~ Alison P.O.V
Depois de ter entrado no carro daquele ser desconhecido, eu me acomodei timidamente no banco tentando fitar somente a minha frente. Mas ai ele começou a mexer a cabeça e dançar hard times do Paramore.
Eu juro, tentei me aguentar, mas não deu. Ele me oolhou rindo
- se acostuma, vou ter que te olhar por vários dias então se acostume baby.
- pra onde ta me levando?
Ele parou de cantar e acelerou mais o carro.
- pro apartamento do Johnny. Mas primeiro eu vou passar de um lugar rrapidinho, okay?
-ta.
Até que chegamos na entrada da cidade. Várias garotas de óculos estavam entrando, se divertiam e riam juntas. Me lembrei de Mayra, ela não saia da minha cabeça nem por um minuto, mas quase chorando, tentei limpar a mente.
O lugar era realmente perfeito, com uma praia , lugares de lazer e um ótimo clima. Ele contornou uma rua e entrou num bairro de sobrados. Passou um a um até parar em um meio pequeno que tinha uma linda roseira do lado. Ele saiu do carro, e foi até a porta hesitando um pouco. Passou a mão na cara e bateu na porta.
Esperou um pouco e bateu novamente, então ai sim alguém apareceu. Uma garota ruiva abriu a porta rapidamente, o olhando com desgosto.
- oque quer.
- quantas vezes tenho que dizer que "aquilo" foi um engano?
Ela revirou os olhos.
- acha que eu acredito em você, Gabe? Depois te der beijado aquela garota na minha frente?
-ela que me puxou, eu juro por tudo e se ainda me chama de Gabe, quer dizer que ainda me ama.
Ele sorriu de lado e a garota lhe lançou um tapa forte na cara do qual ele não esperava. Ele tombou um pouco tendo que apoiar as maos no chão e se levantou passando a mão no rosto fazendo uma careta.
- ai! Isso dói muito! Olha. ..eu..
- vai se foder. acha que eu não vi sua nova namorada no carro também?
Eu bufei.
-ela não tem nadaa a ver comigo, aquela garota pertence a Johnny.
- com certeza. Thau Gabe.
- não, eu to falando sério, quer que eu ligue pra ele?
E ela bateu a porta. Gabriel ficou um tempinho ali pensando e se retirou entrando no carro e batendo a porta com uma certa força.
Eu engoli seco, totalmente calada.
- não ligue pra isso. Acontece todo dia, se acostume com isto também.
Ele falou sem muita reação me olhando e depois continuou o trajeto. Quando estávamos perto, primeiramente me deixou numa loja de roupas e me fez comprar uma que eu me sentisse bem por ordem de Johnny, depois comprou ingredientes pra uma lasanha no mercado e finalmente chegamos no apartamento. Minha vontade era achar uma cama e morrer. Mas aquela nem era minha casa.
- entra, fique a vontade. Se quiser usar o banheiro ou tomar banho é a ultima porta do corredor. E...se quiser algo na geladeira pode pegar sem problemas. Vou estar na cozinha, se precisar de algo só chamar.
Ele sorriu meio sem reação e se foi. Mas logo voltou passando até o seu quarto e voltou pra mim me entregando uma toalha.
-toma.
- obrigado.
Então ai sim ele desapareceu na cozinha. Eu dei uma volta pela casa até achar o quarto que eu iria ficar, e me deitei vagarosamente respirando fundo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.