1. Spirit Fanfics >
  2. Um chamado para o coração >
  3. Confused.

História Um chamado para o coração - Confused.


Escrita por: Miraah

Notas do Autor


Olha eu postando o cap :<.Oi gente,como vai vocês?Minha semana de provas acabou graças a deus!!!(tirei 100 em fisica).
É um cap curtinho,de qualquer forma eu espero que gostem.

Capítulo 11 - Confused.


Fanfic / Fanfiction Um chamado para o coração - Confused.

         

— Calma Luffy! Se você botar desse jeito, vai derrubar tudo.

— Entendi, entendi.

— CALMA! – Gritou Nami exasperada.

Luffy deu um salto assustado.

— Eu tô calmo! Para de me assustar, eu não vou conseguir desse jeito.

— Tá bom, foi mal. – Concordou Nami, ansiosa.

Luffy conseguiu encaixar o copo no topo sem problema algum. Os dois sorriram um pra o outro, levantando os braços e batendo as palmas da mão. Finalmente haviam conseguido. Luffy e Nami haviam se empenhado a tarde inteira a fazer a uma torre de copos descartáveis depois de Luffy ter encontrado uma sacola cheia destes na despensa de Law. Eram exatamente trinta copos empilhados em forma de pirâmide sobre o tapete da sala de estar.

Nami estava tirando fotos da torre quando Law passou no meio, fazendo a mesma desmoronar. Luffy e Nami o encararam incrédulos, como se ele acabasse de matar alguém ali bem na frente dos dois.

— Não acredito que fez isso... – Murmurou Luffy, olhando para os copos espalhados pelo chão.

— Você vai queimar no inferno, Law. – Nami seguiu a deixa.

— Eu que deveria reclamar! Olha a bagunça que tá a minha sala agora, por causa da porcaria desses copos. Quantos anos vocês têm?! – Resmungou Law, enquanto catava os copos espalhados.  

Law era demasiadamente perfeccionista e fissurado com limpeza. Quando Nami e Luffy se juntavam pra fazer bagunça ele ficava realmente irritado.

— Por que vocês não tentam fazer algo produtivo, hein? Ficaram a tarde inteira vadiando.

— Eu estou sendo acusada por homicídio qualificado no momento. – Constatou a ruiva, se levantando do chão.

Luffy olhou ranzinzo pra ele e depois subiu as escadas sem dizer nada. Law suspirou, mais irritado ainda, enquanto Nami soltava uma risada, tirando sarro da situação.

— É tão engraçado te ver estressado. Você vira um tomate. – Disse a ruiva sorrindo e, com sua mão direita, apertando o nariz de Law.

A mão de Nami foi prontamente estapeada pela de Law que não achava graça alguma.

— Eu não tenho paciência pra isso... – Murmurou Law, agachando-se e voltando a catar os copos.

— Ah, qual é? Se aguentou até agora é porque está pelo menos criando um pouco dela. – Afirmou Nami, jogando-se no sofá e ficando numa posição extremamente informal enquanto assistia Law continuar com o seu empenho.

— Vocês conversaram, não é? Luffy estava meio inseguro a respeito de vocês dois.

— Conversamos sim... Ah, como assim inseguro?

— Vocês tem um relacionamento meio indefinido, sabe? Luffy pensa que seus sentimentos por ele também são assim. – Nami explicou.

— E se forem? – Indagou Law, franzindo o cenho e parando o que estava fazendo.

Nami fez um careta, rolando os olhos.

— Eu não tenho certeza do que eu sinto Nami. Se ele acha assim, eu não posso fazer nada, porque os meus sentimentos são realmente inde-

— Não são! – Esbravejou irritada, dando um suspiro em seguida. — Eu cansei de vocês dois. De verdade, só vocês não conseguem enxergar o que sentem.

— Do que está falando?

— Todo mundo percebe, Law. O jeito que você olha pro Luffy... Até mesmo Corazon percebeu, se bem que ele é bom com esse lance de perceber, trabalhou pro governo...

— Que jeito que eu olho pra ele?  – Perguntou.  — E Cora não percebeu coisa nenhuma! Ele teria vindo falar comigo se pensasse em algo assim.

— Ah, me poupe. – Murmurou frustrada.  — Você não consegue esconder seus sentimentos tão bem quanto pensa, sabia?

Logo depois de dito isso, a porta foi aberta repentinamente: Era Corazon com algumas sacolas na mão.

— Olá. – Ele cumprimentou Nami e Law com um sorriso maroto. — Comprei algumas coisas pro jantar. O cozinheiro pediu pra mim.

— Ele não é nosso cozinheiro. – Corrigiu Law, com o tom de voz meio emburrado. Nami riu baixinho.

— Ok... – Murmurou mexendo nas sacolas. — Trouxe um doce pro seu namorado também, Luffy, não é?

Law engoliu seco. Conhecia aquele tom de voz e também conhecia aquela expressão. Corazon definitivamente havia ouvido a conversa.

Nami começou a tossir um tanto indiscretamente, logo após saindo do cômodo, dizendo que não estava se sentindo bem.

— De onde tirou isso, Corazon? – Questionou Law, indo para perto do tio.

— É de uma mercearia logo ali na esquina. O lugar cheira meio mal, mas eu realmente não estava a fim de andar mais. – Disse, se fazendo.

— Não estou falando da comida... Digo, eu e Luffy não estamos namorando... Da onde você tirou isso? Ele falou alguma coisa pra você?

— Ah, não. Eu só estava voltando do mercado e, sabe... Ouvi uma conversa acidentalmente, mas se for tudo um engano, eu apago isso da minha cabeça.

Law não falou nada, simplesmente ficou encarando Corazon sem saber o que dizer. Estava apreensivo sobre como falaria sobre isso com ele.

— Ou não?... – Murmurou. — Está acontecendo algo entre vocês dois, é?

Law assentiu silenciosamente com um singelo movimento dos lábios.

— Isso não te incomoda? – Indagou receoso com a resposta de seu tio.

— O fato de você estar ficando com um cara? Ou o fato de ele ser oito anos mais novo que você?

Law engoliu em seco. Não conseguia dizer onde Corazon pretendia chegar, ou o que ele estava pensando. Numa situações dessas, Law apenas ficava de boca fechada.

— Não, Law. Sinceramente, não me incomoda. O que realmente me incomoda é você não ter falado sobre isso comigo uma única vez. – Disse, sem encará-lo. — Sim, eu sei: Os seus relacionamentos não são da minha conta, mas isso... Isso é completamente diferente.

Law suspirou.

— Eu não vou te dar uma bronca, você tem vinte e quatro anos. Só queria que me deixasse mais informado a respeito da sua vida. - Resmungou. — Eu sei que isso soa meloso e idiota, mas nós só temos um ao outro e eu não me importo de falar com você sobre qualquer coisa. – Pronunciou-se mais uma vez, não dando a Law nem um minuto pra falar. — Eu também não vou poder cuidar de você pra sempre. Você é um adulto.

— Cora-san...

— Mas eu não estou irritado. Você não precisa esquentar a cabeça com isso. – Ele disse, pegando as sacolas na mesa e fazendo seu caminho em direção à cozinha. — Está tudo bem se você estiver bem. Sério.

 Law grunhiu frustrado, seguindo Corazon em direção à cozinha. Como se ele já não tivesse problemas suficientes, agora aquilo.

 

                                                       ~~~ 

 

Nami suspirava enquanto encarava o próprio reflexo pela câmera do celular de Sanji. Não tinha maquiagem alguma na casa de Law. Apesar de ser portadora de uma beleza natural realmente admirável, ficar um dia inteiro sem passar nada no rosto era um pouco torturante.

— Oi... –Murmurou Sanji, surpreso em vê-la parada em um canto, assim que saiu do banheiro, com os cabelos molhados, vestindo apenas uma calça jeans social. Tal visão que desordenou Nami por um tempo.

— Oi...

— O que está fazendo? – Indagou, procurando por sua camiseta pela mala. — Pensei que ia passar o dia montando copos com aquele moleque.

Nami fez uma careta em frustação.

— É nós montamos uma, mas o Law estragou tudo. – Passou a mão pelo rosto, afirmando. — Eu reformulei meus planos pra hoje.

— Não quer que eu cozinhe nada pra você? – Ofereceu gentilmente.

— Quero. – Sanji se aprontou em frente à porta, já com a mão na maçaneta. — Mas você não pode. Não agora.

— Hm? – Ele virou o rosto, confuso. — Como assim?

— Law e Corazon estão conversando agora. – Explicou.

— E daí... ?

— Daí que é uma conversa que não pode ser adiada facilmente. É melhor deixar os dois sozinhos.

Sanji soltou um grunhido, emburrado.

— Quer dizer que estamos presos aqui, então.

— Uhum. - Nami assentiu, deixando o celular de lado e aproximando-se mais de Sanji, apenas para o encará-lo seriamente por um tempo e perguntar:

— Você está vendo algo de diferente no meu cabelo?

— Não... –Sanji realmente não via nada de errado com o cabelo de Nami. Ainda assim, a ruiva parecia apreensiva.

— Eu sinto que o meu cabelo pegou algum tipo de doença incurável. – Continuou. — Toda vez que eu tento pentear ele, ele resolve se fundir com a escova.

Sanji soltou um riso.

— Você está delirando. – Ele disse, em um tom divertido.

— É seríssimo! E é tudo por causa daquela cadeia imunda. Eu estou tendo pesadelos com aquele lugar até hoje. – Queixou-se, enquanto, sigilosamente, jogava a camiseta de Sanji para baixo da cama, quando o mesmo se encontrava virado de costas.

— Mas você não passou nem um dia lá... – Sanji então começou a rodar seus olhos pelo quarto, a procura de alguma coisa. — Ei, Nami, você viu minha camiseta? Aquela azul?

— Não... – Respondeu em voz baixa, levantando-se e caminhando até o cozinheiro.

— Bem, não importa... -  Ele deu de ombros, desistindo da busca pela camiseta, vestindo, agora, uma blusa social e depois, voltando sua atenção para Nami.

— Você deveria parar de se preocupar com essas coisas e se preocupar mais com o seu julgamento.

Nami aproximou-se, ficando em frente à Sanji. De modo que moveu suas mãos macias e pequenas pelo seu peito, desabotoando os botões recém-fechados da blusa aos olhos diligentes dele.

— E você deveria se preocupar mais com isso. – Sanji sentiu a boca da ruiva trilhar um caminho de sua orelha até seu pescoço, onde ela depositou leves mordidas. Ele estremeceu em resposta.

— Faz quanto tempo que a gente não faz isso, em? – Sussurrou, com um sorriso travesso nos lábios. Ouvindo-o deixar escapar um gemido. Levantou seu rosto e roubou um beijo intenso do mesmo. Não teriam uma oportunidade como aquela tão cedo.

 

                                                                                                    ~~~

 

 

— Certo, só mais uma pergunta. – Corazon sorriu, divertido.

— Não. – Law respondeu quase que imediatamente.

— Ah, qual é? Eu pensei que você ia responder tudo o que eu perguntasse.

Law suspirou, passando a mão pelo rosto. Não deveria ter aceitado aquilo.

— Por acaso vocês já tiveram algum tipo de contato sexual?

Law o fitou, com pura indignação e descrença em seus olhos.

— Eu não acredito que você me perguntou isso! Eu me recuso a responder!

— Mas você me disse que ia responder tudo. – Ele argumentou com o tom de voz animado.

— Não sobre isso. Você é inacreditável!

Nunca deveria ter concordado em lhe contar sobre Luffy em troca de seu perdão. Esperava uma reação mais tumultuosa em relação ao fato de Luffy ser um homem, o fato de ele ser muito mais jovem ou totalmente inexperiente, mas Corazon não parecia se importar muito com isso. Ele parecia mais interessado em como era a relação dos dois.

Após ter encerrado com as tentativas de fazer Law falar alguma coisa sobre aquilo, Corazon sentou-se a mesa, convidando Law para fazer mesmo. Law apenas recusou com um aceno de cabeça e apoiou seu corpo na bancada da cozinha.

Law olhou para Corazon , que o fitava com interesse. Não estava mais fazendo perguntas freneticamente e sua expressão estava... Estranha. Os lábios abriram-se e depois se fecharam rapidamente. E depois de novo, e de novo...

Law ficou levemente incomodado com aquilo.

— O que foi? – Questionou. — Só diga logo.

— Eu tenho receio de perguntar, mas... – Articulou, coçando a cabeça. – Como você está em relação a tudo isso que vem acontecendo? Falou de muita coisa, mas quando o assunto volta pra você, você parece fugir do assunto.

Law suspirou passando as mãos pelo rosto. Essa era uma pergunta que ele mesmo se fazia desde que Luffy havia aparecido em sua vida. Era simples, mas ao mesmo tempo era bem complicado. Ter conversado sobre aquilo com Corazon não ajudou, de maneira que o fez lembrar-se da família de Luffy, que ainda era um problema a resolver.

— Ah Law...  – Afirmou Corazon, enquanto Law franziu o cenho atônito. – Você pensa demais.

— Por que está fazendo isso? – Perguntou Law, repentinamente. – Por que aceitou isso tão bem? Eu não entendo.

— Eu só quero que você seja feliz. – Disse, levantando-se da cadeira. – Eu não me importo se for com um homem, uma mulher, um garoto, pode até ser com uma porta se você quiser.

Law permitiu-se formar um sorriso em seus lábios. Por que ultimamente todo mundo parecia tão emocional?

— Isso é totalmente novo pra você, eu sei. – Continou. – Mas não tem nada de errado em ter sentimentos, não importa por quem.

Depois disso, Corazon pegou um livro sobre a bancada e seguiu rumo ao seu quarto.

Law saiu da cozinha, foi pra sala e deitou-se no sofá, pensando no que o tio havia dito: Ele tinha razão. Não tinha nada de errado em ter sentimentos, porém, sentia que era errado para ele próprio ter sentimentos. As pessoas faziam coisas estúpidas quando estavam apaixonadas. Via isso há três anos já, da parte de Sanji e Nami.

Não tinha repulsa do amor. Só não havia presenciado o melhor dele. Não era o tipo de pessoa que perdia tempo com esse tipo de coisa. Quando sentia vontade de fazer algo ia lá e fazia. Quando se cansava de algo ia lá e descartava. Era tudo tão simples e prático.Mas por algum motivo, agora, tudo que fazia era questionável.  

Law suspirou e levantou-se, subiu as escadas e foi a caminho de seu quarto. - Ficar deitado pensando não ia adiantar em nada. Pediria desculpas a Luffy e veria o que ia acontecer em seguida.

Assim que chegou ao quarto, ele encontrou o garoto cochilando em sua cama; Foi até ele e o acordou calmamente.

Depois de abrir os olhos lentamente, Luffy fitou Law com curiosidade, soltando um bocejo. Assim que o maior viu que tinha a atenção dele, falou:

— Luffy, nós precisamos conversar. 

 


Notas Finais


Gostaria de agradecer á quem me acompanhou agora ou que começou agora.Isso é muito importante e me dá muito incetivo pra continuar quando bate aquela bad ^~^ hauahau.
Um beijo pra vcs,e,espero que gostem do próximo cap pq tem (aquela carinha).


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...