para sair.

– Felix espera... – Changbin segurou seu braço, fazendo-o voltar a se sentar no banco.

O ruivo arqueou a sobrancelha, confuso. – Q-Que foi?

– Eu... – Seu olhar migrou dos olhos de Felix para seus lábios rosados e um pouco úmidos, onde demorou-se a observar conforme a vontade de beijá-los crescia.

– Você...? – Felix incentivou Changbin a terminar de falar, ansioso pelo que estava por vir, já que havia notado a forma como o outro encarava seus lábios.

No entanto, diferente do esperado por ele, Changbin recuou e soltou seu braço, suspirando logo em seguida ao esboçar um sorriso curto de canto de boca. – Esquece. Não é nada...

Pode-se dizer que Felix sentiu-se um pouco decepcionado e frustrado, pois em sua cabeça já estava imaginando como seria o gosto do beijo de Changbin, o que achou que iria provar naquele momento.

Contudo, em que pese as palavras do outro – e sentindo que no fundo Seo queria lhe dizer alguma coisa –, Felix teve uma ideia. Principalmente agora, que estava mais determinado a experimentar, nem que apenas uma vez, como seria a sensação de tocar seus lábios nos dele.

– Ah... Já que estamos aqui, não quer entrar e jantar comigo? – Perguntou esperançoso.

O outro, surpreso com o convite, indagou. – Tem certeza?

– Meu primo provavelmente não vai vir pra casa hoje de novo... – Começou dizendo, desviando o olhar por alguns breves segundos ao se lembrar que quase sempre estava sozinho. Nem parece que morava com o primo já que este só pensa no trabalho e raramente vem para casa. – E eu não quero jantar sozinho, então... – Completou sua frase, levantando seus olhos na direção de Changbin, que, por sua vez, não conseguiu dizer não para aquela carinha de pidão do outro.

– Tudo bem. Vai ser um prazer jantar contigo, Lix. – Assim, desligando o motor do carro, Seo desceu junto de Felix, seguindo este até a porta da casa e se esforçando ao máximo para focar sua atenção em outra coisa que não na cintura do australiano e em como este rebolava ao andar.

(...)

[Desconhecido]:

Oi esquilinho =)

[Han Jisung]:

Te conheço?

[Desconhecido]:

Já se esqueceu de mim?

Até levei almoço pra você hoje... =(

[Han Jisung]:

Ah... Oi Minho Hyung!

Não esqueci não, tava mto bom

≧▽≦

[Minho Hyung]:

Desculpa te mandar mensagem só agora de noite...

Tive um dia bem cheio =(

[Esquilinho]:

Tudo bem =3

Trabalhou bastante hoje?

[Minho Hyung]:

O Chan me fez ir em outra seção de fotos

Dessa vez ele estava junto

Não teve nem como escapar -.-

[Esquilinho]:

Quem é Chan... ?

[Minho Hyung]:

Meu agente

Mas e você... Fez seus exames?

[Esquilinho]:

Uhum, todos eles e os resultados já saíram

O Young disse que já estou melhor

É só me alimentar direitinho e descansar bem

Amanhã já posso ir pra casa (✿◠‿◠)

[Minho Hyung]:

Que bom bebê

Que horas vai ter alta?

Vou ir te buscar

[Esquilinho]:

De tarde, depois do almoço

Mas não precisa Hyung...

Eu sei que você é bem ocupado

Não quero atrapalhar

[Minho Hyung]:

Não vai me atrapalhar

E eu faço questão de te levar até em casa

Vou ficar preocupado se você for sozinho

[Esquilinho]:

Mas Hyung...

[Minho Hyung]:

Por favor esquilinho...

[Esquilinho]:

Tudo bem =3

Hum... O que tá fazendo agr?

[Minho Hyung]:

*FOTO*

Minha janta

Você já comeu pequeno?

[Esquilinho]:

Young fez eu tomar sopa >_>

Eu só queria um hambúrguer!

[Minho Hyung]:

Me lembre amanhã de agradecer o Young por não deixar você comer porcaria... =P

[Esquilinho]:

Aff >=(

Hyung...

Isso que vc tá fazendo parece tão gostoso...

Tbm quero

[Minho Hyung]:

Te trago aqui em casa um dia desses e faço pra você esquilinho =)

[Esquilinho]:

Mal posso esperar ≧ω≦

Hyung... Vou dormir tá bom?

Come direitinho e dorme bem <3

[Minho Hyung]:

Ok bebê

Bom descanso

Até amanhã <3

(...)

– Você sempre janta sozinho? – Perguntou Changbin na medida em que procurava por uma panela na cozinha de Felix. Claro que sendo o Chef que era não iria ficar parado e deixar o outro fazer tudo sozinho.

– Nem sempre... Meu primo é bastante ocupado com o trabalho dele, mas tem dias que ele vem pra casa. – Respondeu o outro ao abrir a porta de um dos armários para apanhar o utensílio que Changbin procurava, logo entregando para este.

– Moram só vocês dois? – O mais velho buscou manter o ritmo da conversa enquanto preparava o jantar. Era uma boa oportunidade para conhecer Felix melhor e não iria desperdiçá-la.

– Uhum, desde que nos mudamos pra Seoul somos só nós dois aqui. – Felix se ocupava em lavar a salada conforme conversava com Changbin, também aproveitando o momento para conhecê-lo um pouco mais. – E você Hyung, mora sozinho ou com alguém?

– Sozinho mesmo... Às vezes chega a ser solitário. – O semblante um pouco entristecido de Changbin quando disse aquilo não passou despercebido por Felix, que logo tratou de animá-lo com outros assuntos.

Assim, entre conversas e brincadeiras, dentre elas um sujando o rosto do outro com comida, em aproximadamente quarenta minutos terminaram de preparar o jantar. Levaram o dobro do tempo do que o normal, mas aproveitaram cada segundo.

– Hmmm, tá uma delícia Hyung! – Elogiou Felix após mastigar um generoso pedaço do bife à milanesa preparado pelo outro.

– Que bom que gostou. – Changbin ficava feliz quando seus clientes apreciavam sua comida. Mas ter Felix o elogiando foi uma sensação melhor ainda. Nunca se sentiu tão satisfeito com um prato antes.

– Hmmm, queria comer bem assim todo dia. Na maioria das vezes só como macarrão instantâneo com ovo frito. – Brincou Felix, sorrindo em seguida.

– Eu não me importaria em cozinhar pra você todos os dias. – Disse o outro em meio a um sorriso, enquanto observava atentamente a reação de Felix às suas palavras. Seo pensou que não conseguiria se encantar pelo garoto mais do que já estava, mas as bochechas rosadas do mesmo lhe eram a prova do contrário.

O jantar seguiu agradável e quando terminaram de comer Changbin ajudou Felix a organizar a cozinha, o que, infelizmente, não foi tão demorado.

Agora, o mais velho estava parado em frente à porta buscando forças para se despedir de Felix, que o encarava com aqueles olhos brilhantes e sorridentes.

– O jantar estava ótimo...

– Claro que estava. Foi você quem fez. – Brincou o ruivo.

– Estava me referindo a companhia... Muito obrigado por me convidar. Adorei passar esse tempo com você. – Sorriu, encarando-o nos olhos a tempo de vê-lo corar mais uma vez.

– Obrigado você por me fazer companhia, Hyung... – Felix retribuiu o sorriso, um pouco tímido.

Não só durante a tarde daquele dia enquanto os dois estavam na cafeteria, como também durante praticamente o jantar inteiro Changbin ficou imaginando como seria beijar os lábios de Felix. Pareciam ser tão macios e convidativos. Sempre levemente úmidos como se esperassem ser tomados. Teve de ter muito autocontrole para não agarrar o garoto aquela hora no carro. Mas agora... Perto de ir embora, sentia que precisava fazê-lo.

– Felix... –  Chamou por seu nome com uma voz um pouco baixa e levemente rouca, enquanto aproximava-se do mesmo que, por sua vez, não recuou um passo se quer. – Seria atrevido da minha parte se eu... – Levou a mão até o rosto do outro, acariciando levemente sua bochecha. – Te pedisse um beijo? – Encarou-o novamente nos olhos, ansioso por sua resposta.

Felix não pode negar que ficou surpreso com a pergunta, mas, diferente do que Changbin pensou, o australiano não recuou tão pouco sentiu-se ofendido. Diferente. Ele queria aquele beijo tanto quanto o outro. – N-Não... P-Pode me beijar... – Engoliu em seco desviando o olhar por conta de sua timidez.

Changbin deu um passo à frente, diminuindo ainda mais a distância que os separava, sem afastar sua mão do rosto de Felix. Com a outra, carinhosamente segurou a cintura do mais novo, puxando-o na direção de seu corpo até que estivessem tão próximos que podiam sentir a respiração alheia tocar-lhe a pele.

Sua atenção intercalou entre os lábios de Felix e os olhos do mesmo que transmitiam o nervosismo que estava sentido. Lentamente aproximou seu rosto do outro, atento às suas reações, até que finalmente seus lábios se tocaram.

O primeiro contato foi sutil e tímido, mas conforme Changbin mais uma vez investia contra a boca macia de Felix, este retribuía na mesma proporção, e o que antes começou como algo calmo e singelo, tornou-se um beijo afoito e voraz.

Felix deixou seu nervosismo e timidez de lado, agarrando a gola da camisa de Changbin com ambas as mãos somente para puxá-lo ainda mais perto, fazendo com que seus corpos roçassem um no outro e Felix sentisse a ereção alheia tocar-lhe as coxas.

Changbin de início ficou surpreso com essa mudança repentina de atitude do outro, no entanto não recuou em nada. A mão que estava na cintura de Felix apertou esta ainda mais, e a outra que estava em seu rosto igualmente desceu para a outra lateral da cintura, que recebeu a mesma pressão de aperto.

Felix, sentindo a investida de Changbin, deu alguns passos para trás buscando apoio, até finalmente sentir seu cóccix tocar o balcão de madeira que havia no corredor. Imediatamente, começou a deslizar as mãos pelo peitoral de Changbin até alcançar a barra de sua camisa, tentando adentrar o tecido para sentir o calor de sua pele em seus dedos.

Toda aquela atração lasciva que cercava os dois fez com que ambos cedessem de vez à vontade de terem um para o outro, e conforme o beijo se prolongava tornava-se ainda mais viciante e difícil de cessar.

Changbin, sentindo a ereção de Felix tocar a sua, soltou um suspiro entre o beijo ao mesmo tempo em que suas mãos se arrastaram da cintura do mais novo para sua bunda, onde apertou com força descarregando toda a vontade que sentia de fazer aquilo.

Ao sentir aquele toque íntimo, do fundo da garganta de Felix escapou um gemido rouco e abafado, seguido da sua voz tremida e extasiada. – H-Hyung...

O mais velho, ainda segurando as nádegas de Felix, investiu impulso, levantando este até que se sentasse sobre o balcão onde estava encostado. Em seguida, deslizou suas mãos pelas coxas do australiano, fazendo-o abrir as pernas para que pudesse encaixar-se entre elas.

– Felix... – Sussurrou ao pé do ouvido do outro antes de depositar uma leve mordida em seu lóbulo, descendo seus lábios por seu pescoço e clavícula, até novamente voltar para próximo de sua orelha, sussurrando mais uma vez. – Eu preciso de você... – Disse Changbin tomando novamente os lábios levemente inchados do mais novo, pedindo passagem com sua língua para dentro de sua boca.

A essa altura o ruivo já havia conseguido abrir alguns botões da camisa preta de Changbin. Seus dedos agora pontilhavam pelos gominhos de sua barriga, até descerem a altura de seu umbigo, onde fez uma leve carícia. Havia outro lugar que Felix queria tocar e sentir mais ainda. – Eu preciso de você também, Changbin... – Confessou quando suas bocas se separaram mais uma vez em busca de ar.

Seus olhos se encontraram e se demoraram admirando a beleza um do outro. Felix queria aquilo tanto quanto Changbin e não estava disposto a parar ali agora. – Por favor, Hyung... – Sussurrou com os lábios trêmulos ao mesmo tempo em que por cima da calça jeans que o outro usava tocou a ereção do mesmo, apertando-a levemente, porém com firmeza.

Changbin não conseguiu segurar o gemido que escapou de sua garganta ao ser tocado naquele lugar. Estava tão desesperado para provar Felix por completo que, naquele mesmo instante, pegou o garoto no colo e com ele agarrado a seu corpo foi caminhando até o sofá, onde o deitou com cuidado.

Desta vez foi Felix quem desesperadamente chamou Changbin para o próximo beijo, agarrando-se em seu pescoço com as mãos, na medida em que o mais velho apressava-se em terminar de desabotoar a própria camisa, deixando o peito malhado à mostra. Naquele momento Felix não resistiu, e quando se deu conta já havia deixado uma bela marca de mordida no peito de Changbin, que retribuiu com um chupão em seu pescoço.

Em poucos instantes ambos já haviam arrancado a roupa um do outro, ficando quase que completamente despidos, não fosse pela peça íntima que ainda usavam. Neste momento os dois se encararam nos olhos enquanto seus pulmões recuperavam o ar perdido.

– Felix, eu... – Foi preciso apenas um beijo inocente para que todo o autocontrole que Changbin manteve por tanto tempo se perdesse em poucos segundos. Agora os dois estavam ali prestes a sentir um ao outro da mais completa forma. No entanto, Changbin não conseguia evitar de pensar que estava indo rápido demais e no fundo tinha medo do que Felix iria achar disso.

– Shh... – O ruivo tocou os lábios do outro com seu dedo indicador, sorrindo em seguida. – Eu sei no que está pensando... Mas eu já estou querendo isso há tanto tempo. Por favor Hyung...

Changbin sorriu junto com o outro, tomando seus lábios novamente em mais um beijo necessitado. Suas mãos deslizaram pelo torso macio de Felix até alcançarem a cueca box que o mesmo usava. Por cima do tecido acariciou o membro já ereto do mais novo, que gemeu com o contato.

 – C-Changbin... – Felix arqueou as costas sentindo os arrepios que os toques de Changbin lhe proporcionavam.

Quando estava prestes a afastar o tecido que separava sua mão do contato direto com o membro de Felix, escutou-se o farfalhar de um molho de chaves e a porta da casa abrindo-se logo em seguida, anunciando a chegada de alguém.

– Ôw Felix, cheguei. Tô morto de fome, que que tem pra comer?

Felix nunca brochou tão rápido na vida quanto agora. Changbin chegou a cair no chão com a forma brusca com a qual o outro se levantou. Nem mesmo uma coberta para os dois se cobrirem tinha ali por perto. Foi uma correria que só para Felix conseguir colocar ao menos a peça de cima da roupa e Changbin suas calças.

O problema é que a camisa que Felix vestiu não era a sua. E a ereção de Changbin com aquela calça estava mais marcada do que se estivesse apenas de cueca.

– OW FELIX – Gritou seu primo conforme se aproximava pelo corredor. – TÁ EM CASA? – Jogou as chaves que segurava em mãos sobre o mesmo balcão de madeira que minutos atrás Felix estava sentado com Changbin entre suas pernas.

– EI, FEL... – Deparar-se com a visão de duas pessoas peladas e desesperadas vestindo suas roupas no meio da sala não era o que Bang Chan esperava ver aquela noite. Principalmente sendo seu primo uma dessas pessoas.

– Mas que porra é essa...? – Chan estava estático, os observando de boca aberta sem entender absolutamente nada. Ou melhor, sem acreditar no que seus olhos viam.

– CHAN PARA DE OLHAR, SE VIRA! – Gritou Felix colocando-se na frente de Changbin, buscando esconder seu peitoral desnudo e sua visível ereção. Se Bang Chan acha que outra pessoa poderia admirar aquele abdômen e aquele volume além de Felix, ele está muito enganado.

Chan então se virou de costas, balançado a cabeça em negação. – Felix tu tem quarto pra que hein? Até perdi a fome agora.

– Ai cala boca Chan, ninguém mandou você ir entrando assim. – Retrucou Felix, enquanto despia a camisa de Changbin para colocar a sua própria.

– Atá pô, eu moro aqui. Queria o que? Que eu tocasse a campainha é?! – Cruzou os braços na altura do peito, batendo com o pé no chão impacientemente esperando eles se vestirem.

– Que ligasse avisando que estava vindo pra casa como você sempre faz! – Disse o ruivo terminando de abotoar sua calça. – Pronto, pode se virar.

Chan virou-se bem devagar na direção dos outros dois, os encarando com um meio sorriso quase se formando em seus lábios. Claramente estava se segurando para não rir. – Não vai me apresentar para o seu “amigo”, Felix? – Fez sinal de aspas com os dedos ao referir-se à Changbin.

O mais novo só fez revirar os olhos e balançar a cabeça, suspirando pesado antes de apresentá-los. – Chan, este é o Changbin. Changbin, este é o Chan, meu primo.

Claro que Seo estava completamente sem jeito com aquela situação. Afinal ele e Felix agiram sem pensar. Mesmo que Chan mal viesse para casa, ainda tinha a possibilidade de ele aparecer do nada. Como de fato aconteceu.

Chan então finalmente sorriu e se aproximou dos dois, estendendo a mão para Changbin ao perceber como este estava constrangido com aquela situação. – Prazer em te conhecer Changbin. E pode ficar tranquilo cara, eu não fico grilado com esse tipo de coisa não. – Brincou ele, buscando descontrair. – Já peguei o Felix em situação semelhante antes, hahaha.

Só faltou o Lee voar para cima de Chan e matá-lo ali mesmo após aquele comentário. Ele estava tentando o que? Estragar seu lance com o crush?!

– Er... Prazer Chan, e desculpa por isso mesmo assim. – Changbin apertou a mão do loiro com a direita, enquanto coçava os cabelos com a mão esquerda ainda envergonhado e descontente com aquilo tudo.

– E aí, vocês dois já jantaram? – Perguntou o recém chegado, passando a mão sobre a própria barriga em gestos circulares e se comportando como se aquela situação não fosse nada demais. O que para ele de fato não o era. – Tô morto de fome.

– Sim. O Changbin fez o jantar pra gente... Tem umas sobras na geladeira, pega lá. Vou acompanhar ele até o carro. – Respondeu Felix, já puxando Changbin pelo braço em direção à saída. Depois de Chan chegar e interrompê-los, todo o clima já era e o ruivo agora estava mais irritado do que com tesão.

Em silêncio, o mais novo acompanhou Seo até o veículo que estava estacionado na via próximo à calçada. Chegando lá, Felix sorriu sem jeito, um pouco envergonhado e constrangido pelo comentário de seu primo.

– Sobre o que o Chan disse antes... Faz tempo que isso aconteceu, tá? Eu nem me lembro da última vez que fiquei com alguém...  – Começou dizendo. Por algum motivo, Felix sentia que precisava se justificar para ele.

Changbin, por sua vez, apenas sorriu de canto puxando o Lee para perto de si, de uma forma gentil e carinhosa. – Tudo bem, não precisa ficar assim. Eu sei que não sou o primeiro cara com quem você ficou. – Beijou-lhe a testa antes de acariciar suas bochechas. – Mas vou ficar bem feliz em ser o último... – Completou sua frase, desta vez depositando um selinho molhado e demorado nos lábios alheios. Ao final do beijo, Felix sorriu largo com o que Changbin lhe dissera, abraçando-o em seguida.

– Com certeza, Hyung...

Findo o abraço, Changbin sacou o celular do bolso de sua calça antes de voltar-se para Felix e perguntar. – Me passa seu número? Podemos conversar por mensagem. Se quiser, é claro...

Ele sorriu mais uma vez. – Claro que eu quero. – Apanhou então o telefone da mão do outro, salvando o próprio contato como "Meu ruivinho <3". Ao devolver o aparelho para Changbin, este não conseguiu evitar de sorrir ao ver o contato salvo em sua lista, o que o levou a tomar os lábios de Felix em mais um beijo, o último daquela noite.

Demorou mais alguns minutos até que os dois finalmente se separassem. Felix ficou parado na calçada até ver o carro de Changbin sumir na curva da rua. Voltando para dentro de casa, Chan, que estava da janela assistindo tudo enquanto comia o que sobrou do jantar, olhou para Felix que recém havia entrado pela porta da sala.

– Bem bombadão ele hein. Será que você aguenta o tranco? – Perguntou ele de boca cheia em meio a um sorriso debochado e brincalhão.

Felix encarou o primo com raiva no olhar. O tênis que usava? Arrancou do pé e atacou em Bang Chan, que por um milésimo de segundo quase que não conseguiu desviar.

Depois disso foi uma desordem que só por toda aquela casa. Felix querendo matar Chan, e este querendo terminar de comer. Como ele conseguiu correr com a tigela de comida pela casa? Não se sabe. Mas uma coisa era certa: Chan iria se certificar de dormir com a porta do quarto trancada aquela noite, não estava afim de morrer.


Notas Finais


Ai ai Chan... Que inconveniente o momento em que você decidiu aparecer, hein ??

Hehehe

Espero que tenham gostado do capítulo, desculpem qualquer erro =3

Beijos de açúcar e até a próxima 🍮💖


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