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História Um chamado para o coração - Relacionamentos


Escrita por: Miraah

Notas do Autor


Aeee,consegui postar o cap hj :3

Capítulo 8 - Relacionamentos


Fanfic / Fanfiction Um chamado para o coração - Relacionamentos

— C-Corazon?

Quem estava diante de Law naquele momento era ninguém menos do que a única parte restante de sua família, seu tio, Rosinante Corazon.

Law não conseguiria botar em palavras as emoções que ele estava sentindo naquele momento.

Corazon trabalhava para o governo, era apenas isso o que ele sabia. Devido ao tipo de trabalho que ele prestava, Corazon normalmente só voltava para casa uma vez a cada três anos. Sendo assim, ele chegando dois anos antes do previsto era algo totalmente inédito e sem sentido.

Apesar das dúvidas e perguntas que rondavam sua mente, Law deixou tudo isso de lado e correu ao abraço de seu tio, no qual foi prontamente recebido. Ambos estavam muitos felizes em se ver.

— Você cresceu tanto, Law... Quando te vi achei que tinha batido na porta errada. - Comentou com um sorriso simplório no rosto.

— Idiota. - Law sorriu também. — E você não mudou nada.

— Entra, Cora-san. Vou preparar alguma coisa pra você. Deve estar com fome.

Os dois entraram e fizeram seu caminho em direção à cozinha.

 

                                                                 (...)

 

Law preparava um omelete enquanto Corazon, sentado na mesa , esfriava um café.

— Você chegou agora? - Perguntou Law, enquanto virava o omelete.

— Sim, há uma meia hora...

Corazon começou a analisar o espaço ao seu redor. Estava bem diferente desde a última vez que estivera ali. De uma coisa que se relembrava bem era que Law era um excelente decorador. Todo o ambiente estava em perfeita harmonia: As cores das paredes, os quadros, as janelas, os móveis, até mesmo a poeira no chão parecia colaborar com a decoração.

— O que está olhando? - Law percebeu.

—Tinha esquecido como aqui é elegante. - Os lábios de Corazon se contraíram em um sorriso sereno.  — Falando nisso, você terminou aquele seu parque?

— Sim, já faz alguns meses.

— Isso é ótimo. Você gostou do resultado?

— Sim. Ficou bem bonito, eu posso te levar lá, depois. - Respondeu Law, já com a refeição pronta, servindo um prato para Corazon, para ele mesmo e logo após se sentando do seu lado na mesa.

Corazon comeu rapidamente, aparentava estar com bastante fome. Já, Law, terminou com a comida na mesma velocidade.

— Queria saber de algo, Cora-san. - Law disse, chamando sua atenção.

Corazon balançou a cabeça positivamente, incentivando-o a continuar.

— Não que eu esteja reclamando, ao contrário , eu fico muito feliz com isso, mas por que você voltou mais cedo? Aconteceu alguma coisa?  Você só deveria estar aqui daqui a dois anos.

  Corazon moveu seus olhos do prato vazio para Law lentamente. Aquela conversa não deveria e não precisava acontecer agora. Não queria falar sobre aquilo com Law ainda.

— Eu me aposentei.

— O que? - Law franziu o cenho, surpreso. — Você simplesmente pediu as contas? Assim do nada?

— Eu estou ficando velho, Law. Não preciso de nem mais um centavo que já tenho. Além do mais, o que me adianta um trabalho bem pago se eu tenho que ficar longe do meu único sobrinho?

— Mas... - Law sorriu, um sorriso feliz e confuso ao mesmo tempo, de modo que ele o desfez em pouco tempo. — Eu não entendo. Eu pensei que você gostasse muito de seu trabalho.

— É tão estranho assim eu ter voltado pra ficar perto de você?

 — Bem...

— Não responda. - Disse Corazon, em um tom divertido.

  Law deu um riso de leve, coçando a cabeça.

— Estou feliz que está aqui... De verdade... Mas quero saber se está feliz também.

— Não poderia estar mais feliz.

  Law sorriu de lado. Bem, talvez não tivesse nada de errado, afinal. Era só Corazon querendo voltar para a casa.

— Você deve estar cansado, não? Vou te levar pro quarto de visitas. - Law levantou-se, arrumando os pratos e talheres em cima da mesa. — Cadê suas malas?

— Ah... Isso... Eu acho que as esqueci. - Respondeu com tranquilidade.

— O que? Você está brincando, certo? - Law irritou-se quando Corazon balançou a cabeça em negação. — Como diabos isso aconteceu? Você ao menos se lembra onde deixou elas?

— Na verdade, eu nem lembro onde as botei inicialmente. Acho que foi no táxi... Ou seria o avião?

Law teve a infeliz lembrança de como Corazon era extremamente desastroso e esquecido. Às vezes, era um choque para as pessoas que alguém como ele trabalhasse para o governo, inclusive Law.

— Meu Deus... Esquece as malas, A gente compra roupas novas pra você amanhã.

Corazon concordou. Logo em seguida, os dois fizeram seu rumo para a escada.

Chegando em frente à porta, Law quase chegou a puxar a maçaneta até que teve a lembrança de que tinha uma certa pessoa seminua deitada na cama.

Corazon percebeu ele hesitar de imediato.

— O que foi, Law?

— Ah... Não é nada... É que eu lembrei agora que esse quarto tá cheio de tralha. Não da nem pra entrar direito. Você deveria ficar em um dos outros lá em baixo.

— Não tem problema. Eu não me importo. - Disse Corazon, tentando alcançar a maçaneta, mas sendo rapidamente impedido por Law.

— Não... Eu... Eu realmente preciso que você use o quarto de baixo.

—Tudo bem, então...

Não sabia por que Law estava tão relutante a respeito daquilo, mas não era como se aquela fosse a sua casa, pelo menos não depois de tanto tempo fora. Então, achou melhor não discordar.

Os dois desceram as escadas conversando. Law guiou Corazon até um quarto de visitas no andar de baixo e depois subiu de volta ao quarto de Luffy.

Chegando lá, encontrou Luffy deitado de barriga para cima sobre a cama, com os braços e pés esparramados, ainda sem camisa e roncando bem alto. Law pegou o pijama de Luffy em cima da cômoda e empenhou-se em vesti-lo.

— Ai não... Torao...

Law sorriu minimamente. Desde que ele e Luffy fizeram de sua rotina dormir juntos, Law sempre o ouvia murmurar coisas enquanto dormia. E uma grande parte delas era seu nome acompanhado de frases sem sentido. Não se importava muito com o que elas significavam, gostava de ouvir Luffy falando seu nome.

Law deitou-se ao lado de Luffy, pegando seus braços e envolvendo-os ao redor de si mesmo, sentindo o mesmo relaxar.

 

 

                                                              ~~~

 

 

— Luffy.

— Hm...

— Luffy, acorda.

— Apaga a luz...

— Que droga, Luffy.

Law empurrou o corpo do menor para fora da cama, fazendo o mesmo cair no chão e fitá-lo com uma carranca.

— Não adianta fazer birra, eu to há meia hora tentando te acordar. - Disse Law, se levantando da cama.

— Por que não podemos ficar dormindo o dia inteiro? - Indagou Luffy, com a voz sonolenta.

— Porque temos visitas. - Respondeu o maior, enquanto trocava de roupa, ficando só com sua roupa intima.

Assim que Law percebeu o quão silencioso estava desde que ele começou a se vestir, ele virou seu corpo apenas para encarar Luffy e ver o mesmo ruborizado com as mãos no rosto, tentando encobrir de alguma forma seu embaraço.

— O que foi?

— V-Vista uma roupa!

— Está com vergonha de mim? - Perguntou Law, esboçando um sorriso enquanto aproximava-se de Luffy.

— SAI, PARA COM ISSO, TORAO. - Falou Luffy, exasperado, recuando de perto de Law.

Law deu uma risada divertida enquanto se afastava de Luffy e terminava de se vestir.

— Eu não entendo.

— Não entende o que? - Disse Luffy, enquanto retirava as mãos do rosto.

— Ontem à noite, você não estava com vergonha. Até parecia que queria me ver sem roupa.

— Para de falar essas coisas desse jeito! É justamente por isso que eu estou com vergonha!

— Você é muito estranho. De qualquer forma, eu vou preparar o nosso café.

— Ein, Torao. Quem é essa visita de que você tava falando? A Nami dormiu aqui?

— É claro que não. Deus me livre.

— Então quem é que tá aqui?

— Meu tio.

— Ué, eu pensei que você não tinha familiares.

Disse Luffy, confuso.

— E eu te falei que eu tenho um tio que trabalha pro governo e vem pra casa uma vez a cada milênio, cabeça oca.

Luffy, frustrado, jogou um travesseiro em Law. Não era a primeira vez que o maior apelidava de nomes ofensivos e aquilo não era nada agradável.

— Você tá muito chato hoje, Torao! Vou tomar um banho.

— Tudo bem. Eu vou descer.

Law, ao contrário de Luffy, não se importou muito. Insultar as pessoas a seu redor era algo involuntário, até mesmo perto de pessoas com quem ele gostava de ficar perto. Além do mais Luffy não conseguia ficar bravo com ele por muito tempo.

 

 

***

 

— Seu amigo está demorando bastante, não acha? - Comentou Corazon.

Law estava cozinhando waffles enquanto Corazon assistia-o, apoiado na bancada da pia.

— Já disse que ele não é meu amigo. - Resmungou Law.

— O que vocês são, então? Não me diga que trouxe um estranho pra cá.

— Bem... Ele é meu paciente. - Afirmou Law.

Pelo menos aquilo não era uma mentira.

— Você ajudando alguém? Por nada em troca? - Perguntou Corazon, pasmo.

— Por que diabos todo mundo fica tão surpreso com isso?!

— Não é nada... Só não faz sua natureza.

— Além do mais, a doença do Luffy não pode ser tratada por qualquer um. Se ele estivesse num hospital público já teriam amputado alguma parte do corpo dele, ou pior, ele já estaria morto.

— Falando nisso, como vai seu hospital?

— Eu sai pra viajar alguns dias atrás e então ele virou uma zona, mas agora tá tudo bem de novo.

— Hm. E aquela garota ruiva alegrinha? Vocês ainda se falam?

Law fez uma careta.

— Você diz a Nami?

— Essa mesma.

— Tsc, ela é um pé no saco. Deve estar dormindo, ainda. Daqui a pouco ela aparece aqui gritando. - Respondeu sorrindo curtamente.

Corazon soltou um riso.

— Você parece estar se divertindo mais esses dias.

Law ergueu o pescoço para fitá-lo, erguendo uma sobrancelha.

— Eu?!Eu estou totalmente infeliz como sempre! De onde tirou isso?

— Você sorriu o total de cinco vezes só nessa manhã. Isso é bem inédito.

Law franziu o cenho. Cinco vezes? Isso realmente acontecera? Sentia-se envergonhado de si mesmo. Não queria pegar a mania de ficar distribuindo sorrisos idiotas, vinda de um certo alguém.

— Isso não significa merda alguma.

— Significa que está feliz. - Disse Corazon, abrindo um sorriso largo.

  Law rolou os olhos e logo após desligou o fogão.

— Vou chamar o Luffy. - Anunciou, se encaminhando em direção á escadas.

Chegando ao quarto de Luffy, abriu a porta silenciosamente e se deparou com um Luffy sem camisa, apenas com uma bendita toalha nas partes de baixo. Ele estava virado de costas, mexendo no armário.

Daquele ângulo, Law corou ao perceber o quanto a bunda de Luffy era grande, algo que impressionou a si mesmo nunca ter reparado.

Mas que merda de pensamentos eram aqueles justo agora?

Aproximou-se vagarosamente do menor por trás, ficando milímetros de distância, soprando em seu ouvido.

Luffy deu um pulo e se virou bruscamente pra trás, assustado.

A feição de seu rosto aliviou-se ao ver que era Law, mas ainda estava bem frustrado com o mesmo.

— Ainda estou bravo com você. - Afirmou Luffy, fazendo biquinho e virando o rosto novamente enquanto mexia nas roupas do armário.

Law agarrou a cintura de Luffy, puxando-o mais próximo dele.

— O-Oque você...

Law começou a dar beijos no pescoço de Luffy, logo após subindo para sua orelha e mordendo seu lóbulo.

Law sentia o corpo de Luffy trêmulo diante de tais toques. Tanto que continuou com os mesmos, ficando mais atento as reações do menor. Dessa vez, levando suas mãos ao tórax de Luffy, alisando-o de cima para baixo e repetindo o ato. Fazendo com que Luffy soltasse alguns gemidos. Sua respiração também estava bem ofegante.

Então, Law parou. Luffy ficou estático por alguns segundos e depois se virou de frente para Law, o encarando.

Sem pensar duas vezes Law o puxou para mais perto, beijando-o intensamente. No começo Luffy estava meio relutante e tentou sair dali, algo que obviamente não funcionou.

Uma das mãos de Law agarraram os fios de cabelo negros de Luffy, enquanto Law pedia espaço dentro de sua boca. Luffy não resistira por muito tempo e entregou-se ao beijo, deixando leves suspiros escaparem toda vez que Law mordiscava seu lábio inferior.

 Separaram os lábios por falta de ar.

— Torao, está quente...

Law moveu suas mãos para baixo, agarrando o membro de Luffy, já excitado, por cima da toalha.

— Torao, o que você tá fazendo...

— Aliviando seu calor.

Law livrou-se da toalha e tocou levemente o membro de Luffy, fazendo-o estremecer logo em seguida. Prestou mais atenção as feições do menor e começou a fazer movimentos circulares, vendo Luffy arfar e segurar-se nele.

Law envolveu sua mão em seu membro desperto e começou a fazer uma massagem lenta e torturante. Luffy já estava bem molhado lá embaixo.

Law o observou cerrar os olhos enquanto arfava, com o rosto bem vermelho.

— Ann... Para com isso... T-Torao...

— Mas você está gostando. - Respondeu Law enquanto sua mão subia sobre o membro de Luffy.

Luffy gemeu alto em resposta. Dessa vez, reunindo o mínimo de consciência que ainda tinha e abrindo seus olhos, ainda meio estreitos.

— P-Para... Por favor.

Law grunhiu de frustação, se afastando de Luffy, que botou sua toalha de volta ao lugar original, rapidamente.

— Por quê?

— Por que o que?

— Por que isso? - Indagou Law.

Luffy o encarou por alguns segundos, sem saber bem oque dizer.

— Eu não posso te dizer.

Law se irritou com a resposta. Esperava algo diferente. Talvez um trauma de infância, medo, ansiedade, qualquer coisa, menos “eu não posso te dizer”.

— Como assim não pode me dizer?

— E-Eu não consigo. Eu não quero falar disso agora...

Não era a primeira vez que eles haviam parado na metade. Luffy sabia que aquilo irritava Law, mas não era como se o maior fosse fazer qualquer coisa que ele não permitisse.

Law respirou fundo, limpando a mão com uma camiseta que estava na bancada.

— O café está pronto. Se vista rápido e desça.

 

 

***

 

O café daquela manhã fora um tanto desconfortável. Após Luffy ter descido Law apresentou-o a Corazon como seu paciente, o que irritou Luffy de uma forma desigual e completamente sem fundamento para Law.

Corazon perguntou algumas coisas a Luffy sobre sua doença, mas Luffy não soube responder muitas coisas, deixando a conversa mais restrita entre Law e Corazon enquanto Luffy comia calado e emburrado.

Depois de tomarem café, Law e Corazon foram sair para fazer compras e Luffy surpreendente preferiu ficar em casa deitado no sofá e assistindo televisão.

Sem aviso, a porta se abriu bruscamente, revelando uma ruiva extravagante, com os braços pra cima.

— BOM DIAAAAAAAAA!

Sem resposta, Nami entrou na casa de Law, encontrando Luffy jogado no sofá.

— OE, LUFFY! - Ela disse sorridente.

— Oi, Nami...

Estranhando a resposta curta do mesmo, Nami se aproximou de Luffy, o observando melhor e vendo-o com lágrimas no rosto.

— Ei, Luffy! O que aconteceu?

Nami se agachou na altura de Luffy, enquanto o mesmo se sentava enxugando as lágrimas.

— Torao... Está bravo comigo.

— Mas por que, Luffy?

Luffy contou toda a história a Nami. Desde manhã até o café da manhã com o tio de Law.

— Nossa! Corazon já está aqui? Eu achei que ele voltasse só daqui a dois anos... Mas, Luffy! Sobre aquilo... Eu pensei que você quisesse isso também.

— Isso o que?

— Ficar com Law! Você o quer, também, não quer? Então por que está fugindo?

— Eu quero, mas... Não assim.

— Assim como?

— Como se não fossemos nada.

— Eu não estou te entendendo Luffy.

— Eu acho que estou amando o Torao, Nami...

Nami sentiu seus olhos arregalarem em surpresa.

— Mas, eu sinto como se ele nunca fosse sentir o mesmo.

Luffy suspirou enquanto a ruiva o encarava.

— Nós nos beijamos e... Ele me faz carinhos... Isso tudo é muito bom, mas eu honestamente não sei o que nós somos, nem mesmo o Torao sabe. Hoje de manhã, Torao me apresentou ao tio dele como paciente dele. É normal médicos e paciente trocarem beijos?

— Luffy...

— E ele parece estar sempre tão distante. Por que ele não pode ser aberto comigo também?

Luffy começara a lacrimejar um pouco novamente.

— Eu... Mal o conheço... E ele já sabe tudo sobre a minha vida. Eu não sei nada sobre o Torao... Eu quero o Torao, Nami... Só não quero...

Nami segurou suas mãos, incentivando-o a continuar.

— Só não quero me sentir idiota desse jeito. Parece que o que eu sinto por ele nunca vai alcançá-lo da forma que eu quero.

— Ai, Luffy... Eu sou péssima em dar conselhos. Principalmente sobre isso. Mas você não precisa se sentir inseguro desse jeito, isso tudo que você tá falando é bobagem.

Luffy a fitou, curioso.

— O Law nunca foi do outro lado do mundo por ninguém. Ele também nunca fez nada só pra ver outra pessoa satisfeita... Isso só até você aparecer! Não finja não enxergar o que está na sua cara, Luffy.

O menor continuou a encarando, atento a suas palavras.

— O Law não é uma pessoa gentil. Você já deve ter ouvido de mais de uma pessoa. Ele pode ser até razoável comigo, mas quando ele está com você, parece que ele se transforma numa pessoa totalmente diferente.

Luffy abriu a boca para falar, mas fora prontamente interrompido.

— E não ouse falar que ele não corresponde seus sentimentos á altura porque isso não é nem um pouco verdade! Escuta, Luffy. Relacionamentos são complicados e confusos, eu entendo. Mas você precisa saber que o que mais importa neles não é o que vocês são e sim o que vocês sentem.

Nami abriu um sorriso simplório.

— Também tenho certeza que Law tem muitos sentimentos por você. Só é muito idiota para demonstrá-los do jeito que você quer ver. Mas essa coisa vem com o tempo, só tem que ser paciente.

Luffy sorrira minimamente diante de tais palavras.

— E confiar em seus amigos.

Finalizou Nami, abraçando Luffy.

— Obrigado, Nami.

— Não é nada! Também não quero ver essa cara depressiva, vamos pra minha casa, eu vou cozinhar alguma coisa pra gente!

Luffy se levantou animado com a ideia de comer alguma coisa e foi junto com Nami em direção à cozinha.

                                                                              (...)

 

— Então o que acha dessa?

— Acho horrível.

— Mas você nem olhou?

Law virou-se frustrado, observando a camiseta que Corazon segurava em frente ao peito.

— Isso é da sessão infantil!

Corazon segurava nas mãos uma camiseta PP com desenhos de personagens animados.

— Ah, verdade!

Ele exclamou surpreso, logo após soltando uma risada desengonçada.

— Santo deus... - Murmurou Law, jogando mais algumas roupas no carrinho. Corazon largou a camiseta e foi próximo ao carrinho, observando oque tinha dentro.

— Nossa, você comprou bastante carne moída, pra que tudo isso?

— Vou fazer lasanha pra janta.

— Pensei que você odiasse lasanha.

— Eu aprendi a gostar. - Respondeu simplesmente.

É claro que aquilo tinha um significado mais sublime por trás e só podia ser devido á uma pessoa.

Law não tinha atenção de assustar de Luffy, nem apressar as coisas. Já fazia um tempo que haviam começado aquele relacionamento turbulento e mal definido, e, no meio disso, muitas vezes Law se encontrava em seu limite. Sabia que o garoto era inocente e avoado demais para fazer algo como tentar seduzi-lo, mas na maioria das vezes sentia que Luffy estava o provocando. Como quando ele optava por ficar o dia inteiro sem camisa porque estava com calor, ou quando ele deixava escapar alguns gemidos um tanto eróticos no meio de um amasso. Qualquer coisa já o deixava fora de si.

Mas isso não era tudo. O problema daquilo era que Law não sabia até quando ia ter Luffy perto dele. Com todas aquelas coisas acontecendo, Law não sabia quanto tempo eles iriam durar. Era por isso que ele pensava dessa forma. “Se tudo der errado pelo menos eu vou ter transado com o Luffy’’. Mas o menor dificultava as coisas com toda aquela relutância.

Law fora interrompido de seus pensamentos ao ouvir seu celular tocar, era o número da casa de Nami.

— Alô?

''T-Torao... V-Você... Precisa voltar agora. ''

Do outro lado da linha ouvia a voz chorosa de Luffy.

— Luffy! O que aconteceu? Por que está ligando do telefone da Nami?

''Você... Torao... A Nami... Ela...''

— Calma, respira. Me conta tudo oque aconteceu.

''Nós viemos na casa da Nami fazer alguma coisa pra comer porque não tinha nada na sua geladeira... E...''

— E o que?

''Dai chegaram esses policiais aqui do nada... A Nami falou que não fez nada, mas eles não ouviram ela.''

— Luffy,o que você está tentando...

''Torao, a Nami foi presa.''

 


Notas Finais


Foi isso gente,obrigada por lerem e comentem oque acharam.
Bjs <3


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